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Universidade Católica de Moçambique

Faculdade de Ciência de Saúde

Curso de licenciatura em farmácia Farmácia 3° ano 2°


modulo II semestre
Unidade curricular : Quimioterapia

Tema: Cancro do Colo do Útero

Docentes:
dr: Simone A. Chunguane
dra: Telda Lemos Sozinho Discentes:
Júlia José
Simango
Fátima Mustafa

Beira, 2019
sumário
1. Objectivos
2. Introdução
3. Conceito de câncer do útero
4. Etiologia/ Factores de risco câncer do útero
5. Epidemiologia
6. Sinais e sintomas
7. Diagnóstico
8. Métodos de prevenção
9. Tratamento não farmacológico
10. Tratamento farmacológico
11. Conclusão
12. Referências bibliográficas
1. Objectivos
1.1. Geral
 Compreender o tratamento do câncer do colo do útero.
1.2.Específicos:
 Definir o câncer do colo do útero;
 Apresentar a etiologia/ factores de risco, epidemiologia,
sinais e sintomas, diagnostico bem como os métodos de
prevenção câncer de ovário de câncer do colo do útero;
 Identificar o tratamento não farmacológico e
farmacológico do câncer de ovário;
 Descrever os mecanismo de acção, as doses, as posologias,
as vias de administração, as RAM, as contra-indicações e
possíveis interacções medicamentosas dos fármacos
usados no tratamento de câncer do colo do útero.
2. Introdução

 O presente trabalho, abordar-se-á sobre cancro do colo


do útero ou câncer cervical que é frequentemente um
carcinoma de células escamosas causado por infecção
por HPV.
 O primeiro sintoma do câncer em estádio inicial é
geralmente irregular, sendo muitas vezes o
sangramento vaginal pós-coito. O diagnóstico é por
exame cervical com Papanicola ou/e biopsia.
 O tratamento desse câncer pode ser realizado por:
Cirurgia, Radioterapia ou Quimioterapia.
3. Conceito

 O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva


intrauterina ocasionada principalmente pelo o
papiloma vírus humano (HPV). Vírus este que
desenvolve lesões precursoras do câncer do colo do
útero(Ramos, 2019).
 Este pode se manifestar através de verrugas na
mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do
esôfago. É uma doença demorada, podendo levar de
10 a 20 anos para o seu desenvolvimento ”. (Ramos,
2019).
4. Etiologia/Factores de riscos

 Segundo OMS (2017), INCA (2015) os factores de risco para


câncer de colo de útero incluem:
 Início precoce da atividade sexual;
 Um grande número de parceiros sexuais durante a vida;
 Tabagismo;
 Imunodeficiência, ter um sistema imunológico enfraquecido
(decorrente de uma doença, como câncer ou AIDS, ou causado
por medicamentos, como quimioterápicos ou corticosteroides);
 Idade precoce da primeira relação sexual;
 Histórico Multiparidade (Várias gestações);
 Uso prolongado de pílula anticoncepcional (por mais de 5 anos).
 Histórico familiar de câncer de colo do útero.
5. Epidemiologia em Moçambique(1)
 A Organização Mundial da Saúde, OMS, estima que o
cancro do colo do útero afecta 32% do total das
mulheres pacientes de cancro em Moçambique.
 “Em relação a Moçambique segundo a Globocan temos
cerca de 945 casos novos do cancro da mama e 512
mortes; Para o cancro do útero cerca de 3,7 mil casos
novos e 2,5 mil mortes. De referir que para o cancro da
mama, 54 mulheres em cada 100 morrem de cancro da
mama e 64 em cada 100 morrem de cancro de útero.”
5. Epidemiologia (2)

Taxa de mortalidade ajustada pela população mundial por câncer


do colo do útero. Regiões. Brasil, 1980 a 2016.
6. Sinais e sintomas(1)

De acordo com Viera(2016, pg. 65) Existe uma fase pré-
clínica (sem sintomas);
Os principais consistem em:
 sangramentos vaginais anormais;
 Corrimento vaginal anormal, aumentado e que se
repete, por vezes com mau cheiro;
 Dor durante as relações sexuais;
 Dor na pelve.
Os sintomas do cancro do colo do útero avançado
incluem:
perda do apetite,
6. Sinais e sintomas(2)

