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ESCOLA DE APRENDIZES DO EVANGELHO

Aula 20 – O Precursor
O Precursor
Precursor:
que ou quem vem à frente; que ou quem vem
adiante de alguém para anunciar a sua chegada.

Profecias sobre o Precursor


Isaías, 40:3: “Eis a voz do que clama: Preparai no deserto
o caminho do Senhor; endireitai no ermo uma estrada para
o nosso Deus.”
Malaquias, 3:1: “Eis que eu envio o meu mensageiro, que
preparará o caminho diante de mim; e de repente virá ao
seu templo o Senhor, a quem vós buscais...”
Novo Testamento: os quatro Evangelhos canônicos falam
da chegada e do trabalho missionário de João Batista,
referindo-se também às profecias do Antigo Testamento. O
de Lucas é o que contém maior riqueza de detalhes
biográficos.
Profecias sobre o Precursor

Lucas: o Evangelho que apresenta a maior riqueza de


detalhes biográficos; relata a aparição do Anjo
Gabriel a Zacarias: “...converterá muitos dos filhos de
Israel ao Senhor seu Deus. E irá adiante dele no
espírito e virtude de Elias, para converter os corações
dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos
justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem
disposto.” (Lc, 1:16-17)
Zacarias: “E tu, ó menino, serás chamado profeta do
Altíssimo, porque hás de ir ante a face do Senhor, a
preparar os seus caminhos (...) para alumiar aos que
estão em trevas e sombra de morte; a fim de dirigir os
nossos pés pelo caminho da paz.” (Lc, 1:76 e 78).
Circunstâncias do Nascimento
As circunstâncias de sua concepção e nascimento foram um
caso invulgar, envolvendo fatos incomuns.
Nasceu seis meses antes de Jesus. Era filho de Zacarias,
sacerdote "da classe de Abias" (Lc, 1: 5), um dos 24 que
serviam no Templo de Jerusalém, e de Isabel, uma das
"filhas de Arão" (Lc, 1:5), que era prima de Maria de
Nazaré. Portanto, João e Jesus eram primos em 2º grau.
Foi anunciado a seu pai por um Espírito angélico que se
identificou como o Anjo Gabriel (o mesmo que depois
anunciou a Maria a vinda de Jesus), o qual lhe indicou que
o menino deveria ser chamado de João.
Zacarias duvidou do anúncio do Espírito, por duas razões:
Isabel era estéril e os dois já estavam avançados em idade.
Este fato levou o anjo a declarar que pela sua falta de fé,
ficaria mudo até o nascimento do filho.
A Visitação

Maria, ao saber que sua prima


estava grávida, “foi apressada às
montanhas (...) e entrou em casa
de Zacarias, e saudou a Isabel.”
(Lc, 1:39-40)
 Isabel “exclamou com grande
voz, e disse: Bendita és tu entre
as mulheres e bendito o fruto do
teu ventre. (...) Pois eis que, ao
chegar aos meus ouvidos a voz da
tua saudação, a criancinha saltou
de alegria em meu ventre.” (Lc,
1:42-44)
 “E Maria ficou com ela quase três meses, e depois voltou
para sua casa.” (Lc, 1:56)
A Visitação: Lições...
 A solidariedade de Maria, que não
vacilou em sair em uma viagem
penosa, a pé, de Nazaré (Galileia)
até a aldeia de Ein Kerem (perto
de Jerusalém, na Judeia), não por
dúvida mas por inspiração de que
a prima, idosa e grávida pela
primeira vez, estaria precisando
de ajuda.
 A atmosfera espiritual elevada que
cercava os dois seres que estavam
se preparando para uma encarna-
ção tão importante para toda a
humanidade. Como se João reconhecesse Jesus.
 A humildade de Isabel, ao ter a percepção de que o filho
de sua prima seria mais importante do que o seu.
Isabel Visita Maria
Após a famosa apresentação de Jesus aos doutores do Templo de
Jerusalém, Maria recebeu a visita de Isabel e de seu filho, em
Nazaré. Enquanto as mães conversavam, as duas crianças
saíram a brincar.
— O que me espanta, dizia Isabel com caricioso sorriso, é o
temperamento de João, dado às mais fundas meditações, apesar
da sua pouca idade.
— Essas crianças, a meu ver — respondeu-lhe Maria,
intensificando o brilho suave de seus olhos — trazem para a
Humanidade a luz divina de um caminho novo.
Maria e Isabel avistaram seus filhos, lado a lado, sobre uma
eminência banhada pelos derradeiros raios vespertinos. (...)
quem poderia saber qual a conversação solitária que se travava
entre ambos? Distanciados no tempo, devemos presumir que
fosse, na Terra, a primeira combinação entre o amor e a
verdade, para a conquista do mundo. (Humberto de Campos, Boa
Nova, cap. 2)
João, o Batista
Até a escolha de seu nome foi incomum. Aos oito dias
de vida, quando do ritual da circuncisão, Isabel
anunciou que ele se chamaria João, causando
estranheza a todos os presentes, pois era um nome
estranho à família de Zacarias. Este confirmou o nome
escolhido e neste momento recuperou a fala.
Curiosidade: os judeus não tinham sobrenome. O
menino era chamado "filho de fulano" (ben, em
hebraico e bar, em aramaico). Ex.: Yesua ben Yosef; ou
Yesua bar Yosef, ou seja, Jesus filho de José. No caso
de João: Yochanan ben Zacarias; ou João bar
Zacarias, isto é: João Filho de Zacarias.
Assim, ele somente veio a ser conhecido como João, o
Batista, porque batizava as pessoas nas águas do Rio
Jordão.
João e os Essênios

