Sunteți pe pagina 1din 67

How many Keynesian economists does it takes to

change a light bulb?


All. Because then you will generate employment,
and so more consumption, shifting aggregate
demand to the right!
Modelo Keynesiano Simples

Gordon (2009), Chapter 3


N.B. Os slides constituem um elemento de estudo
complementar do livro, não um elemento
alternativo!
Determinação do Rendimento
• No curto prazo, a Macroeconomia preocupa-se com
os ciclos económicos (flutuações económicas) [no
longo prazo com o crescimento e com a origem das
diferenças no nível de vida dos países ricos e pobres];
– Sucessão de períodos de prosperidade (elevados
níveis de produto e de emprego) alternando com
períodos de recessão (quebras de produto e aumento
do desemprego);
– Objectivo da política fiscal e monetária: “alisar” os
ciclos e aproximar a economia do mundo ideal no qual
o PNB real cresce constantemente de um trimestre
para o seguinte.
Determinação do Rendimento
Objectivo deste capítulo:
• Desenvolvimento de teoria dos ciclos económicos;
• Construção de um modelo simplificado que contém os
factores determinantes da volatilidade económica e
que inclui:
– Variáveis endógenas: explicadas pela teoria económica;
– Variáveis exógenas: relevantes mas cujo
comportamento a teoria não explica (são “dadas”);
– Parâmetros: elementos fixos nas funções que
descrevem as relações entre variáveis: (ex.: propensão
marginal ao consumo (c) ou à poupança (s)).
Determinação do Rendimento
Sequência da análise:
• Início com uma versão simplificada da realidade com
um número limitado de variáveis endógenas:
– O modelo keynesiano simples explica o nível de
produto (output) ou rendimento assumindo como
dados a taxa de juro e o nível geral de preços;
• Evolução gradual para um número maior de variáveis
endógenas, tornando a teoria “mais realista”.
Determinação do Rendimento
Modelo Variáveis endógenas Variáveis exógenas
Modelo Produto/rendimento Investimento (I), taxa de
keynesiano real (Y) + variáveis que juro (i), nível de preços (P)
simples dependem de Y, como o (+ variáveis de política
consumo privado (C) económica)
Modelo IS- Y, i, que depois P + variáveis de política
LM influenciam C, I, … económica, por ex. a oferta
de moeda (M), os gastos
públicos (G), a taxa de
imposto (t)…
Modelo Y, i, P, que depois Variáveis de política
AS/AD influenciam C, I, M, X… económica (M, G, t)
Determinação do Rendimento
Conceitos
• Procura Agregada: valor total da despesa planeada
(desejada) expresso em unidades monetárias (grandeza
nominal);
– Choques da procura: mudança significativa na despesa
(procura) planeada por parte dos consumidores,
empresas, governo, ou sector externo;
• Oferta Agregada: valor que as empresas estão dispostas
a produzir para qualquer nível de preços;
– Choques da oferta: episódios de alteração exógena das
condições de produção (eg.: aumento do preço das
matérias primas).
Modelo keynesiano simples
• Foco da análise: variações da Procura Agregada;
• Contexto:
– O nível de preços é fixo no curto-prazo (implica que as
mudanças na procura agregada se reflectem totalmente
na oferta de bens e serviços e no produto real);
• Características do modelo:
– Modelização da procura/despesa agregada (não da
oferta);
– Especificação das equações macroeconómicas sem
fundamentos microeconómicos;
– Análise estática comparada (duas situações de equilíbrio).
Despesa agregada
A Contabilidade Nacional revelou que o produto ou
rendimento é composto por 4 tipos de despesa:
Despesa [E] = Consumo Privado [C] + Investimento [I] +
Gastos Públicos [G] + Exportações Líquidas [NX]
E = C + I + G + NX
onde NX = X – M
e apenas C é endógeno (explicado pela teoria), sendo as
restantes variáveis assumidas como “dadas”.
Despesa agregada
Quadro A.1.2.5.1 - PIB a preços de mercado na ótica da despesa (preços correntes;
anual)
Table A.1.2.5.1 - GDP at market prices from the expenditure side (current
prices; annual)

