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• Predomínio do
pensamento
teológico-metafísico.
• Período Feudal.
• Teocentrismo. (Deus
está no centro do
universo)
• Dogmatismo.
Racionalismo/Empirismo
Dualismo epistemológico
Racionalismo Empirismo
• O Racionalismo vê no • Aristóteles (384-322 a.c.)
pensamento, na razão, as discípulo de Platão, afirmou
fontes primordiais do que o intelecto era precedido
conhecimento. pelos órgãos dos sentidos.
• Desqualificam, a percepção, o
observado, a experiência e a • O empirismo inglês de John
intuição sensível como fonte Locke e David Hume se
de conhecimento. alicerça nas sensações da
• O modelo matemático, experiência.
principalmente a geometria, • A experiência é fonte e critério
serviu aos racionalistas desde para o conhecimento.
Platão (428- 348 a.c.).
Rennè Descartes (1596-1650)
- Descartes é considerado o pai do
Racionalismo Moderno, acreditava que o
pensamento poderia ser construído nos
moldes matemáticos, independente da
experiência. “Penso, logo existo.”
- O pensamento dedutivo, em bases
lógico/matemáticas, seria a garantia de
legitimidade do conhecimento. Mecânica
Cartesiana.
-Fundou o dualismo Mente (cogita) X
Corpo (extensa).
- Seu pensamento sofre críticas a partir da
mecânica newtoniana.
John Locke (1632-1704)
• Postulava que a mente é uma
tábula rasa, que a partir da
experiência adquire-se ideias
simples.
• A partir da indução (método de
enunciação da observação e
experimentação particular, de
onde são extraídas as leis) as
ideias ganham complexidade e
transformam-se em leis
universais.
• As noções de causalidade,
quantidade e classificação são
critérios metodológicos empíricos.
John Locke (1632-1704)
• Princípio de imanência de Locke
afirma que o sujeito tem somente
acesso direto às suas próprias
ideias (representações). Neste
sentido, o movimento conhecido
como psicologismo fundamenta-
se sobre o referido princípio, o
qual remete a posição radical do
reducionismo psicológico.
Segundo este, todo objeto de
conhecimento está inicialmente
submetido a leis psicológicas e
irremediavelmente empíricas.
David Hume (1711-1776)
• Vai criticar o método indutivo de
Locke, afirmando ser arriscado
transpor ideias particulares e
contingentes para leis universais.
• Propõe o ceticismo que
considera a experiência como
sujeita a erros por semelhanças.
A indução pode ser contaminada
por uma relação equivocada de
semelhança entre passado e
futuro. Esse argumento ceticista
contraria profundamente o
racionalismo.
Immanuel Kant (1724-1804)
• “Pensamentos sem conteúdo
são vazios; intuição sem
conceitos é cega.” (Kant, 1987;
p. 75).
• Apesar da origem do
conhecimento ser a experiência,
existem condições a priori para
as impressões sensíveis
(sensações).
• Kant vai propor uma síntese que
resolva o dualismo
racionalismo/empirismo.
Filosofia Transcendental de Kant
• Todo e qualquer experimento é antecedido por
pressupostos, sendo assim, o conhecimento pressupõe de
teorias e devem ser submetidos aos método empirista sob
os critérios de quantificação, causalidade e classificação.
• O conhecimento a priori é independente da experiência, o
que Kant vai chamar de juízos sintéticos a priori.
• Os juízos podem ser analíticos ou sintéticos. Analíticos
quando é usado um conceito único para a definição dos
objetos e sintéticos quando é necessário o uso de
conceituação mais ampliada. (Espaço e Tempo, por
exemplo)
• Os juízos sintéticos são universais.
Esquema da síntese do sujeito
transcendental
• O ponto mais interessante para a psicologia é
o de que podemos ter juízos a priori de dados
sensíveis, das sensações.
• Podemos então categorizar a percepção.
• O fenômeno é a representação das coisas em
si para o sujeito, sendo que o idealismo
transcendental de Kant é a própria
representação das coisas em si
Funcionalismo X Estruturalismo
X
Fenomenologia
BEHAVIORISMO
Gestalt
Wundt
• A consciência desenvolve-se do mais simples para
o mais complexo.
• CONSCIÊNCIA: CONTEÚDOS OBJETIVOS >
SENSAÇÕES (LUZES, SOM, ETC.) >
REPRESENTAÇÕES.
CONTEÚDOS SUBJETIVOS >
SENTIMENTOS (PRAZER, DESPRAZER, ETC.)
CONT. OBJETIVOS E SUBJETIVOS > FUSÃO >
COMPLEXOS PSÍQUICOS.
A fusão é a SÍNTESE CRIADORA DA CONSCIÊNCIA.
