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Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo do

Estado do Acre – SINDCOL

"Curso de Política e Cálculo Tarifário


para o Transporte Urbano de
Passageiros - ônibus"

Professor José Augusto Abreu Sá Fortes

Rio Branco, 14,15 e 16 dezembro de 2005


Objetivo Geral

 Transmitir aos alunos conceitos básicos de


economia, sistemas tarifários e capacitá-lo
para a elaboração do cálculo tarifário.

Objetivos Específicos

 Apresentar os conceitos básicos e gerais para


o cálculo tarifário do transporte público de
passageiros urbano (ônibus), as metodologias
disponíveis para o estabelecimento da tarifa,
assim como as estruturas, subsídios e os
mecanismos de compensação tarifária.
Propiciar aos alunos uma visão sistêmica da
teoria da tarifação, na tentativa de transmitir
os conceitos e elementos para o
estabelecimento das tarifas.
Introdução

Tarifa

 "Rateio do custo total do


serviço entre os usuários
pagantes“
Tópicos de discussão

Envolve os temas:

 Política de transporte
 Política tarifária
 Sistema de transportes (oferta x
demanda)
 Organização do processo de produção
 Custos
 Mercado
Objetivo

 Visão sistêmica da teoria da tarifação,


 Crítica dos sistemas tarifários

Agentes Envolvidos com o Setor


Introdução

 Práticas tarifárias traçadas de


acordo com as políticas
preconizadas para o setor
Objetivos Gerais da Política dos
Transportes Urbanos

 facilitar a mobilidade;

 promover a implantação de
redes;

 favorecer e incentivar sistemas de


integração ;

 oferecer o serviço de forma eficaz


e seguro;

 que seja um serviço eqüitativo;

 atender as condições mínimas de


poluição;

 propiciar a economia de energia.


Objetivo Particulares da Política
para os Transportes Urbanos

 aumentar a eficiência dos equipamentos


públicos;

 reduzir a demanda dos deslocamentos


dos veículos privados;

 considerar a eficiência e criatividade;

 conter ou reduzir os déficit operacionais


dos sistemas de transporte urbanos;

 subvencionar os serviços

 coordenar e integrar os serviços através


da implantação de sinalização, de
terminais de integração operacional e/ou
da tarifa;
 incentivar medidas para melhorar a gestão
do sistema;

 propiciar facilidades para o deslocamento


das populações de baixa renda;

 melhorar a freqüência, a velocidade e a


confiabilidade do sistema;

Objetivos da Fixação das Tarifas

 crescimento das receitas;

 flexibilidade na fixação das tarifas;

 eficiência no estabelecimento das tarifas e


na gestão dos fundos;

 redução das isenções e fraudes;


 definir a tarifa baseada na teoria
econômica;

 facilitar a aquisição das passagens;

 regular a demanda entre os modos de


transportes públicos e diversos
usuários;

 distribuir a renda;
Definição da tarifa são em função
dos múltiplos objetivos

 oferta X demanda;

 processo de produção;

 custos;

 estrutura de mercado;
Problemas Estudados na
Economia

 Quanto?

 Como?

 Para quem? produzir


Procura

Um aluno com renda de R$


1.000,00/mês

Se perguntássemos quantos Kg de
carne ele estaria preparado a comprar
por semana se o preço de um Kg
fosse R$ 3,00

- ao preço de R$ 3,00 ele estaria


preparado a comprar 3kg;

- ao preço fosse R$ 4,00 quantos kg


compraria?

- o consumidor estaria preparado a


comprar 2,5Kg

Repetindo a pergunta para uma


variedade de preços hipotéticos 
consumidor responderia....
ESCALA DE PROCURA

PREÇO (R$) Kg/SEMANA

1,00 4
2,00 3,5
3,00 3
4,00 2,5
5,00 2

R$ D

2
D
1

1 2 3 4 5 6 Q
Curva de procura

 Estabelece a relação entre as quantidades


que um consumidor está disposto a consumir,
a todos os diferentes níveis de preços.

Variando o salário do consumidor ou se ele


mudasse de gosto?
Exemplo: triplicar o salário

maior salário  supõe-se compra de mais carne


e menos de um alimento barato, como
macarrão

Todos os possíveis preços o consumidor 


estaria preparado a comprar mais carne

Escala de procura seria o seguinte:


ESCALA DE PROCURA

SALÁRIO R$ 1.000 SALÁRIO R$ 3.000


Preço/Kg Kg/Semana Preço/Kg Kg/Semana
1 4 1 5
2 3,5 2 4,5
3 3 3 4
4 2,5 4 3,5
5 2 5 3

R$
D D1

1 D D1

1 2 3 4 5 6 Q
Procura

(Q) = (p, r, g, ps, pc)

Mantendo fixas todas as variáveis, exceto


o preço, a função passaria:

(Q) = f (p), curva da procura, tem


inclinação negativa

Bens normais  quantidade consumida


cai com o aumento no preço

Exceção

Bens de GIFFEN e VEBLEN  aumento


no preço levaria o consumidor a
demandar mais desses bens
p p bem giffen
q=f(p)
bem veblen

p2 p2
bem normal

p2
p1

q=f(p)
q2 q1 q q1 q2 q

curvas de procura

Mantendo-se constantes todas as


variáveis, exceto a renda, tem-se:

q = (p, r, g, ps, pc) q = (r)

Bens normais essa relação tem inclinação


positiva  à medida que a renda
aumenta, o consumo aumenta
r
q=f(r)

r2

r1

q1 q2 q

exceção bens inferiores e de Giffen

A medida que a renda aumenta,


consome-se menos
exemplo: carne de segunda

Ceteris Paribus, exceto o preço de bens


substitutos

exemplo: a pepsi-cola é um bem


substituto da coca-cola), obtém-se:
q = f (ps)
Mantidas as variáveis constantes, exceto o
preço do bem complementar (exemplo:
manteiga e pão)
Obtém-se a relação:

Ps
Pc
preço preço
da da
manteiga pepsi

quantidade q
quantidade q
de de
pão coca-cola

POSSÍVEIS MUDANÇAS NA PROCURA - q =(p)

aumento na procura queda na procura


mudanças nos gostos e Mudanças nos gostos e
preferências a favor do Bem preferências contra o Bem
aumento na renda do queda na renda do consumidor
consumidor
aumento no preço de Bens queda no preço de Bens substitutos
substitutos
queda no preço de Bens aumento no preço de Bens
complementares complementares
Procura no mercado de um Bem

Imagine uma economia composta de dois


indivíduos com as seguintes escalas de
procura para carne:

Quantidade
Preço R$ JS MS JS + MS
1 5 7 12
2 4 6,5 10,5
3 3 6 9
4 2 5,5 7,5
5 1 5 6

Procura total  seria dada pelo  em


determinado preço, das quantidades que
consumiram, conjuntamente (Ms+Js)
Graficamente  corresponde à adição
horizontal das quantidades

Mais de dois indivíduos a procura do


mercado (procura global)

6 Dt
5 D D1

3 Dt

1
D D1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Q
Demanda dos Transportes Urbanos

estimada ou determinada p/ pesquisas

 mapeamento individual das linhas;

 pesquisa de catraca ou operacional;

 pesquisa de embarque e
desembarque;

 domiciliar.

Análise da demanda

 cada sentido da viagem de uma linha;

 dois sentidos;

 Resultado  perfil do carregamento da


linha e caracterização da demanda
Oferta
Relação entre as quantidades oferecidas à
venda no mercado e os fatores que a
determinam

a) preço do produto (p);

b) preço das matérias-primas dos outros


insumos (pm);

c) preço de outros bens que poderiam ser


produzido com os mesmos insumos (pa)

função de oferta  q = f (p, pm, pa)

Ceteris Paribus, obter-se-á q = f (p)

relaciona as quantidades que um produtor


estaria preparado a vender com os
possíveis preços de venda do produto
Exemplo:
preço R$ 200,00  o produtor está
preparado a vender 4 unidades do bem
que produz

preço R$ 500,00 talvez ele esteja preparado


a vender oito unidades

Escala de Oferta

Preço R$ Quantidade Ofertada


200 4
300 5,33
400 6,66
500 8
preço
q=f(p)
60
50
40
30
20
10

4 8 quantidade
Oferta global de um bem seria dada pelo
 horizontal das ofertas dos produtores
individuais

As curvas de ofertas geralmente têm


inclinação positiva

Aumento ou queda na oferta  equivale a


uma mudança na curva interna (direita
aumento; esquerda queda)
Determinação do preço de um Bem

Preço de Mercado  Análise da procura


e a oferta conjuntamente

Suponha-se escala da oferta global e da


procura global

Quantidade
Preço Ofertada Procurada
10 20 80
20 30 60
30 40 40
40 50 20
50 60 0
P
S
50
D
40

30 Preço de Equilíbrio

20
D
S
10

20 40 60 80 Q

Preço de equilíbrio do mercado 


quantidade ofertada = procurada

Preço de equilíbrio  compradores estão


preparados a comprar 40 unidades e
vendedores a vender a mesma
quantidade), ao preço R$ 30,00

Preço de equilíbrio = Preço de mercado


Oferta de Transportes Urbanos

Características da linha

 oferta de serviço;
 demanda por passageiros por
período e trecho crítico;
 ocupação máxima;
 índice de renovação;
 número de partidas por período;
 intervalo entre partidas;
 tempo de viagem e tempo de ciclo;
 volume diário médio;
 dados complementares;
 Itinerário - extensão, localização dos
pontos de parada e tipo de
pavimento;
 características físicas dos veículos.
Especificação da Oferta

Dimensionamento da linha

Critérios determinação da frota


operacional

Cálculo do Ciclo

Cálculo da frota operacional


Elasticidade

Produzir água mineral (custos irrisórios)


 ignorados custos de produção

Problema

quanto produzir?  preço de venda da


água

Fixando o preço, a quantia vendida é


determinada pela demanda

Admitindo-se a curva de procura do


mercado de água mineral e decidido
vender a água a R$ 3,00 o litro

Preço de R$ 3,00 o litro seriam vendidos


1.000 litros
P
R$
D

3,1
3,0

998 1.000
Q/litros
PROCURA DE ÁGUA MINERAL

Receita

Receita = 1.000 X 3,00 = 3.000,00

Lucro = Receita

Empresa o objetivo principal é maximizar


o lucro

analisar a possibilidade de aumentar o


lucro variando o preço (se não houver,
se estará maximizando o lucro)
Aumento no preço de 3,00  3,10 por litro

Queda na quantidade vendida (1.000


litros)  998 litros

Receita

998 X 3,10 = 3.093,80 > 1.000 X 3,00 =


3.000,00

Aumentar o preço  aumento da receita

supondo que um pequeno aumento no


preço determinasse queda na
quantidade vendida

998  700 litros

Receita cai 3.000,00  700 x 3,10 =


2.170,00 (desinteressante aumentar o
preço)

Curva da procura em que o preço inicial


fosse p1
pre ço
P

p2
p
p1

q2 q1
quantidade
CURVA DA PROCURA Q
(ELASTICIDADE)

Considere pequeno aumento no preço


Receita após o aumento no preço

R  p x q mas q  q   q e p  p   p
2 2 2 2 1 2 1

Aumento na receita R2 > R1, se:

P1Q1 -P1Q + Q1 P - PQ > P1Q1

Q1P > P1Q + PQ

PQ será muito pequeno

Q1P > P1Q

Portanto a receita aumentaria - Inelástica

Q P
1> 
Q P
Receita constante – Elasticidade unitária

Q P
 1
Q P
Receita Diminuiria - Elástica

Q P
 1
Q P
 1 Receita aumenta (curva é
inelástica no ponto)

 1 Receita permanece constante


(curva tem elasticidade unitária)
1 Receita cai (curva é elástica no
ponto)
Elasticidade

Quantidade de deslocamentos é
determinada

 Preço;
 tempo de percurso;
 Conforto;
 Confiança no serviço;
 Necessidade
 Capacidade de pagamento.

Volume do serviço procurado é


sensível ao preço, representado
pela curva de Demanda

Demanda  relação entre o preço


médio e a quantidade de pessoas
desejosas de se deslocarem por
este preço
elasticidade da demanda  definida
como uma determinada variação
no preço afetaria a procura.

sensibilidade da procura  em
relação as variações nos preços

var iação %quantidade



var iação % preço

E < 1 - demanda inelástica;


E > 1 - demanda elástica;
E = 1 - demanda unitária.
Demanda inelástica  aumentos tarifários >
receita
Elasticidade da demanda de 0,5 quando o
preço varia de 10% a demanda varia de 5% -
inelástica.
Processo de Produção e Produto

Condicionantes básicos da oferta  custos


de produção (dependem dos processos)

• Processo de Produção  atividade para


a produção de um ou mais produtos

• Como produto: resultado do esforço


humano

Produto e Necessidade

Produtos  são produzidos para satisfazer


as necessidades

Satisfazem as necessidades
• de seus produtores;

