Sunteți pe pagina 1din 20

A conquista do sertão

nordestino
O grande interesse dos portugueses pelas terras férteis do Maranhão e
o medo das influencias externas no século XVII.
Serra do Ibiapaba
Tobajara
• A partir de 1603 se iniciou uma serie de conflitos com Pero Coelho de
Solsa

• Ofereceram forte resistência aos colonos.

• Impossibilitando a ocupação portuguesa e sua passagem segura

• Se mantendo resistentes mesmo com o apoio Potiguara aos


portugueses
Jesuítas
• Após o fracasso das forças armadas, foram enviados os
jesuítas para amansar os indígenas

• Foram bem acolhidos pelos Tobajaras

• Encontrando posteriormente os Karariju que eram hostis


aos portugueses devido seus laços com os franceses

• Assassinando um dos padres da missão e desmantelando a


mesma
Janduí
• Grandes parceiros dos holandeses

• Perderam forças com a expulsão dos holandeses em 1654


• Se rearticularam com outras tribos devido a rixa com os Portugueses

• Tiveram que enfrentar os Sertanistas paulistanos


que a coroa mandará para lhes exterminar

• Perderam força e recuaram após a perda de seu


Cacique
Mandu Ladino no Piauí
• Etnia desconhecida falante da língua jê

• Alfabetizado pelos jesuítas

• Formou uma frente de combate no Piauí com armas roubadas e


outros falantes da língua jê

• Libertando escravos indígenas das fazendas de gado, respeitando


porem ambientes cristãos
Pimenteira
• Alojados no alto do Piauí

• Promoviam ataques a curais incendiando-os

• Sendo caçados por décadas sem sucesso

• Até o ponto do apoio do governo do estado sendo basicamente


dizimados ou vendidos para Oeiras
A conquista do baixo Amazonas
• Marcada por muita violência e enganação. Tem ponto de partida na expulsão dos
franceses do Maranhão, em 1615.
• Portugueses não respeitavam o Tratado de Tordesilhas, nem os povos nativos.
• Construíram o Forte do Presépio, que deu origem a vila de Nossa Senhora de
Belém.
• Enviados presos com pena de degredo para povoar a região.
• Francisco Caldeira de Castelo Branco é deposto pela população por sua violência
e postura autoritária.
• Os Tupinambá percebendo as desavenças, também demonstram sua insatisfação,
sitiando a vila em 7 de janeiro de 1619.
• Com isso o rei cria uma administração autônoma, o Estado do Maranhão, ligado
diretamente a Lisboa, compreendendo as capitanias do Pará, Maranhão e Ceará.
O povo Tapajó
• Temidos por suas táticas guerreiras e flecha envenenadas.
• Viviam ao longos dos rios Tapajós e Curuá Uma.
• Possuíam uma estrutura social mais complexa que os outros povo da
região, o cacicado, com hierarquia interna, possuindo nobreza, guerreiros e
artesãos.
• Aldeias populosas de até 10 mil pessoas.
• Possuíam mercados, onde era comercializado o excedente da produção.
• Foram alvo dos portugueses principalmente para obtenção de escravos, o
que os fez subir para a cabeceira do rio e desaparecerem dos registros
históricos.
O ataque à missão dos padres mercedários
• Implantaram um missão, em 1660, à margem do rio Amazonas,
próximos o rio Urubu.
• Devido à repressão cultural e o apoio ao regime escravista, os índios
se rebelaram, destruíram a igreja e mataram o sacerdote.
• O governador Rui Vaz de Siqueira envia uma expedição comandada
pelo pernambucano Pedro da Costa Favella, sindo de Belém, em
1664.
• A expedição resulta em 300 aldeias queimadas, 700 indígenas mortos
e 400 escravizados.
A rebelião de Ajuricaba
• Tribo Manao, viviam próximos à foz do Rio
Negro, grandes guerreiros de língua aruak.
• Seu nome provavelmente está relacionado aos
moradores da legendária cidade do ouro,
chamada Manoá.
• Acusados de antropofagia, apesar de nunca
comprovado.
• Mesmo a conquista do Amzonas tendo
começado com a expulsão dos franceses, ela
toma força com a expedição de Pedro Teixeira,
em 1637, até Quito, no atual Equador.
• Portugueses se aliam ao povo Manao, em 1675.
• Casamento do sargento Guilherme Valente, comandante da fortaleza
de São José do Rio Negro com a filha de Kaboquena, importante
cacique Manao.
• Essa aliança leva a disseminação de doenças e aumento do tráfico de
escravos (indígenas inimigos e guerreiros Manao).
• Kaboquena morre no inicio do século XVIII e Huiuebene, seu filho,
continua a prática escravista do pai.
• Huiuebene é vítima do próprio regime que apoiava e é morto por
comerciantes de escravos por um desentendimento quanto ao preço
acordado.
• Com a morte de Huiuebene, seu filho, Ajuricaba retorna
à aldeia para reorganizar a comunidade.
• Organiza com os Mayapena uma frente de resistência,
desencadeando, em 1723, uma guerra que duraria 4
anos.
• Em 1727, o governador do Pará, Maia da Gama, envia
um exército com um canhão e com um cerco de vários
dias, a fortaleza indígena cai.
• 300 indígenas são capturados, mas se rebelam no
caminho para Belém e Ajuricaba se atira nas águas do
Amazonas.
• Ajuricaba vira uma lenda para seu povo, o grande
libertador, aquele que um dia voltaria para resgata-los
do poder dos portugueses.
http://versosescolhidos.blogspot.com/2007/02/o-cacique-ajuricaba.html
A resistência dos Aruã
• Povo conhecido pela bravura e resistência contra os europeus.
• Portugueses usavam do batismo e catequese para “pacificar” os
indígenas e transforma-los em mão-de-obra nas missões.
• Começaram a ser catequizados por volta de 1700.
• Convencidos pelo frei José de Santa Maria a irem a três aldeamentos
em Belém.
• Foram tratados com dureza e violência em trabalhos forçados,
resultando em uma revolta com fuga em massa.
• Frei José de Santa Maria e frei Martinho tentam convencer os
indígenas a voltarem para os aldeamentos.
• Os Aruã se recusavam a voltar aos aldeamentos para sofrer nas mãos
dos portugueses.
• Frei José de Santa Maria e frei Martinho são mortos por flechadas ao
tentar persuadir os indígenas.
• Seis meses após o ocorrido, uma expedição é enviada par a região,
prendendo alguns indígenas.
• No ano seguinte uma segunda expedição captura 200 indígenas,
condenando os supostos matadores à morte na boca de um canhão.
Os demais foram deportados ao Maranhão.
Barbados, o terror do Maranhão
• Famosos pela valentia e resistência,
deixavam uma rala barba e usavam
um tembetá de cristal, que os
deixava mais ameaçadores.
• Possivelmente de cultura tupi.
• Rivalizavam com o povo Munduruku.
• Povo belicoso, que incendiavam Tembetá https://deskgram.net/p/1751219628819899863_5630797076

