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BALANÇO SOCIAL
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. ORIGEM DO BALANÇO SOCIAL
3. DIFERENÇA ENTRE O BALANÇO SOCIAL E A CONTABILIDADE
SOCIAL
4. CONCEITO DE BALANÇO SOCIAL
5. EMPRESAS QUE ADOTAM O BALANÇO SOCIAL NO BRASIL
6. OJETIVOS DO DE BALANÇO SOCIAL
7. COMPOSIÇÃO DO BALANÇO SOCIAL
8. FASES DO PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO BALANÇO
SOCIAL
9. IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL
10. O QUE É RESPONSABILIDADE DE UMA EMPRESA
11. ALGUNS EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
12- OS RECURSOS HUMANOS NO BALANÇO SOCIAL
13. O VALOR ADICIONADO
BALANÇO SOCIAL
SUMÁRIO

14. COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


15. USUÁRIOS DO DVA NO BALANÇO SOCIAL
16. EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O MEIO AMBIENTE

@ @    @ 

lteraçõesnas Mudançasnas ondiçõesde


reservasde eise competição
recursos egulamentos

Materiais, Produtose
equip. erviços
energia
processamento

Problemas Mudançasnas novações


econômicos: condições tecnológicas
nflação,renda, sociaise
rescimento políticas
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA INSTITUCIONAL

—— @ — @

efinições:

rençase iretrizesepolíticasbásicasdeatuaçãoda Missão,crenças


aloresdos organização. evaloresda
donosdo Filosofiae
mbitodeatuação organização
empreendim
ento
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA DE GESTÃO

—— @  — 

- Políticas,diretrizes
estratégicas.
- istema Planejamento stratégico - Planosperacionaisde
nstitucional Planejamentoperacional curto,médioelongo
- Modelode prazo.
ecução
estão - Padrõesdecontrole
ontrole
- çõescorretivasno
sistemadeprodução
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO

—— @   @@ 

- rganogramaempresarial,
seusgrupamentoe
efinições:
ierquização.
- Modelode - struturadarganização -Mecannismosdee ecução
estão - mplitudedecontrloe dasoperações
- istemade - raudeformalização ± papéis,procedimentos,
Produção autoridades,
- elegaçãodeautoridade responsabilidades
- ssunçãode - Mecanismosdedecisões
responsabilidade
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA SÓCIO-POLÍTICO-CULTURAL

——  — — 


  
 @

Processamento:
- istema - Motivação
nstitucional - Treinamentoe limaorganizacional
- Modelode aprendizagem gerandopadrõesde
estão comportamento
- dequaçãodeatitudes
- iderança
- Manterpessoas
informadas
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA DE PRODUÇÃO,FISICO-OPERACIONAL OU
FÍSICO

—— @     —  @ @


 — 

ntidades mpresa: istribuidor/


fornecedor consumidor
asde - ompradesuprimento finalde
materiais, - stoque produtos,
recursos serviços,
- Produçãodebense
umanos, pessoas
tecnologia, serviços qualificada
informação - omercializaçãoevendas P T s,dineiro,
,recursos informaçõe
financeiros   - Pessoal s,
- Patrimônio   tecnologia
- Finanças
- ontabilidade
-
BALANÇO SOCIAL
A ENTIDADE E O SISTEMA DE INFORMAÇÃO

—— @   @ 

Processamento
os eraçãoedistribuiçãode
 ados informaçõesnível
estratégico,gerenciale
operacional
BALANÇO SOCIAL
INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO

ma empresa é uma célula da sociedade que não sobrevive sem a


interação com o meio ambiente, entendido como os recursos físicos,
financeiros e tecnológicos, transformados pela ação umana em bens e
serviços que irão satisfazer as necessidades sociais. Portanto, esta célula
precisa ao mesmo tempo captar recursos e fornecer resultados ao ambiente
e terno. esta refle ão, apreende-se que não é objetivo único da empresa o
retorno aos acionistas e investidores, pois estes não participam de forma
isolada, com o capital, no crescimento eficiente e eficaz dela.
³A empresa tem responsabilidades para com todos esses grupos
(empregados, administradores, governos e a comunidade) e
precisa configurar seus objetivos de modo a dar a cada um certa
medida de satisfação."i 
sta responsabilidade é e plicitada através do 2alanço social, que funciona
como uma prestação de contas da riqueza gerada pela empresa e como foi
distribuída aos diversos grupos.
i  ABELLA, Maurício Mello. emonstração do valor adicionado: a avaliação do desempenho econômico das
empresas pela contabilidade social. Vista & Revista. Belo Horizonte, v. 4, n. , p. 47, fev. .
BALANÇO SOCIAL
ORIGEM

2. ORIGEM DO BALANÇO SOCIAL


NA ALEMANHA
 lemana foi eleita por vários pesquisadores como berço do 2alanço social.
 organização das massas operárias, empreendida na uropa na década de
20, passou a e igir maior responsabilidade social, tanto no stado como do
poder econômico, o que trou e, em decorrência, a necessidade da empresa
mostrar seu papel na sociedade e demonstrar através de dados confiáveis
como estava desempenado tal papel. urgia então o camado 2alanço social,
aceito por países como a França e a spana, onde tomou maiores amplitudes
e, oje, dispositivos legais tornam sua publicação obrigatória. os stados
nidos e nglaterra entre outros países, não á obrigatoriedade, porém, tornou-
se prática comum.
a lemana, as discussões sobre o 2alanço ocial foram publicadas por
sindicatos, entidades religiosas e ecológicas e por organizações não
governamentais ± s.
BALANÇO SOCIAL
ORIGEM
NOS ESTADOS UNIDOS

os stados nidos, a participação das empresas na divisão da


responsabilidade social começou a ser discutida na época da guerra do
ietnã, pois os cidadãos americanos questionavam as políticas das empresas
que fabricavam armamentos para a guerra. omo lá e iste um mercado
acionário muito forte, as empresas são obrigadas, pelas forças do próprio
mercado, a divulgarem não apenas informações contábeis e financeiras, mas,
principalmente, informações relativas s suas ações sociais, que as levam a
interagirem com o meio ambiente no qual estão inseridas.
BALANÇO SOCIAL
ORIGEM
NA EUROPA
a uropa, o primeiro país em que as empresas publicaram
"relatórios sociais" foi a Holanda, sendo que tal documento prioriza
informações sobre as condições de trabalo e emprego, mas, também, serve
como referência para os consumidores.
³a França, concebe-se inicialmente o Balanço Social como um
método global de investigação social para o diagnóstico da µsaúde¶ social
desta e planificação estratégica do futuro, sob proposta do µInstitut de
l¶Entrepise¶, em colaboração com uma equipe de investigadores dirigida por
Alian Chevalier; mais tarde surge o relatório de Sudreau, que deu origem, em
77, à lei sobre o Balanço social´.i 
a França, o 2alanço social surgiu á mais de 20 anos e toda
empresa com mais de 750 funcionários é obrigada a elaborar e entregar um
relatório social anual (o 2ilan ocial) aos representantes sindicais e ao
inspetor do trabalo. Tal relatório deve conter informações detaladas sobre
emprego, salários, custos sociais, condições de trabalo, relações industriais
e treinamento.
[1]   H, José duardo.  balanço social das empresas: uma abordagem sistêmica. isboa: Minerva, p. 65,
1997.
BALANÇO SOCIAL
ORIGEM
NO BRASIL

o 2rasil, as primeiras discussões sobre 2alanço social remontam  década de


sessenta, mais especificamente em 61. este ano em ão Paulo foi constituída
a ssociação dos irigentes ristãos de mpresa ( ). Mas somente em
1974 é que efetivamente se encontra e plicitamente menções a respeito do
2alanço social.  partir deste ponto na istória empresarial brasileira é que o
tema 2alanço social começa a ser debatido. Tais discussões, tímidas no início,
ganaram força com o engajamento do sociólogo Herbert de ouza (o 2etino)
que pregava a idéia de que o 2alanço social está associado  demonstração da
responsabilidade pública e cidadã das empresas, pois, para ele, "pessoa jurídica
é uma entidade pública, ainda que de domínio privado" uma vez que a
sociedade concorda, ou permite, que uma empresa possa utilizar-se de
proporção significativa dos já escassos recursos e istentes no meio ambiente.
BALANÇO SOCIAL
ORIGEM
COM A GLOBALIZAÇÃO

om o fenômeno da globalização ganando força na década de 80 e,


principalmente, na década de 90, as multinacionais passaram a e igir que suas
filiais, nos mais diversos países, adotassem as mesmas práticas das matrizes, o
que acelerou o fenômeno da responsabilidade social das empresas. lém disso, as
empresas que pretenderem captar recursos no mercado acionário mundial deverão
prestar contas de sua responsabilidade social aos provedores de capitais, aqui
entendidos como acionistas, governos, fornecedores, empregados, clientes e
outros grupos de interesse.
Tais provedores de recursos possuem preocupações, diferentes é
verdade, que transcendem aquelas puramente de lucro.
BALANÇO SOCIAL
DIFERENÇA ENTRE BS E CONT.SOCIAL

3. DIFERENÇA ENTRE O BALANÇO SOCIAL E A CONTABILIDADE


SOCIAL

ntes de se definir 2alanço social, faz-se necessário ressaltar a diferença


entre este e a ontabilidade ocial.  2alanço ocial está voltado para os
resultados individuais da entidade e, a ontabilidade ocial se preocupa
com as avaliações macroeconômicas, ou seja, como se estrutura e quais os
resultados obtidos na economia global.
BALANÇO SOCIAL
CONCEITO

4. CONCEITO DE BALANÇO SOCIAL

Para o Prof. opes á, o 2alanço ocial ³Representa a expressão de


uma prestação de contas da empresa à sociedade em face de sua
responsabilidade para com a mesma, e parece ter sido, inicialmente,
desenvolvido na década de 50, embora na Alemanha, em , a empresa
AEG já publicasse tal peça´ (, ntônio opes de. Teoria da contabilidade
superior. 9. d. 2elo orizonte: , p. 54, 1994).
BALANÇO SOCIAL
CONCEITO
4. CONCEITO DE BALANÇO SOCIAL

2 

   F   

 figura acima representa a interação entre a organização, os


funcionários e a sociedade definindo assim o que é um 2alanço
social.
BALANÇO SOCIAL
EMPRESAS QUE UTILIZAM O BS
5. EMPRESAS QUE ADOTAM O BALANÇO SOCIAL NO BRASIL

o 2rasil o 2alanço ocial já está sendo publicado por diversas entidades, entre
elas podemos destacar a Federação 2rasileira das ssociações de 2ancos
(F 2 2), o 2anco do 2rasil e, no stado do spírito anto, a racruz
elulose / e, a   /. Posto que, o 2alanço social vem ocupando lugar
de destaque, cabe-nos entender do que se trata.
stamos ane ando a publicação feita pelo rupo   para fins de
conecimento.
BALANÇO SOCIAL
OBJETIVOS
6. OJETIVOS DO DE BALANÇO SOCIAL
 Balanço social tem especificamente como objetivos:
- Revelar, conjuntamente com as demais demonstrações contábeis, a
solidez da estratégia de sobrevivência e crescimento da entidade;
- Evidenciar, com indicadores, as contribuições à qualidade de vida da
população;
- Abranger o universo das interações sociais entre: clientes, fornecedores,
associações, governo, acionistas, investidores, universidade e outros;
- Apresentar os investimentos no desenvolvimento de pesquisas e
tecnologias;
- Formar um banco de dados confiável para a análise e tomada de
decisão dos mais diversos usuários;
- Ampliar o grau de confiança da sociedade na entidade;
-Contribuir para a implementação e manutenção de processos de
qualidade, sendo a própria demonstração do Balanço social um parâmetro para tal;
- Medir os impactos das informações apresentadas no Balanço social
perante a comunidade dos negócios;
BALANÇO SOCIAL
OBJETIVOS

6. OBJETIVOS DO DE BALANÇO SOCIAL - continuação


- Verificar a participação do quadro funcional no processo de gestão;
- Servir de instrumento para negociação laborial entre a direção da
entidade e sindicatos ou representantes dos funcionários;
-Melhorar o sistema de controle interno, permitindo qualificar o
ambiente organizacional, numa perspectiva de confirmar a regularidade da
gestão identificada com o gerenciamento social e ecologicamente correto;
-Clarificar os objetivos e as políticas administrativas, julgando a
administração não apenas em função do resultado econômico, mas também dos
resultados sociais.
BALANÇO SOCIAL
COMPOSIÇÃO
7. COMPOSIÇÃO DO BALANÇO SOCIAL
|ara composição de um Balanço social deve-se conter informações sobre:
- Empregos;
- Remunerações e encargos sociais;
- Condições de higiene e segurança;
-utras condições de trabalho;
- Formação;
- Relações profissionais;
- utras condições de vida relevantes da empresa.
 2alanço social deve demonstrar, claramente, quais as políticas
praticadas e quais seus refle os no patrimônio, objetivando evidenciar sua
participação no processo de evolução social. em essa prática, jamais uma
entidade poderá apresentar pleno ê ito em programas de qualidade, pois essa
intenção e ige quebra de preconceitos, transparência administrativa e uma
constante e ininterrupta ligação da organização com seus funcionários, acionistas,
fornecedores e sociedade em geral.
BALANÇO SOCIAL
FASES DE PREPARAÇÃO
8. FASES DO PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL

 2alanço social representa a demonstração dos gastos e das


influências das entidades na promoção umana, social e ecológica, dirigidos aos
gestores, aos empregados e  comunidade com que interage, no espaço
temporal.
ssim, podemos desenvolver sua implementação através de quatro
fases: [1]
1. fase política ± traduzida na tomada de consciência, por parte do corpo
diretivo da entidade, da necessidade do 2alanço social como um instrumento
gerencial e de relações públicas; tomada de consciência da responsabilidade
social da entidade. Também inclui-se nesse estágio a ³venda´ da proposta para
todo o quadro funcional, pois a construção de um bom 2alanço social depende do
engajamento da totalidade do grupo organizacional;
2. fase operacional ± etapa em que se busca implantar de forma
operacional a demonstração do 2alanço social, e igindo, muitas vezes, o
aperfeiçoamento da estrutura sistêmica organizacional e de seus vários
subsistemas, viabilizando a coleta, o tratamento e a geração de informações;
BALANÇO SOCIAL
FASES DE PREPARAÇÃO

8. FASES DO PROCESSO DE PREPARAÇÃO DO BALANÇO SOCIAL


½. fase de gestão ± mediante a integração dos novos objetivos sociais no
negócio, durante a qual o 2alanço social passa de simples instrumento de
informação para instrumento de apoio a gestão. essa fase, adicionam-se os
objetivos sociais e ecológicos aos objetivos econômicos, afetando o processo da
tomada de decisão nos diversos níveis da entidade, transformando-se em
subsídio para o planejamento estratégico;
4. fase de avaliação ± etapa em que são avaliados os procedimentos
utilizados na preparação e comunicação das informações, bem como a influência
que as mesmas e erceram na tomada de decisão e implementação de novas
posturas administrativas, identificadas com a responsabilidade social e
ecologicamente correta. É a fase da retro-alimentação do sistema, re-avaliando
todos os procedimentos, informações, implementações e resultados, oriundos da
análise do 2alanço social.

[1] K  T, ésar duardo tevens. 2alanço social: teoria e prática. ão Paulo: tlas, p. 78, 2000.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

8. BALANÇO E RESPONSABILIDADE SOCIAL


Já é ponto pacífico que as empresas não são micro-ambientes isolados e
autóctones, embora muitas delas ainda não percebam isto. iste unanimidade
teórica-prática quanto ao fato de que as mesmas estão inseridas num macro-
ambiente e com ele interagem.

ão e iste melor instrumento para divulgar ao público o que sua


empresa vem fazendo na área social do que o 2alanço social. través dele,
fornecedores, investidores e consumidores têm uma radiografia de como a
empresa encara suas responsabilidades públicas, podendo inclusive, pesar muito
na ora de decidir-se entre uma ou outra empresa.

ssim sendo, a participação das empresas na questão social já está


incorporada na cultura sócio-político e econômica dos países desenvolvidos,
passando a ser disseminada nos países em desenvolvimento, até mesmo pela
força do fenômeno da globalização.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL
o longo dos séculos as atividades econômicas foram instaladas e
mantidas sem qualquer preocupação com seus efeitos sobre o meio natural. om
isso, encontram-se oje grandes e tensões de águas correntes e solos totalmente
(ou em vias de tornarem-se) improdutivos ou inabitáveis em função dos dejetos
poluentes dei ados por empresas que ali estavam (ou estão) sediadas. s ares
carregados de grandes teores de emissões tó icas, em algumas regiões,
provocaram (e ainda provocam) elevadas quantidades de casos de doenças
respiratórias e dermatológicas.
iante desta alarmante situação, a produção de novas tecnologias foi
impulsionada no sentido de conter, se não eliminar, tais efeitos danosos, dado que
a continuidade das atividades econômicas é fator crucial para o desenvolvimento
econômico e social.
bviamente, tratando-se de recursos escassos, tais tecnologias têm
custos elevados, provocando a resistência de muitos empresários  sua adoção,
visto o desvio da aplicação de recursos nas atividades operacionais correntes,
para investimentos em tecnologias antipoluentes e, principalmente, em função da
redução da margem de lucros no curto prazo. o longo prazo, todavia, sem os
referidos investimentos a empresa dei ará de e istir.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Tal resistência começou a ser quebrada diante das pressões dos


movimentos ambientalistas locais e internacionais, quanto ao estágio e gravidade
da degradação do meio ambiente, as quais motivaram a implementação de ações
governamentais mais rigorosas, e que por fim culminaram com surgimento da
consciência de responsabilidade social das empresas. utro fator fundamental
para combater tal resistência foi  criação das normas internacionais de qualidade
ambiental e a ampla aceitação destas, principalmente, no mercado internacional.
 partir de então, algumas empresas estão melorando a qualidade de
seu processo operacional, através da compra de novos equipamentos e
instalações dotadas de tecnologias capazes de reduzir ou eliminar o volume de
resíduos poluentes, de equipamentos antipoluentes propriamente ditos, de
treinamento da força de trabalo. essalte-se que são poucas as empresas que já
tomaram tal iniciativa; uma quantidade significativa ainda opera em condições
ambientais inadequadas, que são principalmente as de pequeno e médio porte.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

Partindo-se da premissa de que a informação tem o poder de inibir práticas ilícitas


e estimular comportamentos e procedimentos corretos, a ontabilidade,
objetivando evidenciar a situação econômico-financeira das empresas e o
desempeno periódico das mesmas, constitui-se em um adequado sistema de
informações quanto  postura ambiental das entidades.
ssim sendo, propostas e recomendações (ainda sem força legal) e istem no
sentido de que as companias tornem públicos os efeitos de sua interação com o
meio ambiente.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL

s efeitos da interação da empresa com o meio ambiente podem ser


identificados por meio:
- dos estoques de insumos antipoluentes para inserção no processo
operacional;
dos investimentos realizados em tecnologias antipoluentes (máquinas,
equipamentos, instalações etc);
- do montante de obrigações assumidas pela empresa para recuperação
de áreas degradadas ou águas contaminadas, para pagamento de penalidades ou
multas decorrentes de infrações  legislação ambiental;
- das reservas para contingências constituídas a partir da forte
probabilidade de ocorrência de perdas patrimoniais provocadas por eventos de
natureza ambiental;
- do montante de custos e despesas incorridos em prol da contenção dos
níveis de poluição e/ou por penalidades recebidas por procedimentos
inadequados.
BALANÇO SOCIAL
BS E A RESPONSABILIDADE SOCIAL
ma empresa considerada potencialmente poluidora, que não adote medidas
preventivas para reduzir tal potencial, poderá encontrar dificuldades na sua
continuidade em virtude das penalidades, oje bastante rigorosas seja em função
dos altos valores das multas por infrações, seja em decorrência da
obrigatoriedade legal de recuperação ou restauração de e tensas e
geograficamente comple as áreas contaminadas, seja por interdição
governamental em casos de infrações abusivas ou reincidentes, seja também,
pela falta de crédito junto aos seus fornecedores ou instituições financeiras em
face do risco a que estas se vêm submetidas do não recebimento dos valores
envolvidos ou pela co-responsabilidade que les pode ser atribuída em caso de
inviabilidade da empresa. ste é especificamente o caso das instituições
financeiras dos stados nidos, as quais podem ser obrigadas a assumirem a
responsabilidade de danos ambientais das empresas a quem concedem recursos
a título de empréstimos. sta co-obrigação é imputada sob a premissa de que a
instituição financeira, antes da concessão do crédito, avalia a situação econômico-
financeira e os riscos associados s empresas, s quais emprestam dineiro.
BALANÇO SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL
9. IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL
 Passivo mbiental das empresas pode ser identificado, entre outras
formas, através dos s ( studo de mpacto mbiental) e dos Ms ( elatório
de mpacto ao Meio mbiente), e igidos pelos órgãos técnicos de controle
ambiental e responsáveis pela autorização de instalação e funcionamento das
empresas.   é elaborado na época de constituição da empresa, enquanto que
o M é elaborado periodicamente para acompanamento destes órgãos quanto
aos impactos dos procedimentos operacionais das empresas.
o 2rasil, estes documentos passaram a ser e igidos, também, para
concessão de crédito por instituições governamentais ou repasses de créditos
concedidos por agências internacionais como o 2 (2anco nteramericano de
esenvolvimento), pelo 2  (2anco Mundial), Fundo akasone, do Japão e
gência lemã de cooperação (T), de acordo com as diretrizes estabelecidas
no convênio, denominado Protocolo erde, assinado entre o 2M ( nstituto
2rasileiro do Meio mbiente e dos ecursos aturais enováveis), 2 
(2anco acional de esenvolvimento conômico e ocial), 2anco entral do
2rasil, ai a conômica Federal, 2anco do 2rasil, 2anco do ordeste do 2rasil e
2anco da mazônia.
BALANÇO SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

 apuração contábil do desempeno das empresas, através da


demonstração de resultados ± pode evidenciar o montante de recursos
consumidos naquele período específico para a proteção, controle, preservação e
restauração ambiental, como também, identificar o montante de gastos com
penalidades e multas.
 evidencia dos fatores que refletem a interação da empresa com o meio
ambiente é fundamental. Qualquer que seja o usuário dessa informação poderá
estar interessado na identificação dos riscos de eventual descontinuidade e das
perspectivas de continuidade, tendo em vista as ações e pressões
governamentais, da comunidade financeira, de crédito, e da sociedade em geral.
as avaliações para permissão da instalação e manutenção de
empresas em determinados municípios, estas informações poderão ser utilizadas
na análise do custo-benefício que poderá ser proporcionado pela vinda da
empresa. omo já ressaltamos, a ocupação de mão-de-obra local e o pagamento
de impostos podem constituir benefício para a localidade, mas o benefício
somente se efetivará se não resultar em deterioração do patrimônio natural.
BALANÇO SOCIAL
IDENTIFICAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