• as necessidades de outras pessoas


(produz artigos para serem vendidos e
não para consumo próprio)
Produção e Fatores de Produção

São todos os elementos que entram no


processo produtivo para a produção

 insumo = fator de produção

Combinação de fatores que permitem a


fabricação de produtos

Três tipos de elementos:

• Trabalho  esforço humano;

• Capital  máquinas e outros


implementos) e

• Recursos naturais  matéria-prima ou


aos recursos provenientes direta ou
indiretamente da natureza)
Técnica de Produção

Técnicas que combinam os fatores


de produção em diferentes
proporções para obter um mesmo
resultado

• combinar trabalho e capital 


trabalhadores e equipamentos
(muitos trabalhadores e poucos
equipamentos/poucos
trabalhadores e muitas máquinas)

Produzir um produto  temos certo


número de técnicas ou processos
Ex: Produção de um produto P (3 técnicas)

produzir 10 unidades de produto P

Técnica 1

Trab (L) Cap(K) Vol. prod/dia (Q)


(h/dia) (máq. equip/dia)

1 1 10

Técnica 2

5/3 = 1,67 1,3 = 0,33 10

Técnica 3

8/3 = 2,67 0 10
5/3 de L equivale a ter cinco homens
trabalhando um terço do dia
Representação gráfica da produção

Técnica 1 (Q)
1
10)

Técnica 2 (Q)
0,33
10)
Técnica 3 (Q)
1 1,67 10) L
Pode-se a partir das três técnicas produzir
dez unidades de P de forma diferente

5 da técnica 1 + cinco com a técnica 2

Para produzir 50% da produção  50% dos


insumos

Técnica 1 Técnica 2 Produção total

L K Q L K Q Q (Téc 1 + Téc 2)

1/2 1/2 5 5/6 1/6 5 10

quantidades de L e K utilizadas

1/2 + 5/6 = 8/6 = 1,33

1/2 + 1/6 = 4/6 = 0,66


Representação Gráfica

1 Técnica 1 (Q = 10)
T1

0,66
A (Q = 5 + 5 = 10)
0,33

T2

1 1,33 1,67
L
Pode-se produzir 10 unidades de P, com 8
da técnica 1 e 2 com a técnica 2

Admitindo-se

• 80% do volume da produção da técnica 1


sejam usados 80% dos insumos;

• 20% da produção da técnica 2 consumirá


20% dos insumos.

Técnica 1 Técnica 2 Resultado Conjunto


L
L K Q L K Q 1
0,8 + = 1, 33
0,8 0,8 8 1 1 3
2
3 15 K
1
0,8 + = 0,86
15
Q
8 + 2 = 10
Representação Gráfica

T1 (Q = 10)
1
0,86
B (Q = 10)

0,33 A (Q = 10)

T2 (Q = 10)

1 1,13 1,67
Qualquer ligação T1 e T2 representaria
uma produção de 10 unidades de P

combinações das técnicas 1 e 2 numa dada


proporção

• ponto A  50% de P sendo produzido


pela técnica 1 e 50% pela técnica 2;

• ponto B  80% sendo produzido pela


técnica 1 e 20% pela técnica 2.

Técnicas Ineficientes e
Técnicas Eficientes
Pode-se ligar T2 a T3 e T1 a T3, obtendo o
seguinte gráfico:
Representação Gráfica

1 T1

0,8
6
0,6 A C
6
T2
0,3 T2 T3
3
1 1,13 1,33 1,55 1,67
2,67 L

Ponto A  combinação das técnicas 1 e 2


= produção de 10 unidades;

Ponto C  combinação das técnicas 1 e 3


= produção de 10 unidades.
Comparando C com A, usam:

• Ponto C  0,66K e 1,55L;

• Ponto A 0,66K e 1,33L

Questão: Deve-se produzir usando a


combinação de técnicas representadas
pela reta T1T3?