Wundt e Husserl
Edmund Husserl
•Na medida em que as ciências do espírito e,
a experiência imediata”. particularmente, a psicologia científica, nascida no
•A relação entre a psicologia e as ciências da natureza é de século XIX a partir do modelo das ciências naturais,
complementaridade. Elas se complementam, na medida em começam a questionar a adequação de tal modelo
que fornecem relatos diferentes da mesma experiência, sem ao seu objeto próprio, a fenomenologia mostra-se
que haja a possibilidade de haver uma subordinação ou uma fértil alternativa para a estruturação de uma
redução de uma a outra. abordagem mais apropriada ao estudo do homem. A
•A psicologia vai se servir, portanto, dos dois principais influência da fenomenologia no campo das ciências
métodos utilizados pelas ciências da natureza: o experimento humanas é bastante vasta e heterogênea, incluindo
e a observação. disciplinas como a história, a sociologia, o direito, a
•O experimento consiste na interferência proposital antropologia e a psicologia. De um modo geral, a
(manipulação) do pesquisador sobre o início, a duração e o grande contribuição da fenomenologia a essas
modo de apresentação dos fenômenos investigados (como ciências é a de fornecer um modelo de descrição e
na física, na química e na fisiologia). A observação compreensão de sentido próprio para a abordagem
propriamente dita refere-se à mera apreensão de fenômenos dos fenômenos que dizem respeito ao espírito, ao
ou objetos, sem que haja qualquer interferência por parte do contrário do modelo de “explicação causal”
observador (como na botânica, na anatomia e na empregado pelas ciências da natureza.
astronomia).
Wundt
• A consciência desenvolve-se do mais simples para
o mais complexo.
• CONSCIÊNCIA: CONTEÚDOS OBJETIVOS >
SENSAÇÕES (LUZES, SOM, ETC.) >
REPRESENTAÇÕES.
CONTEÚDOS SUBJETIVOS >
SENTIMENTOS (PRAZER, DESPRAZER, ETC.)
CONT. OBJETIVOS E SUBJETIVOS > FUSÃO >
COMPLEXOS PSÍQUICOS.
A fusão é a SÍNTESE CRIADORA DA CONSCIÊNCIA.
Wundt e o Laboratório de Psicologia
de Leipzig na Alemanha.
• Respondendo ao veto kantiano Wundt propõe a
investigação da experiência imediata, enquanto todo
organizado, que abrange tanto o mundo interno, quanto o
mundo externo.
• Psicologia da consciência.
• Posicionamento Epistemológico: Paralelismo Psicofísico ––
Ciência Naturais e Ciência Humanas.
• Método experimental: introspectivo de sujeitos treinados.
(observação e descrição da experiência consciente)
• Posteriormente vai trabalhar no que chamou de Psicologia
dos Povos, que abrange a cultura a linguagem, religião,
mitos e costumes.
Fenomenologia
Edmund Gustav Albrecht
Husserl.
Nasceu em Proßnitz, a 8 de
Abril de 1859, e, faleceu em
Friburgo em Brisgóvia, a 26
de Abril de 1938. Husserl foi
um matemático e filósofo
alemão, conhecido como o
fundador da
fenomenologia.
Fenomenologia
A Fenomenologia é:
- Uma Ciência do Fenômeno,
- Uma Analítica Intencional
(intencionalidade X Representação),
- Método e Ciência de Rigor.
Intencionalidade
• “Todo fenômeno mental é caracterizado por aquilo que os
escolásticos da Idade Média chamaram a inexistência intencional
(ou mental) de um objeto, e aquilo que podemos chamar, ainda
que de forma não completamente não-ambígua, referência a
um conteúdo de direção, no sentido de para um objeto (que não
deve aqui ser entendido como querendo dizer uma coisa), ou
objectividade imanente. Todo o fenómeno mental inclui algo em
si como objecto, embora nem todos o façam da mesma maneira.
Na representação algo é representado, no juízo algo é afirmado
ou negado, no amor amado, no ódio odiado, no desejo desejado,
e assim por diante. Esta "in-existência" é uma característica
exclusiva dos fenômenos mentais. Nenhum fenômeno físico exibe
nada parecido. Poderíamos, portanto, definir os fenômenos
mentais, dizendo que eles são aqueles fenômenos que contêm
um objeto intencionalmente dentro de si..”
• —Franz Brentano,Psychology from an Empirical Standpoint, edited by Linda L.
McAlister (London: Routledge, 1995), pp. 88–89.
Fenomenologia
Fenômeno é aquilo que se mostra, no mundo para uma
consciência.