 ontabilidade presta-se a este tipo de informação porque é


responsável pela identificação e apuração dos recursos econômico-financeiros
consumidos pelas empresas. 2asicamente, todos os procedimentos pertinentes 
proteção, recuperação e restauração do meio ambiente envolvem o consumo de
recursos financeiros e econômicos. u seja, o instrumental e iste, resta utilizá-lo
adequada e oportunamente.
essalte-se, todavia, que a evidencia dos aspectos econômico-
financeiros dos eventos e transações de natureza ambiental não precisa ficar
condicionada aos padrões das demonstrações contábeis. À e emplo do que
algumas empresas fazem (2 rigem, da Holanda, Tor mi e 2a ter, dos )
um relatório  parte pode divulgar os resultados obtidos pelos esforços da
compania na contenção dos danos ao meio ambiente, o qual servirá, entre
outros, aos gestores das áreas operacionais envolvidas para orientação quanto s
medidas e recursos necessários para aperfeiçoamento ou manutenção dos
melores resultados.
BALANÇO SOCIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL
10. O Que é Responsabilidade Social de uma Empresa?
Trata-se da consciência de que a empresa está inserida em um
determinado ambiente e com ele interage positiva ou negativamente e, portanto,
devem contribuir para com o desenvolvimento da comunidade, adotar
comportamento ético e praticar a cidadania.
Quando uma empresa adota um comportamento de responsabilidade
social ela conquista o respeito e a admiração da comunidade e,
conseqüentemente, a preferência dos consumidores. lém disso, melora a auto-
estima dos seus funcionários que ganam motivação adicional para o trabalo.
BALANÇO SOCIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL
ma empresa que atua com responsabilidade social é uma empresa
preocupada com as seguintes áreas do 2alanço social, entre outras:
- meio ambiente;
- ambiente do trabalo;
- ambiente social e qualidade de vida;
- ambiente urbano;
- qualidade dos seus produtos e serviços;
- desenvolvimento dos direitos umanos;
- conduta de responsabilidade social.
BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
11 ± ALGUNS EXEMPLOS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
Para ilustrar algumas das ações que já e istem no 2rasil, destacam-se
duas iniciativas que visam desenvolver e aprimorar a responsabilidade social nas
empresas. Trata-se do elo mpresa idadã, da 
mara Municipal de ão Paulo,
e da conomia de omunão, iniciativa do Movimento dos Focolares.
 iniciativa do elo mpresa idadã envolveu o parlamento e a
comunidade paulistanos na instituição de uma data e de um selo para serem
oferecidos s empresas que se destacassem por ações de profunda
responsabilidade social.
través da resolução 05/98 a 
mara Municipal de ão Paulo instituiu o
dia da mpresa idadã.
Para concorrer ao selo mpresa idadã, as empresas devem atender a
uma série de e igências, entre as quais, não empregar mão-de-obra infantil, nem
comprar produtos ou serviços de empresas que o façam, e estar em dia com suas
obrigações fiscais.
BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
s vantagens para as empresas que recebem o selo é que elas
podem utilizá-lo em produtos ou serviços, embalagens, propaganda e
materiais impressos. lém disso, ganam o reconecimento da comunidade
por seu compromisso com a qualidade de vida, eqüidade e
desenvolvimento de seus funcionários, suas famílias e comunidade, e ainda
com a preservação do meio ambiente.
utra iniciativa de profunda responsabilidade social é a conomia
de omunão na iberdade ± d.
conomia de omunão na iberdade ± d é um projeto
empresarial nascido por inspiração da fundadora do Movimento dos
Focolares, iara ubic, que através de empresas comprometidas com o
projeto, busca atender s necessidades mais imediatas e elementares de
pessoas ao redor do mundo.  Movimento dos Focolares é um movimento
religioso, nascido no seio da greja atólica, que tem como carisma a
unidade de pessoas de todos os credos, de várias convicções e de diversas
culturas, rumo  construção de um mundo novo.
BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
utro aspecto importante da conomia de omunão é o fato de que
tais empresas são orientadas por ações morais e éticas cristãs onde não e iste
nenuma ipótese de sonegação fiscal.  relacionamento com seus clientes e
fornecedores é sempre baseado na verdade e onestidade, sem querer que
uma das partes seja prejudicada, e o relacionamento com os empregados
devem ser o mais transparente possível e a sua remuneração justa.
Já e istem mais de 700 empresas no mundo inteiro, sendo 80 no
2rasil, que aderiram  proposta da conomia de omunão na iberdade ±
d.
omo se pode perceber, pelos e emplos acima, o 2rasil já apresenta
importantes avanços em direção ao 2alanço ocial. Falta apenas que as
empresas compreendam a sua responsabilidade social e que, se não ouver
consumidores com renda para gastar, elas não terão futuro. lém disso, as
empresas que assumirem seu papel social e realmente praticarem ações
interativas com o meio ambiente serão mais reconecidas e valorizadas pelos
consumidores, o que, sem dúvida, gerará importantes dividendos para as
mesmas.
BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
em dúvida, 2alanço e esponsabilidade ocial são duas faces de
uma mesma moeda, e o 2alanço social é instrumento importante para que
mais e mais empresas venam divulgar sua esponsabilidade ocial e, com
isso, construam um país mais digno e decente, sob todos os aspectos;
transformando, com isso, os modos e as relações de trabalo que persistem
desde o início do capitalismo até nossos dias.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS

12- OS RECURSOS HUMANOS NO BALANÇO SOCIAL


Por muito tempo, ter um emprego, ter quem empregasse era por si
só um grande benefício.  escassez de empregos induzia as pessoas a
sacrifícios e agerados para a manutenção dos mesmos. s cargos
disponíveis eram largamente disputados em troca de uma remuneração
irrisória, sem qualquer condição de segurança ou de saúde ocupacional,
muitas vezes obrigando crianças ao trabalo para a complementação da
renda familiar mínima. abe-se que esta não é uma situação totalmente
e tinta, porém, quantitativamente ouve grandes avanços.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS

Por força das pressões dos movimentos sindicalistas, governamentais,


de direitos umanos surgiu a consciência de responsabilidade social, também sob
este aspecto. tualmente, com maior ou menor nível de escassez de cargo, as
empresas são obrigadas  implementação e manutenção de condições
adequadas quanto a segurança e saúde ocupacional de seus funcionários, bem
como, estão proibidas de utilizar mão-de-obra infantil (obviamente á casos de
transgressões) e também, tem de limitar a ocupação de seus funcionários a 8
oras diárias ou até menos, conforme as características da atividade
desenvolvida.
liado a isto, as entidades de classe passaram a e igir remunerações
condizentes com os cargos ocupados, na forma direta (salários) ou indireta
(planos de assistência médica, au ílio transporte, ³vales refeição´, cesta básica
alimentar, au ílio natalidade, salário família etc).  conjunto destes fatores que
remuneram o trabalo da mão-de-obra empregada resulta na satisfação,
realização e valorização pessoal do trabalador social, econômica e
psicologicamente e, por conseguinte da sociedade como um todo.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS

 empresariado conscientizou-se de que benefícios adicionais aos


determinados por lei (e também, por força das pressões e ternas) eram
necessários para estimular seus colaboradores. ob o ponto de vista empresarial,
estes benefícios visam a otimização dos resultados esperados das atividades.
pesar das resistências iniciais quanto  sua instituição, percebe-se que eles
contribuem para a produtividade da empresa.
 assistência médica oferecida pelas empresas reduz as ausências dos
funcionários, fazendo com que estes recorram em número bem menor aos
serviços públicos de saúde, os quais, abarrotados pela imensa procura e carentes
de profissionais para atendimento, consumiam grande parte do tempo de seus
usuários somente em filas de espera.  fornecimento de refeições, ou de ³vale-
alimentação´ contribuiu para a ³melor´ alimentação dos empregados, ainda que
em alguns casos esteja distante da necessidade real destes e de seus familiares
e, conseqüentemente, resultou em mais forças e energia para a e ecução das
tarefas. s programas de treinamento profissional e de formação básica refletem
na produtividade  medida que, mais esclarecidos, os funcionários incorrem em
menor quantidade de erros.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS

 limitação da carga orária de trabalo diário em geral e, por profissões


específicas, de acordo com as características das atividades, também é um fator
fundamental na redução de falas, diante das melores condições físicas de que
dispõe um trabalador que tem as oras adequadas para o necessário descanso.
 ajuda de custo para transportes também é um fator decisivo nas condições
físicas do empregado que muitas vezes se via obrigado, em função de bai a
remuneração, a percorrer longas dist
ncias a pé.  cesta alimentar também
constitui fator estimulante para os funcionários, pois como o demais benefício
representa um complemento salarial, o qual muitas vezes serve para aliviar as
preocupações do trabalador com os recursos para sua alimentação mínima e de
seus familiares, revertendo, portanto, em maior atenção para o processo
operacional da empresa.
oltando-se aos aspectos sociais, a concessão destes benefícios reflete
a responsabilidade social da empresa no que tange  contribuição para a meloria
das condições de vida da sociedade, essencialmente dos abitantes da
comunidade onde está instalada.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS
Muitas vezes se ouve dizer que esta é uma responsabilidade do governo.
Todavia, á lógica em se esperar que a empresa proporcione benefícios em troca dos
que obtém em função da permissão de instalação e de continuidade, dos serviços
prestados pelos funcionários e de sua aceitação pela sociedade. Trata-se da vela
premissa de que ³é dando que se recebe´.
bviamente, fazer não basta, é preciso fazer certo e mostrar que fez. ssim,
na configuração do 2alanço ocial, propõe-se que a empresa demonstre a quantidade
de funcionários que emprega, sua distribuição por se o, idade, formação escolar,
cargos ocupados; total da remuneração, benefícios oferecidos como: treinamento,
assistência médica e social, au ílio alimentar (vale refeição e cesta básica alimentar),
transporte, bolsas de estudos. stas informações, além de evidenciarem a
responsabilidade social da empresa, podem au iliar no processo de melorias dos
serviços públicos, na medida que são identificados os setores não atendidos, ou menos
beneficiados. Por e emplo, se a empresa mantém escola de nível básico para seus
funcionários, familiares destes e para a comunidade local, a Prefeitura do município
poderá re-alocar os recursos que seriam utilizados nestes serviços para outras áreas
carentes, como a saúde, o saneamento básico, transportes coletivos etc. ou aplicar na
própria área educacional de forma a atender satisfatoriamente a parcela da população
não atendida.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS

m outro caso, se a empresa sediada em área afastada propicia o transporte


de seus funcionários, o governo municipal poderá aplicar os recursos destinados 
implementação e manutenção dos transportes públicos em outras áreas (como a
pavimentação, por e emplo) ou pelo menos reduzir o seu gasto de recursos nesta
finalidade.
ob os aspectos educacionais, via de regra, nota-se um descompasso entre
as necessidades de formação na vida profissional e o currículo escolar.  informação
quanto  formação escolar e cargos ocupados pode servir de direcionadores para a
correção dos programas escolares, de forma a atender as necessidades evidenciadas.
s dados relativos  composição da mão-de-obra, por idade e se o podem
dei ar evidenciadas as carências e istentes quanto s fai as etárias e se os não
absorvidos. om isso, as providências governamentais podem ser agilizadas para a
busca de uma solução. u mesmo, pode estimular a criação de novas atividades
econômicas que possam ser desenvolvidas com a referida mão-de-obra não utilizada.
BALANÇO SOCIAL
RECURSOS HUMANOS NO BS
 2alanço dos ecursos Humanos empregados e beneficiados pelas
empresas poderá ser elaborado pela ontabilidade em conjunto com o departamento
responsável pela administração dos recursos umanos da empresa.  perfil da força de
trabalo e os benefícios que le são proporcionados poderão ser definidos em conjunto
e correlacionados com os eventos e transações econômico-financeiros que afetam a
situação patrimonial e resultados, de forma a demonstrar o retorno auferido pela
empresa, como aumento de produtividade, redução de gastos com departamento
médico e até valorização do patrimônio da entidade. É de se lembrar que para muitas
empresas os recursos umanos que elas empregam constituem o seu mais valioso
ativo.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO
13- O VALOR ACIONADO
Foram abordadas as questões ambientais e de recursos umanos
associadas  condução das atividades econômicas, ressaltando sempre o
envolvimento dos aspectos econômico-financeiros envolvidos nesta interação e
a compensação dos recursos consumidos pelos benefícios gerados, sob estas
abordagens específicas.
ob uma abordagem mais ampla, a ontabilidade utiliza a
emonstração do alor dicionado, para identificar e divulgar quanto a atividade
da empresa gera de recursos adicionais para a economia local, como e para
quem os distribui.
sta é uma informação de fundamental import
ncia para a gestão
econômica governamental regional, dado que a instalação de uma empresa
consome, necessariamente, recursos públicos, por meio da implementação de
infra-estrutura básica como: asfalto, rede de água e esgoto etc ou na forma de
subsídios, redução de impostos permanente ou temporariamente.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO

Para avaliação de investimentos faz-se necessário identificar os


benefícios que podem gerar (ou que estão gerando) frente aos recursos que
consomem de modo a se aferir s vantagens da permissão de sua instalação
ou continuidade. u, ainda, para induzi-las  meloria de seu comportamento
social e econômico.
dealmente, a empresa instalada em um determinado município deve
empregar a mão-de-obra local, gerar benefícios para estes e seus familiares,
além da comunidade que a cerca. ivemos sob uma forma de administração
pública descentralizada, ou seja, cada município recebe uma verba dos
governos estadual e federal, e a completa com impostos municipais
arrecadados, devendo gerenciar o atendimento das necessidades básicas de
infra-estrutura e urbanização da cidade. laro está que á necessidade de
fomentar a criação de atividades econômicas que gerem impostos para
complementar recursos e também ocupar a mão-de-obra disponível.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO
magine-se uma empresa que consome todos os recursos já
mencionados, o único benefício que propícia é o emprego dos moradores da
cidade e não adiciona nenum valor durante o seu processo produtivo. sta é
uma situação não muito comum, mas configuraria pouca alternativa de
continuidade, dado que esta requer o re-investimento dos resultados positivos,
ou seja, dos lucros, na manutenção da empresa. s sócios não podem estar
permanentemente aportando novos recursos  compania, esta deve ter
condições para sua auto-manutenção. É necessário que seja agregado algum
valor aos produtos da empresa de forma a justificar um sobre-preço que permita
sua continuidade.
 valor adicionado constitui-se da receita de venda deduzida dos
custos dos recursos adquiridos de terceiros como: matéria-prima, mercadorias
para revenda, serviços de terceiros, energia elétrica, enfim todos os insumos
adquiridos de terceiros e consumidos durante o processo operacional.
 resultado representa o que a empresa adicionou aos insumos /
serviços adquiridos de terceiros para cegar ao seu produto / serviço final;
corresponde, portanto,  riqueza gerada. É o que tem se convencionado
denominar alor dicionado 2ruto.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO

Todavia, a empresa utiliza-se também de instalações, máquinas,


equipamentos e outros ativos de vida útil mais e tensa, diminuindo-les o
potencial de uso. Tal redução de potencial de uso na ontabilidade é refletida
pela depreciação, amortização e e austão. ssim sendo, dada a essencialidade
do consumo parcial destes ativos para a geração da riqueza, seu valor deve ser
deduzido do valor adicionado bruto, conduzindo ao valor adicionado líquido, o
qual reflete a efetiva contribuição da empresa para a economia local.
Há ainda que se mencionar os valores recebidos de outras empresas
sem sacrifícios operacionais, como o caso do resultado de participações
societárias.  investidora realizou o investimento em algum momento passado, e
nos períodos posteriores apenas receberá os frutos desta aplicação, sem
qualquer esforço, pelo menos em princípio.  mesmo acontece com as receitas
financeiras. ão á esforço da investidora, ela apenas aplica seus recursos no
mercado e, dependendo das oscilações destes é que será sua receita.
ssim, o valor adicionado líquido somado s receitas recebidas em
transferência demonstrará o total dos recursos distribuídos.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO

 distribuição do valor adicionado reflete quem são os beneficiados com


o desempeno da empresa como: empregados, governo, terceiros, acionistas,
que estão sendo representados pela remuneração do pessoal e encargos
sociais; impostos sobre vendas, produção e serviços, ta as e contribuições;
juros sobre capital de terceiros e próprio, dividendos, aluguéis de móveis e
imóveis e por fim pode ser retido a título de reinvestimento na organização.
 analise da distribuição do valor adicionado identifica a contribuição da
empresa para a sociedade e os setores por ela priorizados. ste tipo de
informação serve para avaliar a performance da empresa no seu conte to local,
sua participação no desenvolvimento regional e estimular ou não a continuidade
de subsídios e incentivos governamentais. , em um conte to maior, pode servir
de par
metro para definição do comportamento de suas congêneres.
ote-se, novamente, que o bancos de dados necessário para a
elaboração desta demonstração já está disponível na ontabilidade, fazendo-se
necessário apenas um estímulo para que seja utilizado.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO
Ter informações sobre a conduta operacional, econômica e financeira
das empresas é um fator primordial para a gestão governamental, seja
municipal, estadual ou federal, principalmente no que se refere  alocação dos
escassos recursos.  instrumento já e iste: a ontabilidade. Por meio da
identificação, mensuração e divulgação dessas referidas informações a
ontabilidade pode contribuir muito com o governo e com a sociedade em geral,
na busca de soluções para os emergentes e crescentes problemas sociais,
principalmente no 2rasil, país em desenvolvimento, com notória carência de
recursos financeiros.
³ valor adicionado está ligado ao conceito econômico de renda e,
usar-se este conceito em contabilidade, significa mensurar a produção como
medida de desempeno social da empresa...
enomina-se de valor adicionado em determinada etapa de produção,
a diferença do valor bruto produzido (igual a venda mais estoques) e os
consumos intermediários.´. i1]