Não

Ligações T1 a T2 e T2 a T3 são combinações


de técnicas eficientes
K

1 T1

B
0,3 T2
3
C
T3
1 1,67 L
2,67
Combinações eficientes
Isoquantas
T1T2 e T2T3  isoquantas

• Iso (grego) = mesma


• quanta = quantidade

Segmentos da reta T1T2 e T2T3 (pontos A,


B, C, etc)  formas diferentes de
produção de mesmo volume P
Representação da curva da isoquantas

K T1
Isoquantas de um
T2 grande número de
técnicas

T3

T4

T5

T6
T7

L
Variações na Escala

Admitindo

• produzir 20, 30, 70, 100, 175 unidades


(múltiplo do volume inicial)

• seriam necessários 2; 3; 7; 10; ou


17,5 vezes mais mão-de-obra e
capital

• Ex: técnica 1

Mão-de-obra Máq. e equip/dia Volume de


Produção
L K Q
1 1 10
Técnica 1
Rendimento de Escala

constante crescente decrescente


L K Q Q Q

1 1 10 10 10

+200 % +200% 207% 198%

3 3 30 30,7 29,8

produção varia de forma

• proporcional aos insumos  rendimentos


constantes;

• mais que proporcional à variação nos


insumos rendimentos de escala
crescentes;

• menos que proporcional à variação dos


insumos  rendimentos de escala
decrescente
Variação na Produção quando um
dos insumos é fixo

Produção Agrícola

Área a ser cultivada é fixa (impossibilidade


de adquirir outras áreas)

 da produção ocorre pelo aumento nos


outros fatores de produção (número de
trabalhadores, implementos agrícolas)

aumentando o número de trabalhadores

Tempo de variação de um dos insumos

• Curto prazo  é o espaço de tempo em


que pelo menos um dos insumos é fixo

• Longo prazo  todos os insumos seriam


variados

Distinção  depende do setor produtivo


considerado
três técnicas - rendimento de escala constante

Técnica 1 Técnica 2 Técnica 3


L K Q L K Q L K Q
1 1 10 5/3 1/3 10 8/3 0,1 10
2 2 20 10/3 2/3 20 16/3 0,2 20
3 3 30 15/3 3/3 30 24/3 0,3 30
4 4 40 20/3 4/3 40 32/3 0,4 40
5 5 50 25/3 5/3 50 40/3 0,5 50

mapa de isoquantas (intervalos 5


unidades)
K

6 Q=50
Q=45
5 Q=40
Q=35
4
Q=30
3 Q=25
Q=20
2 Q=15
Q=10 A B
1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 L

capital fixo  K = 1
aumento da produção  aumento
trabalho (L)

deslocamento ao longo da reta AB

K = 12 (fixo a curto prazo)

Níveis de produção  diferentes volumes


de trabalho empregado e os valores
para o produto marginal
Insumo Produto Variação Variação Produto
em L em Q Marginal
K L Q L Q Q
PMg 
L
12 2 20 - - -
12 4 25 2 5 2,5
12 6 30 2 5 2,5
12 9 35 3 5 1,67
12 12 40 3 5 1,67
12 16,4 45 4,4 5 1,14
12 20,8 50 4,4 5 1,14
12 25,2 55 4,4 5 1,14

Pmg

2,5

1,67
1,14

6 12 L
Custos de Produção

é um elemento de tomada de decisão sobre


quanto produzir

Custo a Curto Prazo


Um dos insumos é fixo

Exemplo:

Produto agrícola (terra e mão-de-obra)


Fator fixo: terra
Fator variável: mão-de-obra

Relacionando-se o volume de produção


com o volume do fator variável utilizado

Aumento da produção utilizando o fator


variável  determinado momento os
rendimentos marginais decrescentes
Comportamento da produção

Produto
Homen/unidade Produção Marginal
tempo (T) ' ''
Q -Q
( ' '' )
L -L
1 0,5 -
2 1 0,5
3 2,2 1,2
4 4 1,8
5 5,5 1,5
6 6,8 1,3
7 7,5 0,7
8 7,8 0,3
9 7,9 0,1
10 7,8 0,1
4 homem  produção mostra
rendimentos marginais crescentes

depois 4 homem  rendimentos


marginais decrescentes

Custo de 1 homem = R$ 500,00


relacionando a produção e os custos
variáveis para cada nível de produção

Custo variável Homens/unidade Produção


(mil R$) de tempo
0,5 1 0,5
1 2 1
1,5 3 2,2
2 4 4
2,5 5 5,5
3 6 6,8
3,5 7 7,5
4 8 7,8
4,5 9 7,9
5 10 7,8
5,5 11 7,5
Curva do custo variável

$(mil)

custovariável

(pontodeinflexão)
B

produto(T)

Curva ascendente

• até o ponto B cresce a taxas decrescentes

• a partir ponto B cresce a taxas crescentes


Curva do Produto Total

• até o ponto A cresce a taxas crescentes


• a partir do ponto A cresce a taxas
decrescentes

Gráfico é a imagem inversa do outro

Produto
(T)
8

5
II
4
A B (ponto de inflexão)
3
2

1
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Homens/unidade
0,5 1,0 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 tempo
I
Custo Médio Variável e Marginal

Obtenção

Curva custo médio variável  inclinação


da secante (passa pela origem e pelo
ponto da curva de custo variável)

Curva de custo marginal  inclinação


da tangente pelo mesmo ponto

custo variável p / produzir P unidades


custo médio=
P unidades
var iável

TP
= = tg = inclinação da secante que passa pela
OP
origem e pelo ponto T.
CR$

curva de custo T marginal


custo variável

B
curva de médio variável


P V S Produto

CR$

tg 
CMg

tg 
CMV
ponto minímo

ponto minímo

P V S produto

custo marginal atinge o ponto mínimo onde a


inclinação da curva de custo variável é mínima
(ponto de inflexão B)
Custo Fixo e Total

Custos fixos  custos daqueles fatores que não


variam no curto prazo (são constantes)

Exemplo: custo de construir um posto é


independente do número de carros atendidos

R$

50.000 CF

Produto
custo fixo de se produzir T unidades
CMF =
T unidades
custo fixo
 = CF/OT = tg
T unidades

CR$

CF



T S produto
Representação Gráfica

CR$
hipérbole retangular posto que sua
constante
fórmula algébrica é do tipo y = -------------------
x

CMF

produto
Custo Total = Custo Fixo + Custo
Variável

CT
CR$

CV
CV
CV

CF

produto
Custos de Transportes
Custos fixos - independentes da
quilometragem

 pessoal de operação e
manutenção;
 despesas administrativas;
 capital
depreciação
remuneração

Custos variáveis - são aqueles


dependentes da quilometragem

 combustível;
 rodagem;
 óleos e lubrificantes;
 peças e acessórios.
Modelos Tarifários

Conjunto de normas, princípios


econômicos e procedimentos de
apropriação de custos

Objetiva a justa remuneração do


operador, atendendo o princípio de
justiça de preços para o usuário e de
eficiência e eficácia do sistema
Cm = Ct
Q
Tarifa ao Custo Médio

 Calculada pela divisão dos custos


totais e o número de usuários

Cm = Ct
Q
Tarifa ao Custo Marginal

 Acréscimo no custo total atribuível ao


acréscimo de uma unidade na produção

CMg =  CT

Q

Tarifa ao Preço de Mercado


Segundo o valor que o usuário está disposto a
pagar

Concorrência entre os modos e um dos


objetivos é a maximização da receita
Tarifa segundo a necessidade ou
mérito (subsidiada)

 Base social, favorece as populações


de baixa renda.

 Política de transportes pode


estabelecer a gratuidade ou tarifas
subsidiadas aos idosos, estudantes,
etc

 Déficit  sejam alocados subvenções


no sistema.
Sistemas Tarifários

Agrupados em duas categorias:


Tarifas variáveis (quilométricas)

Segundo as distâncias, direção ou tempo


de viagem.

Pagamento pela utilização (diferenciação


dos preços em um mesmo percurso)

Sistema pode ser desdobrado em três


categorias:
 a) zona - fronteira geométrica, circulares;

 b) seção - similar a zona, estabelecida ao


longo da linha;

 c) quilometro rodado;
Problemas relativos do sistema

 Alto custo dos transportes para as


áreas periféricas, (famílias mais
carentes);

 Economicamente a tarifa diferenciada


é a mais eqüitativa, paga-se o que
consome, mas socialmente é injusta.

Tarifa Única

 Preço único que é estabelecido


baseado no custo médio do sistema.

Problemas relativos ao sistema

 Rentabilidade diferente entre os


operadores do sistema;

 Rentabilidade abaixo da média do


sistema.
Tarifa Econômica ou Temporal

Quanto a direção e o momento da


viagem.

 Tarifas na hora do pico são mais


elevadas, devido aos custos
unitários serem superiores e as
elasticidades menores.

 Valor inferior à tarifa normal nos


entre-picos

Problemas relativos ao sistema

 complexidade de operacionalização.

Tarifa por Deslocamentos

Adotada nos sistemas integrados de


transporte coletivo com integração
tarifária
Usuário paga única tarifa no sistema,
independente da quantidade de
integrações ou extensão do
deslocamento.

 Terminais fechados integração


física em locais fechados;

 Bilhete Temporário  tempo de


integração
Quadro 1 – Percentual dos Insumos da Planilha
Tarifária de Quatro Cidades Brasileiras
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS (%)
insumo Brasília Teorica Porto Alegre Belém Goiânia Média
dados out. 2000 dados maio 2001 dados Fev. 2001 dados set.2000 dados nov. 2000
COMBUSTÍVEL 17,07 20,90 12,53 21,85 18,34 18,14
LUBRIFICANTE 1,26 2,81 0,79 2,52 2,42 1,96
RODAGEM 2,01 2,74 2,05 4,89 3,50 3,04
PEÇAS E ACESSÓRIOS 5,91 4,62 8,24 4,53 12,58 7,18
DEPRECIAÇÃO 5,53 7,55 7,75 6,34 6,24 6,68
REMUNERAÇÃO 5,13 2,53 5,92 3,88 7,30 4,95
DESPESAS COM PESSOAL 47,70 41,70 44,23 38,50 35,08 41,44
BENEFÍCIOS 9,59 6,42 3,38 4,38 0,37 4,83
DESPESAS ADMINISTRATIVAS 1,21 5,57 5,67 3,46 4,18 4,02
IMPOSTOS 4,58 5,15 9,45 9,65 9,99 7,76

OBS: os beneficios compreendem (Uniforme, Auxilio Refeição, Plano de Saúde e Cesta Básica),

Figura 1 – Representação da Distribuição dos Custos dos


Insumos da Planilha Tarifária de Brasília

COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS - BRASÍLIA

DESPESAS
ADM INISTRATIVAS IM POSTOS
COM BUSTÍVEL
1% 5%
17%
LUBRIFICANTE
BENEFÍCIOS
1%
10%
RODAGEM
2%

PEÇAS E ACESSÓRIOS
6%

DEPRECIAÇÃO
6%

REM UNERAÇÃO
DESPESAS COM PESSOAL 5%
47%
Figura 2 – Representação da Distribuição dos Custos dos
Insumos da Planilha Tarifária de Belém
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS - BELÉM
IM POSTOS
DESPESAS 10%
ADM INISTRATIVAS COM BUSTÍVEL
3% 22%
BENEFÍCIOS
4%

LUBRIFICANTE
3%

RODAGEM
5%

PEÇAS E ACESSÓRIOS
5%

DESPESAS COM PESSOAL DEPRECIAÇÃO


38% 6%
REM UNERAÇÃO
4%

Figura 3 – Representação da Distribuição dos Custos dos


Insumos da Planilha Tarifária de Porto Alegre
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS - PORTO ALEGRE

IM POSTOS COM BUSTÍVEL


DESPESAS 9% 13%
LUBRIFICANTE
ADM INISTRATIVAS 1%
6% RODAGEM
BENEFÍCIOS 2%
3% PEÇAS E ACESSÓRIOS
8%

DEPRECIAÇÃO
8%

REM UNERAÇÃO
6%

DESPESAS COM PESSOAL


44%
Figura 4 – Representação da Distribuição dos Custos dos
Insumos da Planilha Tarifária de Goiânia
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS - GOIÂNIA

IM POSTOS
DESPESAS 10% COM BUSTÍVEL
ADM INISTRATIVAS 19%
4%
BENEFÍCIOS
0%
LUBRIFICANTE
2%
RODAGEM
3%

PEÇAS E ACESSÓRIOS
DESPESAS COM PESSOAL 13%
36%

DEPRECIAÇÃO
REM UNERAÇÃO 6%
7%

Figura 5 – Representação da Distribuição Teorica dos Custos


dos Insumos da Planilha Tarifária
COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS - TEORICA

DESPESAS IMPOSTOS
ADMINISTRATIVAS 5% COMBUSTÍVEL
6%
BENEFÍCIOS 20%
6%

LUBRIFICANTE
3%

RODAGEM
3%

PEÇAS E ACESSÓRIOS
5%

DEPRECIAÇÃO
8%
DESPESAS COM
PESSOAL REMUNERAÇÃO
41% 3%
Figura 7 – Comparação dos Custos dos Insumos da Planilha
Tarifária de Brasília, Porto Alegre, Belém, Goiânia e a Média
das Cidades

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