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Aula 2

PRÁTICA FORENSE PENAL

Queixa- Crime

Prof. Milton S. Vasconcellos


Advogado, Mestre em Políticas Sociais e Cidadania
(UCSAL), Especialista em Direito Público, Pesquisador
FAPESB/BA, Professor de graduação e pós-graduação
miltonsvasconcellos@gmail.com
Zap - 991430635
PLANEJAMENTO – PRÁTICA PENAL
05/08 – apresentação da disciplina e ementa
12/08 – estrutura básica da petição em processo penal
19/08 – revogação da prisão preventiva/Relaxamento de prisão
26/08 – habeas corpus
02/09 – Queixa Crime
09/09 – resposta a acusação
16/09 – revisão para a prova
23/09 – prova 1ª Unidade
30/09 – recurso em sentido estrito
07/10 – agravo em execução
14/10 – apelação
21/10 – embargos de declaração / embargos infringentes
28/10 – recurso ordinário
04/11 – recurso especial
11/11 – recurso extraordinário
18/11 – revisão para 2ª prova
25/11 - prova 2ª Unidade
02 /12 Prova de 2ª chamada
09/12 Provas finais
16/12 último dia para lançamento das provas finais
23/12 fechamento das cadernetas
Queixa Crime
1 Cabimento- Peça inicial nos crimes de ação penal privada
2 Fundamento – há a expressa menção ao final do tipo ou do capítulo de que este (es) se “processa (am)
mediante queixa”
3 Fundamento legal – art. 100, § 3 CP
4 Exemplos de crimes de ação penal privada – crimes contra a honra (art. 145, CP) E exercício arbitrário
das próprias razões (art.345, CP)
Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando,
no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal

Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, salvo
quando a lei o permite:

Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena correspondente à violência.

Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante queixa.


Queixa Crime
4 Prazo decadencial- seis meses, contado desde a data em que for conhecido o autor do crime, e
não do dia em que o fato ocorreu (art. 38 do CPP)
Obs. Se decorrido o prazo decadencial haverá extinção da punibilidade do Querelado
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de
queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que
vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para
o oferecimento da denúncia.

5 Partes – Querelante e Querelado

Querelante – é o OFENDIDO (vítima)

Querelado é o OFENSOR
ZE DO PREGO, na frente de várias pessoas, e,m 10/01/19 acusou MARIA PARAFUSO de ter furtado
os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de ambos. No entanto, a acusação não é
verdadeira.

Diante disso, em 10/05/19, MARIA PARAFUSO a procura com o fim de processar ZÉ DO PREGO face
sua conduta pelo crime de calúnia e difamação, visto que o fato se deu na presença de terceiros.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO … JUIZADO ESPECIAL


CRIMINAL DA COMARCA …

OBS - infração for de menor potencial ofensivo – TIPOS com pena


MÁXIMA até DOIS ANOS.
ZE DO PREGO, na frente de várias pessoas, e,m 10/01/19 acusou MARIA PARAFUSO de ter furtado
os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de ambos. No entanto, a acusação não é
verdadeira.

Diante disso, em 10/05/19, MARIA PARAFUSO a procura com o fim de processar ZÉ DO PREGO face
sua conduta pelo crime de calúnia e difamação, visto que o fato se deu na presença de terceiros.

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO … JUIZADO ESPECIAL


CRIMINAL DA COMARCA …

OBS - infração for de menor potencial ofensivo – TIPOS com pena


MÁXIMA até DOIS ANOS.
ZE DO PREGO, na frente de várias pessoas, em 10/01/19 acusou MARIA PARAFUSO de ter furtado
os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de ambos. No entanto, a acusação não é
verdadeira.

Diante disso, em 10/05/19, MARIA PARAFUSO a procura com o fim de processar ZÉ DO PREGO face
sua conduta pelo crime de calúnia e difamação, visto que o fato se deu na presença de terceiros.
MARIA PARAFUSO …, nacionalidade …, estado civil …, profissão …, residente e
domiciliado no endereço …, por seu advogado, que esta subscreve (conforme
procuração com poderes especiais), vem, respeitosamente, perante Vossa
Excelência, oferecer:
QUEIXA-CRIME

com fundamento nos arts. 100, § 2º, do Código Penal contra Nome ZÉ DO
PREGO, nacionalidade …, estado civil …, profissão …, residente e domiciliado
no endereço …, pelas razões a seguir expostas:
ZE DO PREGO, na frente de várias pessoas, em 10/01/19 acusou MARIA PARAFUSO de ter furtado
os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de ambos. No entanto, a acusação não é
verdadeira.

Diante disso, em 10/05/19, MARIA PARAFUSO a procura com o fim de processar ZÉ DO PREGO face
sua conduta pelo crime de calúnia e difamação, visto que o fato se deu na presença de terceiros.
I. DOS FATOS

No dia 10/01/19, o querelado afirmou, na frente de várias pessoas, que o


querelante furtou os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de
ambos. No entanto, a acusação não é verdadeira.

Destarte, praticou o querelado o crime previsto no art. 138 do Código Penal,


cumulado ao artigo 141, III, da mesma lei, visto que o fato se deu na presença de
terceiros.
ZE DO PREGO, na frente de várias pessoas, em 10/01/19 acusou MARIA PARAFUSO de ter furtado
os livros pertencentes ao Sr. ANTONIO PAREDÃO, vizinho de ambos. No entanto, a acusação não é
verdadeira.

Diante disso, em 10/05/19, MARIA PARAFUSO a procura com o fim de processar ZÉ DO PREGO face
sua conduta pelo crime de calúnia e difamação, visto que o fato se deu na presença de terceiros.
II. DO DIREITO

Conforme previsão do Código Penal, em seu art. 138, aquele que atribui falsamente a
prática de crime a outrem, comete o crime de calúnia, com penas de seis meses a dois anos
de detenção, e multa.
Todavia, se o crime for praticado na presença de várias pessoas, a pena deve ser
aumentada, pois o dano à vítima é ainda maior, nos termos do art. 141, III, do Código Penal.
Dessa forma, fundado nas provas presentes ao caso, não há dúvida de que o querelado
praticou o crime acima descrito, com a devida causa de aumento, sendo imperiosa a sua
condenação.
III. DO PEDIDO

Diante do exposto, requer:


a) seja recebida e autuada a queixa-crime;
b) Seja citado o Querelado no endereço já informado, para ser interrogado, processado e, ao final,
condenado nas penas do crime previsto no art. 138 do Código Penal;
c) Requer, por fim, a oitiva das testemunhas ao final arroladas.

Pede deferimento.

Comarca …, data ….

Advogado …..

TESTEMUNHAS

A) NOME... RG, .... CPF... ENDEREÇO...


A) NOME... RG, .... CPF... ENDEREÇO...
B) NOME... RG, .... CPF... ENDEREÇO...
EXERCÍCIO

CALOTEIRO, residente em Salvador/BA em função de um momento de dificuldades


financeira causado pelo desemprego, pediu. Em agosto de 2019, emprestado mil
reais a ZÉ AFORTUNADO que emprestou o dinheiro sob a condição de ser pago no
final do ano. Uma vez que o prazo citado findou-se e CALOTEIRO não efetuou o
pagamento ZÉ AFORTUNADO pegou o valor da carteira dele enquanto dormia.

Ao acordar, CALOTEIRO dá por falta do valor e fica sabendo do ocorrido, procurando-


lhe para que ZE AFORTUNADO responda pelo crime do art. 345, CP.

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