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Faculdade de Engenharia da UERJ

Instalações Elétricas
•Ar quente e úmido sobe formando cristais de gelo no interior
das nuvens
•Cristais de gelo subindo e gotas de água caindo no interior da
nuvem colidem promovendo a troca de íons
•A base fica negativa e a parte superior positiva
•Uma carga espelho da base da nuvem se forma no solo
•O líder descendente da nuvem e o líder ascendente do solo se
encontram e forma um caminho condutivo nuvem-solo
•Uma primeira descarga desce pelo canal ionizado seguida por
outras descargas mais rápidas

Incidem diretamente:
sobre edificações,
linhas de transmissão
instalações e pessoas expostas
BENJAMIN FRANKLIN
 TEORIA - eletricidade estática e relâmpagos são
manifestações de um mesmo fenômeno
 propôs o uso de hastes pára-raios em artigo
publicado em 1750
 primeiros experimentos com pipas em 1752
(Filadélfia)
– carregar uma Jarra de Leyden
 sobreviveu às experiências
Sistema de Proteção contra Descargas
Atmosféricas - SPDA
 objetivo básico - interceptar raios e conduzi-los
para a terra
 danos causados por um raio  proporcionais à
energia contida no mesmo  função do quadrado
da intensidade de corrente
 BENEFÍCIOS:
 drástica redução da ocorrência de danos por
quedas diretas (falhas de blindagem)
 quando ocorrerem, estes danos serão de menor
magnitude, em função do fato que as falhas de
blindagem estarem associadas a raios de baixa
intensidade de corrente
SPDA pode ser dividido em 3 partes:
- rede captora de descargas
- descidas
- aterramentos
•Rede de eqüipotencialização é a quarta parte
PROJETO DE REDES
CAPTORAS
 MODELO
ELETROGEOMÉTRICO
 MÉTODO DE FRANKLIN
 GAIOLA DE FARADAY
VOLUME DE PROTEÇÃO DE
UM ELEMENTO CAPTOR
DATA FONTE FORMA
1778 B. Wilson cone com 58
1823 Gay Lussac cilindro
1874 de Fonvielle cone de 64
1875 Comissão de Paris cone de 60
1875 Chapman cilindro
1881 Adams cone de 45
1881 Preece cone semi-circular *
1920 F. W. Peek cone de 64 a 76
PRINCÍPIOS DO MODELO
ELETROGEOMÉTRICO
 o raio se desenvolve sem
nenhuma interferência por parte
das estruturas existentes não
solo, enquanto não atinge o
“striking distance”
 a distância de atração é função da
amplitude da descarga de retorno
do raio
CONE SEMI-CIRCULAR
 INDÍCIOS:
– DESCARGAS EM ESTRUTURAS
ALTAS
– DESEMPENHO DE LT’s
 PESQUISAS
– LT’s - E. R. Whitehead (1971)
– SE’s - Sargent (1972), Link (1875) e
Mousa (1978)
– estruturas - Ralph Lee (1978/1979)
MODELO ELETROGEOMÉTRICO
APLICAÇÃO A ESTRUTURAS

 década de 40  descargas laterais em


estruturas muito altas (Empire State
Building e a Torre Eiffel)
 estruturas - Ralph Lee (1978/1979) –
conceito da “esfera rolante”
MODELO ELETROGEOMÉTRICO
APLICAÇÃO A ESTRUTURAS
MODELO
ELETROGEOMÉTRICO
 ESFERA ROLANTE
 RAIO FUNÇÃO DA
INTENSIDADE DA CORRENTE
DE RETORNO --> DEFINE O
NÍVEL DE PROTEÇÃO
ESFERA ROLANTE
MÉTODO DE FRANKLIN
 APROXIMAÇÃO DO MODELO
ELETROGEOMÉTRICO
 MAIS FÁCIL APLICAÇÃO
 MENOR VOLUME DE PROTEÇÃO
 O ÂNGULO DE PROTEÇÃO É FUNÇÃO DE:
– ALTURA DO CAPTOR
– NÍVEL DE PROTEÇÃO
GAIOLA DE FARADAY
 REDE DE CONDUTORES LANÇADA NA
COBERTURA E NAS LATERAIS DE UMA
EDIFICAÇÃO
 VANTAGENS
– ATENUA OS CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS NO
INTERIOR DA INSTALAÇÃO
– PERMITE O APROVEITAMENTO DE ELEMENTOS
METÁLICOS ESTRUTURAIS (COBERTURA E
FACHADA)
Eng. Paulo Edmundo F. Freire – Faculdade de Engenharia da
UERJ
Instalações Elétricas

Cortesia TERMOTÉCNICA
Eng. Paulo Edmundo F. Freire – Faculdade de Engenharia da UERJ
Instalações Elétricas

Estrutural

Cortesia TERMOTÉCNICA
Eng. Paulo Edmundo F. Freire – Faculdade de Engenharia da UERJ
Instalações Elétricas

Vista de um
SPDA

Cortesia TERMOTÉCNICA
DESCIDAS
NÍVEL DE ESPAÇAMENTO
PROTEÇÃO MÉDIO
I 10m
II 15m
III 20m
IV 25m
NORMAS BÁSICAS
 NFPA-78/ 1904 - 1980 - National Fire
Protection Association, norma americana de
proteção contra raios, reconhece apenas os
captores tipo Franklin
 IEC-1024 /1990 - International Electrotechnical
Comission
 NBR 5419 /2005 - Proteção de Estruturas
contra Descargas Atmosféricas
NÍVEIS DE PROTEÇÃO
NBR-5419

Nível de Proteção Distância R Valor de Crista de Ir Índice de Proteção (%)


(metros) (kA)
I 20 3,7 -
II 30 6,1 99,9
III 45 10,6 99,5
IV 60 16,5 -
REDE CAPTORA
NBR-5419

Nível de Raio da Ângulo de Proteção (o) em função da Largura do


Proteção Esfera altura do captor tipo Franklin (m) Módulo da
Rolante Malha
(m) 20 30 45 60 (m)
I 20 25 - - - 5
II 30 35 25 - - 10
III 45 45 35 25 - 10
IV 60 55 45 35 25 15
NBR-5419

 em caso de não necessidade de SPDA,


deverá ser emitido um atestado através do
anexo B da norma

 as edificações com altura superior a 10 metros


deverão possuir um anel captor, lançado ao
longo de todo o perímetro da cobertura e
afastado no máximo 0,5m da sua borda
NBR-5419

 a norma expõe com detalhes, a utilização de ferragens


estruturais como parte do SPDA, com destaque para os
sistemas que utilizam barra adicional dedicada, como
forma de garantir a continuidade elétrica e a equalização
de potenciais (Anexo D)

 determina as espessuras mínimas para que estruturas


metálicas (por exemplo, tanques ) possam ser utilizadas
no SPDA, sendo definidas espessuras para não haver
pontos quentes (para tanques de inflamáveis e explosivos)
e pontos de perfuração
NBR-5419

 todas as peças e acessórios de materiais


ferrosos, usados no SPDA, deverão ser
galvanizadas a fogo ou banhadas com 254
micrometros de cobre (fica assim proibida a
zincagem eletrolítica)

 deverá ser instalada uma prumada vertical,


interna ao prédio, para interligar as caixas de
equalização secundárias à caixa de equalização
principal (LEP);
Eng. Paulo Edmundo F. Freire – Faculdade de Engenharia da UERJ
Instalações Elétricas

Equalização
externa

Cortesia TERMOTÉCNICA
NBR-5419
 o valor da resistência de aterramento de 10
ohms continua sendo recomendado, porém, em
locais onde o solo apresente alta resistividade ,
poderão ser aceitos valores maiores, desde que
sejam feitos arranjos que minimizem os
potenciais de passo e que os procedimentos
sejam tecnicamente justificados;
 nos SPDA estruturais que não utilizarem a barra
adicional dedicada, deverão ser feitas medições
de continuidade elétrica entre diversos pontos da
estrutura, pois na maioria dos casos a
construção não é acompanhada pelo
responsável técnico do SPDA;
TESTES DE CONTINUIDADE
Método de Medição
NBR-5419

 a norma deixa explícito que deverão ser


instaladas pelo menos 2 descidas para
qualquer tipo de edificação

 postes e mastros metálicos não necessitam


de descidas, podendo ter a sua estrutura
aproveitada como descida natural
NBR-5419

 caso sejam utilizados cabos como condutores de


descida, estes não poderão ter emendas (exceto a
emenda de medição), nem mesmo com solda exotérmica
(continuam sendo aceitas as emendas nos condutores
de descida em perfis metálicos)

 a norma reforça a exigência de se documentar toda a


instalação, por meio de projetos e relatórios técnicos, e
de se fazer as vistorias periodicamente
NBR-5419

 as descidas do SPDA deverão distar das tubulações de gás


no mínimo 2 metros, no caso deste distanciamento não ser
possível, as tubulações deverão ser equalizadas a cada 20
metros de altura, diretamente no SPDA ou indiretamente
através de DPS (Dispositivo de Proteção de Surtos)

 em estruturas cobrindo grandes áreas com larguras


superiores a 40 metros, são necessários condutores de
descida no interior do volume a proteger (requisito que será
naturalmente atendido no caso de estruturas metálicas ou
com armaduras de aço interligadas)
Faculdade de Engenharia da UERJ
Instalações Elétricas

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