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Conversão de Energia

CIRCUITOS MAGNÉTICOS

Prof. Me Raimundo Cezar Campos do Nascimento


1. Circuitos Magnéticos Lineares
Definições:

 Um circuito magnético linear consiste em uma estrutura que, em sua maior


parte, é composta por material magnético de permeabilidade baixa.

 A presença de um material de alta permeabilidade tende a fazer com que o


fluxo magnético seja confinado aos caminhos delimitados pela estrutura, do
mesmo modo que, em um circuito elétrico , as correntes são confinadas aos
condutores.

 Permeabilidade Magnética é uma grandeza magnética, representada por µ


(letra minúscula grega), que permite quantificar o “valor” magnético de uma
substância. A sua unidade é H/m (henry por metro).
1. Circuitos Magnéticos Lineares
Definições:

 Permeabilidade Magnética elevada é uma característica dos circuitos


magnéticos lineares.

 A permeabilidade Magnética no vácuo é dada por:

 A permeabilidade Magnética dos materiais magnéticos lineares


apresentam valores típicos entre 2.000 e 80.000 H/m.

 A permeabilidade Magnética para efeito de cálculo de projetos é dada


por:
1. Circuitos Magnéticos Lineares
1. Circuitos Magnéticos Lineares – Lei de Ampere

• A lei básica que determina a relação entre corrente elétrica e


campo magnético é a Lei de Ampère.
1. Circuitos Magnéticos Lineares

• O produto N x I é o responsável pela condução do fluxo no circuito


magnético, desempenhando o papel de uma fonte no circuito
magnético. Daí ele ser conhecido por força magnetomotriz (Fmm).

• A intensidade de campo magnético H, associada ao material que


compõe o núcleo magnético, produz uma indução de fluxo
magnético B cuja sua densidade de fluxo magnético é uma
propriedade do material, em que se encontra o campo magnético.

Substituindo-se o valor de H, tem-se:


1. Circuitos Magnéticos Lineares
1. Circuitos Magnéticos Lineares

• Considere agora o circuito elétrico da figura formado por um único laço ou


malha de corrente.

R L
I V
R A
Comparando agora com o circuito magnético temos e

É chamada de relutância do circuito


magnético, que representa a dificuldade
imposta à circulação do fluxo magnético
pelo núcleo magnético [A/Wb].
1. Circuitos Magnéticos Lineares

Relação entre as grandezas elétricas e as grandezas magnéticas


1. Circuitos Magnéticos Lineares

• Seja e , então:
1. Circuitos Magnéticos Lineares

+
Fmm (Ni)

+
Resumo das Equações:

a) Força Magneto Motriz (Fmm)

b) Fluxo Magnético no núcleo


Resumo das Fórmulas:

c) Relutância

d) Permeância
Resumo das Fórmulas:

e) Intensidade de Campo Magnético no Núcleo

f) Densidade de Fluxo Magnético no Núcleo


Exercício 1:
Exercício 2:
2. Energia Magnética Armazenada

 Ao aplicarmos uma tensão v à


bobina, teremos a circulação de
uma corrente i gerando um fluxo
magnético no núcleo.
 A bobina tem uma certa resistência
elétrica devido ao seu material
constitutivo, que provocará uma
certa dissipação de energia através
do efeito Joule, assim sendo,
apenas uma parte da energia
fornecida iria ser responsável pela
Parcela da produção do campo
Tensão do
tensão
indutor
resistiva do
indutor
2. Energia Magnética Armazenada

Energia Energia
Energia
fornecida perdida por
armazenada
pela fonte Efeito
no Indutor
Joule
2. Energia Magnética Armazenada

Energia
armazenada
no Núcleo

Co-energia
3. Circuitos Magnéticos Não-Lineares
 São considerados não lineares todos os circuitos magnéticos que utilizem
materiais ferromagnéticos, dotados de permeabilidade magnética alta, tais
como o ferro fundido, o aço silício, o aço fundido, a ferrite etc.

 A maioria dos circuitos magnéticos de aplicação prática são não - lineares e a


permeabilidade dos materiais ferromagnéticos torna-se variável em função da
indução ou densidade de fluxo magnético B no núcleo.
3. Circuitos Magnéticos Não-Lineares
3. Circuitos Magnéticos Não-Lineares
Exercício 3:

Circuito magnético análogo em função das relutâncias


Solucão 3:
A estrutura mostra um circuito magnético com os dois materiais em
série sob a ação do mesmo fluxo magnético percorrendo ambos os
materiais.

Como
Então

Como as áreas dos dois materiais são iguias.


Solucão 3:
Das curvas de magnetizacão temos:

a) Para o ferro fundido:

B1  0,1 Wb / m2  H1  225 A.esp / m


b) Para o aco - silício:

B2  0,1 Wb / m2  H 2  35 A.esp / m
Determinando a Indutância Equivalente

Como ,e

Se dividirmos todos os elementos do circuito magnético por N² teremos:

Sistema Linearizado
4. FATOR DE EMPACOTAMENTO (OU FATOR DE LAMINAÇÃO)

 Quando um material ferromagnético é colocado na presença de um


campo magnético variável no tempo, correntes parasitas (ou correntes
de Foucault) serão induzidas em seu interior, provocando perdas de
energia com o aquecimento do material.

