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Sumário:
8.2. Modelo keynesiano com Estado
Bibliografia:
Obrigatória: Amaral et al. (2002), cap. 5
Complementar: Frank e Bernanke (2003), cap. 25
Economia II – Estes materiais não são parte integrante da bibliografia da unidade curricular.
Objectivos da aula:
No final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Compreender e utilizar o modelo keynesiano com
Estado.
Compreender de que forma pode a política orçamental
afectar o produto de equilíbrio no curto prazo.
Compreender o teorema de Haavelmo.
8.2. O modelo keynesiano com Estado
Recordemos o modelo sem Estado:
D C I
C C c.Yd
Yd Y
I I
Y D
Alterações às equações do modelo:
(1) D C I G
Também o Estado tem intenções de aquisição
(despesa) em bens e serviços finais, a preços
constantes do ano base, para consumo público.
(3) Yd Y T TR
Os impostos directos (T) reduzem o rendimento
disponível das famílias.
As transferências do Estado para as famílias (TR)
aumentam o rendimento disponível das famílias.
(6) I I Priv I Publ Nova
Representa as intenções de despesa em
investimento, a preços constantes do ano base:
Os agentes privados (famílias e empresas) têm intenções
de investir – investimento privado (IPriv).
O Estado também tem intenções de investir –
investimento público (IPubl).
Trata-se de uma equação de definição.
Assim, a equação (4) é modificada para
representar apenas as intenções de investimento
privado:
(4) I Priv
I Priv
(7) GG Nova
Representa as intenções de despesa do Estado em bens
de consumo final, a preços constantes do ano base.
Trata-se de uma equação de comportamento.
Não dependem de outras variáveis do modelo, pelo que
são explicadas por factores exógenos ao modelo.
(8) TR TR Nova
G G
TR TR
Publ
I I Publ
T T t.Y
Resolvendo por substituição...
(1)+... D C I G
(2)+... D C c.Yd I G
(3)+... D C c. Y T TR I G
(6)+... D
C c. Y T TR
I Priv
I Publ
G
(4)+... D C c. Y T TR I I
Priv Publ
G
(7)+... D C c. Y T TR I I Publ G
Priv
(8)+... D
C c. Y T TR
I Priv
I Publ
G
(9)+... D C c. Y T TR I Priv
I Publ
G
(10)+... D C c. Y T t.Y TR
I Priv
I Publ
G
(5)+...
Y c.Y c.t.Y C I Priv
I Publ
G c. TR T
1 c. 1 t .Y C I Priv
I Publ
G c. TR T
Y
CI Priv
I Publ
G c. TR T
1 c. 1 t
Y 1
1
G 1 c. 1 t
Y Y Y Y 1
G I Publ I Priv C 1 c. 1 t
Y Y c
T TR 1 c. 1 t
Isto deve-se ao facto de os impostos serem
“transferências negativas”.
Mas uma alteração dos instrumentos de política
orçamental provoca alterações no saldo
orçamental.
Essas alterações têm consequências sobre o stock
de dívida pública.
O saldo orçamental é uma variável endógena porque
depende:
das variáveis de política orçamental;
do produto de equilíbrio.
SO T G TR I Publ
SO T t.Y G TR I Publ
Representação gráfica do saldo orçamental de
equilíbrio:
SO
SO = T - G - TR - I Publ + t.Y
0
Y
T - G - TR - I Publ
Saldo orçamental nulo - teorema de Haavelmo
Suponha-se que se pretende um orçamento sempre
equilibrado.
A dívida pública não varia.
Este é o objectivo a prazo dos países da zona do euro.
No nosso modelo, dever-se-á ter:
SO 0 T G TR I Publ
Consequentemente, o rendimento disponível das
famílias é dado por:
Yd Y T TR
Y G TR I Publ
TR
Yd Y G I Publ
Consequentemente, as intenções de consumo privado
são dadas por:
C C c.Yd C c. Y G I Publ
Assim, o produto de equilíbrio é dado por:
Y C I G
Y C c. Y G I Publ I Publ I Priv G
1 c .Y C I Priv 1 c . G I Publ
Forma reduzida para o
CI
Priv produto de
Y GI Publ
equilíbrio com
1 c orçamento
equilibrado.