Un.: 106 euros

Exportações Importações de
Despesa de Formação de bens (FOB) bens (FOB) e Procura PIB a preços
Ano Procura interna
consumo final bruta de capital e serviços serviços externa líquida de mercado

Final Exports of Imports of


Gross capital Domestic External GDP at
consumption goods (FOB) goods (FOB)
Year formation demand balance market prices
expenditure and services and services
1 5 9=1+5 10 11 12=10-11 13=9+12
1995 72,675.4 21,078.3 93753.7 23865.0 29777.8 -5912.8 87840.9
2000 105,114.4 36,195.7 141310.1 36838.8 50832.0 -13993.2 127316.9
2005 132,464.9 36,325.4 168790.3 42668.9 57190.5 -14521.6 154268.7
2006 137,750.0 37,078.0 174828.0 49712.6 63685.2 -13972.6 160855.4
2007 144,214.0 38,651.8 182865.8 54498.1 68044.7 -13546.6 169319.2
2008 149,488.7 39,817.2 189305.9 55801.9 73124.7 -17322.8 171983.1
2009 146,934.1 34,050.9 180985.0 47235.8 59717.2 -12481.4 168503.6
2010P 151,206.6 33,839.3 185045.9 53560.8 65937.1 -12376.3 172669.6
2011P 147,846.5 29,802.3 177648.8 60660.2 67293.1 -6632.9 171015.9

Fonte: INE.
Função Consumo
• A função Consumo é uma relação que descreve os
determinantes da despesa das famílias;

• Consumo Privado depende somente do rendimento,


assumindo-se que as pessoas gastam mais (menos)
quando os seus rendimentos sobem (diminuem):

• O rendimento (Y) que importa para as decisões de


consumo é o rendimento disponível (Yd) (líquido de
impostos e transferências, T): Yd = Y – T + R:

C = f(Yd)
Função Consumo
• As famílias dividem o seu rendimento disponível
entre consumo e poupança da seguinte forma:
– Consumo autónomo (Ca), cuja magnitude é
independente do rendimento;
– Fracção do rendimento disponível [c(Y – T+R)], onde
c é a propensão marginal a consumir (mudança no
consumo que ocorre quando o rendimento
disponível varia em uma unidade);

C = Ca + c(Y – T + R) = Ca + cYd – cR
Função Consumo
Exemplo numérico:
C = 500 + 0.75Yd
(em mil milhões $USD)
Função Consumo
Exemplo numérico:
C = 500 + 0.75Yd
(em mil milhões $USD)
Notas:
• Yd=0: C=500;
• Área rosa: C > Yd (S<0);
• Área azul: C < Yd (S>0);
• Declive positivo
(c=dC/dYd=0.75) sugere
YdC;
• Mas c<1...
Função Consumo e função Poupança
• dC/dYd < 1: variações de Yd correspondem a variações
de menor amplitude em C;
• O rendimento disponível das famílias é usado de
duas formas, em Consumo (C) e em Poupança (S):
Yd = C + S
que implica que quando Yd aumenta em uma unidade,
o Consumo aumenta em c, a propensão marginal ao
consumo (PMC), e a Poupança aumenta em s, a
propensão marginal à poupança (PMS), onde:
c + s = 1 = PMC + PMS
Função Poupança
• A poupança é dada pela diferença entre Yd e C:
C = 500 + 0.75Yd
(mil milhões $USD)
S =Yd-C
• H: Yd = 0, S = -500;
• F: Yd = C S = 0;
(ponto limiar: C = Yd)
• D: Yd – C = 1500 = S.
Função Poupança
Forma geral: Exemplo numérico:
S=Y–T+R–C S=Y–T+R–C
= Y – T + R – (Ca + cYd) = Y – T + R – (500 + 0.75Yd)
= Yd – Ca – cYd
= – Ca + (1 – c)Yd
= – Ca + sYd

• A função poupança sugere que a poupança pessoal


corresponde ao simétrico do consumo autónomo
(Ca) mais a propensão marginal a poupar (s) vezes o
rendimento disponível (Yd).
Função Poupança
Forma geral: Exemplo numérico:
S=Y–T+R–C S=Y–T+R–C
= Y – T + R – (Ca + cYd) = Y – T + R – (500 + 0.75Yd)
= Yd – 500 – 0.75Yd
= Yd – Ca – cYd = – 500 + 0.25Yd
= – Ca + (1 – c)Yd = – Ca + sYd
= – Ca + sYd

