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CURSO: PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

PSICOPEDAGOGIA DOS PROCESSOS DE CONSTRUÇÃO


DE ESTRUTURAS LÓGICO-MATEMÁTICAS

PROFª INÊS DIEGUES SACALOSKI

AULA 1
EMENTA DA DISCIPLINA

Disciplina: Psicopedagogia Dos Processos De Construção De Estruturas Lógico-Matemáticas

Carga Horária: 32 horas

Ementa:
Aquisição do conceito de número e da lógica.
Aprendizagem significativa da matemática.
Metodologia do ensino de matemática.
Uso do material lúdico e jogos como ferramenta no processo de aprendizagem.
Seleção e utilização de material lúdico no planejamento de atividades.
O QUE É NECESSÁRIO SABER SOBRE AS ÁREAS CEREBRAIS

ÁREAS DO CÉREBRO RESPONSÁVEIS PELO CONHECIMENTO

Durante séculos o conteúdo do nosso cérebro foi visto como algo sem importância.
Apesar de Hipócrates (nascimento 460 A.C – falecimento 370 A.C) considerado o "pai
da medicina", já defender a ideia do cérebro como órgão da sensação e inteligência, foi
apenas no século XIX que surgiram os primeiros estudos científicos sobre o cérebro.

Hopócrates
Avanços científicos e tecnológicos alimentaram uma revolução neurocientífica.

MICROSCÓPICOS POTENTES – tornaram possível observar em detalhes a anatomia


cerebral.
COMPREENSÃO SOBRE CONDUÇÃO ELÉTRICA – permitiu o reconhecimento nas
dinâmicas neurológicas.
ELETROENCEFALOGRAFIA – permitiu sua observação e caracterização.
APARELHOS DE IMAGEAMENTO FUNCIONAL – permitiu que cientistas observassem o
cérebro vivo e em funcionamento.

Nos últimos 20 anos, a


TOMOGRAFIA,
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA,
MAGNETOENCEFALOGRAFIA, possibilitaram a produção de conhecimentos detalhados
das funções cerebrais.
ESQUEMA DE UM CORTE DO CÉREBRO, MOSTRANDO A SUBSTÂNCIA
CINZENTA (CÓRTEX CEREBRAL) E A SUBSTÂNCIA BRANCA

A camada externa do cérebro,


formada por esta substância
cinzenta, denomina-se córtex
cerebral.

A parte interna é formada


pela substância branca.
Funções do cérebro

São aspectos importantes dessas funções:


• a aprendizagem
• e a fala.
Na ilustração abaixo, você tem as áreas cerebrais com suas funções
específicas.
O cérebro situa-se no interior da caixa craniana. Possui mais de dez bilhões
de neurônios e pesa menos do que 1,5kg. Regula muitas atividades.
A aprendizagem é a mudança de comportamento. É um processo
evolutivo e constante que implica uma sequência de modificações no
comportamento do indivíduo de forma global e do meio que o rodeia,
traduzido pelo aparecimento de novas formas de comportamento, resultado
de exposição a condições do meio ambiente (Ciasca, 2003).

Considerando-se que a aprendizagem é complexa e envolve


praticamente todas as áreas corticais de associação, é necessário
compreender o funcionamento neurofisiológico na maturação a fim de
fornecer bases teóricas para a estruturação de um plano que considere as
fazes de desenvolvimento neural da criança, maximizando, assim, o
aprendizado (Kolb,1998).
SINAPSES
(são zonas ativas de contato entre uma terminação
nervosa e outros neurônios, células musculares ou células
glandulares)

Existem milhões de sinapses que formam uma


rede no cérebro humano.
Essa rede suporta uma variedade enorme de
combinações que afetam o neurodesenvolvimento.
Algumas conexões permitem que as crianças
adquiram determinadas habilidades específicas por
exemplo:

 memorizar uma série de jogadas de xadrez).


