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SISTEMA DE ABASTECIMENTO

DE ÁGUA

ELIZABETH AMARAL PASTICH GONÇALVES


Bacharel em Ciências Biológicas
Msc e Dr. Em Engenharia Civil, Área de Concentração: Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos

1
2
3
Quantidade de água

• Para que a água dos oceanos possa ser usada é necessário


que o sal seja retirado;
• Todos os métodos de dessalinização consomem grandes
quantidades de energia:
termômetro
saída de água
de resfriamento Custo nos Estados Unidos
• 4.000 L de água doce
}
a partir da água do mar
@ 1 dólar
• 4.000 L de água doce
a partir de mananciais} @ 0,3 dólar
balão
de destilação
condensador
entrada
bico de água
entrada de Bunsen de resfriamento erlenmeyer
de gás

4
Separação
MICROFILTRAÇÃO ULTRAFILTRAÇÃO NANOFILTRAÇÃO OSMOSE
INVERSA

Fluxo

Diâmetro do poro 0,1-10 m 0,002-0,1 m 500-20.000 Da <500 Da


Pressão 70-350 KPa 170-850 KPa 500-1500 KPa 3500-5000 KPa

Sólidos Íons Íons


Bactéria Vírus Água
5
Suspensos Multivalentes Monovalentes
Fonte: Mudado,C (UFV)
Água bruta Esgoto tratado
Capitação
Corpos hídricos ou
outros destinos
ETE
ETA
Água Esgoto bruto
tratada
Cidade

Reserva
tório Sistema de
esgotamento
sanitário

Rede de
distribuição

Ciclo do uso da água


Água no corpo humano
• A água representa 70% da massa do corpo
humano;
• Sintomas de desidratação:
– Perda de 1% a 5% de água
 Sede, pulso acelerado, fraqueza
– Perda de 6% a 10% de água
 Dor de cabeça, fala confusa, visão turva
– Perda de 11% a 12% de água
 Delírio, língua inchada, morte
• Uma pessoa pode suportar quantos dias sem
comer? Quantos sem beber água?
• até 28 dias sem comer, mas apenas 3 dias sem
beber água.
7
USOS DA ÁGUA POR HABITANTE

USOS %
Asseio corporal 30
Bacia sanitária 30
Bebida 1
Cozinha 10
Lavagem de roupa 10
Limpeza domiciliar 10
Outros 9
Consumo per capita: 100 a 300 l/d
Uma pessoa que viva 80 anos consumirá de 3.000.000 a
9.000.000 de litros de água, dos quais 60.000 pra beber. 8
O Brasil possui cerca de 13
% da água doce disponível
no mundo

73% está na
27% no resto do
bacia Amazônica
país

Atendem 5 % da Atendem 95% da


população população

9
A água nos seres vivos %
Vegetais 70
Folhas 80
Caule 60
Tomate 95
Sementes 5
Citoplasma 70
Corpo humano adulto 70

10
CARACTERISTICAS DAS ÁGUAS NATURAIS

A água natural pura (H2O) praticamente não existe


na natureza.
Em geral contêm outros componentes,
alguns indispensáveis à água destinada ao
consumo humano.

A qualidade da água pode ser caracterizada


através de parâmetros que podem ser: físicos,
químicos e biológicos.

11
LOCAL CONSUMO PER CAPITA
(l/d)
Nordeste 100 a 200
Recife 250
São Paulo (interior) 200
São Paulo (capital) 300
Rio de Janeiro 300
Washington 720
Moscou 500

12
QUANTIDADE DE ÁGUA

• Abastecimento humano:
– Consumo de água varia em função:
• Região
• Padrão de vida
• Hábitos
• Clima
• Características das instalações prediais
• Tipo de sistema (pressão, hidrômetro)

13
eficienciahidrica.wordpress.com
10 L por habitante
Estados Unidos: 600 L por habitante Sertão:
dia
dia

15
Fonte: http://www.ecoltec.com.br/
http://www.opersan.com.br/
CONSUMO MÉDIO EM INDÚSTRIAS

INDÚSTRIAS CONSUMO / UNIDADE DE


PRODUÇÃO (LITROS)
Açúcar, Usinas (por kg) 100
Álcool, Destilarias (por litro) 20 a 30
Cervejarias (por litro) 15 a 25
Conservas (por kg) 10 a 50
Curtumes (por kg) 50 a 60
Laticínios (por kg) 15 a 20
Polpa de papel (por kg) 300 a 800
Papel (por kg) 400 a 3000
Têxteis (por kg) 40 a 400
18
Balanço oferta x demanda
Oferta Demanda
Poluição das águas
Fonte de água

Corpo receptor

Águas servidas
Geração de
impacto

Fonte: http://www.portaldoagronegocio.com.br/conteudo.php?id=42328
21
Minimização da poluição
Fonte de água

Corpo receptor

Minimização
do impacto
Águas servidas

ETE

22
Produção de energia

Dessedentação
de animais
Recreação

Agricultura Abastecimento
(irrigação) humano
Abastecimento
industrial Navegação

Preservação da fauna e da flora Diluição de despejos


- manutenção de ecossistema humanos e industriais
equilibrado -
Fonte: aldowerle.blogspot.com
Reuso e reciclagem de água no setor
de serviços
• Shopping center Parque Dom Pedro, em
Campinas (SP)
• ETE capaz de tratar 100% dos efluentes
gerados no local.
• Cerca de 35% da água volta ao sistema
hidráulico do shopping para abastecer
descargas dos vasos sanitários e para regar
plantas nos jardins
Elementos da legislação
Lei Federal nº • Instituiu a PNRH
9433/1997 • Criou o SNGRH

Resolução CONAMA • Estabelece critérios de classificação das


nº 357/2005 águas doces superficiais.

