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Seminário

São
José
SÍNODO
- O Sínodo – Vat II – Conselho Permanente dos Bispos
- Os Sínodos
O Sínodo dos Bispos reúne-se:
1° em Assembleia Geral Ordinária, se se tratam assuntos
respeitantes ao bem da Igreja universal;
2° em Assembleia Geral Extraordinária, se os assuntos a tratar,
respeitantes ao bem da Igreja universal, requerem urgente
consideração;
3° em Assembleia Especial, se se tratam assuntos concernentes
principalmente a uma ou mais áreas geográficas concretas.
- Este Sínodo
LAUDATO SÍ

- Este Sínodo para Amazônia


é Filho da Laudato Sí
- Fruto de uma consciência eclesiológica e da
“recepção” da verdade da ecologia integral
apresentada na Laudato Sí
- Seria equivocado pensar o Sínodo como uma
análise de conjuntura sobre a Amazônia com
desdobramentos éticos e tentativas de respostas
alternativas diante das realidades ameaçadoras
- Tem um agente: a comunidade eclesial movida
pela fé, pelo seguimento de Jesus e pela força
Espírito.
ENCONTRO DOS BISPOS DA
AMAZÔNIA - 2016
“É possível, urgente e vital participarmos ativa e
responsavelmente da nova época que está surgindo para o
planeta terra para a humanidade inteira e também para a
Amazônia.” - C A S A C O M U M
“Sentimos a
necessidade de uma
maior presença da
Igreja junto às
comunidades
espalhadas nesta
imensa Amazônia.”
A CONVOCAÇÃO DO SÍNODO
2017
O objetivo principal desta convocação é identificar
novos caminhos para a evangelização daquela
porção do Povo de Deus, especialmente dos
indígenas, frequentemente esquecidos e sem
perspectivas de um futuro sereno, também por causa
da crise da Floresta Amazônica, pulmão de
capital importância para nosso planeta.
Memória das escutas

Puerto Documento Síntese das Instrumentum


Maldonado Preparatório Escutas Laboris

-Os interlocutores - Questões provocadas - As grandes questões - O que foi acolhido


(clamores)
- Acolhida de outra: - Questões emergentes - As expectativas: - O que foi destacado
* cosmovisão (o ser e agir eclesial)
* sensibilidade
- O que mereceria maior destaque?

A voz dos
padres
sinodais
Puerto Maldonado
D
Novos Interlocutores

Vejo que viestes dos diferentes povos originários da


Amazónia: Harakbut, Esse-ejas, Matsiguenkas, Yines, Shipibos,
Asháninkas, Yaneshas, Kakintes, Nahuas, Yaminahuas, Juni Kuin,
Madijá, Manchineris, Kukamas, Kandozi, Quichuas, Huitotos, Shawis,
Achuar, Boras, Awajún, Wampis, entre outros. Vejo também
que nos acompanham povos originários dos Andes
que chegaram à floresta e se fizeram amazónicos.
Muito desejei este encontro
Puerto Maldonaddo
D
Nova Cosmovisão

Obrigado pela vossa presença e por nos ajudardes a ver mais de perto,
nos vossos rostos, o reflexo desta terra. Um rosto plural, duma
variedade infinita e duma enorme riqueza biológica, cultural e
espiritual. Nós, que não habitamos nestas terras, precisamos da
vossa sabedoria e dos vossos conhecimentos para
podermos penetrar – sem o destruir – no tesouro que
encerra esta região, ouvindo ressoar as palavras do Senhor a
Moisés: “Tira as tuas sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é
uma terra santa”, (Ex 3, 5).
Puerto Maldonado
Desafios (Ameaças)

Quis vir visitar-vos e escutar-vos, para estarmos juntos no


coração da Igreja, solidarizarmo-nos com os vossos desafios
e, convosco, reafirmarmos uma opção sincera em prol da
defesa da vida, defesa da terra e defesa das culturas.
Puerto Maldonado
Novos Caminhos

