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Obtenção do Navio

A obtenção do navio se inicia a partir do estabelecimento


dos requisitos do armador.
O armador exerce atividades comerciais e só pode tomar
a decisão de obter um novo meio flutuante após a realização
de estudos de viabilidade econômica, o que inclui análise de
mercados, rotas, fretes e taxas de retorno de capital.
Neste início, o armador pode e deve especificar quais as
qualidades comerciais que deseja para seu navio, tais como :
nº de porões, economia de combustível, calados adequados
nas escalas, passagem em Suez e/ou Panamá, etc.
As qualidades técnicas deverão ser estabelecidas pela engenharia
posteriormente, supervisionadas por uma Sociedade Classificadora.
Neste ponto, o armador deve contratar um escritório de engenharia
para desenvolver a primeira fase do projeto do navio, denominado
projeto de concepção.
As fases do projeto do navio são :
1 – Projeto de concepção.
2 – Projeto preliminar.
3 – Projeto de contrato.
4 – Projeto de construção.
Ele deve também indicar sua preferência por uma das Sociedades
Classificadoras existentes.
Todas as fases do projeto do navio são iterativas ou cíclicas.
A metodologia empregada chama-se Espiral de projeto.
O projeto de concepção produz uma documentação técnica básica,
tendo como objetivo criar um navio que satisfaça plenamente (ou não)
os requisitos do armador. Caso haja uma impossibilidade parcial neste
atendimento, deverá haver um entendimento com o armador para se
estabelecer qual deverá ser a melhor alternativa.
A engenharia deve apresentar ao armador diversas versões para o
navio, especificando as vantagens e as desvantagens de cada uma .
Os principais documentos da fase de concepção são :
– Plano de linhas e tabela de cotas
– Curvas hidrostáticas
– Arranjo geral esquemático
– Seção mestra
– Memórias de cálculo
• capacidade, pesos e centros, estabilidade, potência
– Memorial descritivo
Após a aprovação do armador, inicia-se o projeto preliminar,
que é um detalhamento maior das características do navio.
A documentação adicional produzida no projeto preliminar é :
Projeto preliminar (ou básico):
Linhas e arranjos
Ensaios com modelos, em escala reduzida
no tanque de provas (opcional)
resistência do casco (EHP)
Estrutura
seção mestra, perfil longitudinal, memória de cálculo
Propulsão
arranjos: Praça de Máquinas, linha de eixo
projeto hélices (tanque, dados)
memória de cálculo
Memorial descritivo
A finalidade maior do projeto preliminar é o detalhamento máximo
do navio, visando reduzir problemas futuros inerentes ao contrato com
o estaleiro construtor, pois a experiência mostra que quanto maior for
o detalhamento da especificação técnica do navio, menor será a
necessidade de criação de termos aditivos, que oneram muito o custo
do contrato de construção.

O orçamento apresentado pelo estaleiro antes da assinatura do


contrato é obviamente o somatório de todos os custos daquilo que está
escrito na especificação técnica do navio, que sempre se constitui em
um anexo ao contrato. Os demais anexos quase sempre geram custos ,
principalmente o do Apoio Logístico Integrado (ALI).
Apoio Logístico Integrado
É um conceito moderno de obtenção do navio o desenvolvimento
simultâneo de dois tipos de projeto do navio : o projeto técnico já
mencionado e o projeto do apoio logístico.
Todos os navios de combate são projetados assim, principalmente os
submarinos. A complexidade crescente dos navios mercantes requer o
emprego destas técnicas modernas de obtenção.
Basicamente o ALI é dividido em módulos :
- formação e treinamento de pessoal (cursos).
- obtenção de manuais e rotinas de manutenção planejada.
- determinação e aquisição de sobressalentes.
- determinação e aquisição de ferramentas especiais.
- alterações no projeto (oficinas, paióis, rotas de remoção, etc)
O contrato de construção do navio é assinado pelo armador com o
estaleiro escolhido por ele (a Sociedade Classificadora fica definida).
Quem desenvolve o projeto de construção do navio é o estaleiro
construtor, conforme suas características e disponibilidades de
carreiras, guindastes, oficinas, facilidades, etc. e de seu cronograma de
obras.
A carreira de lançamento do navio é o foco das preocupações do
estaleiro. Todas as atividades de produção orbitam em torno do que
acontece na carreira. A carreira sempre está no caminho crítico da
execução das obras contratadas.
Um dos mais importantes anexos do contrato de construção é o
Cronograma de Eventos Físico-Financeiros, que estabelece as quantias
normalmente mensais que devem ser pagas ao estaleiro em função do
progresso material da obra.
Esse cronograma de desembolso deve caminhar “pari passu” com a
execução física dos eventos e normalmente se escolhe um número de
pagamentos igual ao número de meses de construção.
Alguns eventos são muito significativos, tais como : lançamento
do navio ao mar, alinhamento da propulsão, provas de cais, provas de
mar, entrega ao armador, etc.
A atuação da Sociedade Classificadora em todo o processo de
obtenção do navio é muito forte. Ela aprova os desenhos principais
conforme o que está preconizado em seu Livro de Regras para aquela
classe de navio, inspeciona a fabricação dos blocos estruturais,
inspeciona testes de equipamentos ainda no fabricante, participa dos
alinhamentos da propulsão e participa das provas de cais e de mar.
Ao fim de todo esse processo, ela emite o Certificado de Classe,
que é o documento que norteia os demais documentos do navio.

Projeto de contrato: documentos técnicos

Linhas e arranjo
Ensaios com modelos no tanque
Estrutura
Propulsão
Eletricidade
Comunicação e controle
Auxiliares
Memorial descritivo e especificações contratuais
A Construção do Navio

O estaleiro construtor normalmente tem vários navios em construção


em diversas fases de acabamento. Isso é bom porque possibilita uma
distribuição mais uniforme da utilização da mão de obra de
soldadores, maçariqueiros, mecânicos, eletricistas, pintores, etc.
Quando um novo contrato é assinado, há uma mobilização dos
departamentos do estaleiro. O Departamento de Planejamento e
Controle da Produção (PCP) emite os cronogramas de construção e
determina os tamanhos dos blocos estruturais em função dos
equipamentos de manobra de pesos disponíveis.
Aqui reside um diferencial entre os diversos estaleiros.
Estaleiros que investiram em enormes guindastes e em processos
modernos de fabricação podem manobrar blocos gigantescos e
minimizar o tempo em que o navio fica ocupando a carreira de
lançamento, barateando a produção do navio e se tornando mais
competitivos.
A informatização do estaleiro possibilita o emprego de modernas
técnicas de produção e de controle da produção. Um exemplo disso é
o emprego do CAD na elaboração dos desenhos de fabricação,
minimizando a ocorrência de “interferências” geralmente onerosas.
O corte das chapas por controle numérico gera uma grande
economia porque minimiza a sucata do corte.
Outro setor muito beneficiado pela informatização é o da elaboração
das centenas de desenhos de fabricação para as diversas oficinas e suas
inúmeras atualizações. A agilidade em substituir um desenho que ficou
obsoleto pela nova versão evita gastos desnecessários com o
“retrabalho”. Cada desenho vai ganhando sucessivas atualizações e é
necessário “cassar” rapidamente versões ultrapassadas e impedir sua
execução.
As incontáveis inspeções da Sociedade Classificadora e respectivas
aprovações também devem ser objeto de informatização para que se
saiba o que falta ser aprovado naquele universo de obras.
Todas as atividades de Apoio Logístico já mencionadas são
conduzidas à parte por um outro grupo de profissionais que também
precisa cumprir o mesmo cronograma de obtenção do navio.
Alguns equipamentos possuem longo prazo de entrega e precisam
ser adquiridos o mais breve possível. Outros requerem a realização de
cursos no fabricante, às vezes no estrangeiro. Os volumes e pesos dos
sobressalentes e ferramentas especiais devem ser informados aos
projetistas estruturais. Os manuais de muitos equipamentos podem ser
reprovados por não atenderem às especificações de elaboração de
documentos e deverão ser refeitos e/ou traduzidos.
A atuação da Sociedade Classificadora nestas atividades de apoio
logístico é bastante reduzida e normalmente o fiscal do armador é o
maior interessado nesse assunto.
CONSTRUÇÃO NAVAL
Acelerado desenvolvimento nas últimas décadas.
Requer planejamento detalhado, sistema de informações ágil e
integrado e grande capacidade gerencial.

O planejamento visa:
- O cumprimento de eventos
- Distribuição racional da força de trabalho
- Alocação dos recursos materiais do estaleiro
- Previsão do suprimento de materiais
- Inter relacionamento com as demais obras, e
- Previsão de custos (orçamento)
CONSTRUÇÃO SEQUENCIAL
Método tradicional. Em carreira ou dique.
Componentes  Painéis  Blocos  Seções

PIRÂMIDE

ILHAS
CONSTRUÇÃO SEQUENCIAL
Componentes  Painéis  Blocos  Seções
CONSTRUÇÃO SEQUENCIAL
Componentes  Painéis  Blocos  Seções
PROJETO DE CONSTRUÇÃO NAVAL
PROJETO DE CONSTRUÇÃO NAVAL
CARREIRA
CONSTRUÇÃO MODULAR

Também chamada de construção por seções ou acabamento


avançado.
Método moderno. Em carreira, dique ou oficina coberta.
Seções completas transportadas para o local de edificação.
CONSTRUÇÃO MODULAR

Requer:
- Grande capacidade de planejamento e gerenciamento (varias
seções sendo edificadas e equipadas simultaneamente).

- Equipamentos de transporte e elevação com alta capacidade


(seções completas são muito mais pesadas que blocos).

- Grande precisão geométrica na fabricação e na montagem


(necessidade de unir chapeamento e elementos estruturais das
seções, bem como dar continuidade às tubulações dos sistemas).
CONSTRUÇÃO MODULAR

Vantagens em relação ao método tradicional:

- Menor tempo de construção.

- Menor dispêndio de mão-de-obra.

- Melhor qualidade do produto final.


FIM

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