Resolução CONAMA • Estabelece critérios de classificação das


nº 396/2008 águas subterrâneas.

Portaria nº 2914 do • Estabelece os padrões de qualidade da


MS água.
Vazão outorgável
• Lei Federal nº 9433/1997.
– A legislação estabelece as condições para outorga
de uso de recursos hídricos, com variações entre
os estados brasileiros a respeito da vazão
outorgável.
Vazões totais outorgadas para captação pela
União (ANA), Estados e DF
Vazões outorgadas por finalidade
m³/s

Fonte: ANA, 2005


Índice de Atendimento – SNIS/2012
Índice de Atendimento com rede - %

REGIÃO ÁGUA

TOTAL URBANO

Norte 55,2 68,6

Nordeste 72,4 89,5

Centro-Oeste 91,8 97,0

Sudeste 87,2 97,2

Sul 88,0 86,5

BRASIL 82,7 93,2


Fonte: SNIS (2012)
Evolução do nível de perdas de água no Brasil
Diagnóstico dos serviços de água

Consumo em 2012 – Índice de perdas em


ESTADO/REGIÃO
L/hab.dia 2012 - %
REGIÃO NORTE 155,8 49,3
ACRE 162,9 60,0
AMAPÁ 157,5 71,9
AMAZONAS 198,5 48,2
PARÁ 148,3 45,2
RONDÔNIA 183,0 52,3
RORÁIMA 152,1 57,0
TOCANTINS 143,5 34,2

Fonte: SNIS (2012)


Diagnóstico dos serviços de água - 2012

Consumo em 2012 – Índice de perdas


ESTADO/REGIÃO
L/hab.dia em 2012 - %
REGIÃO NORDESTE 131,2 44,6
ALAGOAS 147,2 36,1
BAHIA 118,1 37,3
CEARÁ 125,8 38,7
MARANHÃO 219,6 39,5
PARAÍBA 145,7 38,6
PERNAMBUCO 109,7 54,7
PIAUÍ 131,5 53,5
RIO GRANDE DO NORTE 121,3 55,5
SERGIPE 124,0 59,8

Fonte: SNIS (2012)


Diagnóstico dos serviços de água - 2012

Consumo em 2012 – Índice de perdas em


ESTADO/REGIÃO
L/hab.dia 2012 - %
REGIÃO SUDESTE 194,8 33,5
ESPÍRITO SANTO 190,3 35,2
MINAS GERAIS 159,1 33,1
RIO DE JANEIRO 244,1 31,8
SÃO PAULO 192,6 34,2

Fonte: SNIS (2012)


Diagnóstico dos serviços de água - 2012

Consumo em 2012 – Índice de perdas


ESTADO/REGIÃO
L/hab.dia em 2012 - %
REGIÃO SUL 149,3 36,4
PARANÁ 146,7 33,0
RIO GRANDE DO SUL 149,7 40,3
SANTA CATARINA 153,0 34,8

Fonte: SNIS (2012)


Diagnóstico dos serviços de água - 2012

Consumo em 2012 – Índice de perdas


ESTADO/REGIÃO
L/hab.dia em 2012 - %
REGIÃO CENTRO-OESTE 156,5 32,4
DISTRITO FEDERAL 188,8 23,9
GOIÁS 145,2 29,7
MATO GROSSO 145,7 45,9
MATO GROSSO DO SUL 156,2 31,9
BRASIL 167,5 36,9

Fonte: SNIS (2012)


Sistema de abastecimento de água
Fontes de água para abastecimento

MANANCIAIS
Chuva
Lagos

Rios Aquíferos

Águas disponíveis para abastecimento


Características gerais das águas naturais
Rios

• Nascentes (montante)
– Região montanhosa
• Pouca influência urbana
• Atividade industrial inexistente.
– Principais características:
• pequena contaminação (ou nenhuma) bacteriana;
• baixo índice de cor;
• baixa temperatura.
Características gerais das águas naturais
Rios

• Nascentes (montante)
– Região montanhosa
• Pouca influência urbana
• Atividade industrial inexistente.
– Principais características:
• pequena contaminação (ou nenhuma) bacteriana;
• baixo índice de cor;
• baixa temperatura.
Características gerais das águas naturais
Rios

• Águas a jusante
– Regiões densamente povoadas
• Despejos domésticos
• Agricultura desenvolvida
• Grande atividade industrial
– Principais características:
• presença, em níveis elevados, de microrganismos
patogênicos;
• contaminação orgânica e inorgânica elevada;
• índice de cor elevado.
Características gerais das águas naturais
Rios

• Águas a jusante
– Regiões densamente povoadas
• Agricultura desenvolvida
• Grande atividade industrial
– Principais características:
• presença, em níveis elevados, de microrganismos
patogênicos;
• contaminação orgânica e inorgânica elevada;
• índice de cor elevado.
Características gerais das águas naturais
Lagos

• Características
– Comportam-se como grandes tanques de
decantação naturais
• Tempo de retenção de águas longo
– Principais características:
• baixa turbidez;
• baixo índice de cor;
• baixos níveis de microrganismos patogênicos.
Características gerais das águas naturais
Lagos

• Características
– Comportam-se como grandes tanques de
decantação naturais
• Tempo de retenção de águas longo
– Principais características:
• baixa turbidez;
• baixo índice de cor;
• baixos níveis de microrganismos patogênicos.
Características gerais das águas naturais
Águas subterrâneas

• Encontram-se
– Ao abrigo de fontes de poluição
– Apresentarem uma grande regularidade das suas
características ao longo do tempo
– Principais características:
• baixos índices de turbidez e de cor;
• níveis de microrganismos patogênicos baixos ou nulos;
• temperatura constante;
• elevados níveis de dureza, de ferro e manganês.
Características gerais das águas naturais
Águas subterrâneas

• Encontram-se
– Ao abrigo de fontes de poluição
– Apresentarem uma grande regularidade das suas
características ao longo do tempo
– Principais características:
• baixos índices de turbidez e de cor;
• níveis de microrganismos patogênicos baixos ou nulos;
• temperatura constante;
• elevados níveis de dureza, de ferro e manganês.
Características gerais das águas naturais
Águas de chuva

• Características
– Podem ser boas fontes de águas de abastecimento
em pequenas aglomerações situadas em regiões
remotas e com escassez de outras fontes de água.
– Principais características:
• baixos níveis de sais dissolvidos;
• turbidez e cor nulas;
• níveis de microrganismos patogênicos baixos ou nulos.
Características gerais das águas naturais
Águas de chuva

• Características
– Podem ser boas fontes de águas de abastecimento
em pequenas aglomerações situadas em regiões
remotas e com escassez de outras fontes de água.
– Principais características:
• baixos níveis de sais dissolvidos;
• turbidez e cor nulas;
• níveis de microrganismos patogênicos baixos ou nulos.
Manancial abastecedor
• Nota:
– É a fonte onde se retira a água com condições sanitárias
adequadas e vazão suficiente para atender a demanda

Manancial
Qualidade Vazão
adequado
R1
ΔH = 120 m

L = 4 km Bateria de poços
profundos
Alternativa C
ETA Completa Captação em manancial
subterrâneo confinado.
R1
ΔH = 80 m
ETA Simplificada
L = 20 km

ΔH = 30 m R1

Alternativa A L = 8 km
Captação em manancial
superficial sem acumulação. Alternativa B
Captação em manancial
superficial com acumulação.
Exemplo 1
Alternativa A Alternativa B
Alternativa C
Manancial de Manancial de
Fator de comparação Manancial
superfície sem superfície com
subterrâneo
acumulação acumulação
Custo de implantação de tomada
X XXX XX
d’água
Nº de equipamentos eletromecânicos,
X X XXX
exigindo manutenção
Custo de aquisição de bombas XX X XXX
Consumo de EE XX X XXX
Custo de implantação da adutora XXX XX X
Custo da implantação do tratamento XXX XX X
Consumos de produtos químicos no
XXX XX X
tratamento
Geração de lodo no tratamento XXX XX X
Riscos potenciais à saúde
XXX XX X
(microrganismos)
Critérios de escolha

Aspectos técnicos
Qualidade Vazão
e econômicos
• Natureza física • É suficiente na • Local adequado
• Natureza química estiagem. para implantação
• Natureza biológica • Não é suficiente na do sistema de
estiagem, mas captação
possui uma vazão • Custos de
média suficiente. manutenção e
• Vazão não supre o operação do
consumo previsto. sistema
• Tratamento da
água
Manancial abastecedor
• Quando existe mais de um manancial, como será
feita a escolha?

Alternativa Vazão
escolhida

Aspectos
técnicos e Qualidade
econômicos
Unidades componentes - SAA
Unidades componentes - SAA

MANANCIAL DE
ABASTECIMENTO

A partir desta sexta-feira, os bairros de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, passarão a ser


abastecidos exclusivamente pelo Sistema do Prata. A barragem, que fica em Bonito, está em
atividade com 81,1% de sua capacidade total.

De acordo com a (Compesa), a obra emergencial foi concluída em trinta e seis dias e viabilizou a
inversão do fluxo de água na Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Petrópolis para a ETA
Salgado, que recebia apenas água da barragem de Jucazinho. O procedimento foi necessário devido
ao colapso do Sistema Jucazinho. O abastecimento na cidade, anteriormente, era feito por
Jucazinho. " Para permitir que outros municípios possam continuar sendo abastecidos por esse
manancial até a captação do volume morto. Jucazinho tem, hoje, 3,1% de sua capacidade devido à
falta de chuvas na Bacia do Capibaribe”, informou a gerente regional da Compesa, Nyadja Menezes.
Unidades componentes - SAA