 Quando seus pais


desencarnaram, João passou a
viver em um santuário essênio, no
Monte Hermon, nos desertos do
Monte
Norte, tendo se iniciado em seus Hermon
ensinamentos.
Obs.: nos Manuscritos de Qumrã,
cuja tradução foi concluída em
2002, não foram encontradas
referências a este fato.
Lucas, 1:80: “E o menino crescia,
e se robustecia em espírito. E
esteve nos desertos, até ao dia
em que havia de mostrar-se a
Israel.”
A Voz que Clama no Deserto

 No momento aprazado para o


início de sua tarefa
anunciadora da presença do
tão esperado Messias, João
sai pelo deserto,
acompanhando as margens do
Rio Jordão, praticando o
“batismo da purificação” (um
ritual essênio) e pregando a
necessidade de transformação
moral do povo para receber a
Boa Nova.
O Batismo

 “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” (Mt, 3:2)


 “Eu, na verdade, batizo-vos com água, mas eis que vem aquele
que é mais poderoso do que eu, a quem eu não sou digno de
desatar a correia das alparcas; esse vos batizará com o Espírito
Santo e com fogo.” (Lc, 3-16; Mt., 3:11)
João Batiza Jesus

 “Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do


Jordão, para ser batizado por ele.
Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser
batizado por ti, e vens tu a mim?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora,
porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então
ele o permitiu.” (Mt, 3:13-15)
O Batismo nos Tempos Atuais
 A cerimônia do batismo tinha um valor simbólico. Fazia
referência ao ritual essênio, em que o lavar o corpo significava
tornar-se limpo de corpo inteiro.
O batismo só teria valor quando representasse um compromisso
a ser levado a sério por toda a vida.
João insistia com todos para que se purificassem interiormente
(reforma íntima).
Emmanuel, na resposta à questão 298 do livro O Consolador,
psicografado por Francisco Cândido Xavier, esclarece: "Os
espiritistas sinceros, na sagrada missão de paternidade, devem
compreender que o batismo, aludido no Evangelho, é o da
invocação das bênçãos divinas para quantos a eles se reúnem no
instituto santificado da família".
O batismo do Espírito - o batismo com fogo, que se deve buscar
incessantemente - é o que devemos ministrar aos nossos filhos e
entes queridos, através da evangelização, à proporção que eles
forem atingindo a idade que lhe permita assimilar os
Israel e o Advento do Messias

 As condições espirituais do povo de Israel estavam


em rápido declínio.
Centralização de poder nas mãos dos sacerdotes 
desvirtuamento das leis de Deus. Sacerdócio cada vez
mais corrupto e ganancioso.
As exigências da sociedade e as de Deus se achavam
em constante conflito.
Descontentamento generalizado do povo diante da
tirania e extorsão por parte de Roma. Expectativa
geral pela vinda do Messias nacional, o libertador da
nação do jugo romano.
Israel e o Advento do Messias
João Batista

