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HIPERDIA

PROGRAMA DE HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES


EPIDEMIOLOGIA
 As doenças do coração e dos vasos (infarto agudo
do miocárdio, morte súbita, acidente vascular
encefálico, edema agudo de pulmão e insuficiência
renal) constituem a primeira causa de morte no
Brasil.
 As doenças cardiovasculares são consideradas a
principal causa de morbimortalidade na
população brasileira. Não há uma causa única
para estas doenças, mas vários fatores de risco
que aumentam a probabilidade de sua ocorrência.
 A Hipertensão arterial sistêmica e o Diabetes
mellitus representam dois dos principais fatores
de risco por se relacionarem com o surgimento de
outras doenças crônicas não transmissíveis que
acarretam danos algumas vezes irreversíveis a
saúde diminuindo assim, a qualidade de vida do
individuo.
O PROGRAMA
 O programa de HAS e DM aborda a prevenção e o
tratamento da Hipertensão arterial sistêmica e do Diabetes
mellitus no contexto da atenção integral ao adulto.
 O Plano de Reorganização da Atenção à Hipertensão
Arterial e ao Diabetes mellitus foi criado visando o vínculo
dos portadores desses agravos às unidades de saúde,
garantindo o acompanhamento e tratamento sistemático,
mediante ações de capacitação dos profissionais e
reorganização dos serviços.
JUSTIFICATIVAS PARA A
ABORDAGEM CONJUNTA DA
HAS A DM
 A HA e o DM são doenças que apresentam vários aspectos em comum:
 Etiopatogenia: identifica-se a presença, em ambas, de resistência insulínica,
resistência vascular periférica aumentada e disfunção endotelial;
 Fatores de risco, tais como obesidade, dislipidemia e sedentarismo;
 Tratamento não-medicamentoso: as mudanças propostas nos hábitos de vida
são semelhantes para ambas as situações;
 Cronicidade: doenças incuráveis, requerendo acompanhamento eficaz e
permanente;
 Complicações crônicas que podem ser evitadas, quando precocemente
identificadas e adequadamente tratadas;
 Geralmente assintomáticas, na maioria dos casos;
 De difícil adesão ao tratamento pela necessidade de mudança nos hábitos de
vida e participação ativa do indivíduo;
 Necessidade de controle rigoroso para evitar complicações;
 Alguns medicamentos são comuns;
 Necessidade de acompanhamento por equipe multidisciplinar;
 Facilmente diagnosticadas na população.
HIPERTENSÃO
 A pressão arterial é a pressão que o
sangue circulante exerce sobre as
paredes internas das artérias.
Quando a pressão está alta o
sangue exerce uma força maior
contra as paredes das artérias para
conseguir circular por todo o corpo.
 Os valores da pressão arterial não
são sempre os mesmos durante o
dia. Geralmente caem, quando
dormimos ou estamos relaxados, e
sobem com a atividade física
exagerada, agitação, estresse.
 A hipertensão arterial é, portanto,
definida como uma pressão arterial
sistólica maior ou igual a 140
mmHg e uma pressão arterial
diastólica maior ou igual a 90
mmHg, em indivíduos que não
estão fazendo uso de medicação
anti-hipertensiva.
HIPERTENSÃO
 A hipertensão pode acontecer quando as artérias
sofrem algum tipo de resistência, como
estreitamento das artérias que aumenta a
necessidade de o coração bombear com mais força
para impulsionar o sangue e recebê-lo de volta.
Em consequência, a hipertensão dilata o coração
e danifica as artérias.
HIPERTENSÃO
 Apesar de ser uma doença silenciosa, a pessoa portadora da
hipertensão pode apresentar:
- dores na nuca
- dores de cabeça (cefaleia)
- dores no peito
- visão embaçada/turva
- tonturas
- sangramento nasal (epistaxe)
- retenção de líquidos
O PORTADOR DE HIPERTENSÃO DEVE SER
ORIENTADO
 Hábito de fumar, uso exagerado de álcool, ingestão excessiva de
sal, aumento de peso, sedentarismo, estresse, antecedentes
pessoais de diabetes, gota, doença renal, doença cárdio e cerebro-
vascular;
 Utilização de anticoncepcionais, corticosteróides,
antiinflamatórios não hormonais, estrógenos, descongestionantes
nasais, anorexígenos (fórmulas para emagrecimento),
ciclosporina, eritropoetina, cocaína, antidepressivo tricíclico e
inibidores da monoamino-oxidase;