As conexões do cérebro originam comportamentos,
movimentos, percepções e habilidades diferentes. Segundo
Levine (Levine, 2003), essas redes organizam-se em
sistemas de neurodesenvolvimento:
 SISTEMA DE CONTROLE DA ATENÇÃO – esse controle mantém a
atenção.
 SISTEMA DA MEMÓRIA – responsável pelo armazenamento de informações.
 SISTEMA DA LINGUAGEM – detecção dos sons diferentes de uma língua.
 Habilidade de compreender;
 Lembrar e utilizar um vocabulário novo;
 Capacidade de expressão de pensamentos ( fala, escrita).
 SISTEMA DE ORIENTAÇÃO ESPACIAL – perceber que as partes se
encaixam em um todo.
 SISTEMA DE ORDENAÇÃO SEQUENCIAL – lidar com as cadeias que tem
uma ordem ou sequência.
 SISTEMA MOTOR – conexões entre cérebro e músculos do corpo. (ex: permite
que toque violino ou pratique esporte).
 SISTEMA DO PENSAMENTO SUPERIOR – responsável pelo raciocínio
lógico, resolução de problemas, formação e uso de conceitos e percepção
de uma ideia complexa.
 SISTEMA DO PENSAMENTO SOCIAL – capacidade de interação.
O desenvolvimento do cérebro depende, além do desenvolvimento desses sistemas,
de diversos fatores. Segundo Levini,2003:
 Herança genética
 Vida familiar e nível de stress
 Herança cultural (alimentação, modo de vestir, língua falada, comportamentos).

 Outros: ilustrados pela figura1.2


Para que ocorra o desenvolvimento é
necessário que ocorram:

 Desafios (a criança precisa de experimentação e


motivação);

 Espaço – elemento indispensável - preparado para acolher


e instigar descoberta e exploração.

Cada idade tem características e a aquisição de novos


comportamentos tem repercussões importantes no
desenvolvimento da criança.
A partir do século XIX, vários cientistas tentaram
responder quais os caminhos corticais da cognição e as
maneiras de avaliar os processos de aprendizagem.
O hemisfério esquerdo é caracterizado por ter áreas responsáveis pelo raciocínio lógico,
fala, matemática, linhas, etc. Pode ser chamado de “cérebro acadêmico”.
O hemisfério direito possui áreas responsáveis pelo gosto à música, arte, dança,
criatividade, arte, etc. Esse é o seu “cérebro artístico”
Hemisfério Esquerdo
É sistemático, lógico e objetivo. Nas pessoas
fixa-se mais nas diferenças, e na estrutura
das mesmas. É analítico e depende da
linguagem, a pessoa irá preferir falar e
escrever e controla os seus sentimentos.
Matemático, lineal, sequencial, intelectual,
dominante, este é também o Hemisfério
ativo e responsável pela percepção de uma
ordem, assim como pelas sequências
motoras complexas.
Lobo Parietal

Este Lobo tem também bastante importância. Localizado na parte


superior do cérebro, o Lobo Parietal é responsável por coordenar
as sensações da pele. A zona anterior, córtex somatossensorial,
possibilita a recepção de sensações (tacto, dor, temperatura..)
que advém do ambiente e são exteriores ao corpo. Essas
sensações são recebidas por órgãos como lábios, língua e
garganta. Por sua vez a zona posterior é responsável por analisar,
interpretar e integrar as informações recebidas pela zona anterior,
e permite a localização do nosso corpo no espaço como o
reconhecimento de objetos pelo tacto ou compreensão da
linguagem pela audição.
Lobo Occipital

O último, mas não menos importante, é o Lobo


Occipital que se encontra na parte de trás do
nosso cérebro. Este lobo é responsável,
essencialmente pela visão através do córtex
visual primário e ainda pelo processamento e
percepção da visão.
Visto todas as áreas do cérebro responsáveis pelo
conhecimento poderíamos deduzir que todas as pessoas são
capazes de aprender.
Porém, algumas pessoas apresentam dificuldades
escolares.
DIFICULDADE ESCOLAR

No Brasil cerca de 40% das crianças em séries iniciais de alfabetização


apresentam dificuldades escolares (Schirmer et al., 2004). Segundo Siqueira e
Giannetti (2011), as dificuldades de aprendizagem e adaptação escolar apresentam
35% das motivações para consultas pediátricas na fase dos 6 aos 24 anos de idade
e 45% dos atendimentos em saúde mental no mundo.
O termo dificuldade escolar abrange um grupo heterogêneo de problemas capazes
de alterar as possibilidades de a criança aprender, independentemente de suas
condições neurológicas ( Rotta et al., 2006).
Tais dificuldades podem ser geradas por fatores relacionados:
à escola

 Família

 A própria criança
Por outro lado os transtornos de aprendizagem, de etiologia (ciência das
causas) multifatorial (combinação de fatores)

(imaturidade, disfunções cerebrais, fatores hereditários e ou disfunções


químicas)

são caracterizados por dificuldades intrínsecas ( próprio de) do indivíduo.