• A função poupança sugere que a poupança pessoal


corresponde ao simétrico do consumo autónomo
(Ca) mais a propensão marginal a poupar (s) vezes o
rendimento disponível (Yd).
Determinantes do Consumo Autónomo
• Taxa de juro: i  Ca (taxas de juro baixas estimulam, por
ex., a compra de automóveis e casas);
• Riqueza (valor dos bens, como casas, acções, obrigações, e
contas bancárias menos empréstimos, contas de cartão de
crédito, e outras dívidas): Riqueza  C mesmo que o
rendimento seja fixo;
• Expectativas (optimistas ou pessimistas) sobre o futuro da
economia, qualidade do sistema social e dos sistema de
saúde, publicidade aos bens de consumo...
• Alternativa ao modelo keynesiano: Hipótese do Rendimento
Permanente (Milton Friedman): variações temporárias no
rendimento têm um efeito menor sobre o consumo que
variações permanentes.
Despesa planeada e não planeada
• Nem sempre a despesa corresponde à despesa
desejada ou planeada, e se há despesa indesejada as
empresas ajustam a sua produção até a eliminar:
– Somente o investimento contém uma componente
indesejada/não planeada (I = Ip + Iu, onde Iu
corresponde à variação de stocks): as empresas
ajustam a produção quando Iu  0;
– C, G, e NX são sempre iguais ao planeado;
• Despesa Planeada (Ep): valor total da despesa que os
agentes económicos desejam efectuar:
Ep = C + Ip + G + NX
Despesa planeada (versão 1.0)
Ep = C + Ip + G + NX
Componentes:
• C = Ca + cYd
• Yd = Y – T + R
• Impostos líquidos de transferências: T – R (autónomos)
• Investimento: Ip = f(i, expectativas, ...)
• Gastos Públicos: G
• NX = X – M
– Exportações: X = f(YRestoMundo, tx. Câmbio real, ...)
– Importações: M = f(Y, Tx. Câmbio real, ...).
Despesa planeada (versão 1.0)
Ep = C + Ip + G + NX
Manipulando...
Ep = [Ca + c(Y – T + R)] + Ip + G + NX 
Ep = Ca + cY – cT + cR + Ip + G + NX 
Ep = Ca – cT + cR + Ip + G + NX + cY 
Ep = Ap + cY, onde
Ap = Ca – cT + cR + Ip + G + NX é a despesa planeada
autónoma (ou despesa autónoma), que contém todos
os elementos da despesa planeada que não dependem
do rendimento, ou seja, excluindo cYd.
Despesa planeada (versão 1.0)
Graficamente:

Ep
Ep = Ap + cY

Ap = Ca – cT + cR c
+ Ip + G + NX

Y
Despesa planeada (versão 1.0)
Exemplo:
• C = 500 + 0.75Yd
• Ip = 1200
• NX = - 200
• G=T=R=0
• Ap = ?
Despesa planeada (versão 1.0)
Exemplo:
• C = 500 + 0.75Yd
• Ip = 1200
• NX = - 200
• G=T=R=0
• Ap = ?
Ap = Ca – T + Ip + G + NX
Ap = 500 + 1200 – 200 = 1500
Equilíbrio (versão 1.0)
Quando é que a economia está em equilíbrio?
• A despesa agregada efectiva (E) e o rendimento total
(Y) são iguais por definição: E = Y;
• Mas a despesa planeada (Ep) não é sempre igual a Y,
apenas quando a economia está em equilíbrio;
– Apenas quando as famílias, empresas, governo, e sector
externo desejam gastar exactamente o valor do rendimento
gerado pelo valor actual da produção;
– Só nesta situação Iu = 0: as empresas não têm de aumentar
ou diminuir a produção;
– A produção e o rendimento são iguais à despesa planeada e
as empresas podem manter o mesmo nível de produção.
Equilíbrio (versão 1.0)
Graficamente:
Ep Y = Ep