Considero imprescindível fazer esforços para gerar espaços


institucionais de respeito, reconhecimento e DIÁLOGO com
os povos nativos, assumindo e resgatando a cultura,
a linguagem, as tradições, os direitos e a
espiritualidade que lhes são próprios. Um DIÁLOGO
INTERCULTURAL, no qual sejais “os principais
interlocutores, especialmente quando se avança com
grandes projetos que afetam os [vossos] espaços”.[1]
O RECONHECIMENTO E O DIÁLOGO serão o melhor
caminho para transformar as velhas relações
marcadas pela exclusão e a discriminação.
Puerto Maldonado
Novos Caminhos

Em contrapartida, é justo reconhecer a existência de


esperançosas iniciativas que surgem das vossas
próprias realidades locais e das vossas organizações,
procurando fazer com que os próprios povos originários e as
comunidades sejam os guardiões das florestas e que os recursos
produzidos pela sua conservação revertam em benefício das
vossas famílias, na melhoria das vossas condições de vida, da
saúde e da instrução das vossas comunidades. Este «bom
agir» está em sintonia com as práticas do “bom
viver”, que descobrimos na sabedoria dos nossos
povos.
O Documento
Preparatório
Provocações
O DOCUMENTO PREPARATÓRIO
VER
* Território: Amazônia e “Amazônias”
*Diversidade sóciocultural:
Ocupação demográfica e mobilidade

* Povos indígenas: 390 povos – 3 milhões de indígenas


* Presença histórica da Igreja:
* Direito dos povos: fragilidade de um marco legal
* Espiritualidade e Sabedoria:
o bem viver
O DOCUMENTO PREPARATÓRIO
JULGAR
ANUNCIAR O EVANGELHO DE JESUS NA AMAZÔNIA
*Dimensão Teológica
Criação – Aliança – Encarnação - Páscoa

* Dimensão Social: tarefa evangelizadora e desenvolvimento humano


* Dimensão Ecológica:
Ecologia integral

* Dimensão Sacramental: materialidade


* Dimensão missionária:
Presença e escuta
O DOCUMENTO PREPARATÓRIO
AGIR
Anunciar o Evangelho de Jesus na Amazônia
•Rosto da Igreja: identificar experiências pastorais locais
* Profecia
agenda mínima: desenvolvimento integral, pecuária e agricultura sustentáveis,
energia limpa, respeito às identidades dos povos tradicionais, água potável.

* Ministerialidade: o perfil profético mostra-se através do perfil


ministerial que dialogue com povos indígenas e comunidades amazônicas.

* Novos caminhos
Plasmar uma Igreja com rosto amazônico e indígena .
Ficha técnica

57 Assembleias 12 3
3
13 Fóruns
Nacionais 23
16 Fóruns Pan
Amazônicos 9
182

179
Rodas de conversa 17
Ficha técnica*

172
Etnias
indígenas
(44%)

O valor poderá ser superior, tendo em vista que alguns informes não
informaram o datalhamento das etnias indígenas presentes e/ou
envolvidas nas atividades.
Escutas Preparatórias

Levando em consideração a quantidade de participantes


contabilizada nos informes recebidos (21.943) e também da
sondagem a partir das escutas preparatórias em algumas
dioceses (65.533), podemos afirmar que as escutas
realizadas pela REPAM na região da Pan-
Amazônia contou com a participação de
mais de 87.000 pessoas.

Importante lembrar que o número de pessoas é maior


do que o informado, tendo em vista que a participação
da comunidade local nas escutas preparatórias não foi
relatada nos informes das assembleias e fóruns.
Síntese Geral
das escutas
Clamores - Foros
- Rosto da Igreja
- Vida Consagrada
- Povos indígenas
- Povos indígenas em isolamento voluntário
- Direitos Humanos
- Mulheres
- * Realidade Urbana
- Redes |Internacionais
- Itinerância
- Meios de vida
- Cáritas
- Ensino Superior
- * Sacerdócio e Ministerialidade
- Fronteiras
- Comunicação
- Reflexão Teológica sobre o sínodo
Síntese Geral
das escutas
Povos da Amazônia
Dores
- Território
- Defesa da vida
- Cultura
- Violências
- Direitos Humanos
- Migração forçada
- Avanço de grupos neopentecostais
- Ausência/conivência do Estado
- Cidades
Síntese das escutas
Povos da Amazônia
Contribuições

- Vivência da Ecologia Integral


- Cuidado da natureza
- Práticas culturais
- Multiculturalidade da Região
- Medicina natural
- Respeito ao próximo
- Rosto Amazônico da Igreja
Síntese das escutas
Povos da Amazônia
Apostam
- Na Igreja: atuação, no acompanhamento, no
rosto indígena
- Seguimento de Jesus
- Na atuação diante do desafio urbano
- No cuidado dos povos em situação de
isolamento
- Nas mulheres
- Novos ministérios
- Na vida consagrada e nos missionários e
missionárias
- Liturgia inculturada; no diálogo inter-
religioso
- Na Comunicação transformadora
Síntese das escutas
Horizontes de Ação

- Igreja em saída com rosto


profético, presente nas lutas
dos povos, descentralizada e
resstruturada quanto aos
ministérios, formação e ao
modelo de pastoral
O Instrumentum
Laboris
O Instrumentum
Laboris
I Parte - VOZ

- A voz dos novos interlocutores –


- Novos paradigmas (cosmovisão):
• Vida (água, bem viver x ameaças)
• Território (lugar teológico x disputa)
• Tempo (kayrós x urgência)
• Diálogo (missão – aprendizado – resistência)
O Instrumentum
Laboris
II Parte - CLAMORES
- Destruição extrativista (disputas n.45)
- Povos Indígenas em situação de isolamento voluntário
(vulnerabilidade)
- Migração (tráfico de pessoas)
- Urbanização
- Família e Comunidade
- Corrupção (* n.83)
- -Saúde Integral (medicina tradicional)
- Educação Integral (*n. 94; 98)
- Conversão Ecológica (*n. 102)
O Instrumentum Laboris
III Parte
IGREJA PROFÉTICA

- Rosto amazônico e missionário


- Inculturação e interculturalidade
- Celebração da Fé (Liturgia) – Eucaristia n.126
- Urbanização – Pentecostalismo x estrutura eclesial
- Organização das comunidades - ministerialidade
- Evangelização nas cidades
- Diálogo ecumênico e inter-religioso
(Teologia de base???)
- Missão dos Meios de Comunicação
- Promoção Humana – interpela a Igreja
Memória das escutas

Puerto Documento Síntese das Instrumentum


Maldonado Preparatório Escutas Laboris

-Os interlocutores - Questões provocadas - As grandes questões - O que foi acolhido


(clamores)
- Acolhida de outra: - Questões emergentes - As expectativas: - O que foi destacado
* cosmovisão (o ser e agir eclesial)
* sensibilidade
- O que mereceria maior destaque?
A voz dos atores
territoriais
panamzônicos na
voz padres sinodais
Percepções
Encontro de Belém
28-30.08.19
Percepções
 I. A CONSCIÊNCIA DA MISSÃO QUE ESTE ENCONTRO ACENTUOU
 II. DUAS GRANDES PERSPECTIVAS
 PROFECIA
 DIÁLOGO
 III. IMPLICAÇÕES PARA AÇÃO PROFÉTICA DA IGREJA – SER E
ESTAR NA AMAZÔNIA
 IV TRABALHO DE GRUPOS – DO QUE NÃO PODEMOS ABRIR MÃO –
NÃO RETROCEDER
“Não podemos
abandonar a
sinodalidade aqui
vivenciada”
REGIONAL NORTE I

Diálogo – Profecia
Presença
Sujeitos
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
As Lideranças
Implicações
para nosso
caminho
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL

“ Poderemos então insistir num processo de formação


presbiteral historicamente situado, profundamente
engajado na realidade. Não responderia às exigências da
evangelização um modelo de formação on line. Sem abrir
mão das necessárias tecnologias, não caberia uma formação
à distância no sentido de (des)comprometimento com a
realidade”
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL
- A sinodalidade como caminho para formação presbiteral
A dinâmica do Sínodo reclama uma revisão de qualquer
caminho formativo que segrega os candidatos ao presbiterato em
modelos isolados como se fosse possível formar o padre genérico cuja
atuação seria possível em qualquer realidade indistintamente. Formar
presbíteros na Amazônia implica atitudes de escuta, sinodalidade!
Modelos de seminário em que a tarefa é outorgada a um grupo de
formadores, por mais competentes que se apresentem, sem uma
dinâmica que envolva outros atores e realidades, podem incorrer
sempre em profundas lacunas, formando ministros alheios ao próprio
chão!
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL
- Formação para um ministério amazônida
A “identidade e os clamores da Pan Amazônia”, evidenciou
elementos que devem fazer parte de um currículo formativo. Não nos
referimos aqui somente a componentes curriculares dos cursos de
Filosofia e Teologia, mas a um engajamento missionário que delineia o
modus vivendi de um presbítero desta e para esta região. A formação
presbiteral, portanto, deve levar em conta o território e sua diversidade
sociocultural, a identidade dos povos e seus direitos, a memória histórica
da comunidade eclesial e uma espiritualidade e sabedoria próprias dos
povos amazônidas. ... uma metodologia pastoral no processo formativo
perpassada pelo dinamismo missionário e identificação com Jesus Cristo,
o que a nova Ratio Fundamentalis chama de configuração!
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL
- Uma formação dialogal
O conceito de ecologia integral a partir da Encíclica Laudato Si
constitui uma baliza norteadora para o diálogo entre o anúncio cristão e a
totalidade da vida presente na Amazônia. De fato, sem a profunda conversão
pastoral e ecológica, o anuncio do Evangelho pode soar inconsequente e sem
incidências sobre a dimensão social ou ecológica; sem fundamentação na
dimensão bíblico teológica, sem inculturação na dimensão sacramental e
sem as necessárias mudanças na dimensão eclesial missionária.
Anunciar o Evangelho de Jesus na Amazônia exige ministros capazes
do diálogo. Do ponto de vista da expressão eclesial, toda a riqueza da vida
sacramental da Igreja é desafiada a assimilar as expressões culturais, as
categorias mentais, o universo simbólico, a sensibilidade dos povos
amazônidas.
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL
Não podemos insistir em um modelo de presbítero e de exercício do
ministério presbiteral que cada vez menos encontra sustentação na desafiadora
realidade da região. O número de comunidades e paróquias parece desproporcional
ao número de padres, dentro deste modelo em que delegamos prioritariamente ao
presbítero o múnus de pároco; a celebração eucarística é cada vez mais escassa nas
comunidades mais distantes e não existem ministros suficientes para demanda, visto
que só o padre celibatário pode presidir a Eucaristia; o desequilíbrio entre número de
padres religiosos e diocesanos incorre em uma grande fragilidade em algumas
dioceses e prelazias, perpetuando uma situação de dependência; também preocupa
o perfil de presbítero que mesmo vivendo em realidade de comunidades habituadas
a comunhão e a corresponsabilidade, mais do que situar-se como padre
evangelizador, reproduz um modelo estereotipado na mídia, com expressões de
autoritarismo; sem uma vida de austeridade e simplicidade será também um
problema bem próximo a questão da subsistência dos presbíteros, mantidos por
comunidades e diocese pobres.
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL

“...figuras anônimas num cenário de marketing


religioso, mas profundamente marcante na vida de
comunidades eclesiais e junto às populações menos
favorecidas; não são poucos os que consomem toda sua vida
em visitas missionárias às mais longas distâncias; muitas
das expectativas do modelo de missionário que se quer para
Amazônia (com disponibilidade, capacidade de acolhida e
diálogo, ousadia, perseverança) já é realidade na vida de
muitos presbíteros e bispos”
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL

“Presbíteros formados comunitariamente são moldados


para um agir comunitário e em saída...
Anunciar o Evangelho de Jesus na Amazônia implica em
novos paradigmas de comunicação. Modelos de comunicação
marcados pela verticalidade não chegam a alma das populações
essencialmente habituadas a contemplação com uma
epistemologia própria. Alcançar a sabedoria dos povos
amazônidas supõe ministros formados não somente para um
adequado uso de meios, senão educados para escuta e diálogo”.
SÍNODO – IMPLICAÇÕES PARA
FORMAÇÃO PRESBITERAL

A diversificação da ministerialidade colhida como


sopro do Espírito diante das necessidades da comunidade
eclesial, permite suprir carências profundas de serviço ao
povo de Deus, ora concentrados no presbítero. Além de
reconhecer e integrar ministérios existentes, fomentar
outras respostas, principalmente no que diz respeito à
presidência da Eucaristia para as comunidades amazônidas;

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