 Sinais ou sintomas sugestivos de lesão em órgãos-alvo e/ou causas
secundárias de hipertensão arterial;
 Tratamento medicamentoso anteriormente realizado, seguimento
efetuado e reação às drogas utilizadas;
 História familiar de hipertensão arterial, doenças cárdio e
cerebro-vasculares, morte súbita, dislipidemia, diabetes e doença
renal.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM
HIPERTENSÃO ARTERIAL
 Os pacientes portadores de alterações pressóricas importantes
acompanhadas de sintomatologia como cefaleia, alterações visuais
recentes, dor no peito, dispnéia e obnubilação devem ser
encaminhados para os serviços de urgência e emergência.
 Classificação da crise
 Urgência hipertensiva
Aumento súbito da pressão arterial não associada a quadros clínicos
agudos como obnubilação, vômitos, dispnéia e que assim não apresentam
risco imediato de vida ou dano em orgão-alvo. Nessa situação, a pressão
arterial pode ser controlada em 24 horas
 Emergência hipertensiva
Aumento súbito da pressão arterial, acompanhado de sinais e sintomas
indicativos de dano importante em órgãos-alvo e risco de vida. Os
exemplos mais comuns dessas situações são presença de edema agudo
pulmonar, infarto agudo do miocárdio, aneurisma dissecante da aorta,
acidente vascular encefálico e encefalopatia hipertensiva. Nessas
situações, indica-se sempre a hospitalização e, se possível, o tratamento
inicial preconizado para os diversos tipos de emergências cardiológicas.
COMPLICAÇÕES DA HAS
 A PA elevada crônica leva à lesão vascular. As artérias apresentam modificações
em sua geometria, desde a diminuição da luz e espessamento das paredes ate
rupturas. As lesões do coração, rins e cérebro são decorrentes das lesões
vasculares desses órgãos.
 A lesão característica da hipertensão no coração apresenta-se como hipertrofia do
mesmo, ou seja, espessamento das paredes do ventrículo esquerdo, com aumento
do peso e diminuição da cavidade.
 O cérebro talvez seja o órgão que mais sofra com a hipertensão arterial crônica ou
súbita.
 Esses órgãos sofrem bastante com o aumento da pressão arterial. Sendo o
glomérulo a unidade morfofuncional do rim e caracterizado como um tufo
vascular, qualquer aumento da pressão nesse território (hipertensão
intraglomerular) leva à diminuição progressiva de sua função, na maioria das
vezes silenciosa.
 Em cerca de 70% dos indivíduos em programa de hemodiálise, a lesão renal
básica e primária foi causada por hipertensão arterial não-tratada. Na presença
de DM, essas lesões são precoces e mais intensas.
DIABETES MELLITUS - DM
 O DM é uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da
falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer
adequadamente seus efeitos.
 Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com distúrbios do
metabolismo dos carboidratos, lipídeos e proteínas.
 As consequências do DM, a longo prazo, incluem disfunção
e falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos,
nervos, coração e vasos sanguíneos.
CLASSIFICAÇÃO
 A classificação baseia -se na etiologia do DM, eliminando-se os termos
“diabetes mellitus insulino-dependente” (IDDM) e "não-
insulinodependente“ (NIDDM).
 DM tipo 1
 Resulta primariamente da destruição das células beta pancreáticas e
tem tendência à cetoacidose.
 Inclui casos decorrentes de doença autoimune e aqueles nos quais a
causa da destruição das células beta não é conhecida, dividindo-se em:
imunomediado e idiopático.
 Características Clínicas:
Maior incidência em crianças, adolescente e adulta jovem.
Início abrupto dos sintomas.
Pacientes magros.
Facilidade para cetose e grandes flutuações da Glicemia.
Pouca influência hereditária.
Deterioração clínica, se não tratado Imediatamente com insulina.
CLASSIFICAÇÃO
 DM tipo 2
 Resulta, em geral, de graus variáveis de resistência à insulina e de
deficiência relativa de secreção de insulina. O DM tipo 2 é hoje
considerado parte da chamada síndrome plurimetabólica ou de
resistência à insulina e ocorre em 90% dos pacientes diabéticos.
 Denomina-se resistência à insulina o estado no qual ocorre menor
captação de glicose por tecidos periféricos (especialmente muscular e