Captação com barragem de nível


Unidades componentes – SAA

Adutoras
Unidades componentes – SAA

Adutoras
Unid. Comp. – SAA

Estações
elevatórias
Unidades componentes - SAA

Estações de tratamento de água


Unidades componentes – SAA

Reservatórios de distribuição
Unidades componentes – SAA

• Rede de distribuição
– Composta por tubulações, conexões e peças
especiais, localizados nos logradouros públicos.
– Função:
• Distribuir água até as residências, estabelecimentos
comerciais, indústrias e locais públicos.
Redes de distribuição
R1
ΔH = 120 m

L = 4 km Bateria de poços
profundos
Alternativa C
ETA Completa Captação em manancial
subterrâneo confinado.
R1
ΔH = 80 m
ETA Simplificada
L = 20 km

ΔH = 30 m R1

Alternativa A L = 8 km
Captação em manancial
superficial sem acumulação. Alternativa B
Captação em manancial
superficial com acumulação.
Exemplo 1
Alternativa A Alternativa B
Alternativa C
Manancial de Manancial de
Fator de comparação Manancial
superfície sem superfície com
subterrâneo
acumulação acumulação
Custo de implantação de tomada
X XXX XX
d’água
Nº de equipamentos eletromecânicos,
X X XXX
exigindo manutenção
Custo de aquisição de bombas XX X XXX
Consumo de EE XX X XXX
Custo de implantação da adutora XXX XX X
Custo da implantação do tratamento XXX XX X
Consumos de produtos químicos no
XXX XX X
tratamento
Geração de lodo no tratamento XXX XX X
Riscos potenciais à saúde
XXX XX X
(microrganismos)
QUALIDADE DAS ÁGUAS

69
Padrões de qualidade

• Padrões de lançamento no corpo receptor:


– Tem como objetivo a preservação da qualidade do corpo d´água;
– Os padrões de lançamento existem apenas por uma questão
prática, já que é difícil se manter o controle efetivo das fontes
poluidoras com base apenas na qualidade do corpo receptor;

• Além de satisfazer os padrões de lançamento, deve proporcionar


condições tais no corpo receptor, de tal forma que a qualidade do
mesmo se enquadre dentro dos padrões para corpos receptores;

70
Padrões de lançamento e qualidade do
corpo receptor

• Estabelecimento do nível de qualidade (classe) a ser alcançado e/ou


mantido em um segmento de corpo d´água ao longo do tempo;

• No Brasil o dispositivo legal em vigor é a Resolução CONAMA nº. 357


do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA – de 2005, que
apresenta:
– padrões de qualidade dos corpos receptores; 430, maio de 2011

– padrões para o lançamento de efluentes nos corpos receptores;


– padrões de balneabilidade;
– e classifica as águas de acordo com seus usos predominantes.

71
• A resolução CONAMA n. 357/05, dividiu as águas do território
nacional em:
– Águas doces  salinidade ≤ 0,5%;
– Salobras  0,5 < salinidade < 30%;
– Salinas  salinidade ≥ 30%;
• Em função dos usos previstos, foram criadas classes para águas
superficiais brasileiras;
• Águas doces  Classe especial e classes 1, 2, 3, 4;
• Águas salinas  Classe especial e classes 1, 2, 3;
• Águas salobras  Classe especial e classes 1, 2, 3;
• A cada uma dessas classes corresponde uma determinada qualidade a
ser mantida no corpo d´água, são os Padrões de Qualidade.

72
73
74
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS

75
76
Fontes de poluição: Lixão a céu aberto

77
Esgoto doméstico

78
Despejos Industriais

79
Atividade agrícola

80
81
Fontes poluidoras

82
Fontes poluidoras

Pontual ou Difusa

Descarga de efluentes a partir Escoamento superficial urbano,


de indústrias e de estações escoamento superficial de áreas
de tratamento de esgoto agrícolas e deposição atmosférica

São bem localizadas, fáceis Espalham-se por toda a cidade,


de identificar e de monitorar são difíceis de identificar e tratar

83
Conseqüências da Poluição Hídrica

Modificações de caráter físico


Modificações de caráter químico
Modificações de caráter biológico

84
Modificações de caráter físico
COR E TURBIDEZ: devido à substâncias pigmentadas ou
de partículas em suspensão
 redução da penetração da luz solar que essencial para
a fotossíntese (produção primária) distúrbio ecológico
pois prejudica a oxigenação do meio, especialmente em
águas com pouco turbulência.

85
86
87
88
CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO

MODIFICAÇÕES DE CARÁTER FÍSICO


TEMPERATURA: devido à introdução de resíduos industriais ou água de
resfriamento de caldeiras.
• Temperatura  concentração de OD
e também promove o crescimento da atividade biológica com o
conseqüente aumento do consumo de OD

•Toxidade de alguns compostos aumentam com a temperatura

• Temperatura  viscosidade da água


pode ocasionar o afundamento de muitos microorganismos aquáticos

89
CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO

MODIFICAÇÕES DE CARÁTER FÍSICO

TENSÃO SUPERFICIAL: alteração da


viscosidade devido à introdução de substâncias
tensoativas desequilíbrio ecológico no meio, tal
como afundamento de aves e de outros
organismos aquáticos.

90
Detergentes

91
Surfactantes

Tipo mais comum é o chamado ABC (alquil – benzeno -


sulfonado), típico dos detergentes sintéticos - apresenta
resistência a ação biológica.

Vem sendo substituído pelos do tipo “LAS” (alquil-sulfonado -


linear) – que são biodegradáveis.
Modificações de caráter químico
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS: influem nas características
físicas e químicas da água gás sulfídrico, sulfetos, fenóis,
provocando ODOR e SABOR e corantes que provocam
COR.

COMPOSTOS QUÍMICOS TÓXICOS: de origem industrial


arsênio, chumbo, bário, cádmio, cianetos , cromo
hexavalente, prata, selênio, zinco toxidade ao homem e
demais seres vivos.

93
Fonte: www.toritamainforma.com

94
CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO
MODIFICAÇÕES DE CARÁTER QUÍMICO
PRAGUICIDAS: provenientes da agricultura pode ocasionar bioacumulação
na cadeia alimentar, morte de peixes e invertebrados aquáticos,
enfraquecimento de ovos de aves.

CONCENTRAÇÃO DE PESTICIDAS EM ANIMAIS AQUÁTICOS

PRAGUICIDA CONCENTRAÇÃO TIPO DE CONCENTRAÇÃO FATOR DE


NA ÁGUA (µg/l) ANIMAL NO ANIMAL (µg/l) CONCENTRAÇÃO
Toxafeno 0,63 Invertebrados 1430 2270
aquáticos
DDT 0,50 Camarões 140 280
DDT 1,00 Ostras 30000 30000
Dieldrin 1,00 Mariscos 3500 3500

Fonte: Almeida, W (1976) A persistência de pesticidas no meio ambiente. Revista


Bases, 28:18-21.

95
CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO
MODIFICAÇÕES DE CARÁTER QUÍMICO

CONSUMO DE OXIGÊNIO
• Agentes químicos: sulfetos, sais ferrosos, anidro
sulfuroso etc.
• Decomposição biológica da matéria orgânica

A redução do nível de oxigênio dissolvido na água


provoca desequilíbrio ecológicos, morte de peixe e
outros organismos aquáticos.

96
Eutrofização

97
5. Eutrofização

"eu", que significa bom, verdadeiro;


"trophein", nutrir;

Assim, eutrófico significa "bem


nutrido".
Potencialmente produtoras de toxinas

Potencialmente produtoras de toxinas


Cianobactérias:
• Procariotos
• Capacidade de realizar fotossíntese oxigênica
• Possuir como pigmentos fotossintéticos clorofila “a” e
ficobiliproteínas
• Todos serem capazes de assimilar CO2 como única fonte de
carbono
• Fortes indícios aponta que foram os primeiros organismos a
produzirem oxigênio
Produção de
toxinas

Fígado sadio Fígado após efeito de


uma hepatotoxina
Produção de
toxinas

“A tragédia de
Caruaru”

Em 1996, onde mais de 70


pacientes morreram como resultado
do efeito de cianotoxinas presentes
na água de hemodiálise.
RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005

• CLASSE 1 (abastecimento humano Clorofila Cianobac. P Total (mg/L)


após tratamento simplificado, a (µg/L) (céls./mL)
recreação contato primário, 1 10 20000 0,020 (lêntico)
irrigação hortaliças consumidas (2 mm3/L) 0,025 (interm)
cruas);
0,1 (lótico)

• CLASSE 2 (abastecimento após 2 30 50000 0,030 (lêntico)


tratamento convencional,
(5mm3/L) 0,050 (interm)
recreação de contato primário,
irrigação hortaliças e frutíferas,
aquicultura e pesca);
3 60 100000 0,05 (lêntico)
• CLASSE 3 (abastecimento após (10mm3/L) 0,075 (interm)
tratamento convencional ou 0,15 (lótico)
avançado, recreação de contato
secundário, dessedentação de
animais);
PORTARIA Nº 2.914
(DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011)
PORTARIA Nº 2.914
(DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011)
PORTARIA Nº 2.914
(DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011)
PORTARIA Nº 2.914
(DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011)

Conclusões sobre a questão das cianobactérias


A introdução da recomendação da análise de clorofila-a no manancial como
indicador de potencial aumento da densidade de cianobactérias permitirá maior
agilidade no controle da qualidade da água captada.

A padronização do método para quantificação foi um ganho.


Agora, os resultados são expressos em células
por mL e não mais em biovolume

O Brasil é considerado pioneiro no estabelecimento


desses padrões e tem estimulado os laboratórios a
se capacitarem nessas análises o que representa um
avanço tecnológico para o país
CONSEQUÊNCIAS DA POLUIÇÃO
MODIFICAÇÕES DE CARÁTER QUÍMICO
MUDANÇA NO pH Parâmetro muito importante pois
exerce um profundo efeito sobre o metabolismo e
processos fisiológicos:
– pH alcalino: aumento da amônia não ionizada

– pH acido: aumento na concentração do gás sulfidríco

– pH abaixo de 6,5 já começa a diminuir os processos reprodutivos em


peixes (Arana, 1997)

– Solubilidade dos nutrientes ocorre cerca da neutralidade (P, Fe, Mg, Zn...)