[1] 2 , Maurício Mello. emonstração do valor adicionado: a avaliação do desempeno econômico das
empresas pela contabilidade social. ista & evista. 2elo Horizonte, v. 4, n. 1, p. 47, fev. 1992.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO
 emonstração do esultado tem como objetivo principal avaliar
quanto foi o resultado e como estes resultados foram gerados.
nformações e tremamente úteis, mas que interessam diretamente ao
empresário, dono do capital.
stas demonstrações, apresentadas de maneira resumida e de forma
agrupada, pouco revelam ao público e terno, que não tem conecimento ou
acesso aos dados contábeis das empresas, tornando impossível qualquer
análise sobre ela e, muito menos, conecimento do que esta empresa está
fazendo pela comunidade e pelo País.
s demonstrações preencem os requisitos legais e fornecem
informações importantes e de interesse, principalmente, do acionista, que quer
saber quanto foi a remuneração de seu investimento.
 emonstração do alor dicionado, mostra a riqueza gerada pela
empresa e como esta riqueza foi distribuída entre os diversos setores que
contribuíram, direta ou indiretamente, para a geração dessa mesma riqueza,
como os sócios, as instituições financeiras, o governo e os funcionários.
BALANÇO SOCIAL
O VALOR ADICIONADO
 valor adicionado pode ser entendido como a diferença ente o valor da
receita e o custo dos insumos adquiridos de terceiros. orrespondente ao valor
que a empresa agregou aos produtos que serviram de insumos  produção e é
considerado como a geração de riquezas para remuneração dos fatores de
produção, bem como o conecimento de quanto a empresa contribui para a
formação da riqueza do País. É, em suma, a demonstração contábil do Produto
nterno 2ruto ± P2, isto é, a riqueza gerada pela empresa em um determinado
espaço de tempo, e ercício social, e a sua distribuição aos diversos setores da
sociedade.
³ alor dicionado é também definido como a remuneração dos
esforços desenvolvidos para a criação da riqueza da empresa. sses esforços
são, em geral, os empregados, que fornecem a mão-de-obra, os investidores,
que fornecem o capital, os financiadores, que emprestam recursos, e o governo,
que fornece a lei e a ordem, infra-estrutura socioeconômica e os serviços de
apoio´.i1]

[1]  , Márcia Martins Mendes. emonstração do valor adicionado. Tese (Mestrado). F /P, ão Paulo, p. 6½,
1991.
BALANÇO SOCIAL
COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
14. COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
 valor dicionado compõe-se da seguinte forma:
ntradas
endas de produtos e serviços;
eceitas Financeiras.
aídas:
Matérias-primas e bens de consumo;
erviços de Terceiros.
estinações:
alários e ncargos;
mpostos;
Juros;
etenções;
Participações e
ucros etidos.
BALANÇO SOCIAL
USUARIOS DO DVA NO BS
15 USUÁRIOS DO DVA NO BALANÇO SOCIAL
onforme anteriormente mencionado é importante que se dê a
informação adequada aos diversos usuários da contabilidade.   , uma
importante peça do 2alanço social, objetiva evidenciar o montante do valor
adicionado de uma empresa, em palavras simples, qual a riqueza efetivamente
gerada por ela, evidenciando também quanto foi distribuído aos diversos grupos
que participam das atividades da empresa, da seguinte forma:
îrabalhadores - Proporcionam aos trabaladores subsídios para
negociações com a categoria patronal;
Acionistas ± ferece um conjunto de informações que complementam
as demonstrações contábeis e financeiras, registrando ações na área social e
ecológica, na base temporal;
iretores / Administradores ± ontribui por se constituir num
instrumento de controle, de planejamento e de tomada de decisão, permitindo
identificar tendência e oportunidades internas e e ternas;
BALANÇO SOCIAL
USUARIOS DO DVA NO BS
Fornecedores ± emonstra as políticas implementadas na área social e
ecológica, aumentando a confiabilidade em relação  entidade com a qual
negociam.
Clientes ± presenta uma realidade diversa da comumente divulgada,
em que eles terão a oportunidade de conecer as políticas da entidade, suas
ações que têm influência no ambiente social e ecológico, sua relação com os
funcionários, etc...;
Sociedade ± o poder político poderá preparar um vasto banco de
dados, confiável, possibilitando a geração de informações preciosas por
segmentos sociais, por atividades, por região, etc., permitindo o
desenvolvimento de planos estratégicos.
Estudiosos ± era um gigantesco banco de dados, o qual servirá de
subsídios para a melor compreensão da realidade, desencadeando o estudo e
desenvolvimento de novas pesquisas;
Concorrentes ± proveitam os dados para investigar a vida da entidade
divulgadora, projetando o nível de competitividade,
Sindicatos ± proveitam as informações oriundas do 2alanço social
para aprimorar o processo de negociação com a classe empresarial.
BALANÇO SOCIAL
USUARIOS DO DVA NO BS
Tal demonstrativo, permite aos diferentes usuários avaliar a evolução
do valor adicionado da empresa nos diferentes períodos, bem como a forma
como está sendo distribuído. spera-se que com a elaboração do   a
contabilidade continue cumprindo com suas responsabilidades sociais, entre as
quais, fornecer informações úteis no processo decisório das empresas,
evidenciar os efeitos econômicos na sociedade e, finalmente, servindo até
mesmo de instrumento de mensuração e controle dos contratos firmados entre
empregadores e empregados sobre a divisão dos ganos.
BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO DVA

16. EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO VALOR ADICIONADO


presentaremos a seguir uma demonstração de contribuição de uma
empresa fictícia, medida através de impostos, remuneração do trabalo, juros,
dividendos e outras contribuições, com base no modelo definido no FP F:
 

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EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO DVA


 
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BALANÇO SOCIAL
EXEMPLO DO DEMONSTRATIVO DO DVA

 análise desta demonstração divide-se em duas partes independentes,


sendo a análise da formação da riqueza pela empresa e a sua distribuição para
os fatores de produção. entro desta divisão, já própria do  , verificamos as
variações entre os elementos da demonstração e algumas comparações entre
os períodos.

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