fazendas, matavam gado e destruíam


plantações.
• Em 1724, o governador Maia da Gama organiza um batalhão de 400
homens que são enviados par a região. A operação fracassa, o
batalhão é dizimado.
• O governador tenta ajuda dos jesuítas da região pedindo indígenas
para lutar, mas ele se recusam.
• Em 1726, o jesuíta Gabriel Malagrida tenta ir a região para catequizar
os indígenas, mas leva consigo uma doença que ceifaria a vida de
muitos ali.
• O jesuíta é acusado de provocar a doenças e os indígenas tentam
mata-lo, mas ele é salvo por duas crianças que ele batizou e que não
morreram da doença.
• Anos depois os Barbados aceitam uma rendição, e esse povo
desaparece por trabalho escravo e doenças.
Munduruku, os guerreiros do médio Tapajós.
• Uma nação guerreira, as mulheres participavam das batalhas envenenando
entregando flechas a seus companheiros.
• Podem ter acolhido os remanescentes Tapajós.
• Povo de língua tupi.
• Cortavam e mumificavam as cabeças dos inimigos para usarem como
troféus.
• Em 1788, o governador do Pará pede reforço militar ao rei de Portugal,
pelo temor dos moradores de Belém em relação aos Munduruku.
• Em 1790, o governador Manoel d Gama Lobo D’Almada consegue a
rendição dos Munduruku, através de um tratado de paz e políticas
assistenciais.
A resistência dos Tremembé
• Tinham bom relacionamento com holandeses, negociando âmbar e
madeira, mas para os portugueses eram “o terror do litoral”.
• Exímios nadadores, utilizavam essa habilidade para atacar os
portugueses, indo de noite, cortavam as amarras dos navios que eram
empurrados contra os recifes. A embarcação era saqueada e seus
tripulantes mortos.
• Foram chacinados por uma expedição comandada por Vital Maciel
Parente, de mais de 300 indígenas, sobraram somente 37 crianças.
• Após esse fato, deixaram o litoral do Parnaíba indo para costa
cearense, lutando pela sua sobrevivência até hoje.
Bibliografia
• PREZIA, Benedito. História da resistência indígena: 500 anos de luta.
São Paulo: Expressão Popular, 2017. p. (70-96)

S-ar putea să vă placă și