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TSP III

Professora Kenia Maia


Entre os séculos IV e XV

• Predomínio do
pensamento
teológico-metafísico.
• Período Feudal.
• Teocentrismo. (Deus
está no centro do
universo)
• Dogmatismo.
Racionalismo/Empirismo
Dualismo epistemológico
Racionalismo Empirismo
• O Racionalismo vê no • Aristóteles (384-322 a.c.)
pensamento, na razão, as discípulo de Platão, afirmou
fontes primordiais do que o intelecto era precedido
conhecimento. pelos órgãos dos sentidos.
• Desqualificam, a percepção, o
observado, a experiência e a • O empirismo inglês de John
intuição sensível como fonte Locke e David Hume se
de conhecimento. alicerça nas sensações da
• O modelo matemático, experiência.
principalmente a geometria, • A experiência é fonte e critério
serviu aos racionalistas desde para o conhecimento.
Platão (428- 348 a.c.).
Rennè Descartes (1596-1650)
- Descartes é considerado o pai do
Racionalismo Moderno, acreditava que o
pensamento poderia ser construído nos
moldes matemáticos, independente da
experiência. “Penso, logo existo.”
- O pensamento dedutivo, em bases
lógico/matemáticas, seria a garantia de
legitimidade do conhecimento. Mecânica
Cartesiana.
-Fundou o dualismo Mente (cogita) X
Corpo (extensa).
- Seu pensamento sofre críticas a partir da
mecânica newtoniana.
John Locke (1632-1704)
• Postulava que a mente é uma
tábula rasa, que a partir da
experiência adquire-se ideias
simples.
• A partir da indução (método de
enunciação da observação e
experimentação particular, de
onde são extraídas as leis) as
ideias ganham complexidade e
transformam-se em leis
universais.
• As noções de causalidade,
quantidade e classificação são
critérios metodológicos empíricos.
John Locke (1632-1704)
• Princípio de imanência de Locke
afirma que o sujeito tem somente
acesso direto às suas próprias
ideias (representações). Neste
sentido, o movimento conhecido
como psicologismo fundamenta-
se sobre o referido princípio, o
qual remete a posição radical do
reducionismo psicológico.
Segundo este, todo objeto de
conhecimento está inicialmente
submetido a leis psicológicas e
irremediavelmente empíricas.
David Hume (1711-1776)
• Vai criticar o método indutivo de
Locke, afirmando ser arriscado
transpor ideias particulares e
contingentes para leis universais.
• Propõe o ceticismo que
considera a experiência como
sujeita a erros por semelhanças.
A indução pode ser contaminada
por uma relação equivocada de
semelhança entre passado e
futuro. Esse argumento ceticista
contraria profundamente o
racionalismo.
Immanuel Kant (1724-1804)
• “Pensamentos sem conteúdo
são vazios; intuição sem
conceitos é cega.” (Kant, 1987;
p. 75).
• Apesar da origem do
conhecimento ser a experiência,
existem condições a priori para
as impressões sensíveis
(sensações).
• Kant vai propor uma síntese que
resolva o dualismo
racionalismo/empirismo.
Filosofia Transcendental de Kant
• Todo e qualquer experimento é antecedido por
pressupostos, sendo assim, o conhecimento pressupõe de
teorias e devem ser submetidos aos método empirista sob
os critérios de quantificação, causalidade e classificação.
• O conhecimento a priori é independente da experiência, o
que Kant vai chamar de juízos sintéticos a priori.
• Os juízos podem ser analíticos ou sintéticos. Analíticos
quando é usado um conceito único para a definição dos
objetos e sintéticos quando é necessário o uso de
conceituação mais ampliada. (Espaço e Tempo, por
exemplo)
• Os juízos sintéticos são universais.
Esquema da síntese do sujeito
transcendental
• O ponto mais interessante para a psicologia é
o de que podemos ter juízos a priori de dados
sensíveis, das sensações.
• Podemos então categorizar a percepção.
• O fenômeno é a representação das coisas em
si para o sujeito, sendo que o idealismo
transcendental de Kant é a própria
representação das coisas em si