Y = Ep
S = Ip
Iu = 0 Ep = Ap + cY

Em qualquer
Ap ponto:
Y=E
S=I
Y* Y (I = Ip + Iu)
Equilíbrio (versão 1.0)
Graficamente:
Ep Y = Ep

Y1 Y = Ep
S = Ip
Iu = 0 Ep = Ap + cY
Y < Ep
Ep1 S < Ip
Iu < 0

Y > Ep
Ep2 S > Ip Em qualquer
Ap Iu > 0 ponto:
Y2 Y=E
S=I
Y2 Y* Y1 Y (I = Ip + Iu)
Equilíbrio (versão 1.0)
Algebricamente:
em equilíbrio: Y = Ep e
Ep = C + Ip + G + NX =
= Ap + cY
pelo que...
Y = Ap + cY 
 Y – cY = Ap 
 Y (1 – c) = Ap 
 Y* = Ap
(1-c) (e S=Ip, Iu= 0).
Equilíbrio (versão 1.0)
Algebricamente:
• C = 500 + 0.75Yd
• Ip = 1200
• NX = - 200
• G=T=R=0  Ap = 500 + 1200 – 200 = 1500
Y = Ep

 Y* = ?
Equilíbrio (versão 1.0)
Algebricamente:
• C = 500 + 0.75Yd
• Ip = 1200
• NX = - 200
• G=T=R=0  Ap = 500 + 1200 – 200 = 1500
Y = Ep
Y = 1500 + 0.75Y 
 0.25Y = 1500 
 Y* = 1500/0.25 = 6000
Exercício
Suponha que numa dada economia se verificam as
seguintes relações:
C = 100 + 0.6Y e I = 300
a) Quais são os valores de equilíbrio do rendimento,
consumo, e poupança?
b) Se o investimento aumentar em 50 unidades, qual é o
aumento no rendimento de equilíbrio?
c) Suponha que as pessoas, para cada nível de
rendimento, resolvem poupar mais 10 u.m. Calcule os
novos níveis de poupança e de rendimento de
equilíbrio.
Exercício
C = 100 + 0.6Y e I = 300
a) Quais são os valores de equilíbrio do rendimento,
consumo, e poupança?
Y = Ep
Ep = C + Ip + G + NX = C + Ip

logo,

Y = 100 + 0.6Y + 300


Y* = 1000
C* = 100 + 0.6Y* = 700
S* = Y* - C* = 300
Exercício
C = 100 + 0.6Y e I = 300
b) Se o investimento aumentar em 50 unidades, qual é o
aumento no rendimento de equilíbrio?
Y = Ep
Ep = C + I p

logo,

Y = 100 + 0.6Y + 350


Y*’ = 1125
Exercício
C = 100 + 0.6Y e I = 300
c) Suponha que as pessoas, para cada nível de
rendimento, resolvem poupar mais 10 u.m. Calcule os
novos níveis de poupança e de rendimento de
equilíbrio.
Y=C+SS=Y-C
logo,
S = Y – (100 + 0.6Y) = -100 + 0.4Y S em 10:
S = -100 + 0.4Y + 10  S = -90 + 0.4Y
e Y = C + S  C = Y – S = Y – (-90 + 0.4Y) = 90 + 0.6Y
...
Y = 90 + 0.6Y + 300... Y*= 975, C* = 675, S* = 300
Exercício
C = 100 + 0.6Y e I = 300
c) Suponha que as pessoas, para cada nível de
rendimento, resolvem poupar mais 10 u.m. Calcule os
novos níveis de poupança e de rendimento de
equilíbrio.
a): Y* = 1000, C* = 700, S* = 300
b): Y*= 975, C* = 675, S* = 300