hepático), em resposta à ação da insulina.
 Características Clínicas:
 Idade maior que 30 anos, embora possa ocorrer em qualquer época.
 Pode não apresentar os sintomas clássicos de hiperglicemia (poliúria,
polidipsia, polifagia e emagrecimento).
 Evidências de complicações crônicas micro e macrovasculares, ao
diagnóstico, pelo fato desses pacientes evoluírem 4 a 7 anos antes,
com hiperglicemia não detectada.
 Não propensão à cetoacidose diabética, exceto em situações especiais
de estresse agudo (sepses, infarto agudo do miocárdio, etc.).
CLASSIFICAÇÃO
 Condições de risco do DM tipo 2:
 Idade > 40 anos.
 Histórico familiar (pais, filhos, irmãos, etc.).
 Excesso de peso (IMC >25 kg/m2).
 Obesidade (particularmente do tipo andróide ou central).
 HAS.
 Presença de doença vascular aterosclerótica antes dos 50 anos.
 Histórico prévio de hiperglicemia e/ou glicosúria.
 Mães de recém-nascidos com mais de 4 kg.
 Mulheres com antecedentes de abortos freqüentes, partos prematuros,
mortalidade perinatal, polidrâmnio, diabetes gestacional.
 HDL - colesterol = 35 mg/dl.
 Triglicerideos = 200 mg/dl.
 Uso de medicamentos diabetogênicos (corticóides, anticoncepcionais, etc.).
 Sedentarismo.
CLASSIFICAÇÃO
 DM gestacional
 É a diminuição da tolerância à glicose, de
magnitude variável, diagnosticada pela primeira
vez na gestação, podendo ou não persistir após o
parto. Abrange os casos de DM e de tolerância à
glicose diminuída, detectados na gravidez.
RASTREAMENTO DO DM
 Sinais e sintomas
 Poliúria / nictúria.
 Polidipsia / boca seca.
 Polifagia .
 Emagrecimento rápido.
 Fraqueza / astenia / letargia.
 Prurido vulvar ou balanopostite.
 Diminuição brusca da acuidade visual.
 Achado de hiperglicemia ou glicosúria em exames de rotina.
 Sinais ou sintomas relacionados às complicações do DM:
proteinúria, neuropatia periférica, retinopatia, ulcerações
crônicas nos pés, doença vascular aterosclerótica, impotência
sexual, paralisia oculomotora, infecções urinárias ou cutâneas
de repetição, etc.
 A glicemia capilar pode ser utilizada para rastreamento de
DM, devendo-se confirmar o diagnóstico com glicemia
plasmática.
RASTREAMENTO DO DM
 O rastreamento do DM gestacional é realizado entre a 24ª e
28ª semanas de gravidez, podendo ser em uma ou duas
etapas:
 Em uma etapa - é aplicado diretamente o teste oral de
tolerância à glicose - TOTG, com ingestão de 75 g de
glicose;
 Em duas etapas - inicialmente, é aplicado um teste de
rastreamento incluindo glicemia de jejum ou glicemia de
uma hora após ingestão de 50 g de glicose (jejum
dispensado). Testes são considerados positivos quando a
glicemia de jejum for = 85 mg/dl ou a glicemia uma hora
após 50 g de glicose for = 140 mg/dl.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Glicemia de jejum
Por sua praticidade, a medida da glicose plasmática em jejum (8 a 12
horas) é o procedimento básico empregado para fazer o diagnóstico
do DM.
 Teste oral de tolerância à glicose (TOTG)
O teste padronizado de tolerância à glicose é realizado com medidas
de glicemia nos tempos de 0 e 120 minutos após a ingestão de 75 g
de glicose anidra (ou dose equivalente de 82,5 g de dextrosol). A
realização do teste de sobrecarga de 75 g está indicada quando:
- A glicose plasmática de jejum for >110 mg/ dl e < 126 mg/dl;
- A glicose plasmática de jejum for < 110mg/ dl na presença de dois
ou mais fatores de risco para DM nos indivíduos com idade superior
a 45 anos.
ALTERAÇÕES NA TOLERÂNCIA À GLICOSE
 São definidas as seguintes categorias de
alterações:
♦ glicemia de jejum alterada – o diagnóstico
é feito quando os valores da glicemia de jejum
situarem-se entre 110 e 125 mg/dl;
♦ tolerância diminuída à glicose –
diagnosticada quando os valores da glicemia
de jejum forem inferiores a 126 mg/dl e, na
segunda hora após a sobrecarga com 75 g de
glicose via oral, situarem-se entre 140 e 199
mg/dl;
♦ Diabetes mellitus - DM – diagnosticada
quando o valor da glicemia de jejum for maior
que 126 mg/dl e, na segunda hora, após a
ingestão de 75 g de glicose anidra, maior ou
igual a 200 mg/dl.
COMPLICAÇÕES DO DM
 Agudas
 As principais complicações agudas são:

♦ Hipoglicemia
♦ Cetoacidose diabética
♦ Coma hiperosmolar
COMPLICAÇÕES DO DM
 Conduta
 No paciente consciente - oferecer
alimento com carboidrato de absorção
rápida (de preferência, líquido), na dose
de 10 a 20 gramas (ex. meio copo de
refrigerante comum, suco de laranja ou
três tabletes de glicose, etc.). Pode ser
necessário repetir a dose.
 No paciente inconsciente - não forçar
ingestão oral. Dar 20 ml de glicose a 50%
EV e/ ou 1 mg de Glucagon IM ou SC.
Encaminhar ao hospital.
COMPLICAÇÕES DO DM
 Conduta
 Na presença de condições de risco e quadro clínico compatível, rastrear como teste de
cetonúria e de glicemia.
 Tratar a doença intercorrente.
 Considerar que o quadro pode deteriorar-se rapidamente.
 Não interromper o tratamento habitual.
 Não interromper a ingestão de líquidos e alimentos; se não for possível ingerir alimentos
sólidos, substituir por líquidos.
 Monitorar a glicemia a cada 2 horas, nas primeiras 12 horas e, depois, a cada 4-6 horas.
 Aplicar suplementos de insulina regular subcutânea, conforme a glicemia:
 até 200 mg/dl não se aplica insulina,• 201 a 300 mg/dl = 4 unidades,• 300 mg/d1 = 8
unidades,• ou insulina regular, 8 a 10 unidades via intramuscular, de hora em hora.
COMPLICAÇÕES DO DM
 As complicações crônicas podem ser decorrentes de
alterações:
♦ na microcirculação - retinopatia e nefropatia;
♦ na macrocirculação - cardiopatia isquêmica, doença
cerebrovascular e doença vascular periférica;
♦ neuropáticas.
 Fatores de risco
 Os principais fatores de risco para o desenvolvimento
dessas complicações são:
♦ longa duração da doença;
♦ mau controle metabólico;
♦ presença de HAS;
♦ tabagismo e alcoolismo;
♦ complicações preexistentes;
♦ gestação.
COMPLICAÇÕES DO DM
 Retinopatia
 O início das alterações ocorre por volta do 5° ano de instalação do
DM, podendo, em alguns casos, estar presente por ocasião do
diagnóstico do diabetes tipo 2.
 Nefropatia
 No DM tipo 1, cerca de 30 a 40% dos pacientes desenvolverão
nefropatia num período entre 10 a 30 anos após o início da doença.
 No DM tipo 2, até 40% dos pacientes apresentarão nefropatia após
20 anos da doença.
 Fatores agravantes
♦ HAS.
♦ Obstrução urinária de qualquer etiologia (inclusive bexiga
neurogênica).
♦ Infecção urinária de repetição ou crônica.
♦ Agentes nefrotóxicos (contrastes radiológicos endovenosos,
antiinflamatórios não-hormonais, AAS em altas doses, acetaminofen
por tempo prolongado, aminoglicosídeos).
COMPLICAÇÕES DO DM
 Neuropatia diabética - ND
 É a complicação mais comum do DM, compreendendo um
conjunto de síndromes clínicas que afetam o sistema
nervoso periférico sensitivo, motor e autonômico, de forma
isolada ou difusa, nos segmentos proximal ou distal, de
instalação aguda ou crônica, de caráter reversível ou
irreversível, manifestando-se silenciosamente ou com
quadros sintomáticos dramáticos.
COMPLICAÇÕES DO DM
 Pé diabético
 É uma das complicações mais devastadoras do DM, sendo
responsável por 50 a 70% das amputações não –
traumáticas, 15 vezes mais frequentes entre indivíduos
diabéticos, além de concorrer por 50% das internações
hospitalares.
 Fatores de risco
♦ Antecedente de úlcera/amputação.
♦ Educação terapêutica deficiente/inacessibilidade ao sistema
de saúde.
♦ Neuropatia – insensibilidade/deformidade.
♦ Calosidades.
♦ Uso de calçados inadequados.
♦ Presença de tabagismo, hipertensão arterial, dislipidemia.
♦ Patologia não-ulcerativa (micoses, bolhas, rachaduras,
fissuras).
COMPLICAÇÕES DO DM
TRATAMENTO DO DM E DA HAS
 O tratamento do DM e HAS inclui as seguintes
estratégias: educação, modificações dos hábitos e
vida e, se necessário, medicamentos.
 O paciente deve ser continuamente estimulado a
adotar hábitos saudáveis de vida (manutenção de
peso adequado, prática regular de atividade
física, suspensão do hábito de fumar, baixo
consumo de gorduras e de bebidas alcoólicas).
 A mudança nos hábitos de vida pode ser obtida se
houver uma estimulação constante em todas as
consultas, ao longo do acompanhamento.
TRATAMENTO DO DM E DA HAS
 O tratamento dos portadores de HAS e DM deve ser
individualizado, respeitando-se as seguintes situações:
♦ idade do paciente;
♦ presença de outras doenças;
♦ capacidade de percepção da hipoglicemia;
♦ estado mental do paciente;
♦ uso de outras medicações;
♦ dependência de álcool ou drogas;
♦ cooperação do paciente;
♦ restrições financeiras.
METAS TRATAMENTO DO DM E DA HAS