 Emagrecimento,
 fadiga,
 Dor pélvica, lombar, e inchaço nas pernas,
 sangramento vaginal de grande volume,
 perda de urina e fezes pela vagina.
Sangramento após o exame ginecológico é um
sintoma comum do câncer do colo do útero.
6. Sinais e sintomas(3)
7. Diagnóstico de câncer do colo do útero

 Teste de Papanicolau;
 Biópsia;
 Estadiamento clínico, geralmente por biopsia,
 Exame pélvico e
 Raios X do tórax.
7. Diagnóstico de câncer do colo do útero
(Estadiamento do câncer do colo do útero)

Segundo o Ministério da Saúde(2019), os estádios variam de I


a IV. O Estadiamento se baseia no grau de disseminação do
câncer:
 Estágio I: O câncer está confinado no colo do útero.
 Estágio II: O câncer se disseminou para fora do colo do
útero, incluindo a parte superior da vagina, mas ainda está
dentro da pelve.
 Estágio III: O câncer se disseminou por toda a pelve e/ou a
parte inferior da vagina e/ou bloqueia os ureteres e/ou causa
disfunção de um rim.
 Estágio IV: O câncer se disseminou para fora da pelve e/ou
para a bexiga ou reto ou para órgãos distantes.
8. Métodos de Prevenção(1)

 Segundo Viera (2016, pg. 64) os principais métodos de


prevenção são:
 Uso de preservativo como uma das formas de evitar o
contágio pelo HPV;
 Vacinar as meninas contra o HPV entre a idade de 9 e 20
anos;
 Mudança de comportamentos sexuais de risco para reduzir
a transmissão de doenças sexuais;
 Adiamento das relações sexuais nas meninas;
 O rastreio e tratamento das lesões ou feridas iniciais do
colo do útero.
8. Métodos de Prevenção(2)

 Mudança de comportamentos sexuais de risco para


reduzir a transmissão de doenças sexuais;
 Adiamento das relações sexuais nas meninas;
 O rastreio e tratamento das lesões ou feridas iniciais do
colo do útero.
 No nosso País, algumas unidades sanitárias já estão a
fazer o rastreio do cancro do colo do útero e o
tratamento imediato das lesões iniciais antes de estas
se transformarem em lesões malignas.
9. Tratamento não farmacológico(1)

De acordo com ONCOGUIA (2016) tratamento não farmacológico


consiste em:
 Cirurgia
 Radioterapia
 Cirurgia
 Criocirurgia
 Cirurgia a Laser
 Conização
 Histerectomia simples
 Traquelectomia
 Dissecção dos Linfonodos Pélvicos
10. Tratamento farmacológico(1)

 Segundo a Oncoguia(2016) a quimioterapia sistêmica


emprega drogas anticâncer, que são injetadas na veia ou
administradas por via oral.
 Estes medicamentos entram na corrente sanguínea e atingem
todas as áreas do corpo, tornando este tratamento
potencialmente útil para cânceres que se disseminaram para
órgãos distantes (metástases).
 Para alguns estágios do câncer de colo do útero, o tratamento
principal é a radioterapia e a quimioterapia administradas em
conjunto (quimiorradiação concomitante). A quimioterapia
potencializa a radioterapia.
10. Tratamento farmacológico(2)
(classe farmacológica de câncer do colo do útero)

As diversas classes usadas no tratamento de Câncer do colo do


útero são:
 Agentes que Modificam Directamente a Estrutura do DNA:
 Compostos de Platina ( Cisplatina, Carboplatina);
 Análogos da Purina e da Pirimidina que se Incorporam ao DNA
(Gencitabina);
 Inibidores da Topoisomerase (Topotecana, Irrinotecana,
Etoposídeo, Ansacrina);
 Agentes que Inibem a Despolimerização dos Microtúbulos(
Paclitaxel, Docetaxel)
 Anti-histamínico h2 ( Ranitidina)
 Glicocoticóides ( Dexametasona)
10. Tratamento farmacológico(2)
(Compostos de Platina)
 Cisplatina ou Carboplatina
 Doses: Dependem do tumor e do protocolo
adoptado(FNM, 2009).
 RAM: Neuropatia periférica; nefrotóxico; ototoxicidade;
mielossupressão rara nas doses usuais. A
hipomagnesemia, hipocalciúria e hipokaliemia são
complicações comuns(FNM,2007).
 contra-indicação: Grave depressão da medula óssea,
Comprometimento renal ou da audição(Golan,2009)
 Nota: A co-administração de amifostina com cisplatina
pode limitar a nefrotoxicidade (Golan, 2009).
10. Tratamento farmacológico(3)
(Compostos de Platina)