 A redução deste fenômeno é obtida com o núcleo de dispositivos


eletromagnéticos construído com chapas ou lâminas de material
ferromagnético, isoladas entre si (por exemplo, com verniz).
4. FATOR DE EMPACOTAMENTO (OU FATOR DE LAMINAÇÃO)
 Assim, devido ao processo de empilhamento das chapas para
montagem do núcleo, a área efetiva do material ferromagnético, Amag
atravessada pelo fluxo torna-se menor que a área geométrica, Ageom
ocupada pelo núcleo. Pode-se então definir um fator de
empacotamento ke como sendo a relação:

 Outra razão de natureza prática para a laminação do circuito


magnético é a de facilitar a colocação das bobinas no dispositivo
visando à construção e a manutenção.
4. FATOR DE EMPACOTAMENTO (OU FATOR DE LAMINAÇÃO)

 A tabela a seguir fornece alguns valores para o fator de empacotamento


em função da espessura da chapa ou lâmina utilizada.

(13)
Exercício 4:

Figura 8 - Estrutura magnética do exercício 5


Solução 4:

Considerando um fator de empacotamento:

Malha 1:

Malha 2: Tem-se:

Nó 1:
Solução 4:
Da curva de magnetização para aço silício:

Malha 1:

(I)

Malha 2:

(II)

Nó 1:

(III) A partir de equação II


Solução 4:
Da curva de magnetização para aço silício:

Malha 1:

(I)

Malha 2:

(II)

Nó 1:

(III)
Da equação III:
Solução 4:

Malha 1: Da curva de magnetização para aço silício:

(I)

Malha 2:

(II)

Nó 1:

(III)
Da equação I:
Solução 4:

Malha 1:

(I)

Malha 2:

(II)

Nó 1:

(III)
4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS

 Alguns dispositivos eletromagnéticos, tais como instrumentos de medidas,


motores, relés etc, por serem constituídos de uma parte fixa e outra móvel,
possuem um espaço de ar, com comprimento Lg, na sua estrutura
magnética.

 Este espaçamento ou interstício promove o acoplamento entre as partes sob


o ponto de vista magnético para que o fluxo se estabeleça por um caminho
fechado. A este espaço é dado o nome de “entreferro" (ou "air gap" em
inglês).

Estrutura magnética com entreferro


4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS
 Ao cruzar o entreferro, o fluxo magnético sofre um fenômeno chamado de
espraiamento (frangeamento, espalhamento, efeito de bordas), conforme pode
ser visto na figura. Isto faz com que a área efetiva por onde passa o fluxo se
torne maior que a área geométrica do entreferro.

Campo magnético em um entreferro:

 Seja uma área de secção reta A = a x b retangular e o entreferro de


comprimento lg. Então, de uma forma prática, podemos calcular a área
aparente ou efetiva do entreferro Ag, através da relação:
4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS - Exercício 4:

Para o relé apresentado na figura abaixo, tem se que o número de


espiras da bobina é 500; o comprimento do caminho médio do núcleo
equivale a 360 mm; o comprimento do entreferro é 1,5 mm; a densidade
de campo requerida para atuar o relé é 0,8 T; o núcleo é feito de aço
fundido (cast steel). As dimensões da área transversal do núcleo é 2 cm
por 3 cm. Determine: (a) A corrente necessária para o relé atuar; (b) Os
valores de permeabilidade e de permeabilidade relativa do núcleo; (c) A
corrente necessária para produzir a mesma densidade de fluxo para o
caso sem entreferro; (d) O valor da relutância do núcleo e do entreferro
(e) Calcule o valor da relutância do entreferro considerando o
espraiamento.
Solução 4:
Solução 4:
Solução 5:
4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS -
OBSERVAÇÃO

Embora a característica B-H do entreferro seja linear e a característica B-


H do núcleo é não-linear um método utilizado para solucionar este tipo de
problema é denominado reta de carga.

Utilizando a Lei de Ampère e desprezando o espraiamento temos:

Isolando a densidade de campo magnético teremos:


4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS

Usando os dados do exemplo 5 podemos dizer que:


4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS - RETA DE
CARGA

Sendo

De acordo com o
exemplo
4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS

 Os entreferros também são usados para linearizar o indutor quando


acrescentado ao circuito magnético.
4.1 CIRCUITOS MAGNÉTICOS COM ENTREFERROS

Normalmente a área do entreferro é igual a área do corpo magnético, pois os


Efeitos do espraimento são desprezíveis, assim
Exercício 5
Solução 6:
2) Para
Sem entreferro:

1) Para

Da curva de magnetização do aço-


silício:
3) Para

O valor da corrente será:


Com entreferro:

Área efetiva do entreferro:

2) Para
1) Para

A nova corrente com entreferro será


dada por:
Com entreferro:
A partir dos resultados podemos
observar que:
3) Para
a) Para se obter os mesmos
valores de fluxo, com a introdução
do entreferro, é necessário um
aumento muito grande nos valores
da corrente.

b) Praticamente toda a Fmm é


utilizada para vencer o entreferro
(torna-se mais acentuado quanto
maior o entreferro)

c) A introdução do entreferro
tornou o circuito magnético
(material magnético + entreferro)
praticamente linear.
Exercício 7
Solução 7:

Indução magnética no entre ferro:

Intensidade do campo magnético no entre ferro:

Indução magnética no núcleo:


Solução 7:

Da curva de magnetização para aço silício:

Força Magneto Motriz (Fmm):


Exercício 8

Considere a mesma estrutura, porém com uma bobina de 750 espiras, e uma
corrente de 6 A. Qual é o valor do fluxo no entreferro?
Solução
Substindo-se (5) em (1)
(1)

(2) (6)

(3) A equação (6) recebe o nome de reta


negativa de entreferro (Figura abaixo)

(4)

(5)
Fazendo-se em (6):

Fazendo-se em (6):

Do gráfico tiramos:

Portanto:
Exercício 9

Um núcleo toroidal de aço fundido apresenta uma seção transversal circular de 10


cm². O comprimento médio do circuito magnético é 35 cm, com um gap de 1 mm.
Uma bobina enrolada com 200 espiras em torno do núcleo alimenta o circuito
magnético com uma corrente de 3 A. Determine o fluxo no entreferro.

Figura 11 - Circuito Magnético e circuito análogo do exemplo


Solução 9:

Raio do núcleo toroidal de aço fundido: O circuito magnético é descrito por:

(1)

Como o circuito é de aço fundido,


, tem-se:
Raio efetivo do entreferro:

Área efetiva do entreferro:

(2)
Solução 9:
Na equação do circuito magnético (1) substituído por (2):

(3)

Fazendo em (3):

Fazendo em (3):
Do cruzamento da reta negativa de entreferro com a curva de magnetização
do material magnético do núcleo obtemos:

O fluxo no entreferro é:
Tensão Induzida e Fluxo Concatenado
Se um campo magnético varia com o tempo, produz-se um campo
elétrico E no espaço, de acordo com a Lei de Faraday

A integral de linha é calculada ao longo da superfície aberta


atravessada por B. Sendo a unidade do campo elétrico (E) Volt/m.

Em estruturas magnéticas com enrolamentos o campo magnético


variável no núcleo produz uma força magneto-motriz (e) induzida nos
seus terminais, proporcional a taxa de variação do fluxo que atravessa
a bobina, no valor de:
Tensão Induzida e Fluxo Concatenado
Fluxo Concatenado e Indutância
Fluxo Concatenado e Indutância
A indutância pode ser expressa também em relação as grandezas
de campo
Energia Armazenada no Campo
A potência nos terminais do enrolamento é a medida do fluxo de
energia para o dispositivo através deste enrolamento.

A variação da energia magnética armazenada no dispositivo no


intervalo de tempo é:
Exemplo 11
No circuito magnético abaixo, encontre: (a) A indutância L; (b). A Energia
armazenada W quando Bc = 1,0 T. (c) a tensão induzida e para um fluxo de
núcleo, que varia no tempo a 60 Hz,dado Bc = 1,0sen(ωt).
Sejam Ac = Ag = 9 cm2, g = 0,05cm, lc = 30 cm e N = 500 espiras. Suponha o
valor de μr = 70000 para o material do núcleo.
Calculo da indutância
Calculo da Energia para B = 1 Tesla
Calculo da Tensão induzida para B = 1,0sen(ωt) Tesla
Nos materiais magnéticos ocorre perdas de energia cada vez que o maerial
é submetido a um ciclo do seu ciclo de histerese. Este perda é separada por
correntes de Foucault (RI²) e perda por histerese que é a energia dispendida
para orientar os domínios magnéticos em direção ao campo.

Perdas no núcleo
As características dos materiais magnéticos sob
excitação CA, são usualmente apresentadas em
termos de potência aparente por unidade de
massa do material (Pa), como função da indução
magnética em lugar da curva B x H.
A indução magnética no núcleo é calculada por:

Como
O núcleo magnético abaixo é feito de chapas de aço silício M-19, bitola 29.
O enrolamento é excitado com uma tensão adequada para produzir uma
indução magnética B = 1,5sen377t Wb/m² (Tesla) no núcleo. O material ocuá
94% do volume total do núcleo. A densidade do aço é 7,65 g/cm³.
Determinar: a) a tensão aplicada; b) a corrente de pico; c) a corrente eficaz;
d) a perda no núcleo
a) Cálculo da a tensão aplicada

b) Cálculo da corrente de pico

Para B = 1,5 Wb/m² implica H = 22x10² A/m


c) Cálculo da corrente eficaz

A corrente eficaz é obtida a partir do valor de Pa


d) Cálculo da perda no núcleo

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