– Danos a fauna e flora, corrosão, influências no tratamento de águas,


prejuízos ao uso de água na agricultura, aumento de toxicidade de certos
compostos, tais como amônia, metais pesados, gás sulfídrico, etc.

112
MODIFICAÇÕES DE CARÁTER BIOLÓGICO
Ingestão de Água Contaminada por Bactérias

Doença Agente Causal Sintomas

Disenteria bacilar Shigella dysenteriae Forte diarréia

Cólera Vibrio cholerae Diarréia extremamente forte,


desidratação, alta taxa de mortalidade

Leptospirose Leptospira Icterícia, febre

Salmonelose Salmonella Febre, naúsea e diarréia


Febre tifóide Salmonella typhi Febre elevada, diarréia, ulceração no
intestino delgado

113
Veiculação de doenças através da água

Ingestão de Água Contaminada por Protozoário

Doença Agente Causal Sintomas

Disenteria Entamoeba histolylica Diarréia prolongada, com


amebiana sangramento, abscessos no
fígado e intestino fino
Giardíase Giardia lambia Diarréia de leve a forte, náusea,
indigestão, flatulência

114
Veiculação de doenças através da água
Ingestão de Água Contaminada por Vírus

Doença Agente Causal Sintomas

Hepatite infecciosa Vírus da Hepatite A Icterícia, febre

Gastroenterite Entovírus, parvovírus, Diarréia de leve a forte


rotavírus

Paralisia infantil Poliomielites virus Paralisia

115
CONTATO COM ÁGUA CONTAMINADA

Doença Agente Causal Sintomas

Escabiase Sarna Úlceras na pele


(Sarcoptes scabiel)
Tracoma Clamídea Inflamação nos
(Chlamydia olhos, cegueira
tracomatis) completa ou
parcial.

116
TRANSMIÇÃO ATRAVÉS DE INSETOS, TENDO
A ÁGUA COMO MEIO DE PROCRIAÇÃO
Doença Agente Causal Sintomas
Malária Protozoário Febre, suor, calafrios,
(Plasmodium) gravidade variável com o tipo
de plasmodium
Febre Vírus (flavivírus) Febre, dor de cabeça,
Amarela prostração, náusea, vômitos
Dengue Vírus (flavivírus) Febre, dor de cabeça, dores
nas juntas e músculos,
erupções
Filariose Helminto Obstrução de vasos,
(Wuchereria deformação dos tecidos
Bancrofti)
117
VERMINOSES, TENDO A ÁGUA COMO
ESTÁGIO DE CICLO

Doença Agente Sintomas


Causal

Esquistossomose Helminto Diarréia,


(Schistosoma) aumento do
baço e do
fígado,
hemorragias

118
MEDIDAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO

MEDIDAS DE CARÁTER PREVENTIVO

• Planejamento do uso e ocupação do solo setorial e global que


levem em consideração a necessidade da preservação do
meio ambiente (urbano, industrial, agrícola, dos recursos
hídricos, etc.)
• Criação de órgãos de controle da poluição (públicos e
privados)
• Criação e cumprimento da legislação ambiental
• Monitoramento dos recursos hídricos
• Avaliação prévia de impactos ambientais
• Taxação do uso dos recursos hídricos
• Realização de estudos e pesquisas
• Educação ambiental

119
MEDIDAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO

MEDIDAS DE CARÁTER CORRETIVO

INTERFERÊNCIAS NAS FONTES POLUIDORAS


• Modificação dos processos industriais
a) substituição de substâncias poluidoras
b) recuperação e reuso de substâncias poluidoras
c) reciclagem das águas
• Implantação de unidades de tratamento de esgotos
(áreas urbanas e industriais)

120
Autodepuração das águas

121
122
Características das zonas de autodepuração
Zona de Degradação:

• Início  ponto de lançamento dos despejos;


• Água turva (cor acinzentada);

• Precipitação de partículas  lodo no leito do corpo d’água;

• Proliferação de bactérias (consumo de matéria orgânica);

• Redução da concentração de oxigênio dissolvido;

• Limite da 1ª zona  concentração de oxigênio atinge 40% da


concentração inicial;

• Não há odor;

• Presença de oxigênio não permita a decomposição aneróbia

• N org.
Zona de Decomposição Ativa:

• Início  oxigênio atinge valores inferiores a 40% da


concentração de saturação;
• Água  cor cinza-escura, quase negra;
• Bancos de lodos no fundo em ativa decomposição anaeróbia;
• Desprendimento de gases mal cheirosos (amônia, gás
sulfídrico, etc);
• Oxigênio dissolvido  pode zerar ou “ficar negativo”;
• Biota aeróbia é substituída por outra anaeróbia;
• Ambiente fétido e escuro;
• Oxigênio passa a ser reposto  ar atmosférico ou fotossíntese;
• População de bactérias  decresce;
• Água começa a ficar mais clara (ainda impróprio p/ os peixes);
• N amoniacal
Zona de Recuperação:

• Início  40% de oxigênio de saturação;


• Término  água saturada de oxigênio;

• Água  mais clara e límpida;

• Proliferação de algas que reoxigenam o meio;

• Amônia  oxidada a nitritos e nitratos (+ fosfatos fertilizam o


meio, favorecendo a proliferação de algas);

