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Mas...
Transferência da Corte:
• Homem comum: nada mudou, era indiferente ser governado
por Lisboa ou Rio de Janeiro.
Em 1817:
Ideal de separação
Impossibilidade de interromper
D. João VI o processo de independência D. Pedro
”De hoje em diante nossas relações com eles estão cortadas. Não
quero mais nada com o governo de Portugal, e proclamo o Brasil
separado para sempre de Portugal. Viva a independência,
a liberdade e a separação do Brasil!”
A imagem de D. Pedro I desembainhando a espada no alto do Ipiranga é uma das representações mais populares da história
do Brasil. (...) Diante dela temos a impressão de sermos testemunhas do evento histórico, aceito naturalmente como “marco
zero” da fundação da nação. No entanto, essa imagem é fruto da imaginação de um artista que nem mesmo tinha nascido no
momento em que o episódio ocorreu.
MATTOS, Cláudia Valladão. A invenção do grito.
História Viva, ano V, n. 59, p. 67, 2008.
A citação faz referência a uma famosa obra, criada entre 1885 e 1888, pelo pintor paraibano Pedro Américo de Figueiredo e
Melo. Responda o que se pede a seguir.
RESPOSTA:
O quadro Independência ou morte retrata o “grito do Ipiranga”.
Esse episódio, inventado posteriormente como “marco zero” da
Independência do Brasil, é datado de 7 de setembro de 1822. O
pintor representou a Independência do Brasil como resultado do
voluntarismo e heroísmo do futuro imperador, expressos no seu
grito de “Independência ou Morte”, aclamado por civis e
militares que o acompanhavam. No momento da produção da
obra, o Segundo Reinado estava nos seus últimos anos, imerso
numa crise política que desencadeou a Proclamação da
República, em novembro de 1889. Setores políticos e sociais
que apoiavam o regime rompiam com o imperador D. Pedro II.
Dentre esses, as elites contrárias à abolição, setores da Igreja
e, principalmente, os militares. As campanhas em favor da
República espalhavam-se por todo o Brasil. Ao valorizar a
imagem do pai de D. Pedro II como líder e herói nacional, o
quadro ecoava as tentativas de estabilizar um império em crise.
A obra foi produzida num contexto de construção de uma
memória positiva sobre o Império e a nação.
Independência ou morte, de
Pedro Américo (1888)
I. Possuiu forte sentimento antilusitano, resultante do aumento dos impostos e dos grandes privilégios concedidos aos comerciantes
portugueses.
II. Teve a participação apenas de sacerdotes e militares, não contando com o apoio de outros segmentos da população.
III. Foi uma revolta sangrenta que durou mais de dois meses e deixou profundas marcas no Nordeste, com os combates armados
passando de Recife para o sertão, estendendo-se também a Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.
IV. A revolta foi sufocada apenas dois anos depois por tropas aliadas, reunindo forças armadas portuguesas, francesas e inglesas.
V. Propunha a República, com a igualdade de direitos e a tolerância religiosa, mas não previa a abolição da escravidão.
a) I, II e III.
b) I, III e V.
c) I, IV e V.
d) II, III e IV.
e) II, III e V.
RESPOSTA: B
Pernambucanos (...) o povo está contente, já não há distinção entre Brasileiros, e europeus, todos se conhecem irmãos,
descendentes da mesma origem (...) Um governo provisório iluminado escolhido entre todas as ordens do Estado, preside a
vossa felicidade (...) Vós vereis consolidar-se a vossa fortuna, vós sereis livres do peso de enormes tributos, que gravam sobre
vós; o vosso, e nosso País [= Pernambuco] subirá ao ponto de grandeza, que há muito o espera, e vós colhereis o fruto dos
trabalhos e do zelo dos vossos Cidadãos. Ajudai-os com (...) a vossa aplicação à agricultura, uma nação rica é uma nação
poderosa. A Pátria é a nossa mãe comum, vós sois seus filhos, sois descendentes dos valorosos Lusos, sois Portugueses, sois
Americanos, sois Brasileiros, sois Pernambucanos.
Considerando-se os princípios que fundamentam a Revolução Pernambucana de 1817, é INCORRETO afirmar que seus
participantes: