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DOENÇA

SENIL

Título da
apresentação Nathalia Petry
Natiele Longen
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INTRODUÇÃO

No Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia


e Estatística (IBGE, 2012), indicam que a população
de idosos dobrou nos últimos 20 anos.

últimos

70
Desenvolvimento de novas vacinas,
antibióticos, quimioterápicos e exames
complementares de diagnóstico.
anos Avanços na área da assepsia, entre
outros.

Favoreceram a adoção de medidas capazes de


prevenir ou curar muitas doenças até então fatais.

(IBGE, 2012). 2
INTRODUÇÃO

Consequentemente, a redução nos níveis de


mortalidade foi observada para todas as faixas
etárias da população.
O aumento da faixa etária de idosos resultou
no surgimento de doenças típicas dessa idade
que antes não se dimensionava a existência.

Envelhecimento saudável
Caracterizado por um declínio próprio
da idade devido a processos fisiológicos
que geram mudanças evolutivas no
decorrer da vida.

(CAMARANO, 2002). 3
INTRODUÇÃO

Por esta razão, a distinção entre perdas


esperadas para a idade avançada e as que
caracterizam início de um processo de
deterioração patológica se torna tão difícil.

Processo de
envelhecimento saudável
Dificuldade em alternar e dividir a atenção entre
dois ou mais estímulos, lentificação motora e da
velocidade do processamento mental,
comprometimento discreto de memória para
fatos recentes, não se recordar de ações que
planejou efetuar no futuro, dificuldade de novos
aprendizados. (DUARTE, 2015). 4
A DOENÇA
Demência senil

Perda progressiva e irreversível


das funções intelectuais

Alteração de memória, raciocínio e linguagem e perda


da capacidade de realizar movimentos e de reconhecer
ou identificar objetos.

Ocorre com mais frequência a partir dos 65


anos de idade e é uma das principais causas de
incapacidade em idosos.
(GORZONI, 2006). 5
A DOENÇA
A perda da memória faz com que a pessoa não
consiga se orientar no tempo e no espaço,
perdendo-se facilmente e tendo dificuldade
para reconhecer as pessoas mais próximas,
deixando-o cada vez menos capaz de entender
o que se passa ao seu redor.

A demência não é uma doença específica e sim


um grupo de sintomas

disfunção de pelo menos duas funções do cérebro, como a


memória e o discernimento.

(GORZONI, 2006). 6
SINTOMAS
 Perda da memória, confusão e  Falta de apetite, perda
desorientação; de peso, incontinência
 Dificuldade em compreender urinária e fecal;
comunicação escrita ou verbal;
 Movimentos e fala repetitiva;
 Dificuldade em tomar decisões;
 Perda da orientação em ambientes
 Dificuldade em reconhecer familiares e conhecidos;
amigos;
 Dificuldade em dirigir, fazer compras
 Esquecimento de fatos comuns, como sozinho, cozinhar e realizar os cuidados
por exemplo, o dia em que estão; pessoais;
 Alteração da personalidade e do senso  Agitação e caminhadas durante a noite;
crítico;

Todos estes sintomas levam a pessoa a uma dependência progressiva e podem causar em algumas
pessoas depressão, ansiedade, insônia, irritabilidade, desconfiança, delírios e alucinações. 7
FISIOPATOLOGIA

Alelo ε4 da APOE
1 alelo O risco é de 3 a 4 vezes maior, quando
comparado com o risco na população geral.

2 alelos O risco pode ser até 14 vezes maior.

O aumento do número de alelos ε4 correlaciona-se com o aumento das placas senis e


dos tecidos neurofibrilados.