• Cor esverdeada intensa (alimento p/ crustáceos, larvas de


insetos, vermes, etc., que servem de alimentos p/ os peixes);

• N nitrito
Zona de Águas Limpas:

• Água  características diferentes das águas poluídas;

• Água encontra-se “eutrófica”;

• Não é limpa, devido a presença das algas (cor verde);

• Água  recuperou-se, melhorou suas capacidade de produzir


alimento protéico (piorou no quesito de potabilidade);

• Péssimo aspecto estético;

• Grande assoreamento nas margens;

• Invasão de plantas aquáticas indesejáveis

• N nitrato.
CARACTERISTICAS FÍSICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
COR

• Origem Natural
• Decomposição da matéria orgânica
• Ácidos húmicos e fúlvicos
• Fe e Mn

• Origem Antropogênica Cor Aparente


• Efluentes de tinturaria, tecelagem,
Papel
• Outras águas residuárias interferência sólidos suspensos,
coloides
• Efeitos Cor Verdadeira
• Coloração da água
• Não apresenta risco sanitário
• Confiabilidade questionável isenta de sólidos suspensos
(centrifugação) 127
CARACTERISTICAS FÍSICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
TURBIDEZ

• Origem Natural
• Dissolução de partículas de rochas,
argila, silte, etc.
• Algas e microrganismos
• Drenagem Superficial

• Origem Antropogênica
• Águas residuárias
• Impactos morfológicos
• Processos erosivos

• Efeitos
• Aparência nebulosa
• Confiabilidade questionável
• Adsorção de patogênicos 128
Cor e turbidez

Incrustação nas tubulações devido à dureza


129
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
ALCALINIDADE
• Capacidade da água neutralizar ácidos (H+)

• 4,4 < pH < 8,3: bicarbonatos (HCO3-)


• Função do pH
• 8,3 < pH < 9,4: carbonatos (CO3-2) e bicarbonatos
• pH > 9,4: hidróxidos (OH-) e carbonatos

• Origem Antropogênica • Origem Natural


• Efluentes industriais • Ação do CO2 dissolvido sobre rochas
calcáreas
• Absorção de CO2 da atmosfera
• Decomposição da matéria orgânica
• Efeitos
• Não apresenta risco sanitário
• Sabor e odor desagradável Expresso em CaCO3
130
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
FERRO E MANGANÊS

• Solo: Fe3+ e Mn4+ particulado


• Água Subterrânea (ausência de O2): Fe2+ e Mn2+ solúvel
• Exposição ao ar: Fe3+ e Mn4+ particulado

• Origem Antropogênica • Origem Natural


• Águas residuárias • Dissolução de compostos do solo
e subsolo

• Efeitos
• Não apresenta risco sanitário
• Coloração e turbidez “amarelo
escuro – marrom”
131
• Sabor e odor desagradável
CARACTERISTICAS BIOLÓGICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
ORGANISMOS PATOGÊNICOS

• Organismos Infecciosos
• Agentes Etiológicos: Bactérias, vírus, protozoários
• Veiculação hídrica

Salmonella
(febre tifóide)

• Difícil detecção
• Baixas concentrações no curso d’água
• Pequena quantidade nas fezes
• Decaimento bacteriano
Shigella dysenteriae • Grandes riscos de contaminação
132
(disinteria bacilar)
INDICADORES DE CONTAMINAÇÃO FECAL

• Uso de organismos indicadores de contaminação fecal: ex.


• Escherichia coli (abundante em fezes humanas e de animais)
• Estreptococos fecais (fezes humanas, tolerante a adversidades)
• Resistência similar aos patogênicos (termotolerante)
• Presença de patogênicos: potencialidade de transmissão de doenças

133
ORGANISMOS INDICADORES DA QUALIDADE DA ÁGUA

• Coliformes:
– Existem em grande quantidade na matéria fecal;

– Não se reproduzem na água a no solo;

– Apresentam um grau de resistência ao meio (à luz,


oxigênio, cloro, etc.) comparável ao que é apresentado
pelos principais patogênicos intestinais;

– Sua caracterização e quantificação é feita por métodos


relativamente simples.

134
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
NITROGÊNIO

• Origem Antropogênica • Origem Natural


• Águas residuárias • Decomposição da matéria orgânica
• Fertilizantes animal e vegetal
• Excretas de animais

• Nitrogênio Orgânico • Nitrogênio Amoniacal


• Sólidos dissolvidos e particulados • Decomposição do nitrogênio
• Proteína animal e vegetal orgânico
• Aminoácidos e uréia Amônia ionizada (NH4+): pH < 7
Amônia livre (NH3): pH > 7

TÓXICO 135
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
FÓSFORO

• Origem Natural • Origem Antropogênica


• Decomposição de matéria orgânica • Águas residuárias
animal e vegetal • Fertilizantes
• Excretas de animais • Indústria de limpeza e de detergentes

• Efeitos
• Nutriente limitante
• 1 g alga (C106H180O45N15P): 0,013g P
• 1 g P: 77 g alga
• EUTROFIZAÇÃO