• Indissociados, a sensibilidade e o conceito


formam as coisas para nós.
WUNDT E A PSICOLOGIA PSICOFÍSICA

Psicologia enquanto Ciência


Método Experimental Introspectivo de Sujeitos
Treinados

Funcionalismo X Estruturalismo
X
Fenomenologia

BEHAVIORISMO
Gestalt
Wundt
• A consciência desenvolve-se do mais simples para
o mais complexo.
• CONSCIÊNCIA: CONTEÚDOS OBJETIVOS >
SENSAÇÕES (LUZES, SOM, ETC.) >
REPRESENTAÇÕES.
CONTEÚDOS SUBJETIVOS >
SENTIMENTOS (PRAZER, DESPRAZER, ETC.)
CONT. OBJETIVOS E SUBJETIVOS > FUSÃO >
COMPLEXOS PSÍQUICOS.
A fusão é a SÍNTESE CRIADORA DA CONSCIÊNCIA.
Wundt e Husserl

•“A psicologia é uma ciência empírica cujo objeto de estudo é


Wilhelm Wundt

Edmund Husserl
•Na medida em que as ciências do espírito e,
a experiência imediata”. particularmente, a psicologia científica, nascida no
•A relação entre a psicologia e as ciências da natureza é de século XIX a partir do modelo das ciências naturais,
complementaridade. Elas se complementam, na medida em começam a questionar a adequação de tal modelo
que fornecem relatos diferentes da mesma experiência, sem ao seu objeto próprio, a fenomenologia mostra-se
que haja a possibilidade de haver uma subordinação ou uma fértil alternativa para a estruturação de uma
redução de uma a outra. abordagem mais apropriada ao estudo do homem. A
•A psicologia vai se servir, portanto, dos dois principais influência da fenomenologia no campo das ciências
métodos utilizados pelas ciências da natureza: o experimento humanas é bastante vasta e heterogênea, incluindo
e a observação. disciplinas como a história, a sociologia, o direito, a
•O experimento consiste na interferência proposital antropologia e a psicologia. De um modo geral, a
(manipulação) do pesquisador sobre o início, a duração e o grande contribuição da fenomenologia a essas
modo de apresentação dos fenômenos investigados (como ciências é a de fornecer um modelo de descrição e
na física, na química e na fisiologia). A observação compreensão de sentido próprio para a abordagem
propriamente dita refere-se à mera apreensão de fenômenos dos fenômenos que dizem respeito ao espírito, ao
ou objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do contrário do modelo de “explicação causal”
observador (como na botânica, na anatomia e na empregado pelas ciências da natureza.
astronomia).
Wundt
• A consciência desenvolve-se do mais simples para
o mais complexo.
• CONSCIÊNCIA: CONTEÚDOS OBJETIVOS >
SENSAÇÕES (LUZES, SOM, ETC.) >
REPRESENTAÇÕES.
CONTEÚDOS SUBJETIVOS >
SENTIMENTOS (PRAZER, DESPRAZER, ETC.)
CONT. OBJETIVOS E SUBJETIVOS > FUSÃO >
COMPLEXOS PSÍQUICOS.
A fusão é a SÍNTESE CRIADORA DA CONSCIÊNCIA.
Wundt e o Laboratório de Psicologia
de Leipzig na Alemanha.
• Respondendo ao veto kantiano Wundt propõe a
investigação da experiência imediata, enquanto todo
organizado, que abrange tanto o mundo interno, quanto o
mundo externo.
• Psicologia da consciência.
• Posicionamento Epistemológico: Paralelismo Psicofísico ––
Ciência Naturais e Ciência Humanas.
• Método experimental: introspectivo de sujeitos treinados.
(observação e descrição da experiência consciente)
• Posteriormente vai trabalhar no que chamou de Psicologia
dos Povos, que abrange a cultura a linguagem, religião,
mitos e costumes.
Fenomenologia
Edmund Gustav Albrecht
Husserl.
Nasceu em Proßnitz, a 8 de
Abril de 1859, e, faleceu em
Friburgo em Brisgóvia, a 26
de Abril de 1938. Husserl foi
um matemático e filósofo
alemão, conhecido como o
fundador da
fenomenologia.
Fenomenologia