 Mecanismo de acção: acredita-se que a cisplatina


atua de modo semelhante aos agentes bis-
alquilantes, através de sua acção sobre os centros
nucleofílicos na guanina (N-7 e O-6), adenina (N-1 e
N-3) e citosina (N-3).
 O fármaco estabelece ligações cruzadas intrafita
entre resíduos de guanina adjacentes, resultando
em lesão do DNA. Essa característica estrutural é
crítica para a ação da cisplatina(Golan, 2009, pg.
646)
10. Tratamento farmacológico(3)
(Agentes que Inibem a Despolimerização dos
Microtúbulos )
 Paclitaxel Ou Docetacel
 Uso clinico: câncer de colo do útero; pulmão; ovário(
Golan,2009)
 Doses: Dependem do tumor e do protocolo adoptado(FNM,
2009).
 RAM: Mielossupressão, toxicidade pulmonar, reação de
hipersensibilidade grave, miopatia, neuropatia periférica
Alopecia, distúrbio gastrintestinal, artralgia(Golan,2009)
 Contra-indicação: Neutropenia grave(Golan, 2009)
 Notas e Precauções: Pré-medicação de rotina com
corticóide, anti-histamínico H2 para prevenir reacções graves
de hipersensibilidade(FNM, 2009).
10. Tratamento farmacológico(3)
(Agentes que Inibem a Despolimerização dos
Microtúbulos )
 Mecanismo de acção: Ligam-se à tubulina
polimerizada e inibem a despolimerização dos
microtúbulos (Golan, 2009)
Análogos da Purina e da Pirimidina que se
Incorporam ao DNA(Gencitabina)
 Uso clinico: câncer do colo de útero( estagio IV)
 Mecanismo de acção: A incorporação no DNA e no
RNA resulta em inibição da DNA polimerase, com
conseqüente morte celular(Golan, 2009)
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)
 Estágio IA1
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade
são:
 A biopsia em cone
 Traquelectomia radical
 As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a
fertilidade são:
 Histerectomia simples ou histerectomia radical com remoção dos
linfonodos pélvicos.
 Estágio IA2
As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade
são:
 Biópsia em cone com remoção dos linfonodos pélvicos.
 Traquelectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos.
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)

 As opções de tratamento para mulheres que não querem


manter a fertilidade são:
 Radioterapia externa da região pélvica mais braquiterapia.
 Histerectomia radical com remoção dos linfonodos
pélvicos e amostragem dos linfonodos para-aórticos. Ou
Se o câncer se disseminou para os tecidos adjacentes ao
útero (paramétricos) ou para qualquer linfonodo, ou se o
tecido removido tem margens positivas, geralmente é
indicada a radioterapia externa com quimioterapia.
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)

 Estágios IB1 e IIA1


 As opções de tratamento para mulheres que querem manter a fertilidade são:
 Traquelectomia radical com remoção dos gânglios linfáticos pélvicos.
 As opções de tratamento para mulheres que não querem manter a fertilidade
são:
 Histerectomia radical com remoção dos linfonodos pélvicos e alguns
linfonodos da região paraaórtica.
 A quimioterapia pode ser administrada com a radioterapia (quimioirradiação
concomitante).
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)
 Estágios IB2 e IIA2
 As opções de tratamento são: O tratamento padrão é a
combinação de quimioterapia com cisplatina e radioterapia
mais braquiterapia. Alguns médicos indicam a radioterapia
com quimioterapia seguida de histerectomia.
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)

Estágios IIB, III e IVA


As opções de tratamento são:Quimioirradiação. A
quimioterapia combinada com cisplatina ou cisplatina
mais fluorouracilo. A radioterapia inclui radioterapia de
feixe externo e braquiterapia.
10. Tratamento farmacológico(3)
(protocolo de tratamento de câncer do colo de
útero)

