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CURSO: Propaganda e Marketing

2º Semestre
DISCIPLINA: Cibercultura

A CIBERCULTURA E MOVIMENTOS SOCIAIS:

O ponto de vista da sociedade, da mídia e do Estado.

Prof. Dr. Jorge Miklos


Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Paulista
Grupo de Pesquisa Mídia e Estudos do Imaginário
Apoio: CAPES/UNIP
O que são Movimentos Sociais?
O que são
Movimentos
Sociais?

“um setor significativo da


população que desenvolve e
define interesses incompatíveis
com a ordem social e política
existente e que os persegue por
vias não institucionalizadas”.
(Boaventura Santos, 2008).
O que são
Movimentos
Sociais?

Os movimentos são caracterizados


pela luta por cidadania e pelos
direitos difusos, que abrangem
questões de gênero, étnica, classe,
regional.

Além de buscar por valores de


liberdade, igualdade, paz, pela ideia
de ecologicamente correto,
sustentabilidade e respeito às
diversidades.
Exemplo: MMM

A Marcha Mundial das Mulheres


é um movimento feminista
internacional, que teve início
em 2000, em uma campanha
que reuniu mais de cinco mil
grupos de mulheres de 159
países e territórios em uma
ação comum contra a pobreza
e a violência sexista.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015).


Exemplo: MMM

Esta ação teve como função


trazer o feminismo popular e
militante de volta às ruas, o que
impulsionou as mulheres a dar
continuidade à marcha não
como uma campanha, mas como
um movimento permanente.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015).


Exemplo: MMM

Esta ação teve como função trazer


o feminismo popular e militante de
volta às ruas, o que impulsionou as
mulheres a dar continuidade à
marcha não como uma campanha,
mas como um movimento
permanente.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.33).


Exemplo: MMM

Esta ação teve como função trazer


o feminismo popular e militante de
volta às ruas, o que impulsionou as
mulheres a dar continuidade à
marcha não como uma campanha,
mas como um movimento
permanente.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.33).


Exemplo: MMM

O movimento da Marcha Mundial


das Mulheres serviu como espaço
para ampliar a compreensão crítica
das relações sociais de sexo em
casos de violência.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.39).


Exemplo: Movimento Passe Livre
As manifestações começaram no dia 6 de junho de 2013. A partir de então,
as timelines das redes sociais foram tomadas por protestos, e em seguida,
as ruas. Enquanto os jornais e revistas expunham os fatos sob um ponto de
vista específico e atendendo a uma determinada ideologia, as pessoas
começaram a usar as plataformas para expressar suas próprias opiniões.
Exemplo: Movimento Passe Livre
Multiplicaram-se, assim, as visões de mundo e as possibilidades de analisar
um mesmo assunto sob diversos ângulos. Além disso, mostrou-se clara
a divergência entre as informações que eram vistas nas mídias
tradicionais e compartilhadas nas mídias sociais.
Exemplo: Movimento Passe Livre
As pessoas estavam sendo convocadas a irem para as ruas. O protesto usou
bastante a hashtag “#vemprarua”, principalmente, por intermédio do
Facebook, demonstrando o poder de mobilização que as pessoas têm
quando utilizam essa mídia social e suas redes.
Sem que ninguém esperasse.
Sem líderes. Sem partidos nem
sindicatos em sua organização.
Sem apoio da mídia.
Espontaneamente. Um grito de
indignação contra o aumento do
preço dos transportes que se
difundiu pelas redes sociais e foi
se transformando no projeto de
esperança de uma vida melhor,
por meio da ocupação das ruas
em manifestações que reuniram
multidões em mais de 350
cidades.

(CASTELLS, 2013, p. 178)


Entretanto
Diversas pessoas que foram para as ruas no Movimento Passe Livre
possuíam interesses diferentes, assim a pauta da manifestação abarcou
uma gama de outros tantos temas, inclusive, temas antagônicos
(Antonia Márcia Artico, 2015, p.41).
Diretrizes de protestos
DIREITOS HUMANOS EXEMPLOS DE PLATAFORMA
Civis - Integridade Física E Moral Contra tortura, tráfico sexual e de seres
humanos, mutilações, escravidão, a paz, etc.

Políticos - Liberdade Coletiva e Pensamento, opinião, participação na vida


Individual pública, escolha, etc.

Econômico - Redistribuição Controle a pobreza, satisfação de necessidades


Equitativa De Riquezas especiais e qualidade de vida e acesso a TICs...

Sociais - Proteção Social Necessária Alimentação, saúde, cuidado, educação,


habitação, segurança na velhice, etc.

Culturais e Das Minorias - Liberdade E A alimentação, saúde, cuidado, educação,


Respeito A Diversidade habitação, segurança na velhice, etc.

Ambientais e Minorias - Preservação Do Aos recursos naturais, patrimônio histórico, com


Meio Ambiente controle às manipulações genéticas.
E na Cibercultura?
Ativismo nas Redes
Sociais Digitais?

“o ciberativismo inclui tanto


atividades que são possíveis
apenas on-line quanto o uso
da Internet como um canal
adicional de comunicação
para grupos, organizações e
movimentos sociais”

Miklos (2014, p. 102).


Ativismo nas Redes
Sociais Digitais?

Novas vias de mudança social,


mediante a capacidade
autônoma de comunicar-se e
organizar-se, têm sido
descobertas por uma nova
geração de ativistas, para além
do alcance dos métodos usuais
de controle empresarial e
político.

(CASTELLS, 2013, p. 24)


Ativismo nas Redes
Sociais Digitais?

Porém, como já vimos, em uma


época marcada pela:
- Saturação da informação;
- Imperativo da velocidade;
- Empadecimento dos olhos;
- Entre outros...

Como utilizar a cibercultura e o


ciberespaço para em prol de
movimentos sociais?
Ativismo nas Redes
Sociais Digitais?
Em casos específicos há um
movimento de resistência:

“a Internet de hoje se transmutou”.

“A atuação social, a mobilização e o


engajamento viraram um valor da
rede, contrapondo aquele
pensamento de felicidade eterna da
web comercial”.

Segundo Malini e Antoun (2013, p. 152).


Somente o Ciberativismo já basta?
Ciberativismo
“Os movimentos sociais em rede
são como arautos da mudança
social no século XXI”.

“Em nossa sociedade, o espaço


público dos movimentos sociais é
construído como um espaço
híbrido entre as redes sociais da
Internet e o espaço urbano
ocupado.”

Castells (2013, p. 16-21).


Exemplo:
MMM nas Redes
EMAILS:

Por meio das listas de e-mails as


militantes da Marcha Mundial das
Mulheres conseguem divulgar
diversas ações e pautas sobre as
questões feministas e também
outros assuntos de interesse
público.

O envio de conteúdo não tem uma


periodicidade padrão, variando
conforme o surgimento de novas
pautas e organizações de protestos.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.84)


MMM nas Redes
BLOGS:

Em 2008, as jovens da Marcha


Mundial das Mulheres criaram o
“Blog da ofensiva contra a
mercantilização do corpo e da
vida das mulheres”.

As organizadoras perceberam que


era preciso uma forma mais ágil
para comunicar, articular e
divulgar as ações e atividades do
movimento.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.85)


MMM nas Redes
REDES SOCIAIS:

- Facebook
- Twitter
- Youtube
- Rádio Web

O objetivo da utilização destas


ferramentas de comunicação
eletrônica é a máxima
disseminação de conteúdos e de
informação, bem como a
divulgação das datas que a Marcha
vai acontecer.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015).


MMM nas Redes

Blog: MMM - https://marchamulheres.wordpress.com/


MMM nas Redes

Facebook: MMM
MMM nas Redes

Facebook: MMM
MMM nas Redes

Facebook: MMM
MMM nas Redes

Twitter: MMM
MMM nas Redes

Rádio Online: MMM


Estaremos nas ruas hoje! É hora de irmos para as ruas, mostrar
que a reforma política que queremos não será completa se não
for feminista. É preciso uma reforma política que avance no
processo de despatriarcalização do Estado em nosso país,
aumentando a participação de mulheres na política, garantindo o
Estado laico e mexendo nas estruturas patriarcais que balizam o
Estado. Em um cenário em que nos parece cada vez mais difícil
falar nos direitos das mulheres, como a questão do aborto,
estamos com a faca e o queijo na mão para realizar as
mudanças necessárias rumo a um país mais justo para nós.