A presença de alelos ε4 não é suficiente para o aparecimento da síndrome de


Alzheimer, podendo a interação com outros fatores - como idade, concentração de
lipídios e efeito de terapia de reposição hormonal - modificar o risco de
desenvolvimento da demência.
(VIANA, 1991). 8
ETIOLOGIA
Demência com
Doença de Alzheimer
origem vascular
Doença em que ocorre
degeneração progressiva dos Tem um início mais rápido, ocorrendo
neurônios do cérebro e após múltiplos infartos cerebrais,
comprometimento das suas geralmente acompanhados de pressão
funções cognitivas, como a alta e derrames.
memória, atenção, linguagem,
orientação, percepção, raciocínio e
pensamento. As causas ainda não
estão conhecidas, mas estudos
sugerem um fator hereditário,
especialmente quando começa na
meia idade.

9
ETIOLOGIA
Demência causada
Outras causas
por medicamentos
Existem outras doenças que podem
Existem medicamentos que, levar ao desenvolvimento de demência
tomados com regularidade, podem senil, como por exemplo a demência
aumentar o risco de desenvolver
com corpos de Lewy, Síndrome de
demência. Alguns exemplos, se
tomados com muita frequência são Korsakoff, doença de Creutzfeldt-Jakob,
os anti-histamínicos, soníferos, Doença de Pick, Doença de Parkinson e
antidepressivos, remédios usados tumores cerebrais.
em problemas de coração ou
gastrointestinais e relaxantes
musculares.

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DIAGNÓSTICO
Hemograma, teste de função renal, hepática
e tiroidiana, dosagem sérica de vitamina B12
e ácido fólico, sorologia para sífilis, glicemia
de jejum, tomografia computadorizada de
crânio ou ressonância magnética.
O médico deve realizar também uma
história clínica completa, testes para avaliar
a memória e o estado mental, avaliação do
grau de atenção e concentração e das
habilidades em resolver problemas e nível
de comunicação.
O diagnóstico da demência senil é
feito por exclusão de outras
doenças que apresentam
sintomas parecidos. 11
Alterações na deglutição e mastigação e
alterações do estado nutricional:

Idosos saudáveis conseguem adaptar-se às modificações


trazidas pelo envelhecimento, ficando apenas
predispostos a fragilização.

Idosos já fragilizados por doenças crônico-degenerativas,


como a demência, podem apresentar alteração no
processo de deglutição, ficando mais propensos a
desnutrição, desidratação e aspiração, sinais clássicos de
disfagia.

(TAVARES, 2012). 12
Alterações na deglutição e mastigação e
alterações do estado nutricional:
Pode-se enumerar uma série de sinais e sintomas indicativos de
anormalidades no idoso:

Xerostomia (boca excessivamente seca) ou sialorréia (baba), dificuldade


importante para mastigar e para manter o alimento na boca, movimentos
repetitivos de língua e mandíbula durante a mastigação, dificuldade para
iniciar a deglutição, mudança na postura de cabeça durante a deglutição,
tosse e engasgos frequentes.

Refluxo nasal, asfixia frequente e fadiga durante a alimentação, restos de


alimentos não percebidos após a deglutição, pigarro constante, halitose,
febres frequentes e voz molhada durante a alimentação.

O doente torna-se totalmente dependente, especialmente para atividades


de vida diária, alimentação e higiene pessoal, o que deteriora
completamente sua qualidade de vida. 13
Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos
A alimentação pode ser uma tarefa difícil para
indivíduos com demência devido às suas alterações
fisiológicas e também psicológicas.

Com avançar da doença e da idade pode ocorrer


perda de autonomia com impactos negativos na
ingestão alimentar e estado nutricional.

Por isso, nas refeições deve-se ter em conta não só


as suas necessidades nutricionais, mas também
tornar o prato sensorialmente apelativo (cores,
consistência, aromas), ou seja, deve-se ter em conta
a capacidade para estimular o desejo de consumir
alimentos.
(TAVARES, 2012). 14
Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos

Estratégias
Uma alimentação de textura modificada para os
indivíduos com dificuldades na deglutição e
mastigação, uso de suplementos nutricionais
entre refeições, ou uso de alimentos
enriquecidos em proteína.

No caso de disfagia para sólidos: alimentação de


consistência mole e casos de maior dificuldade:
alimentos com consistência pastosa.

15
Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos
Suplementação
energética e proteica
Melhorias significativas na ingestão
energética comparando com os que não
fizeram suplementação.