Dedicou-se à Teoria do Conhecimento construindo


uma Epistemologia Fenomenológica. Conhecer
como nós conhecemos.
Teoria que se distancia da Psicologia Científica
(Psicologia Psicofísica de Wundt e do Positivismo).
Relaciona-se com a Psicologia enquanto
Epistemologia, sendo assim não se trata de uma
proposta clínica.
Fenomenologia

A Fenomenologia é:
- Uma Ciência do Fenômeno,
- Uma Analítica Intencional
(intencionalidade X Representação),
- Método e Ciência de Rigor.
Intencionalidade
• “Todo fenômeno mental é caracterizado por aquilo que os
escolásticos da Idade Média chamaram a inexistência intencional
(ou mental) de um objeto, e aquilo que podemos chamar, ainda
que de forma não completamente não-ambígua, referência a
um conteúdo de direção, no sentido de para um objeto (que não
deve aqui ser entendido como querendo dizer uma coisa), ou
objectividade imanente. Todo o fenómeno mental inclui algo em
si como objecto, embora nem todos o façam da mesma maneira.
Na representação algo é representado, no juízo algo é afirmado
ou negado, no amor amado, no ódio odiado, no desejo desejado,
e assim por diante. Esta "in-existência" é uma característica
exclusiva dos fenômenos mentais. Nenhum fenômeno físico exibe
nada parecido. Poderíamos, portanto, definir os fenômenos
mentais, dizendo que eles são aqueles fenômenos que contêm
um objeto intencionalmente dentro de si..”
• —Franz Brentano,Psychology from an Empirical Standpoint, edited by Linda L.
McAlister (London: Routledge, 1995), pp. 88–89.
Fenomenologia
Fenômeno é aquilo que se mostra, no mundo para uma
consciência.
A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes,
crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas
do mundo exterior a fim de concentrar a pessoa exclusivamente na
experiência em foco, porque esta é a realidade para ela.
Buscava a Universalidade dos conceitos dos fenômenos.
Apriori da Correlação: os entes estão para a consciência ao mesmo
tempo que estão no mundo. Consciência é sempre consciência de.
A Percepção é a porta de entrada do fenômeno na cosciência,
antes de qualquer outro ato de consciência temos que ter
percebido algo.
Søren Kierkegaard

• 1813 – 1855;
Existencialismo

• Filósofo dinamarquês crítico do


pensamento abstrato de Hegel.
• Fundador da Filosofia da
Existência.
Søren Kierkegaard

• Afirmava a existência de • A verdade está na


uma razão era universal. subjetividade, a existência
é singular e não conceitual

Kierkegaard
Somos referenciados a
essa ideia absoluta. • O Homem não é apenas
Hegel