O objetivo do tratamento
deve ser não deixar a
pressão ultrapassar os
valores de 120x 80 mmhg
(pressão ideal).
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO

 Terapia nutricional e educação alimentar


 Objetivo geral

Auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares,


favorecendo o melhor controle metabólico, do peso corporal, da
pressão arterial e do nível glicêmico. O bom controle do DM e da
HAS só é obtido com um plano alimentar adequado.
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
 Terapia nutricional e educação alimentar
 Objetivos específicos
♦ Incentivar atividades de promoção da saúde através de hábitos alimentares
saudáveis para prevenir obesidade, HAS e DM.
♦ Aumentar o nível de conhecimento da população sobre a importância da promoção
à saúde, de hábitos alimentares adequados, da manutenção do peso saudável e da
vida ativa.
♦ Promover atitudes e práticas sobre alimentação adequada e atividade física.
♦ Prevenir o excesso de peso.
♦ Manter a glicemia em níveis adequados, através do balanceamento da ingestão de
alimentos, doses de insulina ou antidiabéticos orais e intensidade da atividade
física.
♦ Manter o perfil lipídico desejado.
♦ Manter os valores pressóricos normais.
♦ Prover calorias adequadas para manter o peso, o crescimento e o desenvolvimento
normais, e boa evolução da gravidez e lactação.
♦ Auxiliar na prevenção e tratamento das complicações da HAS e DM, evitando a
hipo e hiperglicemia, atenuando fatores de risco cardiovascular e orientando
pacientes com lesão renal em dieta hipoproteica.
EDULCORANTES MAIS UTILIZADOS
VANTAGENS E DESVANTAGENS
PARA A MANUTENÇÃO DO PESO
IDEAL
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
 Atividade física
 Ao prescrever atividades físicas, considerar que:
♦ Devem ser regulares, pois seus benefícios possuem ação máxima de apenas
24 a 48 horas;
♦ Devem ser exercícios aeróbicos (caminhar, nadar, andar de bicicleta, etc.),
pois os exercícios isométricos não são recomendados;
♦ A duração média deve ser de 45 a 60 minutos; no mínimo três vezes por
semana.
♦ A idade, a aptidão física e as preferências de cada paciente são
importantes;
♦ Os pacientes com idade superior a 35 anos, ou os indivíduos com história
prévia de cardiopatia, devem ser submetidos a um teste ergométrico prévio;
♦ Os exercícios devem ser realizados com roupas e calçados adequados;
♦ Deve-se ingerir líquidos em quantidade suficiente antes, durante e após o
exercício, para evitar a desidratação;
♦ Todo paciente portador de DM deve trazer consigo uma identificação e ser
orientado para ter acesso imediato a uma fonte de carboidratos rapidamente
absorvível (tabletes de glicose, refrigerantes não-dietéticos, sucos com açúcar,
etc.) para uso em caso de hipoglicemia.
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
 Efeitos da atividade física
♦ Hipertensão - reduz os níveis prescritos de repouso e
pode reduzir a dose de medicamentos necessários.
♦ Dislipidemia - diminui os níveis séricos de
triglicérides e aumenta os níveis séricos de HDL
colesterol.
♦ Obesidade - auxilia no controle do peso e reduz
principalmente a gordura corporal.
♦ Estresse - reduz ansiedade, fadiga e depressão.
♦ Diabetes:
• previne ou retarda o surgimento do diabetes tipo 2,
• reduz a resistência insulínica, podendo diminuir a
necessidade de medicamentos,
• diminui o risco cardiovascular.
TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
 Educação
A educação é uma parte essencial do tratamento. Constitui um direito e dever do
paciente e também um dever dos responsáveis pela promoção da saúde.
 A ação educativa deve abranger os seguintes pontos:
♦ Informar sobre as consequências do DM e HAS não tratados ou mal
controlados;
