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ÁFRICA, ÁFRICAS: Prof. Ma.

Letícia Carolina
Pereira do Nascimento
HISTÓRIA E CULTURA UFPI/CAFS - NEPEGECI
A ÁFRICA É O 3º
CONTINENTE EM EXTENSÃO
TERRITORIAL, COM 30
MILHÕES DE KM2 ,
OCUPANDO 20,3% DA ÁREA
TOTAL DA TERRA.
É O CONTINENTE QUE
APRESENTA OS MAIORES
CONTRASTES, TANTO EM SUAS
PAISAGENS NATURAIS, COMO
NOS QUADROS POLÍTICOS,
ECONÔMICOS, SOCIAIS E
CULTURAIS
A POPULAÇÃO DA ÁFRICA É
DE MAIS DE 800 MILHÕES
DE HABITANTES,
DISTRIBUÍDOS EM 54
PAÍSES.
AS DUAS ÁFRICAS
O Norte da África é constituído
por 8 países: Sudão, Egito, Líbia,
Tunísia, Argélia, Marrocos, Saara
Ocidental e Mauritânia. No
geral, os habitantes desses
países são de origem árabe e
seguem a religião islâmica. Essa
região é praticamente uma
continuação do Oriente Médio,
tanto do ponto de vista étnico e
religioso, como do ponto de vista
natural, uma vez que nela
também predominam as
paisagens mediterrâneas,
semiáridas e desérticas.
RELIGIÕES NA ÁFRICA
A África é o berço de uma das mais antigas civilizações que se conhece: a
civilização egípcia, que teve seu apogeu entre os anos 3000 e 1000 a.C. A
partir do século 8 a.C., o norte do continente foi ocupado primeiro pelos
gregos, depois pelos romanos e, posteriormente, pelos árabes, no século 6. As
demais regiões eram habitadas por inúmeras tribos e povos de diferentes
etnias até a chegada dos portugueses no século 16. TRABALHANDO COM
MAPAS. O mundo subdesenvolvido. São Paulo: Editora Ática, 2004. p. 54.
Assim como no Oriente Médio, o petróleo é
a principal riqueza econômica do Norte
da África, seguida pelo turismo,
agricultura e pesca, nas áreas litorâneas;
e pastoreio nômade, nos desertos. Outra
semelhança importante com o Oriente
Médio é a presença de importantes
conflitos étnicos e religiosos, que provocam
uma situação de instabilidade e
insegurança na região.
O ANTIGO EGITO E
A ÁFRICA NEGRA

Representação de Piye, o Faraó Negro (Fonte: National Geographic)


O Antigo Egito, uma das mais
conhecidas civilizações do
mundo antigo, tão presente no
imaginário das pessoas e tão
desconhecido ao mesmo
tempo, não era exclusivamente
branco, ele era, também,
negro e não existia somente
com sua face virada para o
Norte (Mediterrâneo) e Leste
(Oriente Médio), mas também
estava intimamente ligado ao
seu entorno africano,
especialmente o Sul.
Estatuetas de madeira representando arqueiros núbios.
A maior parte do Continente
Africano é chamada de África
Subsaariana. É a África dos
povos, a maioria de cor negra,
que abrange uma grande
variedade de etnias formando
uma heterogeneidade das mais
complexas. Essa região
corresponde a 75% da
população africana. Nessa área,
a população em sua grande
maioria é da religião animista
(crença que acredita em espíritos
da natureza) e uma restrita
população que pratica a religião
cristã.
A fronteira natural que separa o
Norte da África da África
Subsaariana é conhecida como
Sahel. O Sahel é a faixa de
transição ao sul do Deserto do
Saara, formada por vegetação
de estepes, de clima árido e
semiárido e que passa por um
intenso processo de
desertificação e escassez
hídrica. Essa região, de grande
crescimento demográfico, possui
intensos conflitos tribais e é uma
das mais pobres e violentas do
continente.
Os berberes são povos que vivem na
região norte da África, principalmente
no atual Marrocos e Argélia (áreas
compostas pelo deserto do
Saara). São considerados os povos
mais antigos do continente africano. A
grande maioria dos berberes segue a
religião muçulmana. No passado, os
berberes viviam de forma nômade com
a economia baseada no comércio,
principalmente de tecidos, joias e
especiarias.
GRANDES
CIVILIZAÇÕES
AFRICANAS
A CIVILIZAÇÃO IORUBA
ORIGENS DA HUMANIDADE
A ÁFRICA É O GRANDE BERÇO DA HUMANIDADE. OS
PRIMEIRO HOMINÍDEOS E O HOMEM MODERNO
NASCERAM E DERAM OS SEUS PRIMEIROS PASSOS NO
CONTINENTE AFRICANO.
“No centro-norte da África, na floresta tropical das imediações
do Chade, hoje desérticas, foi encontrado o crânio fóssil do
mais antigo hominídeo conhecido até agora, com idade entre 6
e 7 milhões de anos. Pertencia ao gênero Sahelanthropus
tchadensis e foi batizado de Toumai. Na região que atravessa a
Etiópia, o Quênia e Tanzânia foram encontrados outros fósseis
de ancestrais humanos, como os do gênero Australopithecus (do
latim australis, “do sul”, e do grego pithekos, “macaco”), que
viveu no continente desde pelo menos 4 milhões de anos atrás e
se diferenciava de outros primatas pela dentição semelhante à
dos humanos atuais, andar bípede e postura ereta. (...) Ali
viveram, portanto, diversas linhagens paralelas de nossos
ancestrais, que se entrelaçaram até o surgimento do homem
moderno.” VICENTINO, Cláudio; DORIGO, Gianpaolo. História
geral e do Brasil. 1 ed. São Paulo: Scipione, 2010. p.31-32.
EXISTEM RAÇAS?
Os militantes e intelectuais que adotam o termo
raça não o adotam no sentido biológico, pelo
contrário, todos sabem e concordam com os atuais
estudos da genética de que não existem raças
humanas. Na realidade eles trabalham o termo
raça atribuindo-lhe um significado político
construído a partir da análise do tipo de racismo
que existe no contexto brasileiro e considerando
as dimensões histórica e cultural que este nos
remete. Por isso, muitas vezes, alguns intelectuais,
ao se referirem ao segmento negro utilizam o
termo étnico-racial, demonstrando que estão
considerando uma multiplicidade de dimensões e
questões que envolvem a história, a cultura e a
vida dos negros no Brasil (GOMES, 2005, p. 47).
O termo "Negro" vem do Latim niger (da
margem do rio niger/nigeriano), em português a
palavra "preto" é utilizada desde o séc. X para
designar pessoas de pele escura com origem na
África subsaariana (fenótipo característico
africano), na própria classificação racialista de
Linnaeus, o termo é Raça Preta (para quem lê
direto do Inglês pode iniciar a confusão ao
traduzir a palavra black como "negra", já que
em inglês a palavra corrente para preto e negro
é a mesma), já a palavra "negro" (no sentido
racial) em espanhol e português só foi adotada
no séc. XV, a partir da escravização de africanos
(incluindo mouros e árabes) por portugueses, que
usavam indistintamente o termo negro para
qualquer um com "pele escurecida" e
escravizado.
COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
(ESCRAVIDÃO)
A colonização da América significou um dos
maiores deslocamentos populacionais
forçados da história da humanidade.
Calcula-se que mais de 12 milhões de
africanos tenham sido sequestrados e
levados para o continente americano.
A imigração forçada e
violenta de africanos para
as Américas provocou o que
os historiadores denominam
de Diáspora Africana ou
Diáspora Negra, formando
o Mundo Atlântico.
A escravidão na África “A escravidão
existiu em praticamente todas as
sociedades africanas. Havia variados tipos
de sociedade, desde povos com hábitos
migratórios até grandes e poderosos
impérios, mas quase todos utilizavam
escravos. A maioria das sociedades
escravistas, entretanto, era composta de
reinos mais ou menos urbanizados, com
hierarquias bem definidas. Elas utilizaram
amplamente os escravos na agricultura, no
pastoreio ou em atividades mineradoras,
assim como no trabalho doméstico, em
construções e até mesmo na burocracia.”
VAINFAS, R. História: volume único. São
Paulo: Saraiva, 2010. p.162.
NEOCOLONIALISMO
DO SÉCULO 19
O Neocolonialismo do
século 19 foi o processo
de dominação e
expansão econômica e
militar dos países
europeus sobre os
continentes africano e
asiático.
IMPERIALISMO NO SÉCULO 20
GENOCÍDIO E
EPISTEMICÍDIO

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