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COMO FAZER UM RESUMO DE

LEITURA
• Existem duas formas geralmente adotadas
pelos alunos para fazer resumos de leitura.
• Uma, NÃO RECOMENDADA, é a chamada
”corta e cola” que, de alguma forma, parece-
se com o “copiar/colar”do computador. Em
que consiste?
• Em ir lendo o texto e concomitantemente dele
extrair trechos para copiar. Estes trechos
podem ser bem escritos – afinal são os
autores deles quem os escreveram – mas, em
geral, não estão diferenciando entre ideias
principais e argumentos para expô-las. Ou
seja, são trechos que não mantém uma
articulação adequada entre si. E, às vezes, não
incluem a própria ideia essencial do autor.
• A outra, A CORRETA, deve seguir as seguintes
regras básicas:
• Inicialmente, ler o texto todo, procurando
entendê-lo, sem preocupação ainda de
resumi-lo.
• No caso dos textos indicados para leitura e
resumo na disciplina, ver que partes dos
mesmos foram usados nas aulas. A professora
não usa o texto inteiro para elaborá-las,
transmitindo somente o que lhe parece
importante para a estrutura e o
encaminhamento do seu curso.
• Tentar identificar, no texto lido, a estrutura
dele, adotada pelo autor. Para isso:
– Identificar as ideias principais do autor (teses)
– Identificar os argumentos utilizados para expor
estas ideias, inclusive criticas eventuais que o
autor faça a outros autores
– Indicar as conclusões a que chega o autor.
• Uma alternativa a este roteiro, no caso dos
textos indicados para leitura, é buscar neles as
respostas às perguntas feitas pela professora
para orientar essa leitura.
• EXEMPLO DE RESUMO 1: CHESNAIS, F. Os
grupos industriais, agentes ativos da
mundialização financeira. In CHENAIS, F. A
MUNDIALIZAÇÃO DO CAPITAL. S.Paulo, Ed.
Xamã, 1996. Cap. 11

• Este capítulo trata da financeirização dos
grupos industriais. As partes utilizadas como
base para a aula ministrada pela professora
são: a Introdução (pág. 275/6), um mercado
financeiro privado internacionalizado (pgs.
277/8) e a ascensão das direções financeiras
(279/80).
• As teses apresentadas pelo autor na introdução
são as seguintes:
• Para os grandes grupos do setor de manufaturas
ou serviços, a estreita imbricação entre as
dimensões produtiva e financeira da
mundialização do capital representa hoje um
elemento inerente ao seu funcionamento
cotidiano. Os grupos industriais são,
propriamente, grupos financeiros de
predominância industrial.
• A globalização financeira pressionou os
grupos a acentuar, de maneira qualitativa,
começaram a diversificar-se em direção às
finanças. Em certos casos, o mercado
financeiro interno do grupo comporta a
existência de um ou mais bancos.
• A financeirização cada vez mais acentuada
desses grupos confere-lhes um duplo caráter.
Por um lado, estão se tornando organizações,
cujos interesses identificam-se sempre mais
com os das instituições estritamente
financeiras, pela natureza “financeira-rentista”
de parte de seus rendimentos. Por outro lado,
continuam sendo locais de valorização do
capital produtivo, sob forma industrial.
• A internalização de um amplo conjunto de fluxos
financeiros dos grupos multinacionais acaba
constituindo um mercado financeiro interno dos
mesmos. Os argumentos: os grupos
multinacionais possuem a capacidade de deslocar
fundos e lucros entre suas filiais, que constituem
ativos líquidos de certa importância; estes ativos
podem ser aumentados pela direção financeira
central, através de sua aplicação em operações
nos mercados de câmbio.
• O autor distingue dois períodos na exploração, pelos grupos, de suas
vantagens de caráter financeiro, resultantes da internalização: o primeiro,
que vai até 1985, o atributo principal era a posse de moeda nacional, as
operações principais diziam respeito às moedas (câmbio); no segundo
(aqui o autor adentra para outro parágrafo do texto – a ascensão das
direções financeiras), quando os grupos multinacionais já estavam
preparados para tirar proveito das medidas de desregulamentação,
desintermediação e abertura, eles se tornaram agentes mais
determinantes na globalização financeira. Com isto deu-se a centralização
das atividades financeiras, no nível decisório mais elevado, que se refletiu
em mudanças significativas na organização dos grupos. A direção
financeira tornou-se determinante na otimização do cash flow da empresa
no médio prazo. O grande êxito é o dos grupos que conseguem criar
bancos de empresa, pois estes proporcionam vantagens estruturais : os
bancos de empresa “não estão presos às práticas bancárias
regulamentares”.
• EXEMPLO DE RESUMO 2. A modernização da
Rússia Czarista. POMERANZ, Lenina. Do
socialismo soviético ao capitalismo russo.
S.Paulo, Ateliê Editora, 2018. Capítulo 1.
Preliminares históricas 1a constituição do
sistema.
• Com Pedro, o Grande (1698-1725) inicia-se a
modernização econômica da Rússia. Impacto
no posterior desenvolvimento do país com a
implantação de uma indústria doméstica
moderna independente e com consequências
de ordem social e política.
• Características dessa modernização
• 1. PAPEL CRUCIAL DESEMPENHADO PELO ESTADO, nos ciclos de
desenvolvimento industrial que marcaram os diversos reinados:

• - Pedro Grande. Promoção da indústria como base necessária à


modernização militar. Medidas adotadas: i) regulamentação de todos os
aspectos relacionados com a produção de bens, inclusive dos bens a
produzir. ii) importação de tecnologia ocidental; iii) suporte de mercado
[tarifas protecionistas, monopóio de mercado, único comprador,garantia
de trabalho servil – ampliou o campo de operação do Estatuto da
Servidão, incluindo grupos sociais intermediários na categoria de servos
do Estadp. Criou o servo fabril]
• - Inicio da industrialização. Conde Witte .Na 1a. metade do século XIX
= estagnação. Temor das autoridades de que industrialização defendesse o
igualitarismo e que o aumento das cidades criaria proletariado rebelde.
Mas derrota na Guerra da Criméia (1851-56) levou-os a mudar postura,
criando um programa de desenvolvimento industrial específico. i)
programa centrado no desenvolvimento do sistema ferroviário, não só
estratégico militarmente, mas importante para abrir caminho para
exploração do ferro e carvão na Ucrânia e para os mercados mundiais para
o trigo russo; ii) tarifas protecionistas; iii) financiamento da construção
ferroviária e do surto industrial, utilizando o Banco Imperial, fundado em
1864, credor e garantidor do processo de atração e alocação de capital,
inclusive estrangeiro; iv) garantia de lucro, com isenção de impostos e
compras governamentais.
• Periodo de estagnação 1900-1908. Crise econômica 1900-1903.
Instabilidade política, resultante da revolução de 1903. Formação de
cartéis. Crescente dependência dos bancos.
• Retomada do crescimento. A partir de 1909, teve como base o mercado
consumidor camponês, por conta do aumento dos preços internacionais
do trigo entre 1906-1912 e reforma Stolypin.

- Progresso industrial entre 1870 e 1912 colocou a Rússia em quinto


lugar entre os países mais industrializados do mundo em 1912.
• 2. FORMA ATRAVÉS DA QUAL REALIZOU-SE A ATUAÇÃO ESTATAL.
Autocracia. Força, repressão, disciplina, dura punição.

• Pedro Grande. Modificou o “status”e as funções da nobreza, instituindo


um serviço militar vitalício obrigatório e a obrigação de cada pomeschik de
fornecer uma proporção fixa dos servos camponeses como recrutas.
Camponeses perderam poucos direitos que possuiam e os seus donos, de
vendê-los sem a terra.
• Catarina II. Regime de terror. Glorificação do estado despótico. Orgulho
nacional deveria derivar da profunda identidade do indivíduo com a glória
e a grandeza do Estado.
• Alexandre I (neto de Catarina II). Censura mais severa, estatuto
universitário retrogrado, fortalecimento dos poderes policiais, emergência
de uma junta de místicos religiosos disciplinadores.
• Nicolau I. Criação de eficiente polícia secreta e corpo uniformizado de
oficiais. Medo generalizado como regra de vida, atmosfera de terror
• Alexandre II. Tentativa de liberalizar um pouco o poder, porém mantendo-
o intacto. Emancipação formal dos servos (1861). Reforma do sistema
político, mas sem criação de qualquer instituição que diminuisso o poder
do czar. Constituição Loris-Melnikov.
• Alexandre III. Políticas reacionárias e repressão social, censura à imprensa
e à universidade.
• Nicolau II. Repressão, controle .
• 3. PAPEL DAS POLÍTICAS AGRÁRIAS NO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇão.

• Fevereiro de 1861 – Ato de Emancipação dos servos. Camponeses foram


compelidos a adquirir os lotes de terra do senhor feudal alocadas a eles na
partilha da propriedade entre eles e este, segundo Estatuto Especial de
Remissão. Estado financiou 80% do valor das aquisições, repassando o
dinheiro ao senhor feudal na forma de bônus, com rendimentos de 6% aa.
• Prazo de pagamento do camponês – 49 anos, juros de 6,5% aa. Mas não
seriam proprietários efetivos até o pagamento total da aquisição. A
obshina era co-responsável pelo pagamento. Clausula estabelecia que a
situação anterior à aquisição se mantinha por 2 anos, i.e. que o camponês
continuaria a servir ao senhor feudal por ainda 2 anos. De um modo geral,
lotes eram inferiores ao que seria necessário para cumprimento das
obrigações.
• Estas condições todas foram sendo modificadas por conta dos protestos dos
camponeses.
• Stolypin: importante era estabelecer uma nova ordem sócio-econômica para os
camponeses, com medidas tendentes à dissolução da obshina e ao
desenvolvimento do individualismo econômico. -> Ato editado em novembro de
1906, como Decreto Emergencial (posteriormente aprovado pela Duma), dava
direito ao camponês de sair da obshina, devendo receber, neste caso, uma porção
de terra correspondente à sua participação na remissão coletiva das terras.
Avalição: i) alcance limitado no desenvolvimento industrial. Níveis de subsistência
dos camponeses marcaram as relações entre a agricultura e o desenvolvimento
industrial. Diferença com o padrão ocidental: reforma agrária do país não era pré-
requisito para desenvolvimento da indústria. Esta não dependia da demanda por
bens de consumo, mas de bens de investimento, basicamente apoiada pelo
Estado. ii) interesse maior da política formulada era político, não econômico.

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