136
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
MATÉRIA ORGÂNICA

• Sólidos Orgânicos = Sólidos Voláteis


• Particulado (filtrado)
• Dissolvido

Proteínas Carboidratos Lipídeos


Animal e vegetal Açucar, amido… Graxas, óleos…
C, H, N, O, S, Fe C, H, O complexo

Uréia, Surfactantes, Compostos Aromáticos, Pesticidas, etc…

• Origem Antropogênica • Origem Natural


• Águas residuárias • Animal e Vegetal 137
• Efeitos
• Aumenta demanda de O2 (crescimento de microrganismos)
• Coeficiente de decomposição da M.O.
• Coeficiente de “Reoxigenação (K2)”

OD

Matéria
orgânica
?
138
distância
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
MATÉRIA ORGÂNICA –DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO
(DBO)

• Difícil determinação laboratorial (natureza complexa


• Métodos indicadores do potencial consumo de O2
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
• Demanda Química de Oxigênio (DQO)

DBO5,20
• Ensaio à 20 durante 5 dias
• Considerado fração biodegradável
• Taxa de Desoxigenação (K1)

OD0 OD5 139


CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
MATÉRIA ORGÂNICA –DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO
(DQO)

• Quantificação indireta da matéria orgânica


• Quantidade de oxigênio requerida para a oxidação química da matéria orgânica
carbonácea
• Oxidação das frações biodegradável e inerte

DQO
• Dicromato de Potássio
• 2 a 3 horas de duração
• Baixa DQO/DBO5: fração biológica alta
• Alta DQO/DBO5: fração inerte alta

140
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
OXIGÊNIO DISSOLVIDO

• Origem Natural
• Dissolução do oxigênio atmosférico
• Função da Altitude e Temperatura
• Nível do mar, 20°C: 9,2 mg/L

141
CARACTERISTICAS QUÍMICAS DAS ÁGUAS NATURAIS
OXIGÊNIO DISSOLVIDO

• Efeitos
• 4,0 < O2 < 5,0 mg/L: morte peixes + exigentes
• O2 @ 2,0 mg/L: morte de todos os peixes
• O2 = 0 mg/L: anaerobiose (cheiro de “ovo podre”)

OD ?

Matéria
orgânica
distância

142
Os Indicadores de Qualidade das Águas

• Temperatura
• pH
• Oxigênio Dissolvido (OD)
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO)
• Coliformes fecais (CF)
• Nitrogênio total
• Fósforo total

143
Os Indicadores de Qualidade das Águas

• Turbidez
• Condutividade Específica
• Substâncias Tóxicas
• Cloretos
• Etc...

144
Índice de Qualidade da Água - IQA

• Intuito de facilitar a interpretação das


informações de qualidade da água;
• Forma abrangente e mais prática, a partir da
adaptação de um estudo realizado pela
National Sanitation Foundation dos Estados
Unidos

145
Índice de Qualidade da Água - IQA

• Dos 35 parâmetros de qualidade de água


• Apenas nove foram selecionados para compor o
índice:
temperatura (T), potencial hidrogeniônico (pH),
oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de
oxigênio (DBO), coliformes fecais (coli), nitrogênio
total (NT), resíduo total (RT), fósforo total (FT) e
turbidez (Tbd)

146
Peso dos Parâmetros

Parâmetro Peso - wi
•Oxigênio dissolvido – OD (% OD) 0,17
•Coliformes fecais (NMP/100 mL) 0,15
•pH 0,12
•Demanda Bioquímica de Oxigênio – DBO (mg/L) 0,10
•Nitratos (mg/L NO 3) 0,10
•Fosfatos (mg/L PO 4) 0,10
•Variação na Temperatura (ºC) 0,10
•Turbidez (UNT) 0,08
•Resíduos totais (mg/L) 0,08

147
Índice de Qualidade da Água - IQA

• O IQA geral foi definido através de uma formulação


geométrica dada pelo produtório ponderado dos referidos
parâmetros assim como pode ser verificado na equação:
n
IQA   q
wi

i
i 1
sendo:
• IQA = índice de qualidade de água, número de 0 a 100;
• n = número de parâmetros;
• q = qualidade da água para o iésimo parâmetro;
• wi = peso atribuído para o parâmetro i.

148
Índice de Qualidade da Água - IQA

QUALIDADE DA IQA CONVENÇÃO


ÁGUA CALCULADO DE COR
Excelente 80 – 100 Azul
Boa 52 – 79 Verde
Aceitável 37 – 51 Amarelo
Ruim 20 – 36 Vermelho
Péssima 0 – 19 Preto

149
IQA - rio Capibaribe (São Lourenço)
100

80
IQA Capibaribe CB2-60

60

40

20

0
fev/99 abr/99 jun/99 ago/99 out/99 dez/99 fev/00 abr/00 jun/00 ago/00 out/00 dez/00

IQA CB2-60 0-19 péssima 20-36 ruim 37-51 aceitável 52-79 boa 80-100 excelente

150
IQA rio Pirapama (PP 80 )
100

90

80

70

60
IQA PP 80

50

40

30

20

10

0
J-00 M-00 M-00 J-00 S-00 N-00 J-01 M-01 M-01 J-00 S-01 N-01
IQA PP 80 0-19 péssima 20-36 ruim 37-51 aceitável 52-79 boa 80-100 excelente

151

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