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Universidade Estadual da Paraíba

Centro de Ciências e Tecnologia


Química Industrial
Operações Unitárias II

Filtração

MÁRCIA RAMOS LUIZ

Campina Grande Abril / 2017


1
Filtração

Filtração é uma forma de separação das partículas sólidas


de uma suspensão, retendo-as sobre a superfície de um
meio filtrante (filtração de superfície) ou no interior de um
meio poroso (filtração em profundidade).

2
Filtração A opção por um dos métodos
depende principalmente da
qualidade da água bruta e do
volume a ser tratado e implica
em profundas diferenças no
projeto

camada
filtrante

camada
filtrante
Filtração
Filtrar consiste em separar mecanicamente as partículas
sólidas de uma suspensão líquida com o auxílio de um
leito poroso. Quando se força a suspensão através do
leito, o sólido da suspensão fica retido sobre o meio
filtrante, formando um depósito que se denomina de torta
e cuja espessura vai aumentando no decurso da
operação. O líquido que passa através do leito é o
filtrado (GOMIDE, 1980).

Na filtração é a fase líquida que se movimenta através do


sólido estacionário, enquanto na decantação o sólido se
movimentava através do líquido.

4
Filtração
Objetivos da filtração:
 Separação dos sólidos de suspensões
diluídas.
 Clarificação de líquidos contendo poucos
sólidos.

5
Filtração
A força motriz do processo é uma diferença de pressão
(P), através desse meio.

por ação da gravidade

Os filtros podem
funcionar: por ação de força centrífuga

por meio da aplicação de


pressão ou vácuo

6
Filtração
O princípio da filtração industrial e o do
equipamento de laboratório é o mesmo, apenas
muda a quantidade de material a ser filtrado.
Filtro de O aparelho de filtração de
Bomba Papel laboratório mais comum é
de vácuo denominado filtro de Büchner.
O líquido é colocado por cima e flui
por ação da gravidade e no seu
percurso encontra um tecido poroso
(um filtro de papel).
Como a resistência à passagem pelo
meio poroso aumenta no decorrer
do tempo, usa-se um vaso Kitassato
conectado a uma bomba de vácuo. 7
Filtração

a) resistência específica do
produto filtrante

b) a quantidade de
Os fatores mais suspensão a ser filtrada
importantes para a
seleção de um filtro são:
c) a concentração de sólidos
na suspensão

d) a facilidade de descarregar
o resíduo formado no processo
de filtração

8
Filtração

leito poroso de materiais sólidos

conjunto de placas, marcos e telas


em uma prensa
conjunto de folhas duplas dentro de
um tanque
O meio de cilindro rotativo mergulhado na
filtração pode ser: suspensão
discos rotativos mergulhados na
suspensão
bolsas ou cartuchos
por membranas, microfiltração osmose
reversa
9
Filtração
Entrada do líquido

Filtros de leito Partículas sólidas separadas

Poroso
Defletor
Partículas finas
Placa metálica
perfurada ou com Partículas grossas
ranhuras

Líquido clarificado

O tipo de filtro mais simples.


Tratamento de água potável, quando se tem grandes volumes de
líquido e pequenas quantidades de sólidos.
A camada de fundo é composta de cascalho grosso que descansa
em uma placa perfurada ou com ranhuras. Acima do cascalho é
colocada areia fina que atua realmente como filtro. 10
Filtração
Um dos tipos mais usados na indústria.
Filtro prensa Usam placas e marcos colocados em forma
alternada.
Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de
materiais sintéticos) para cobrir ambos lados
das placas.
Filtro de tecido

Alimentação

Filtrado

Marco 11
Torta Placa
Filtração

Filtro-Prensa

http://www.youtube.com/watch?v=6Nxkb-iEaBc&feature=related 12
Filtração
Filtro-Prensa
A alimentação é bombeada à prensa e flui pelas armações.
Os sólidos acumulam-se como “torta” dentro da armação.
O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de
passagem e sai pela parte inferior de cada placa.