Melhorias no peso (+3,54kg), I.M.C


(+0,92kg/m2) e na cognição quando são
utilizados suplementos nutricionais orais em
pessoas idosas com demência e em risco de
desnutrição.

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Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos
Problemas com
desidratação
Dificuldade em reconhecer que estão
com sede, em comunicar ou mesmo pelo
próprio esquecimento de beberem água.

Isto pode levar a sintomas e efeitos da


desidratação como dores de cabeça, confusão
aumentada, infeção do trato urinário,
obstipação, entre outros.

17
Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos

Dieta
Refeições bem variadas, oferecendo
uma alimentação diversificada.

Evitar sal. Deve-se dar ao


paciente líquido
Preferir temperos naturais. frequentemente.

Preparar alimentos em molho, O tamanho e consistência


pois são mais fáceis na dos alimentos devem ser
mastigação e deglutição. apropriados pra evitar que o
paciente se engasgue.
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Tratamento dietoterápico específico
relacionado a patologia de forma a
amenizar ou melhorar prognósticos
Quando os pacientes não conseguem se
alimentar sozinhos há maior incidência de
inadequação calórica e proteica, e é quando
ocorrem os casos mais graves de desnutrição.

líquidas ou pastosas
suplementos nutricionais para
teor calórico baixo aumentar o valor calórico e
proteico.

Dieta enteral

balanceada Equilibrar a quantidade de nutrientes


(BORGES, 2011). 19
TRATAMENTO
Na fase inicial, inclui medicamentos, como
inibidores da acetilcolinesterase, antidepressivos,
estabilizadores de humor ou neurolépticos,
e tratamentos de fisioterapia e terapia
ocupacional, assim como a realização
de orientação adequada da família e cuidadores.
Atualmente, o mais indicado é manter o portador
de demência senil num meio que lhe seja
favorável e familiar, fazendo com que ele se
mantenha ativo, participando o máximo possível
nas atividades diárias e de comunicação, a fim de
preservar as capacidades do indivíduo.

EPIDEMIOLOGIA: Muito comum. Casos por ano: mais de 2 milhões. 20


REFERÊNCIAS

• CAMARANO, Ana Amélia. Envelhecimento da população brasileira: uma contribuição demográfica. 2002.
• DUARTE, Ana Rita Ribeiro. Fatores psicológicos preditores do grau de funcionalidade em idosos. 2015. Dissertação de
Mestrado. Universidade de Aveiro.
• GORZONI, Milton Luiz; PIRES, Sueli Luciano. Aspectos clínicos da demência senil em instituições asilares Clinical aspectcs
of the senile dementia in long-term care facilities. Archives of Clinical Psychiatry, v. 33, n. unknown, p. 18-23, 2006.
• GORZONI, Milton Luiz; PIRES, Sueli Luciano. Aspectos clínicos da demência senil em instituições asilares Clinical aspectcs
of the senile dementia in long-term care facilities. Archives of Clinical Psychiatry, v. 33, n. unknown, p. 18-23, 2006.
• LAUTENSCHLAGER, Nicola T. É possível prevenir a demência ?. Revista Brasileira de Psiquiatria , v. 24, p. 22-27, 2002.
• LEIBING, Annette. Olhando para trás: os dois nascimentos da doença de Alzheimer e a senilidade no Brasil. Estudos
interdisciplinares sobre o envelhecimento, v. 1, 1999.
• OLIVEIRA A.P.P.; Caldana RHL. As repercussões do cuidado na vida do cuidador familiar do idoso com Demência de
Alzheimer. Saúde Soc. 2012 jul/set; 21(3): 675-85
• TAVARES, Thaíza Estrela et al. Características de mastigação e deglutição na doença de Alzheimer. Revista CEFAC, 2012.
• VIANA, Glauce Socorro de Barros et al. Aplicação do teste de informação, memória e concentração (IMC) ao estudo
epidemiológico de demência senil em Fortaleza. Cadernos de Saúde Pública, v. 7, p. 396-408, 1991.
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