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♦ Hipoglicemia
♦ Cetoacidose diabética
♦ Coma hiperosmolar
COMPLICAÇÕES DO DM
Conduta
No paciente consciente - oferecer
alimento com carboidrato de absorção
rápida (de preferência, líquido), na dose
de 10 a 20 gramas (ex. meio copo de
refrigerante comum, suco de laranja ou
três tabletes de glicose, etc.). Pode ser
necessário repetir a dose.
No paciente inconsciente - não forçar
ingestão oral. Dar 20 ml de glicose a 50%
EV e/ ou 1 mg de Glucagon IM ou SC.
Encaminhar ao hospital.
COMPLICAÇÕES DO DM
Conduta
Na presença de condições de risco e quadro clínico compatível, rastrear como teste de
cetonúria e de glicemia.
Tratar a doença intercorrente.
Considerar que o quadro pode deteriorar-se rapidamente.
Não interromper o tratamento habitual.
Não interromper a ingestão de líquidos e alimentos; se não for possível ingerir alimentos
sólidos, substituir por líquidos.
Monitorar a glicemia a cada 2 horas, nas primeiras 12 horas e, depois, a cada 4-6 horas.
Aplicar suplementos de insulina regular subcutânea, conforme a glicemia:
até 200 mg/dl não se aplica insulina,• 201 a 300 mg/dl = 4 unidades,• 300 mg/d1 = 8
unidades,• ou insulina regular, 8 a 10 unidades via intramuscular, de hora em hora.
COMPLICAÇÕES DO DM
As complicações crônicas podem ser decorrentes de
alterações:
♦ na microcirculação - retinopatia e nefropatia;
♦ na macrocirculação - cardiopatia isquêmica, doença
cerebrovascular e doença vascular periférica;
♦ neuropáticas.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento
dessas complicações são:
♦ longa duração da doença;
♦ mau controle metabólico;
♦ presença de HAS;
♦ tabagismo e alcoolismo;
♦ complicações preexistentes;
♦ gestação.
COMPLICAÇÕES DO DM
Retinopatia
O início das alterações ocorre por volta do 5° ano de instalação do
DM, podendo, em alguns casos, estar presente por ocasião do
diagnóstico do diabetes tipo 2.
Nefropatia
No DM tipo 1, cerca de 30 a 40% dos pacientes desenvolverão
nefropatia num período entre 10 a 30 anos após o início da doença.
No DM tipo 2, até 40% dos pacientes apresentarão nefropatia após
20 anos da doença.
Fatores agravantes
♦ HAS.
♦ Obstrução urinária de qualquer etiologia (inclusive bexiga
neurogênica).
♦ Infecção urinária de repetição ou crônica.
♦ Agentes nefrotóxicos (contrastes radiológicos endovenosos,
antiinflamatórios não-hormonais, AAS em altas doses, acetaminofen
por tempo prolongado, aminoglicosídeos).
COMPLICAÇÕES DO DM
Neuropatia diabética - ND
É a complicação mais comum do DM, compreendendo um
conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema
nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico, de forma
isolada ou difusa, nos segmentos proximal ou distal, de
instalação aguda ou crônica, de caráter reversível ou
irreversível, manifestando-se silenciosamente ou com
quadros sintomáticos dramáticos.
COMPLICAÇÕES DO DM
Pé diabético
É uma das complicações mais devastadoras do DM, sendo
responsável por 50 a 70% das amputações não –
traumáticas, 15 vezes mais frequentes entre indivíduos
diabéticos, além de concorrer por 50% das internações
hospitalares.
Fatores de risco
♦ Antecedente de úlcera/amputação.
♦ Educação terapêutica deficiente/inacessibilidade ao sistema
de saúde.
♦ Neuropatia – insensibilidade/deformidade.
♦ Calosidades.
♦ Uso de calçados inadequados.
♦ Presença de tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia.
♦ Patologia não-ulcerativa (micoses, bolhas, rachaduras,
fissuras).
COMPLICAÇÕES DO DM
TRATAMENTO DO DM E DA HAS
O tratamento do DM e HAS inclui as seguintes
estratégias: educação, modificações dos hábitos e
vida e, se necessário, medicamentos.
O paciente deve ser continuamente estimulado a
adotar hábitos saudáveis de vida (manutenção de
peso adequado, prática regular de atividade
física, suspensão do hábito de fumar, baixo
consumo de gorduras e de bebidas alcoólicas).
A mudança nos hábitos de vida pode ser obtida se
houver uma estimulação constante em todas as
consultas, ao longo do acompanhamento.
TRATAMENTO DO DM E DA HAS
O tratamento dos portadores de HAS e DM deve ser
individualizado, respeitando-se as seguintes situações:
♦ idade do paciente;
♦ presença de outras doenças;
♦ capacidade de percepção da hipoglicemia;
♦ estado mental do paciente;
♦ uso de outras medicações;
♦ dependência de álcool ou drogas;
♦ cooperação do paciente;
♦ restrições financeiras.
METAS TRATAMENTO DO DM E DA HAS
O objetivo do tratamento
deve ser não deixar a
pressão ultrapassar os
valores de 120x 80 mmhg
(pressão ideal).
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO