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O documento discute concepções de morte e o processo de luto, definindo-o como a reação à perda e descrevendo sintomas comuns como choque, negação, dor e culpa. Explica que o luto varia de acordo com fatores como a relação com a pessoa falecida e circunstâncias da morte. Apresenta as quatro fases do luto segundo Bowlby: aturdimento, busca da figura perdida, desespero e aceitação da perda. Finalmente, destaca o papel do psicólogo no acolh
O documento discute concepções de morte e o processo de luto, definindo-o como a reação à perda e descrevendo sintomas comuns como choque, negação, dor e culpa. Explica que o luto varia de acordo com fatores como a relação com a pessoa falecida e circunstâncias da morte. Apresenta as quatro fases do luto segundo Bowlby: aturdimento, busca da figura perdida, desespero e aceitação da perda. Finalmente, destaca o papel do psicólogo no acolh
O documento discute concepções de morte e o processo de luto, definindo-o como a reação à perda e descrevendo sintomas comuns como choque, negação, dor e culpa. Explica que o luto varia de acordo com fatores como a relação com a pessoa falecida e circunstâncias da morte. Apresenta as quatro fases do luto segundo Bowlby: aturdimento, busca da figura perdida, desespero e aceitação da perda. Finalmente, destaca o papel do psicólogo no acolh
Luciana Melo Introdução Diferentes concepções acerca da morte;
Morte como tabu social: algo a ser escondido e negado;
Fenômeno impregnado de valores sociais, sua
compreensão depende do contexto e das circunstâncias em que a morte acontece; Luto Definição: Conjunto de reações desencadeadas a partir de uma perda. O processo de enlutamento é, normalmente, vivenciado através de um ou mais sintomas abaixo: Entorpecimento - O indivíduo recentemente enlutado sente-se descrente, em choque, atordoado, desamparado. Isso acontece devido à dificuldade em aceitar a perda. Negação – Se apresenta como mecanismo de defesa frente a essa situação tão dolorosa. Anseios - Crises intensas de choro e Dor profunda – A perda pode gerar um grande anseio por reencontrar a pessoa morta. A impossibilidade desse reencontro pode gerar crises intensas de choro e dor profunda, assim como uma preocupação excessiva com seus pertences e objetos que tornem sua lembrança viva. Luto Culpa – Em muitos casos, esse sentimento é bastante presente. O enlutado pode, ao relembrar alguns eventos vivenciados com a pessoa morta, achar que deveria ter agido de forma diferente nessas ocasiões, ou, até mesmo, que poderia ter evitado sua morte. Raiva, desespero, falta de prazer e hostilidade - Muitas vezes, o enlutado se volta contra amigos, familiares, médicos, Deus e, quando há o sentimento de culpa, contra si mesmo. Ele pode vir a se afastar dos amigos e do convívio social assim como perder o prazer e interesse no mundo externo, tanto em atividades novas quanto costumeiras. Luto As manifestações do luto estão ligados aos seguintes fatores: Identidade e papel da pessoa perdida; Tipo de vínculo existente; Circunstâncias da perda; Idade, gênero, religião e personalidade do enlutado; Contexto sociocultural e psicológico que afeta o enlutado, durante e após a perda; Estresses secundários; Luto Segundo Bowlby (1970/1997), existem 4 fases para o luto, que variam em intensidade e duração em cada indivíduo, mas seguem um padrão básico: Luto 1. Fase do torpor ou aturdimento: com duração de algumas horas ou semanas, que pode vir acompanhada de manifestação de desespero ou raiva; 2. Fase da saudade ou busca da figura perdida: pode durar meses ou anos, quando ocorre o impulso de buscar e recuperar o ente querido podendo a raiva estar presente quando se percebe de fato a perda; Luto 3. Fase de desorganização e desespero em que as manifestações frequentes são de choro, raiva, acusações envolvendo pessoas próximas; manifestação de tristeza intensa, quando ocorre a constatação de que a perda é definitiva; pode haver o sentimento de que nada mais tem valor;
4. Fase de organização: aceitação da perda e constatação de
que uma nova vida precisa ser iniciada; pode haver saudade, tristeza e necessidade do outro, porque o processo de luto e gradual e nunca totalmente concluído; Papel do Psicólogo Acolhimento da família; Esclarecimento sobre o processo de luto; Luto antecipatório: Permitir ao paciente expressar seus sentimentos diante da morte; Permitir que o paciente faça planos; Acolher a família e facilitar a comunicação entre paciente, família e equipe; Obrigada! lucianamesouza@gmail.com