Paradoxo da poupança!
Exercício
C = 100 + 0.6Y e I = 300
c) Suponha que as pessoas, para cada nível de
rendimento, resolvem poupar mais 10 u.m. Calcule os
novos níveis de poupança e de rendimento de
equilíbrio.
a): Y* = 1000, C* = 700, S* = 300
b): Y*= 975, C* = 675, S* = 300
Paradoxo da poupança: se todos quiserem poupar mais, o
resultado final é uma diminuição do nível de rendimento, com
uma poupança igual à inicial. Explicado pelo decréscimo da
procura, que causa um decréscimo na produção e
rendimento, e como a poupança incide sobre um Y inferior...
BTW, a poupança é igual a quê?...
Efeito Multiplicador (versão 1.0)
• O rendimento depende do valor da despesa planeada
autónoma (Ap), pelo que...
– Uma variação na despesa agregada autónoma (Ap) induz
uma variação no nível de rendimento/produto (Y);
– A variação induzida em Y é superior à variação inicial em
Ap, efeito a que se chama “efeito multiplicador”;
– O efeito multiplicador corresponde ao rácio entre a
variação no rendimento/produto e a variação na
despesa planeada autónoma que a causou:
Y dY
multiplica dor (k)  
Ap dAp
Efeito Multiplicador (versão 1.0)
O efeito multiplicador corresponde ao rácio entre a
variação no rendimento/produto e a variação na despesa
planeada autónoma que a causou:
Y dY 1 1
multiplica dor (k)    
Ap dAp 1  c s
Algebricamente:
Ap0 = 1500 & Y* = 6000
Ap1 = 2000 & Y* = 8000
Ap = 500 & Y* = 2000 [Y*>Ap]
multiplica dor (k)  ?
Efeito Multiplicador (versão 1.0)
O efeito multiplicador corresponde ao rácio entre a
variação no rendimento/produto e a variação na despesa
planeada autónoma que a causou:
Y dY 1 1
multiplica dor (k)    
Ap dAp 1  c s
Algebricamente:
Ap0 = 1500 & Y* = 6000
Ap1 = 2000 & Y* = 8000
Ap = 500 & Y* = 2000 [Y*>Ap]
Y 2000 1
multiplica dor (k)    4
Ap 500 0.25
Efeito Multiplicador (versão 1.0)
Graficamente:

• O aumento de 500
em Ap causa um
deslocamento para
cima de Ep;
• O aumento de 500
em Ap tem um efeito
multiplicador,
aumentando Y em
2000.
Despesa planeada (versão 2.0)
Ep = C + Ip + G + NX
Componentes:
• C = Ca + cYd
• Yd = Y – T + R
• Impostos: T = Ta + tY
• Transferências: R
• Investimento: Ip = f(i, expectativas, ...)
• Gastos Públicos: G
• NX = X – M
– Exportações: X = f(YRestoMundo, Tx. Câmbio real, ...)
– Importações: M = f(Y, Tx. Câmbio real, ...)
Despesa planeada (versão 2.0)
Ep = C + Ip + G + NX
Componentes:
• C = Ca + cYd Menos variáveis
• Yd = Y – T + R exógenas!
• Impostos: T = Ta + tY
• Transferências: R
• Investimento: Ip = f(i, expectativas, ...)
• Gastos Públicos: G
• NX = X – M
– Exportações: X = f(YRestoMundo, Tx. Câmbio real, ...)
– Importações: M = f(Y, Tx. Câmbio real, ...)
Despesa planeada (versão 2.0)
Ep = C + Ip + G + NX
Manipulando...
Ep = [Ca + c(Y – (Ta + tY) + R)] + Ip + G + X – M 
Ep = Ca + cY – ctY – cTa + cR + Ip + G + X – M 
Ep = cY – ctY + Ca – cTa + cR + Ip + G + X – M 
Ep = Ap + [c(1 – t)]Y
onde
Ap = Ca – cTa + cR + Ip + G + X – M
Despesa planeada (versão 2.0)
Graficamente:

Ep
Ep = Ap + [c(1 – t)]Y

Ap = c(1-t)
Ca + cR – cTa + Ip + G + X
–M
Y
Equilíbrio (versão 2.0)
Algebricamente:
Y  Ep
e
E p  Ca  cR  cTa  I p  G  X – M  [c(1 – t)]Y
 Ap  [c(1 – t)]Y
pelo que...
Y  Ap  [c(1  t)]Y
Y  [c(1  t)]Y  Ap
1 1
Y*  Ap   Ap , onde  
1  c( 1  t) 1  c( 1  t)
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
O efeito multiplicador corresponde ao rácio entre a
variação no rendimento/produto e a variação na despesa
planeada autónoma que a causou...
1
Y*  Ap
1  c( 1  t)
Y dY 1
multiplica dor (k)    
Ap dAp [1  c(1  t )]
Why do I care!?
Y 1
k  Y  Ap  Y  Ap
Ap [1  c(1  t )]
... dá-me a variação no produto/rendimento induzida por uma
variação na despesa.
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
O efeito multiplicador corresponde ao rácio entre a
variação no rendimento/produto e a variação na despesa
planeada autónoma que a causou...
1
Y*  Ap
1  c( 1  t)
Y dY 1
multiplica dor (k)    
Ap dAp [1  c(1  t )]
Why do I care!?
Y 1
k  Y  Ap  Y  Ap
Ap [1  c(1  t )]
... dá-me a variação no produto/rendimento induzida por
uma variação na despesa.
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador dos gastos públicos (G): vamos
assumir que os gastos públicos aumentam, ceteris
paribus.
Ap  Ca  cR  cTa  I p  G  X  M p
com Ca  cR  cTa  I p  X  M p  0
Em equilíbrio...
1
Y*  Ap  Ap
1  c( 1  t)

Y *  Ap  Y *  G
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador dos gastos públicos (G): vamos
assumir que os gastos públicos aumentam, ceteris
paribus.
Ap  Ca  cR  cTa  I p  G  X  M p
com Ca  cR  cTa  I p  X  M p  0
Em equilíbrio...
1
Y*  Ap  Ap
1  c( 1  t)

Y *  Ap  Y *  G
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador das transferências (R).

Ap  Ca  cR  cTa  I p  G  X  M


Y  Ca  cR  cTa  c( 1  t)Y  I p  G  X  M
0 0 0 0 0 0

Y  cR  c( 1  t)Y ou, de um modo


1  c1  t Y  cR mais elegante:
c Y c
Y  R 
1  c1  t  R [1  c(1  t )]
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Genericamente, os Multiplicadores autónomos...

Y 1
Consumo (autónomo): 
Ca 1  c( 1  t)
Y 1
Investimento: 
I a 1  c( 1  t)
Y c
Transferências (autónomas): 
Ra 1  c( 1  t)
Y c
Impostos (autónomos): 
Ta 1  c( 1  t)
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Fontes de mudança na Despesa Planeada:
Ap = Ca + – c Ta + cR + Ip + G + NX
1.  1 u.m. em Ca faz Ap em 1 u.m. na mesma direcção;
2.  1 u.m. em Ta faz Ap em c  1 u.m. na direcção
oposta;
3.  1 u.m. em R faz Ap em c  1 u.m. na mesma
direcção;
4.  1 u.m. em Ip faz Ap em 1 u.m. na mesma direcção;
5.  1 u.m. em G faz Ap em 1 u.m. na mesma direcção;
6.  1 u.m. em NX faz Ap em 1 u.m. na mesma direcção.
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Nota: multiplicador das R < multiplicador dos gastos
Y c Y 1
  
Ra 1  c( 1  t) Ga 1  c( 1  t)

porquê?
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Nota: multiplicador das R < multiplicador dos gastos
Y c Y 1
  
Ra 1  c( 1  t) Ga 1  c( 1  t)

porque ...
quando o Estado aumenta os seus gastos, a
produção e o rendimento aumentam imediatamente,
ao passo que quando as transferências aumentam,
primeiro aumenta o consumo, e só depois há um
aumento na produção.
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador da taxa marginal de imposto (t)
Y0  Ca 0  cY0  t0Y0  R0   I p 0  G0  X 0  M 0
Y1  Ca1  cY1  t1Y1  R1   I p1  G1  X 1  M1

Y1 Y0  ...
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador da taxa marginal de imposto (t)
Y0  Ca 0  cY0  t0Y0  R0   I p 0  G0  X 0  M 0
Y1  Ca1  cY1  t1Y1  R1   I p1  G1  X 1  M1

Y1  Y0  Ca1  Ca 0  cY1  Y0  t1Y1  t0Y0  R1  R0 


 I p1  I p 0  G1  G0  X 1  X 0  M 1  M 0 
Y1 Y0  ....
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador da taxa marginal de imposto (t)
Y0  Ca 0  cY0  t0Y0  R0   I p 0  G0  X 0  M 0
Y1  Ca1  cY1  t1Y1  R1   I p1  G1  X 1  M1

