ECO 170 – Organização Industrial

Ponto 1.1 - O objeto de estudo da Organização

Industrial

Leonardo Bispo de Jesus Júnior

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 Plano de aula
 Quadro da economia no tocante a análise da firma e da indústria:
Microeconomia tradicional;
Empiria.
 Qual seria a proposta;
Processo de formação de preços x processo de crescimento.
 Por que esta seria proposta;
Teoria mais geral.
 Além disso, a proposta deve incluir;
Economia aberta.
 Então ...
Objeto percebido como histórico;
 Logo, a formatação da teoria deve considerar:
Firma – locus de acumulação de capital – necessidade de crescer – restrito ao
processo de crescimento da indústria e do mercado.

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 Plano de aula
 Diante disso, a formatação deverá ser a seguinte:
(i) Economia fechada: (a) firma isolada: crescimento e decisão de investimento;
(b) firma, indústria e mercado; (c) diversificação;
(ii) Economia aberta: (a) firmas nacionais em países estrangeiros; (b)
subsidiárias estrangeiras nas indústrias nacionais.

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 Guimarães (1979)
 Quadro da economia no tocante a análise da firma e da indústria:

Microeconomia tradicional, cor corpo teórico bem definido e

formalizado, mas impotente para analisar o real;

Tentativa empírica de análise do real, desvinculada de qualquer

corpo teórico;

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 Guimarães (1979)
 Qual seria a proposta:

Rompimento com a microeconomia tradicional, porque nesta

predomina a análise estática, a noção de equilíbrio e o problema de
formação de preços como a questão teórica central;

Em direção a uma dinâmica do desequilíbrio, tendo o crescimento da

firma e da indústria como a questão teórica central.

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 Guimarães (1979)
 Por que seria esta a proposta?

Porque uma teoria do crescimento é mais geral que uma teoria dos
preços e incorpora a discussão sobre formação de preços;

Enquanto a proposição de uma teoria de preços como questão

central dispensa a análise do processo de crescimento.

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 Guimarães (1979)
 Além disso...

A disciplina deve contemplar o processo de crescimento da firma e

da indústria no contexto de uma economia aberta. Diante disso, faz-se
necessário considerar:

(i) o movimento de firmas e indústria nacionais para o mercado

externo;

(ii) a presença de subsidiárias de empresas estrangeiras nos

mercados e nas indústrias nacionais.

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 Guimarães (1979)
 Além disso...

A disciplina deve contemplar o processo de crescimento da firma e

da indústria no contexto de uma economia aberta. Diante disso, faz-se
necessário considerar:

(i) o movimento de firmas e indústria nacionais para o mercado

externo;

(ii) a presença de subsidiárias de empresas estrangeiras nos

mercados e nas indústrias nacionais.

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 Guimarães (1979)
 Então...

A disciplina deve pressupor seu objeto como histórico;

O que não significa que seu modo de construção e exposição seja

histórico descritivo, ou que se pretenda uma disciplina histórica;

Não lhe cabe contar a história, mas dar conta da história.

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 Guimarães (1979)
 Logo, a formatação da teoria deve considerar que:

A firma é o locus de acumulação de capital. Para acumular mais

capital esta precisa crescer;

Porém, esse crescimento não acontece no vazio. Ele é reflexo e reflete

os padrões de crescimento da indústria e do mercado nos quais a firma
está inserida;

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 Guimarães (1979)
 Diante disso a formatação deve a ser a seguinte (1):

1. Tratar o crescimento da firma e da indústria numa economia

fechada:

a) focalizar a firma como unidade isolada. Analisar seu processo de

acumulação interna, focando o que leva a sua decisão de investimento;

b) incorporar na análise de crescimento da firma os limites impostos

pela indústria e mercado. Rever a literatura sobre: concentração
industrial, barreiras à entrada, competição por preços, competição por
diferenciação de produtos e progresso técnico;

c) Analisar a necessidade e o sentido da diversificação da firma.

Considerar a literatura sobre: diversificação, integração vertical, fusões
e absorções de empresas, conglomerados.
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 Guimarães (1979)
 Diante disso a formatação deve a ser a seguinte (2):

1. Tratar o crescimento da firma e da indústria numa economia

aberta:

a) examinar a projeção para os mercados externos de firmas e

indústrias nacionais;

b) considerar os efeitos da presença de subsidiárias de empresas

estrangeiras em indústrias nacionais.

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