Filtro de tecido
A filtração prossegue até o
espaço interno da armação esteja
Alimentação completamente preenchida com
sólidos.

Filtrado Nesse momento a armação e as


placas são separadas e a torta
retirada. Depois o filtro é
Marco
Torta
Placa remontado e o ciclo se repete. 13
Filtração

Unidade de laboratório Unidade industrial


14
Filtração
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo.
Ciclo de lavagem
Ele filtra, lava e descarrega a torta
de forma contínua. Secagem
Secagem
O tambor é recoberto com um meio
Descarga
de filtração conveniente. Uma Carga
válvula automática no centro do Válvula automática
tambor ativa o ciclo de filtração, Suspensão Formação da torta
secagem, lavagem e retirada da torta.
O filtrado sai pelo eixo de rotação.
Existem passagens separadas para o filtrado e para
o líquido de lavagem.
Há uma conexão com ar comprimido que se utiliza
para ajudar a raspadeira de facas na retirada da
torta. 15
Filtração
Filtro de tambor a vácuo, rotativo e
contínuo.

16
Filtração
Filtro contínuo de discos rotativos

É um conjunto de discos verticais que giram


em um eixo de rotação horizontal. Este filtro
combina aspectos do filtro de tambor rotativo
a vácuo e do filtro de folhas.
Cada disco (folha) é oco e coberto com um
tecido e é em parte submerso na alimentação.
A torta é lavada, secada, e raspada quando o
disco gira.
17
Filtração
Além desses fatores a facilidade de descarga da torta e a possibilidade de
vistoriar a qualidade do filtrado em cada seção também devem ser
considerados na escolha de determinado tipo de filtro; entretanto a escolha
deverá visar sempre o custo global mínimo.

Meio Filtrante
A principal função do meio filtrante é atuar como suporte para a torta, já que as
camadas iniciais da torta se constituem no verdadeiro meio de filtração.

Propriedades
O meio filtrante deve ser forte, resistente à ação corrosiva do fluido e oferecer
pouca resistência ao fluxo do filtrado; por isso, muitas vezes utiliza-se um
material grosseiro e não se obtém filtrado límpido até que as camadas iniciais de
torta sejam formadas: o filtrado inicial, de cor turva, deve ser reciclado.

Resistência do Meio Filtrante, Rm


É a resistência total desenvolvida pelo meio de filtração e só tem uma certa
importância durante instantes iniciais da filtração. Quando a torta se forma sua
resistência específica,  é muitas vezes maior que a Rm. 18
Filtração
Teoria Básica da Filtração

A formulação para o processo de filtração é baseada nos princípios de


escoamentos em meios porosos.

O estudo de fluxo de fluidos em meios porosos está centrada na equação


de difusividade, a qual está associada a:

• Equação da continuidade,

• Lei de Darcy – equação de transporte de massa,

• Equação de estado - lei dos gases ou de compressibilidade dos


líquidos.

19
Filtração
Queda de pressão de fluido através da torta
A figura mostra uma seção de um filtro em um tempo t (s) medido a partir do
início do fluxo. A espessura da torta é L (m). A área da seção transversal é A
(m2), e a velocidade linear do filtrado na direção L é v (m/s)
Meio
filtrante

Alimentação
da suspensão
Filtrado

Incremento da
torta
Filtração
A equação de Poiseuille explica o fluxo laminar em um tubo, que no
sistema internacional de unidades (SI) pode ser descrito como:

P 32v
 2
L D
Onde:
∆p é a pressão (N/m2)
v é a velocidade no tubo (m/s)
D é o diâmetro (m)
L é o comprimento (m)
µ é a viscosidade (Pa.s)
Filtração
No caso de fluxo laminar em um leito empacotado de partículas a equação
de Carman-Kozeny tem sido aplicada à filtração com sucesso:

pc k1  v (1   ) S 2 2
 0
Onde: L  3

k1 é uma constante para partículas de tamanho e forma definida


µ é a viscosidade do filtrado em Pa.s
v é a velocidade linear em m/s
ε é a porosidade da torta
L é a espessura da torta em m
S0 é a área superficial específica expressa em m2 / m3
∆Pc é a diferença de pressão na torta N/m2
Filtração

A velocidade linear é baseada na área da seção transversal vazia:

dV / dt
v
A
Onde:

A é a área transversal do filtro (m2)

V é o volume coletado do filtrado em m3 até o tempo t (s).