Somos correlatos de um reflexo de uma espécie,


mas sim, definidor de sua
momento histórico e do existência.
Estado. • A Subjetividade supera a
espécie.
• Escrevia em Pseudônimos,
uma forma de experienciar
outras formas de
existência;
Søren Kierkegaard
Filosofia de Kierkegaard:
*Uso de Pseudônimo: uso estético para a afirmação dos diversos
aspectos da existência que nos habitam. Polifonia que apresenta a
complexidade da existência. Exemplo Victor Eremita, que publicou:
“Ou isso, ou aquilo: um fragmento da vida.”
*Desespero: trata-se da impossibilidade do sujeito aceitar-se como
é. Na tentativa de afirmação da autenticidade, choca-se com o
desespero. Caráter provisório e paradoxal da existência
*Angústia: a atitude de se defrontar com a multiplicidade de
possibilidades de existência das coisas e de si. “A angústia é a
realidade da liberdade como puro possível.”(1844, p. 45) Ausência
de referenciais objetivos e concretos, solidão e desamparo.
Søren Kierkegaard
A Ideia de Homem
Para ele o homem é Espírito, uma auto-reflexão, o voltar-se para
si.
É também uma síntese do finito e do infinito, ou seja, do concreto
que delimita a existência e do imaterial que a torna ilimitável. O
corpo é temporal e a alma é eterna.
O eu é o terceiro que sintetiza as duas dimensões,
conscientizando-se de que é constituído por ambas – o Espírito.
Espírito (Eu)

finito Infinito
corpo alma
Søren Kierkegaard
Os Estágios

Estético: supremacia do prazer, da auto-realização.


Ético: dar-se conta de que não está só. Reflexão entre o
bem e o mal.
Religioso: conexão com Deus.

São partes da existência e não são lineares.


Søren Kierkegaard

Elementos para uma psicologia no pensamento de Søren


Kierkegaard.
JANZEN, M. R. e HOLANDA, A., Estud., Pesq., Psicol. Rio de
Janeiro, Vol. 12, N.cilene.andrade@estacio.br
2, p:572-696, 2002.
Disponível in:
http://www.revispsi.uerj.br/v12n2/artigos/pdf/v12n2a15.
pdf

Muito obrigada e ate a próxima aula!


Martin Heidegger
1889 – 1976 (Baden, Alemanha) Principal obra:
Ser e Tempo de 1927.
• Discípulo de Husserl foi o primeiro a utilizar o método
fenomenológico como elemento importante de sua análise
existencial. Ponto de ligação entre o existencialismo de
Kierkegaard e a fenomenologia de Husserl.
• Seu propósito era elaborar uma análise da existência, o
verdadeiro sentido do ser. Não se dizia existencialista por
não se interessar pela análise das singularidades, mas sim
por uma ontologia (estudo do ser) geral.
• Definir o ser fenomenologicamente significa começar pela
análise do ente (algo concreto) e derivando para o ser
universal. Estudar o sujeito é estudar o que há de
concreto primeiro e depois identificar o que é universal
nos entes ou Dasein.
Martin Heidegger
Principais conceitos:
-Dasein (ser-aí ou ente): Da significa aí e Sein significa existência, ser. o próprio
ser do sujeito existente. O ser-aí propõe uma significação estar-lançado no mundo
em condição de abertura. A condição do Dasein é a abertura para perceber e
responder a tudo que está em sua presença, de forma contemporânea, co-
emergente, surgindo como fenômeno, isto é, ser-no-mundo.
- Estar -no -mundo: é o sentimento do indivíduo de ser aberto ás condições
da existência assim como elas aparecem á consciência. Ser e mundo são unos assim
como terapeuta e paciente. Ser-com é ser-em-relação. Viver um mundo em
comum.
-Existência autêntica (Existenz) e inautêntica: alcance da consciência
de si por parte do sujeito através da angústia com o nada do qual o ser surge. O
sentido dado pelo sujeito para as possibilidades que tem constitui o projeto.
-Dependência: submissão do sujeito ás regras do outro, dissolução do eu
autêntico. A punição pela inautenticidade é a culpa.
- Mundanidade: estrutura de sentido, de significância.
Martin Heidegger e a Analítica do
Dasein
Qual o sentido do ser?
A ontologia, que se debruça sobre a essência do ser, torna-se uma questão de
Hermenêutica, ou seja de interpretação.
Em Ser e Tempo Heidegger funda o método da Fenomenologia Hermenêutica, que
consiste em desvelar o sentido dos entes para uma consciência. “A análise dessa
estrutura nos remete aos três momentos constitutivos da totalidade desse
fenômeno: a idéia de “mundo” como estrutura de sentido; o “quem é no mundo”,
que se revela de início como impessoalidade cotidiana; e o modo de “ser-em” um
mundo, cuja estrutura se desdobra em compreensão e disposição” (Novaes, 2005,
p, 325).
“A Daseinsanalyse clínica constitui, no entanto, uma aplicação ôntica da analítica
heideggeriana, pois cada fenômeno que vem à luz no diálogo clínico deve ser
discutido a partir do contexto factual concreto em que surge e nunca reduzido
genericamente a uma estrutura existencial” (Novaes, p. 330). (Grifo meu)
Sorge: relação de cuidado com os entes que nos vêm ao encontro
Martin Heidegger e a Analítica do
Dasein

“A Daseinsanalyse clínica constitui, no entanto, uma


aplicação ôntica da analítica heideggeriana, pois cada
fenômeno que vem à luz no diálogo clínico deve ser
discutido a partir do contexto factual concreto em que
surge e nunca reduzido genericamente a uma
estrutura existencial” (Novaes, p. 330). (Grifo meu)
Sorge: relação de cuidado com os entes que nos vêm
ao encontro
Jean-Paul Sartre
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS HUMANOS
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da
família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade,
da justiça e da paz no mundo,
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em
atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um
mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de
viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração
do ser humano comum,
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império
da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião
contra a tirania e a opressão, contra a tirania e a opressão,
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas
entre as nações,
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU,
sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser
Humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram
promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade
mais ampla,
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em
cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades
humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da
mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, Agora
portanto
...
Jean-Paul Sartre
1905-1980
• Filósofo francês existencialista que mais se
destacou na contribuição à psicoterapia.
• O principal esforço de sua filosofia foi
trazer para o homem contemporâneo um
olhar para si próprio de modo a
desenvolver maior responsabilidade e
liberdade.
• “Liberdade é existência e nela a
existência preceda a essência” (Sartre,
1943).
Jean-Paul Sartre
Primeiro Sartre Segundo Sartre
• Ligação com a fenomenologia • O Homem é histórico,
de Husserl influenciado pelo Materialismo
• O objeto é sempre um objeto Histórico de Marx.
para uma consciência – • Procura avaliar as influências a
Intencionalidade. que o indivíduo está submetido
• Visão relacional da • “Ser é agir”, mas agora a
consciência como captação do liberdade é situada.
objeto pela percepção, • Substituição do conceito de
imagem, emoção. Consciência para Vivência
(Vécu)
• Níveis da Consciência:
irreflexiva, pré-reflexiva e • O indivíduo se faz na medida
em que é feito pela situação e
reflexiva
pelos acontecimentos.
• Não social.
Jean-Paul Sartre

O indivíduo é o co-engendramento entre o fazer-se e o que


fazem dele. Ninguém pode viver sem se fazer, entretanto, essa
construção de si só se dá sobre a proto-história. Somos
sujeitos contextuais antes mesmo da adolescência; a família, a
sociedade, a cultura, as relações econômicas e do trabalho.
Personalização é uma ultrapassagem ou uma conservação
daquilo que o mundo fez ou faz do indivíduo. As mediações
entre essas duas dimensões da constituição de si são as
escolhas, que concretizam a síntese. (Pensamento dialético)
Jean-Paul Sartre