João Batista veio, então, com a incumbência de denunciar


a corrupção nacional e apontar os erros que estavam
pondo a nação a perder.
Alto, de personalidade marcante, carismático, atraía
multidões por onde passava, pregando de forma
destemida, fiel à sua própria consciência.
João, da Verdade ao Amor
 “Transcorridos alguns anos, vamos encontrar o Batista na
sua gloriosa tarefa de preparação do caminho à verdade,
precedendo o trabalho divino do amor, que o mundo
conheceria em Jesus-Cristo.”

“João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as


operações iniciais para grandiosa conquista. Vestido de
peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com
energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade,
ele precedeu a lição da misericórdia e da bondade. O
Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera
do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por
isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de
todos os símbolos imortais do Cristianismo.” (Humberto de
Campos, Boa Nova, cap. 2)
João Batista Elias

“As Escrituras diziam


que o Messias seria
precedido de Elias, o
grande profeta da
antiguidade, o qual o
ungiria e o
consagraria.” (Edgard
Armond, O Redentor, cap.
16)

 Elias: grande profeta de seu tempo, lutou contra o culto


ao deus Baal, introduzido em Israel pelo rei Acabe e sua
mulher, Jezabel. Previu uma longa seca e depois o retorno
das chuvas (visão no alto do Monte Carmelo).
João Batista Elias
Elias mandou degolar 400 sacerdotes de Baal.
Reencarnado como João Batista, seu destemor e a
severidade de suas palavras atemorizaram Herodes, que
passou a considerá-lo capaz de liderar uma rebelião.
João dirigia suas advertências contra os líderes religiosos
e políticos de Israel, notadamente contra os fariseus e
saduceus (Mateus 3:7). Declarava ele que seu orgulho,
egoísmo e crueldade demonstravam serem eles uma raça
de víboras, uma terrível maldição para o povo. Por isso
acabou sendo preso e posteriormente assassinado, a
mando de Herodes.
 A Lei de Ação e Reação se faz presente no episódio da
desencarnação de João Batista, que ocorreu da mesma
forma como a dos sacerdotes executados por ordem de
Elias.
Reflexões...
 O papel do precursor: a tarefa preparatória é tão
importante quanto a tarefa que se lhe segue. Sem ela,
talvez a ação principal não possa acontecer. Ex.: o preparo
para uma festa, a colocação de postes numa rua para
receber a iluminação pública, a preparação do solo para o
plantio das sementes, o prefácio de um livro...
 Planejamento espiritual da tarefa messiânica.
 João Batista traz consigo a fé inabalável, a confiança de
que sua missão seria importante para a vinda do Messias, e
que não deveria temer nem mesmo sua morte, quando
decretada pelo rei Herodes.
 João, mesmo sendo já um Espírito de elite, passou, nessa
mesma reencarnação, pelo resgate dos erros do passado,
com a mais perfeita aceitação e humildade dos efeitos da
Lei de Ação e Reação  ninguém sofre sem causa!
Reflexões...

Analisada à luz do Espiritismo, a missão de João


Batista reveste-se de profunda significação no
conjunto harmonioso da revelação divina.
Mediunidade!

Vemos em João a tarefa da Verdade precedendo o


trabalho divino do Amor, que o mundo conheceria em
Jesus Cristo. Representando o esforço íntimo de
renovação espiritual para definitiva integração com a
vontade de Deus, pela exemplificação do Evangelho,
afirma-nos o Precursor: “É necessário que ele cresça e
eu diminua”. (João, 3:30)
Reflexões...

Temos forças para sermos os anunciadores do


Evangelho de Jesus!
Na Prece cantada, já pedimos força para sermos os
anunciadores do amor de Deus, iniciamos o processo
de reconhecimento de Jesus em nós.

Estamos dispostos a purificar o


nosso interior, para permitir a
Jesus penetrar com sua luz ?
Que Jesus nos ilumine,
hoje e sempre !
Obrigada!

Elisabeth A. Brayn
CEME – Centro Espírita
Maria Elidia
set/2019

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