A redução fenomenológica requer a suspensão das atitudes,
crenças, teorias, e colocar em suspenso o conhecimento das coisas
do mundo exterior a fim de concentrar a pessoa exclusivamente na
experiência em foco, porque esta é a realidade para ela.
Buscava a Universalidade dos conceitos dos fenômenos.
Apriori da Correlação: os entes estão para a consciência ao mesmo
tempo que estão no mundo. Consciência é sempre consciência de.
A Percepção é a porta de entrada do fenômeno na cosciência,
antes de qualquer outro ato de consciência temos que ter
percebido algo.
Søren Kierkegaard
• 1813 – 1855;
Existencialismo
Kierkegaard
Somos referenciados a
essa ideia absoluta. • O Homem não é apenas
Hegel
finito Infinito
corpo alma
Søren Kierkegaard
Os Estágios
O papel do terapeuta:
Atitude de aceitação, empatia. A aceitação
liberta o paciente que por conseguinte, sente-se seguro
e liberto para compartilhar sua autenticidade.
Testemunha ocular/corporal do compromisso que o
cliente passa a estabelecer consigo mesmo e com o
mundo. “Ligação fundamental”, presença, o “outro é
aquele que me olha” (Sartre, 1943). Abstração de seus
valores e sentimentos pessoais para captar os do
cliente; comunicação intersubjetiva do vivido.
Jean-Paul Sartre
Referência: Erthal, T. C. S. Treinamento em Psicoterapia Vivencial,
Petrópolis, RJ,: Vozes, 1995
Obrigada e até semana que vem.
Psicopatologia Fenomenológica
• Karl Jaspers - principal obra: Psicopatologia Geral (1913).
• A psiquiatria de sua época era entendida como parte das ciências naturais,
utilizando, unicamente, o modelo explicativo-causal para compreender os
fenômenos objetivos. Com o objetivo de associar este modelo ao modelo
histórico-compreensivo, Jaspers introduz em Psicopatologia Geral o
método fenomenológico, que se tornou então, a grande “novidade” do
seu pensamento no âmbito da psiquiatria. Este fato gera, até os dias de
hoje, muitos mal-entendidos no sentido de nomear o trabalho de Jaspers
como psicopatologia fenomenológica, quando ele mesmo deixa muito
claro que a fenomenologia é apenas um dos métodos possíveis para a
psicopatologia.
Psicopatologia Fenomenológica
• As noções de percepção, enquanto conhecimento e
reconhecimento de um dado fenômeno, e de orientação, como
rendimento apreensivo mais complexo, serão também
fundamentais à psicopatologia fenomenológica de Jaspers,
compreendida por ele como fenomenológica por investigar o
fenômeno subjetivamente: o psíquico expressa o mundo do
paciente através de seu funcionamento, suas manifestações e
ações.
• Sua psicopatologia geral distingue quatro grupos de fatos a serem
estudados: os fenômenos vividos (consciência), o rendimento
objetivo (apreensão, memória e inteligência), os fenômenos
somáticos e as objetividades de sentido (estruturas de percepção).
Na perspectiva destes fenômenos, a expressão dos pacientes com
relação aos seus sintomas se dá pela descrição do espaço e tempo e
a consciência do corpo e da realidade.
Psicopatologia Fenomenológica
• É possível afirmar que em Jaspers se encontram os germes
da psicopatologia fenomenológica desenvolvida
posteriormente em Binswanger e toda a tradição da
psicopatologia fenomenológica até os dias atuais.
• Enquanto um campo específico do saber científico que se
funda na interseção da tradição histórico-compreensiva das
ciências humanas com a tradição explicativo- causal das
ciências naturais, a psicopatologia deve a Jaspers não
apenas a sua origem, mas seu desenvolvimento
conturbado, sempre envolvido pela discussão da
subjetividade versus objetividade, que se mantém ainda
em seu bojo na contemporaneidade.
Psicopatologia Fenomenológica
DADOS BIOGRÁFICOS:
Necessidade AUTO-
s REALIZAÇÃO
Secundárias
ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
Necessidade
s Primárias
FISIOLÓGICAS
FUNDAMENTOS DA TEORIA DA MOTIVAÇÃO DE
MASLOW
1. Fisiológicas
2. Segurança
3. Sociais
fome, proteção 4. Estima
sede, abrigo contra danos
sexo e físicos e afeição, aceitação, 5. Auto-realização
outras emocionais amizade e sensação de
necessidade fatores internos
pertencer a um grupo
s corporais (respeito próprio,
realização e autonomia)crescimento, auto-
fatores externos desenvolvimento e
(reconhecimento e alcance do próprio
atenção) potencial
FUNDAMENTOS DA TEORIA DA MOTIVAÇÃO DE
MASLOW
-QUANTO À AMOSTRA