Filtração
A espessura da torta L depende do volume do filtrado V
são obtidas a partir do balanço material.
m p  cs Vtotal LA (1   )  p  cs (V )
Onde:
cs = kg de sólidos/m3 do filtrado,
ρp é a densidade de partículas sólidas na torta em kg/m3
cs (V )
L dV / dt
A (1   )  p pc k1  v (1   ) S 2 2 v
 0
A
L 3
dV pc dV pc
 
A dt k1 (1   ) S 02 csV A dt  csV
 p 3 A A
Filtração
dV pc
Para a resistência do leito temos: 
A dt  csV
A
Onde  é a resistência específica da torta (m/kg)
k1 (1   ) S 02
definida como: 
 p 3
Para a resistência da tela filtrante, podemos usar a Equação de
Darcy:
dV p f

A dt Rm
Onde:
Rm é a resistência ao fluxo do meio filtrante (m-1)
∆Pf é a queda de pressão no filtro
Filtração
dV pc
 dV p f
A dt  csV 
A dt Rm
A

Como as resistências da torta e do meio filtrante estão em série, podem ser


somadas:

dV p

A dt  csV 
  Rm 
 A 

Onde ∆p = ∆pc (torta) + ∆pf (filtro)


Filtração
dV p
 A equação anterior pode ser invertida
A dt  csV 
  Rm  para dar:
 A 

dt cs  dt
 2 V Rm  K pV  B
dV A (p) A(p) dV
Onde Kp está em s/m6 e B em s/m3:

cs Rm
Kp  B
A (p)
2
A (p)
Filtração
Filtração à pressão constante
Para pressão constante e α constante (torta incompressível), V e t são as
únicas variáveis.
dt cs  dt
 2 V Rm  K pV  B
dV A (p) A(p) dV
Integração para obter o tempo da filtração t em (s):

t v Kp
 dt   ( K pV  B) dV t V  BV
2
0 0
Dividindo por V:
2

t Kp
 V B
V 2
Onde V é o volume total do filtrado (m3) reunido em t (s)
Filtração
Para saber o tempo de filtração é necessário conhecer α e Rm.

cs
Kp 
A2 (p)
Kp
t V  BV
2

2 Rm
B
A (p)

Para isso, posso utilizar a equação dividida por V:

t Kp
 V B
V 2
E traçar um gráfico de t/V versus V
Filtração t Kp
 V B
V 2
Preciso dos dados de volume coletado (V)
em tempos diferentes de filtração.
Y = A.X + B

t/V

Kp 1 cs
inclin .  
2 2 A (p)
2

V
Rm
Coeficien.angular  B 
A (p )
Filtração
Kp = coeficiente angular da reta
t Kp
 V B B = coeficiente linear da reta
V 2
K p 1 cs Rm
 B
2 2 A2 (p) A (  p )
Kp
Com Kp e B pode-se determinar diretamente o
tempo de filtração.
t V 2  BV
2
Porém o cálculo de  (resistência específica da torta) e de Rm (resistência do
meio filtrante) permite obter a equação do tempo de filtração em termos dos
parâmetros básicos da operação
cs Rm
t V 
2
V
2 A (p)
2
A (p)
Filtração – Exercício
Exercício:
Avaliação das Constantes para Filtração à Pressão Constante
Contam-se com os dados da filtração em laboratório de uma suspensão de
CaCO3 em água a 298,2 K (25°C) e a uma pressão constante (∆p) de
338kN/m2.
Área do filtro prensa de placa-e-marco
A = 0,0439 m2

Concentração de alimentação
cs = 23,47 kg/m3
Calcule as constantes α e Rm a partir dos dados experimentais de volume de
filtrado (m3) versus tempo de filtração (s). Estime o tempo necessário para
filtrar 1m3 da mesma suspensão em um filtro industrial com 1m2 de área. Se
o tempo limite para essa filtração fosse de 1h, qual deveria ser a área do
filtro?
Filtração
A = 0,0439 m2
cs = 23,47 kg/m3

µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K)


(∆p) = 338 kN/m2
Tempo (s) Volume (m3)
Rm
4,4 0,498 x 10-3 B
9,5 1,000 x 10-3 A (p)
16,3 1,501 x 10-3
24,6 2,000 x 10-3 cs
Kp 
34,7 2,498 x 10-3
A2 (p)
46,1 3,002 x 10-3
59,0 3,506 x 10-3
cs
73,6 4,004 x 10-3 A (p) 2 Rm
2

89,4 4,502 x 10-3 t V  V


107,3 5,009 x 10-3
2 A (p)
Filtração
Dados são usados para obter t/V

25

V x 103 (t/V) x 10-3 20 y = 2.8834x + 6.7861


t R² = 0.9965

4,4 0,498 8,84 t/V


15
Series1
9,5 1,000 9,50
10 Linear (Series1)

16,3 1,501 10,86


5
24,6 2,000 12,30
34,7 2,498 13,89 0
0 2 4 6
46,1 3,002 15,36
V
59,0 3,506 16,83
73,6 4,004 18,38
89,4 4,502 19,86
107,3 5,009 21,42
Filtração
Dados são usados para obter t/V

t/V  (kp/2)V  B B = 6786 s/m3

Kp/2 = 2,8834 x 106 s/m6


Kp = 5,7668 x 106 s/m6

25
  cs
(8,937 x 10 4 ) ( ) (23,47)
20 y = 2.8834x + 6.7861 K p  5,7668 x 10  26

R² = 0.9965
A (p) (0,0439) 2 (338 x 103 )
15
Series1  1,79 x 1011 m / kg
10 Linear (Series1)
μR m (8,937 x 104 )(R m )
5 B  6,786 .10 3

A( P) 0,0439 (338 x 103 )
0
0 2 4 6
R m 1,13 x 1011 m 1
Filtração

cs Rm
t V 
2
V
2 A (p)
2
A (p)

(8,937 x 10-4 )(1,863 x 1011 )(23,47) 2 (8,937 x 104 )(10,63 x 1010 )


t 2 3
1  3
1
2 x1 x(338 x 10 ) 1(338 x 10 )

t  6061,78 segundos  1,68 horas


Filtração
cs Rm
t V 
2
V
2 A (p)
2
A (p)
5710 286
t 2 
A A
t  3600 s
3600 A2  286 A  5710  0
A  1,3m 2
Filtração
Compressibilidade da torta
Torta incompressível (α = constante): um aumento na vazão acarreta em um
aumento proporcional da queda de pressão (∆p), ou seja, para dobrar a vazão da
filtração, deve-se dobrar (∆p).
dV p

A dt  csV 
  Rm 
 A 
Torta compressível (α = f(∆p)): um aumento na vazão acarreta em um aumento
maior que o proporcional da queda de pressão (∆p), ou seja, para dobrar a vazão
da filtração, deve-se utilizar uma (∆p) maior que o dobro.
Equação empírica comumente utilizada:
s é o fator de compressibilidade
varia entre 0,2 e 0,8, na prática.
s = 0 para torta incompressível