♦ Reforçar a importância da alimentação como parte do tratamento;
♦ Esclarecer sobre crendices, mitos, tabus e alternativas populares de
tratamento;
♦ Desfazer temores, inseguranças e ansiedade do paciente;
♦ Enfatizar os benefícios da atividade física;
♦ Orientar sobre hábitos saudáveis de vida;
♦ Ressaltar os benefícios da automonitoração, insistindo no ensino de técnicas
adequadas e possíveis;
♦ Ensinar como o paciente e sua família podem prever, detectar e tratar as
emergências;
♦ Ensinar claramente como detectar os sintomas e sinais de complicações
crônicas, em particular nos pés;
♦ Ressaltar a importância dos fatores de riscos cardiovasculares;
♦ Incentivar o paciente a se tornar mais autosuficiente no seu controle.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HAS
 Quando da opção pelo uso de drogas anti-hipertensivas algumas noções
básicas devem ser lembradas:
 Iniciar sempre com doses menores do que as preconizadas;
 Evitar os efeitos colaterais, associando nova droga antes da dose
máxima estabelecida, favorecendo associações de baixas doses;
 Estimular a medida da PA no domicílio, sempre que possível;
 Lembrar que determinadas drogas anti-hipertensivas demoram de 4 a 6
semanas para atingir seu efeito máximo, devendo-se evitar modificações
do esquema terapêutico antes do término desse período;
 O paciente deve ser orientado quanto ao uso do medicamento, horário
mais conveniente, relação com alimentos, sono, diurese e mecanismos de
ação;
 Antes de aumentar ou modificar a dosagem de um anti-hipertensivo,
monitorar a adesão – que significa o paciente estar com a pressão
controlada e aderente as recomendações de mudanças nos hábitos de
vida. A principal causa de hipertensão arterial resistente é a
descontinuidade da prescrição estabelecida.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DA HAS
 Classes de anti-hipertensivos:
 Estão disponíveis seis classes de anti-
hipertensivos: os diuréticos(Hidroclorotiazida),
os inibidores Adrenérgicos (os de ação central/
Simpáticos (Alfametildopa),os alfa-1
bloqueadores (Prazosina) e os betabloqueadores
– Propranolol, Atenolol), os vasodilatadores
diretos (Minoxidil), os inibidores da enzima
conversora da angiotensina (IECA-Captopril),
os antagonistas dos canais de cálcio (Nifedipino
ou nifadipina) e os antagonistas do receptor da
angiotensina II (Losartan ou Losartana).
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DM
 Vários fatores são importantes na escolha da
terapêutica para o DM tipo 2:
♦ gravidade da doença;
♦ condição geral do paciente (presença ou não de
outras doenças);
♦ capacidade de autocuidado;
♦ motivação;
♦ idade.
 Opções de tratamento

Existem dois tipos de tratamento medicamentoso


do DM: os antidiabéticos orais e as insulinas.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DO DM
 Os antidiabéticos orais devem ser empregados, no DM tipo
2, quando não se tiver atingido os níveis glicêmicos
desejáveis após o use das medidas dietéticas e do exercício,
exemplo:
 Sulfoniluréias (Clorpropamida, Glibenclamida,
Glipizida, Gliclazida, Glimepirida),
 Biguanidas (Metformina),
 Insulinas (insulina humana regular de ação rápida; NPH
insulina de ação intermediária; Suspensão de zinco
humana, cristalina de ação lenta; Insulina aspart; Insulina
lispro; Insulina de ação super lenta)
 Obs.: Conservação da insulina: 2 a 8 o
FARMÁCIA POPULAR

 O Governo Federal criou o Programa Farmácia Popular


do Brasil para ampliar o acesso aos medicamentos para
as doenças mais comuns entre os cidadãos. O Programa
possui uma rede própria de Farmácias Populares e a
parceria com farmácias e drogarias da rede privada,
chamada de "Aqui tem Farmácia Popular”.

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