Publicado no Blog da MMM


Movimentos Sociais
e Cibercultura

Nos movimentos e manifestos


sociais, diversos meios de
comunicação são utilizados para
as mais distintas funções, desde
chamamentos, organização do
protesto, esclarecimentos, entre
outros.
Movimentos
Sociais e
Cibercultura

Os computadores, tablets e
smartphones também tem um
papel importante como meio de
comunicação. Eles são
ferramentas tecnológicas
auxiliadoras.
Movimentos
Sociais e
Cibercultura

Existe uma interrelação entre o


virtual e a cidade com o objetivo
de tornar os protestos visíveis
para a sociedade, tornando-os
assuntos relevantes e de
necessária discussão na sociedade.
Movimentos
Sociais e
Cibercultura
O virtual, apesar de apresentar
benefícios como redução do
espaço, facilidades na
transmissão e conservação das
mensagens, o distanciamento
físico entre os membros de um
coletivo pode não conseguir o
envolvimento necessário dos
participantes, gerando o que
muitos chamam de “ativismo de
sofá”.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.96).


Movimentos
Sociais e
Cibercultura

Para evitar o distanciamento,


pensa-se em espaços de convívio
que são, em geral, espaços
públicos, onde, tradicionalmente, a
política se faz.

“Político” é o ser que vive


na“polis”, que eram as antigas
cidades gregas.

Portanto, ser político é viver na


cidade.
Movimentos Sociais e
Cibercultura
O corpo é necessário;

O espaço é necessário;

E a tomada deste espaço pelo corpo também.


Movimentos
Sociais e
Cibercultura

Entretanto, como isso se dá em


uma cidade como São Paulo, onde
o espaço é cooptado em prol dos
interesses do capital?

E ainda, como se encontram hoje


as praças e parques públicos?
Movimentos
Sociais e
Cibercultura
O corpo como mídia primária é a
elementar na comunicação
humana e também no protesto,
devido à sua capacidade de
proximidade.

Já a comunicação terciária tem o


poder de ampliar a visibilidade e
extensão da comunicação,
entretanto não é capaz de
ampliar e fortalecer as relações
sociais mais próximas.

(Harry Pross, 1972).


Movimentos
Sociais e
Cibercultura

A crítica feita às mídias terciárias


sobre o enfraquecimento dos laços
entre familiares e amigos defende a
perda de espaço do convívio, do
diálogo, para a diversão eletrônica,
mediada por aparelhos, criadores
de distância e carências, devido à
falta de vínculos.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.96).


Movimentos
Sociais e
Cibercultura

Uma ecologia da comunicação é


necessária.
Movimentos
Sociais e
Cibercultura
A rede, por meio de suas
ferramentas de relacionamento e
constante troca de conteúdo,
proporciona visibilidade e
interesse pelo engajamento e
participação no movimento.

A rua, com todo seu potencial de


comunicação primária, tende a
fortalecer os vínculos sociais
criados. Somente a presença, a
proximidade, a troca de
experiências, conseguirão
engajar os ativistas de fato.

(Maria A. Ladeira da Cunha, 2015, p.96).


Referências
ARTICO, Antonia Marcia. Ciberativismo e as estratégias comunicacionais nos movimentos
abolicionistas veganos. São Paulo: 2015.

CASTELLS,M. A Galáxia da Internet. São Paulo: Jorge Zahar Editor Ltda., 2003.

_____. Redes de indignação e esperança. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.

CUNHA, M. A. L. Nas ruas e nas redes: ativismo e ecologia da comunicação na Marcha Mundial
das Mulheres. São Paulo: 2015.

MALINI, F. ANTOUN, H. A internet e a rua: ciberativismo e mobilização nas redes sociais/ Fábio
Malini e Henrique Antoun. – Porto Alegre: Sulina, 2013.

MIKLOS, J. Cultura e Desenvolvimento Local – Ética e Comunicação Comunitária. São Paulo:


Érica, 2014.

PROSS, Harry. Medienforschung. Darmstadt: Carl Habel, 1972.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 12.
ed. São Paulo: Cortez, 2008.

VICENTE, R. Desarollo y progreso-Por una ecología de la comunicación. Barcelona: Teide, 1993.

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