Trata-se de disfunção do sistema nervoso central (SNC) que persiste por toda
a vida, envolvendo dificuldades na compreensão oral, conversação, leitura,
escrita, raciocínio ou matemática.
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
CONCEITO

1975 – Lefrève (Antônio Frederico Branco Lefèvre, pai da neurologia infantil)


definiu como : “uma síndrome que se refere à criança com inteligência próxima da
média ou média superior, com problemas de aprendizagem, que podem ou não
virem acompanhados por distúrbios leves do comportamento, associados a
discretos desvios de funcionamento do sistema nervoso central (SNC), que podem
ser caracterizados por dificuldades perceptivas, coordenação, linguagem, memória,
atenção, função motora, entre outros” ( Lefrève, 1975; Ciasca, 2003).
OS T.A MAIS COMUNS

DISLEXIA
DISGRAFIA

E O QUE NOS INTERESSA NA MATEMÁTICA

DISCALCULIA : dificuldade relacionada à aquisição na capacidade e habilidade de lidar


com conceitos e símbolos matemáticos, basicamente no reconhecimento numérico e
raciocícinio matemático. Atinge de 3 a 6% da população com T.A.
Envolve:
Percepção
Memória, abstração
Funcionamento motor
BIBLIOGRAFIA DA AULA 1

RODRIGUES, Sonia das Dores. Avaliação Psicopedagógica. In : Transtornos de


Aprendizagem. Neurociência e interdisciplinaridade. Organizadores: CIASCA,
Sylvia Maria; RODRIGUES, Sônia das Dores; AZONI, Cíntia Alves Salgado; LIMA,
Ricardo Franco de.
CIASCA, Sylvia Maria. Transtornos de Aprendizagem. In : Transtornos de
Aprendizagem. Neurociência e interdisciplinaridade. Organizadores: CIASCA,
Sylvia Maria; RODRIGUES, Sônia das Dores; AZONI, Cíntia Alves Salgado; LIMA,
Ricardo Franco de.
TABAQUIM, Maria de Lourdes Merighi. FERNANDES, Eliana de Sousa de
Oliveira. Transtornos de aprendizagem não verbais. In : Transtornos de
Aprendizagem. Neurociência e interdisciplinaridade. Organizadores: CIASCA,
Sylvia Maria; RODRIGUES, Sônia das Dores; AZONI, Cíntia Alves Salgado; LIMA,
Ricardo Franco de.
American Psychiatric Association. (2002). DSM-IV-TR: Manual diagnóstico e
estatístico de transtornos mentais (4a ed. texto revisado). Porto Alegre: Artmed.
1. Bibliografia da Disciplina

1. Básica

ROTTA, N. T. ; OHLWELER, RIESGO,, R. S. Transtornos da Aprendizagem – Abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar., Porto Alegre: ArtMed,
2006.
MOOJEN, S. Dificuldades ou transtornos de aprendizagem? In: Rubinstein, E. (Org.). Psicopedagogia: uma prática, diferentes estilos. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1999.
COLLARES, C. A. L. e MOYSÉS, M. A. A. A história não contada dos distúrbios de aprendizagem. Cadernos CEDES nº 28, Campinas: Papirus, 1993,
pp. 31-48.
BROUSSEAU, Guy. Os obstáculos epistemológicos e os problemas em matemática. Disponível em: <hal.archives-
ouvertes.fr/.../Brousseau_1976_obstacles_et_problemes.pdf>. Acesso em 06 mar. 2013
.
CHEVALLARD, Y. La Transpostion Didactique - du savoir savant au savoir enseigné. La Pensee Sauvage Éditions, Grenoble. 1991.
POLYA, G. A Arte de Resolver Problemas. Editora Interciência.

1. Complementar
CARRAHER, T. SCHLIEMANN, A. CARRAHER, D. Na vida dez, na escola zero. Editora Cortez.

D’AMBROSIO, U. Etnomatemática. Editora Ática

GARDNER, M. Divertimentos Matemáticos. Editora Ibrasa Ltda.

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