O que a abordagem existencial busca em sua prática é


compreender como o paciente ultrapassa ou preserva a sua
constituição. Quais os padrões comportamentais que puderam
fazer ou desfazer o que fizeram do paciente, assim chegando
no projeto original do mesmo.
A análise sartreana é o esclarecimento do projeto de vida de
uma pessoa e de como ela o vivencia. Só se consegue
compreender o outro através da percepção de seus fins e
projetos.
Jean-Paul Sartre
Fases da Terapia:
1) Para - outro:
Desorganização do conteúdo expresso pelo cliente. Análise da inautenticidade. Os
conteúdos são apresentados como se não fizesse parte de si, superficialidade.Sem
sentir seu mundo interno de modo seguro, não sente o mundo do outro. Apego ao
passado e ao futuro, não estabelecendo relação com o presente, maior ligação com os
ideais do que com a experiência. Racionalização e descrição de fatos.
2) Para-si:
Exploração do problema, maior contato consigo mesmo e conscientização da relação eu
- mundo. O cliente passa a buscar valores mais coerentes com a sua forma autêntica de
vida, descobre-se criador de si, compreensão de sua história, possibilidade de
transformação e ressignificação, ultrapassando a constituição.
3) Para – si – para - outro:
Justaposição entre as formas antigas e autênticas faz surgir uma terceira etapa. Auto-
respeito apesar das limitações, integração, maior domínio do que impede de
experienciar a liberdade, inclusão do outro como parte do ser - com e não como
responsável pela existência; ser – no – mundo.
Jean-Paul Sartre

O papel do terapeuta:
Atitude de aceitação, empatia. A aceitação
liberta o paciente que por conseguinte, sente-se seguro
e liberto para compartilhar sua autenticidade.
Testemunha ocular/corporal do compromisso que o
cliente passa a estabelecer consigo mesmo e com o
mundo. “Ligação fundamental”, presença, o “outro é
aquele que me olha” (Sartre, 1943). Abstração de seus
valores e sentimentos pessoais para captar os do
cliente; comunicação intersubjetiva do vivido.
Jean-Paul Sartre
Referência: Erthal, T. C. S. Treinamento em Psicoterapia Vivencial,
Petrópolis, RJ,: Vozes, 1995
Obrigada e até semana que vem.
Psicopatologia Fenomenológica
• Karl Jaspers - principal obra: Psicopatologia Geral (1913).

• A psiquiatria de sua época era entendida como parte das ciências naturais,
utilizando, unicamente, o modelo explicativo-causal para compreender os
fenômenos objetivos. Com o objetivo de associar este modelo ao modelo
histórico-compreensivo, Jaspers introduz em Psicopatologia Geral o
método fenomenológico, que se tornou então, a grande “novidade” do
seu pensamento no âmbito da psiquiatria. Este fato gera, até os dias de
hoje, muitos mal-entendidos no sentido de nomear o trabalho de Jaspers
como psicopatologia fenomenológica, quando ele mesmo deixa muito
claro que a fenomenologia é apenas um dos métodos possíveis para a
psicopatologia.
Psicopatologia Fenomenológica
• As noções de percepção, enquanto conhecimento e
reconhecimento de um dado fenômeno, e de orientação, como
rendimento apreensivo mais complexo, serão também
fundamentais à psicopatologia fenomenológica de Jaspers,
compreendida por ele como fenomenológica por investigar o
fenômeno subjetivamente: o psíquico expressa o mundo do
paciente através de seu funcionamento, suas manifestações e
ações.
• Sua psicopatologia geral distingue quatro grupos de fatos a serem
estudados: os fenômenos vividos (consciência), o rendimento
objetivo (apreensão, memória e inteligência), os fenômenos
somáticos e as objetividades de sentido (estruturas de percepção).
Na perspectiva destes fenômenos, a expressão dos pacientes com
relação aos seus sintomas se dá pela descrição do espaço e tempo e
a consciência do corpo e da realidade.
Psicopatologia Fenomenológica
• É possível afirmar que em Jaspers se encontram os germes
da psicopatologia fenomenológica desenvolvida
posteriormente em Binswanger e toda a tradição da
psicopatologia fenomenológica até os dias atuais.
• Enquanto um campo específico do saber científico que se
funda na interseção da tradição histórico-compreensiva das
ciências humanas com a tradição explicativo- causal das
ciências naturais, a psicopatologia deve a Jaspers não
apenas a sua origem, mas seu desenvolvimento
conturbado, sempre envolvido pela discussão da
subjetividade versus objetividade, que se mantém ainda
em seu bojo na contemporaneidade.
Psicopatologia Fenomenológica

Ludwig Binswanger (1881-1966), médico suíço com


formação psiquiátrica junto a Bleuer e a Jung, no Hospital
Burghölzli, foi diretor do Sanatório Bellevue, fundado por seu
avô, em Kreuzlingen, na Suiça. Iniciou sua carreira aderindo à
proposta clínica psicanalítica, mas foi gradualmente se
afastando das proposições metapsicológicas de Freud, à
medida em que seus estudos da fenomenologia de Husserl e
da ontologia fundamental de Heidegger iam se aprofundando.
Psicopatologia Fenomenológica

• Binswanger propõe que se examine, em seu lugar, a


questão mais fundamental: aquela do Ser e das relações do
fenômeno psicopatológico com a existência do que padece.
Dessa forma a análise existencial abriria a possibilidade de
um olhar sobre a totalidade da existência do homem. A
dimensão histórica, anteriormente evocada, é decisiva no
pensamento binswangeriano, na medida em que se apóia
na Daseinsalytik de Heidegger para construir suas próprias
bases teóricas e metodológicas de abordagem da
psicopatologia.
Psicopatologia Fenomenológica
• O método psicopatológico de Binswanger visa
descrever a experiência de mundo e as condições de
existência tal como estas se dão nas condições
particulares do Dasein. Trata-se de uma abordagem
fenomenológica, no sentido em que depende da
abertura à experiência concreta do outro, mas, ao
mesmo tempo, volta-se às estruturas a priori e
transcendentais da existência, visando situar a
organização específica daquele indivíduo enquanto
Dasein, face a seus existenciais. Trata-se, portanto, de
descrever o mundo a partir da perspectiva e das
possibilidades daquela existência singular.
Psicopatologia Fenomenológica

Medard Boss (1903-1990), médico psiquiatra


também suíço, foi analisado por Freud e influenciado por
Bleuler, com quem trabalhou por quatro anos no Hospital
Burghölzli. Quando estudou em Berlim teve professores
do círculo de Freud, como Karen Horney e Kurt Goldstein.
Foi, também, sócio de Jung, que propunha uma
psicanálise diferente da proposta freudiana.
Gestalt
• Posicionamento Epistemológico: Isomorfismo
Psicofísico. Mantém referencial com a
biologia, mas entendem a consciência como
um todo organizado por leis universais da Boa
Forma. Negam o elementarismo
estruturalista.
• Método: Fenomenológico-Descritivo de
sujeitos leigos. (Não treinados, narram sua
experiência imediata)
Gestalt
Na psicologia do século XIX, a noção de sensação era
entendida como o substrato de toda e qualquer
experiência psicológica. A sensação era vista como um
acontecimento fisiológico provocado pelo estímulo físico.
Desse modo, a sensação é ao mesmo tempo física –
porque provocada por um excitante externo –, fisiológica
– porque dessa excitação resulta uma modificação do
corpo –, e psicológica – porque a experiência psicológica
tem na sensação o seu fundamento. A sensação é,
portanto, um conceito-chave para o estabelecimento da
relação entre a experiência e o mundo físico.
Gestalt
No final do século XIX, iniciou-se na psicologia um movimento
centrado na tese de que o estudo da experiência deveria
incidir sobre algo mais do que as sensações. É certo que esta
tese já estava presente nos trabalhos de Wundt, em particular
naqueles dedicados à psicologia dos povos. No entanto, no
final do século XIX e início do século XX, uma polêmica marca
o campo da psicologia: aquela que consistia na distinção entre
atos e conteúdos da experiência. Ainda que reconhecendo os
limites da sensação para a definição da experiência
psicológica, Wundt admitia ser a sensação um conteúdo da
experiência. Diferentemente deste enfoque, Franz BRENTANO
afirmava uma distinção entre os atos e os conteúdos da
experiência.
Gestalt - principais autores
• Para Franz BRENTANO os conteúdos não seriam
psíquicos, mas físicos. A psicologia deveria
investigar não o conteúdo da experiência, não as
representações, mas sim o ato de representar. A
distinção entre ato e conteúdo tornou-se
fundamental para a compreensão da experiência
psicológica.
Experiência

Atos (Representar) Conteúdos (Representação)


FIGURA AMBÍGUA
• Escola de Berlim, ou o gestaltismo propriamente dito,
investiga a experiência psicológica tomando como
referência não a noção de sensação, mas sim aquilo
que aparece tal e qual aparece na experiência
perceptiva do sujeito ingênuo. O que significa esta
afirmativa? Significa que para os integrantes da Escola
de Berlim a tarefa da psicologia é dar conta da
percepção tal como é vivenciada por cada um de nós.
Nossa experiência perceptiva é marcada por relações
de sentido e de valor e não apenas por um acúmulo de
sensações. Os principais integrantes da Escola de
Berlim foram WOLFANG KOHLER, MAX WERTHEIMER e
KURT KOFFKA.
FIGURA AMBÍGUA
• Para o gestaltismo, a experiência é imediatamente
organizada. O que percebemos são relações e não
sensações.
• O sentido intrínseco à experiência é expresso através
de uma relação fundamental que é aquela que existe
entre a figura e o fundo.
• Num espaço onde não exista a distinção entre figura e
fundo não há conhecimento – já que qualquer
conhecimento é conhecimento de alguma coisa. Para a
Escola de Berlim, o objeto representado é o resultado
de uma organização interna do domínio da
experiência.
Gestalt - principais autores
• Sofrem influência da fenomenologia.
• Max Wertheimer, Küler e Koffka – Escola de
Berlim.
• Buscam a forma intrínseca da organização da
consciência baseada nos princípios de
CONTINUIDADE, FECHAMENTO E
SEMELHANÇA, na relação da FUGURA/FUNDO
na PERCEPÇÃO > LEI DA BOA FORMA.
FIGURA AMBÍGUA
FIGURA AMBÍGUA
FIGURA AMBÍGUA
FIGURA AMBÍGUA
FIGURA AMBÍGUA
FIGURA AMBÍGUA
TEORIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW

DADOS BIOGRÁFICOS:

Abraham Maslow (1908-1970) foi um


psicólogo norte-americano, conhecido
pela Teoria da Hierarquia das
Necessidades Humanas ou a Pirâmide
de Maslow.
Foi um psicólogo de referência na
Psicologia Humanista. As teorias
psicológicas que mais o influenciaram
foram a Gestalt e a Psicanálise.
PIRÂMIDE DE MASLOW

Necessidade AUTO-
s REALIZAÇÃO
Secundárias
ESTIMA

SOCIAIS

SEGURANÇA
Necessidade
s Primárias
FISIOLÓGICAS
FUNDAMENTOS DA TEORIA DA MOTIVAÇÃO DE
MASLOW

1. Fisiológicas

2. Segurança
3. Sociais
fome, proteção 4. Estima
sede, abrigo contra danos
sexo e físicos e afeição, aceitação, 5. Auto-realização
outras emocionais amizade e sensação de
necessidade fatores internos
pertencer a um grupo
s corporais (respeito próprio,
realização e autonomia)crescimento, auto-
fatores externos desenvolvimento e
(reconhecimento e alcance do próprio
atenção) potencial
FUNDAMENTOS DA TEORIA DA MOTIVAÇÃO DE
MASLOW

- As necessidades são inatas

Relação entre organismo, desejo e ambiente

Seguem uma hierarquia, uma linearidade

Uma etapa é condição para que a outra seja alcançada

Ciclo dinâmico: privação, dominação, gratificação e ativação


CRITICAS AO MÉTODO DE MASLOW

-QUANTO À AMOSTRA

QUANTO À ESCOLHA DE SUJEITOS


DE PESQUISA

QUANTO À ANÁLISE DOS DADOS

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