   0 p s
Filtração
Exercício:
Filtrações a pressão constante foram realizadas para uma suspensão de CaCO3 em H2O sendo
obtidos os resultados apresentados na tabela. A superfície total de filtração foi 440 cm², a massa de
sólidos por volume de filtrado foi de 23,5 g/L e a temperatura foi de 25 oC (H2O=0,886x10-3kg/[m
s]). Calcule os valores de  e Rm em função da diferença de pressão e elabore uma correlação
empírica entre  e P.
Experimento: 1 2 3 4 5
P 5x104 1x105 2x105 4 x105 8 x105
V(L) t1 t2 t3 t3 t5
0,5 13,7 8,2 4,9 2,9 1,7
1 46,7 28,2 17,2 10,4 6,3
1,5 99,1 60,2 36,7 22,3 13,6
2 170,8 104,1 63,7 38,8 23,6
2,5 261,8 159,9 97,9 59,8 36,5
3 372,2 227,5 139,4 85,3 52,1
3,5 307,1 188,3 115,3 70,5
4 398,6 244,5 149,8 91,7
4,5 308,1 188,8 115,6
5 378,9 232,3 142,4
5,5 280,4 171,9
6 332,9 204,1
Filtração
V t1/V t2/V t3/V t4/V t5/V
0,0005 27391 16333 9844 5870 3481
0,001 46728 28236 17172 10380 6258
0,0015 66065 40140 24499 14891 9034
0,002 85402 52043 31826 19401 11811
0,0025 104739 63946 39153 23912 14587
0,003 124076 75849 46481 28422 17364
0,0035 87753 53808 32933 20140
0,004 99656 61135 37443 22917
0,0045 68463 41953 25693
0,005 75790 46464 28470
0,0055 50974 31247
0,006 55485 34023
Regressão linear:
t/V=aV+B  a= Kp/2=c/(2A2p), B=Rm/(Ap)

= 0 ps  log()=log(0) + s log(p)


Filtração
Regressão linear:
t/V=aV+B  a=c/(2A2p), B=Rm/(Ap)

= 0 ps  log()=log(0) + s log(p)

P a (s/m^6) B(s/m^3) (m/kg) Rm(1/m) log(p) log()


5 x104 3,8674x107 8054,5 3,6x1011 2,0x1010 4,69897 11,55582
1 x105 2,3806x107 4430,0 4,43x1011 2,2x1010 5,00000 11,64613
2 x105 1,4655x107 2517,0 5,45x1011 2,5x1010 5,30103 11,73644
4 x105 9,0210x106 1359,2 6,71x1011 2,7x1010 5,60206 11,82675
8 x105 5,5530x106 704,8 8,26x1011 2,8x1010 5,90309 11,91706
log(0)=10,146  0 = 1,4x1010 m/kg
s=0,3
  1,4  1010 P 0,3
Exercício:
Um filtro prensa com a área de abertura do quadro igual a 1 m2 e espessura do quadro de 1 cm
utiliza 20 quadros para filtrar a suspensão de CaCO3 utilizada no ensaio anterior. Admitindo que a
pressão compressiva utilizada seja de 300 kPa, que a massa específica da torta (seca) formada
seja de torta=1600 kg/m3 e a do CaCO3 seja sólido=2800 kg/m3.
a) Calcule a área total de filtração;
b) Calcule o volume total dos quadros;
c) Calcule a porosidade  da torta;
d) Calcule o volume total de filtrado a ser coletado até que os quadros fiquem cheios;
e) Calcule o tempo de filtração total até que os quadros fiquem cheios (considere que tenha sido
utilizado a mesma lona filtrante do experimento apresentado no exercício anterior).
Solução:
a) A = 2 (lados) x 1 (área de 1 lado) x 20 (quadros) = 40 m2

b) Vquadros= 1 (área de 1 lado) x 10-2 (espessura) x 20 (quadros) = 0,2 m3

c) =Vporos/Vtorta= (Vtorta-Vsólidos)/Vtorta=1-Vsólidos/Vtorta
= 1-(m/sólido)/(m /torta) = 1-torta /sólido = 1-1600/2800 = 0,43

d) Vtorta=Vquadros=0,2m3;
mtorta=torta Vtorta= 1600 x 0,2 = 320 kg
V=mtorta/c= 320/23,5=13,6 m3

e) =0Ps=1,4 1010 x (3 105)0,3=6,16 1011 m/kg


Por interpolação: Rm= 2,6 1010 m-1
a= c/(2A2P) = 23,5x6,16 1011x0,886 10-3/(2 x 402 x 3 105)=13,36 s/m6
b=Rm/(AP)= 2,6 1010 0,886 10-3/(40x3 105)=1,92 s/m3
t =aV2+bV=13,36 x 13,62 + 1,92 x 13,6 = 2497 s = 41,6 min
Filtração Contínua

• Aplicados a filtros de tambor rotativo a vácuo;


• Alimentação, o filtrado e a torta se movem com mesma velocidade.
• Resistência do meio filtrante é desprezível, quando comparada a resistência
da torta, logo, Rm pode ser considerado zero.

cs
t V 2

2 A (p)
2

Para caso particular de um filtro rotatório a vácuo, o tempo t é menor que o


tempo total do ciclo tc:

t = f tc

Onde f é a fração do ciclo usada para formação da torta. No filtro rotatório, f é


a fração submersa da superfície do tambor na suspensão.
Exercício:
Um filtro de tambor rotativo, estando 33% submerso, será usado para a
filtração da suspensão do exercício 1. Calcule a área do filtro necessária para
se obter 0,12 m3 de filtrado por ciclo de filtração, sabendo que:
- Será usada uma queda de pressão de 67 kPa;
- A resistência do meio filtrante pode ser desprezada;
-O tempo de ciclo de filtração é de 250 s.

Solução:

Equação da filtração contínua a pressão constante:

t=cV2/(2A2p)

t=f tc=0,33x250 = 82,5 s

=0Ps=1,4 1010 x (67 103)0,3=3,93 1011 m/kg

A=[cV2/(2tP)]0,5=[0,886 10-3 x 3,93 1011 23,5 x 0,12^2/(2 x 82,5 x 67 103)]0,5

A=3,26 m2
Filtração a velocidade (ou vazão) constante
• Alimentação do filtro é feita por uma bomba de deslocamento positivo.

dV p
 dV V
A dt  csV  velocidade  u    constante
  Rm  A dt A t
 A 
Sendo: Rm V
 perda de pressão no meio filtrante  Pm
A t
Obtém-se: P  Pm  u 2
ct
Considerando a seguinte equação empírica para torta compressível:

  0 P  Pm  s

Obtém-se:
P  Pm  1 s
  0 u ct
2


Linearizando: log t  1  s log P  P   log  u 2 c
m 0 
Exercício:

A seguinte tabela apresenta os dados experimentais obtidos em uma filtração a


vazão constante de uma suspensão de MgCO3 em água. A velocidade de
filtração foi de 0,0005 m/s, a viscosidade do filtrado foi de 0,00092 kg/(ms) e a
concentração da suspensão era 17,3 kg/m³. Calcule os parâmetros de filtração
Rm, s e 0.
P(KPa) t(s)
30,3 10
34,5 20
44,1 30
51,7 40
60 50
70,3 60
81,4 70
93,1 80
104,8 90
121,3 100
137,9 110
Determinação de Pm:
Extrapolando a curva de P versus t,
obtem-se uma estimativa aproximada
de 27 kPa: Determinação de 0 e s:
160
140
120
100
 P (kPa)

80
60
40
20
0
0 20 40 60 80 100 120
t (s)

Cálculo de Rm: 
log t  1  s log P  Pm   log  0u 2 c 
Pm 27000 1 101,3584 9 m
Rm    5,9 10 m  0 
10
 5,7  10
u 0,00092  0,0005 0,00092  0,00052 17,3 kg

s  1  0,6757  0,3243
Filtração
Exemplo 2

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Filtração
Exemplo 2

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Química Industrial
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Filtração

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Campina Grande Abril / 2017


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