Estadio IVB ou recidiva sistêmica


Considerar avaliação do radioterapia se necessário
controle álgico ou de sangramento
A
Primeira  L nha-­ lternativa

Cisplatina  e  Vinorelbine
Cisplatina 50  mg/m2 D1  
Vinorelbina 25mg/m2 D1  D8
Ondansetrona 16  mg
Dexametasona 10  mg
Soro  Fisiológico 2000ml
1
Cada  2  di as

Monitorar  Hemograma,
u
e  fnç ão  u
r nal
a

Ajuste  p ra  fe
nç ão  r nal

Cisplatina  e  Gencitabina
Cisplatina 50  mg/m2 D1  
Gencitabina 1000mg/m2 D1  D8
Ondansetrona 16  mg
Dexametasona 10  mg
Soro  Fisiológico 2000ml
1
Cada  2  di as

Monitorar  Hemograma,
u
e  fnç ão  u
r nal
a

Ajuste  p ra  fe
nç ão  r nal

Se  contra-­indicação  u
a  cisplatina  oe
r  u
s o  pé vio  a
d  cisplatina  n  Adjuvância:

Carboplatina  e  Paclitaxel
Carboplatina AUC  5 D1
Paclitaxel 175mg/m2
h D1 EV  em  3
Difenidramina 50mg EV
Ranitidina 50mg EV
Dexametasona 10mg EV
Nausedron 16  mg EV
Soro  Fisiológico 1000ml
1 EV
Cada  2di as

Monitorar  Hemograma
u  e  fe
nç ão  r nal  e  eletrólitos,
u
e  fnç ão  u
h pática  
a

Ajuste  p ra  fe
nç ão  c
r nal  ( isplatina)  p
e  h pática  (a clitaxel)
11. Conclusão

 Portanto, depois de tanto esforço, e muitas


pesquisas em PDF, livros físicos, sites como
Google académico e siello conclui-se que o
Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva
intrauterina ocasionada principalmente pelo
HPV.
 Quanto mais jovem a mulher tiver sua primeira
relação sexual, e quanto mais parceiros sexuais
ela tiver tido, maior o risco de câncer do colo do
útero.
12. Referencias Bibliográficas
 American Cancer Society, ACS. Prevención y detección temprana del
cáncer cervicouterino;
 Goodman & Gilman (2012). As bases farmacológicas da terapêutica,
12ª edição;
 INCA (2015)“Câncer de colo de útero: detecção precoce”. Disponível
em:
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/
colo_utero/deteccao_precoce . Disponível em 16 de Outubro de 2019;
 Ministério de Saúde. (2007). Formulário Nacional de Medicamentos.
5ª. Ed. Maputo, Moçambique;
 Manual Merck. (2016)Diagnóstico e Tratamento (19ª Ed. )Roca –
Brazil;
 Manual MSD, Versão para os profissionais de saúde (2019) recuperado
em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/ginecologia-e-
obstetrícia/neoplasias-ginecológicas/câncer-cervical acessado no dia
10 de Outubro de 2019 as 19: 44 minutos.
 Ministério de saúde (2019) Telessaude de Moçambique disponivel em:
http://telessaude.co.mz/2019/03/cancro-do-colo-do-utero-cancer-
cervical-ou-cancer-do-colo-de-utero/ acessado nodia 17 de Outubro
de 2019 pelas 13:55 minutos;
 Organização Mundial da Saúde, OMS.(2016) Comprehensive cervical
cancer control: A guide to essential practice. Segunda edição;
 Organização Mundial da Saúde, OMS. Create HPV
vaccinationcommunication strategies;
 Ramos Sérgio dos Passos (2019 ) Disponível em:
https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-
femininas/cancer-do-colo-do-utero/ acessado no dia 12 de Outubro
de 2019 as 15:12’ minutos;
 Ramaswamy,G. (2017) Manual Washington oncologia. São Paulo:
Thieme Revinter;
 Scheinberg, P.; Alencar, A. MOC-Hemato (2016) Manual de oncologia
clínica do Brasil - Hematologia e Transplante. São Paulo: Dendrix.

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