Y1  Y0  Ca1  Ca 0  cY1  Y0  t1Y1  t0Y0  R1  R0 


 I p1  I p 0  G1  G0  X 1  X 0  M 1  M 0 
Y1  Y0  cY1  Y0  t1Y1  t0Y0 
Y1  Y0  cY1  cY0  ct1Y1  ct0Y0
Y1  Y0  cY1  Y0   ct1Y1  ct1  t Y0
porque t1  t0  t  t1  t  t0
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador da taxa marginal de imposto (t)
Y1  Y0  cY1  Y0   ct1Y1  ct1  t Y0
porque t1  t0  t  t1  t  t0

Y1  Y0  cY1  Y0   ct1 Y1  Y0   ctY0 


Y  cY  ct1Y  ctY0 
Y  cY  ct1Y  ctY0
1  c1  t1 Y  ctY0
cY0
Y   t
1  c1  t1 
Efeito Multiplicador (versão 2.0)
Ex.: Multiplicador da taxa marginal de imposto (t)
Y1  Y0  cY1  Y0   ct1Y1  ct1  t Y0
porque t1  t0  t  t1  t  t0

Y1  Y0  cY1  Y0   ct1 Y1  Y0   ctY0 


Y  cY  ct1Y  ctY0 
Y  cY  ct1Y  ctY0
1  c1  t1 Y  ctY0
cY0
Y   t negativo e dependente do
1  c1  t1  nível de rendimento
Saldo orçamental
• Saldo orçamental: Receitas – Despesas:
SO = T – R – G = Ta + tY – Ga – Ra
Que implica que SO varia positivamente com o nível de
rendimento, ceteris paribus:
Saldo Orçamental

SO = Ta – Ga – Ra + tY

Y
Ta - Ga - Ra
Saldo orçamental
Pergunta interessante:
Um aumento dos gastos públicos provoca uma
melhoria ou uma deterioração do saldo orçamental?
• À primeira vista: deterioração: gastos SO
mas...
• gastos  rendimento  impostos  efeito = ?
logo...
• Multiplicador dos gastos em relação ao SO:
SO Y Y 1
t 1 e 
Ga Ga Ga 1  c1  t 
Saldo orçamental
Pergunta interessante:
Um aumento dos gastos públicos provoca uma
melhoria ou uma deterioração do saldo orçamental?
• Multiplicador dos gastos em relação ao SO:
SO Y Y 1
t 1 e 
Ga Ga Ga 1  c1  t 

t
1
1 
t  1  c(1  t )

1  c 1  t 
0
1  c1  t  1  c1  t  1  c1  t 
pelo que um aumento nos gastos deteriora o SO!
Exercício
Suponha que numa dada economia se verificam as
seguintes relações:
C = 100 + 0.8Y I = 200
T = 50 + 0.25Y G = 300
R = 80 – 0.125Y

a) Calcule o rendimento de equilíbrio bem como os


multiplicadores dos gastos e das transferências.
b) Compare os valores da alínea anterior com os que
existiriam se as transferências fossem exógenas (R = 80).
Exercício
Suponha que numa dada economia se verificam as
seguintes relações:
C = 100 + 0.8Y I = 200
T = 50 + 0.25Y G = 300
R = 80 – 0.125Y

a) Y* = 1248; Y/G = 2; Y/R = 1.6

b) Y* = 1560; Y/G = 2.5; Y/R = 2, superiores aos da


alínea anterior.
Política Orçamental
Objectivos/Instrumentos da Política Orçamental
• Em certas circunstâncias, o governo pode tentar
atenuar os efeitos de uma fase do ciclo económico e
aproximar o produto efectivo do produto natural
usando instrumentos de política orçamental:
– Via da despesa pública: alterando G ou R;
– Via da receita fiscal: alterando t;
• Efeitos da intervenção:
– Efeitos sobre o produto/rendimento;
– Efeitos sobre o saldo orçamental.
Final thoughts sobre o Modelo Keynesiano

what the students are seeing


what the students look like

S-ar putea să vă placă și