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Curso: CIÊNCIAS CONTÁBEIS /

ADMINISTRAÇÃO

Disciplina: Capital de giro e análise


financeira
Capital de giro
• Capital de giro são os recursos utilizados para suprir
as necessidades financeiras da empresa ao longo
do tempo e a análise das demonstrações
financeiras. Através de indicadores permite avaliar
a situação da empresa e corrigir os rumos se
necessário.
Fluxo de Recursos
• Quando falamos em administração financeira, falamos em dinheiro, certo?

• Os recursos financeiros formam o fluxo mais importante de todas as organizações.

• Se fizermos uma analogia com o corpo humano, poderemos dizer que eles são o
sangue que corre nas veias das organizações.

• Eles devem fluir de forma a garantir que os recursos necessários para as atividades
da empresa sejam captados e que os resultados sejam investidos para assegurar a
continuidade da “vida” da organização.
Administração Financeira

• A Administração Financeira, enquanto disciplina,


trata da gestão das finanças de empresas e
organizações, como o nome já explica. As finanças
correspondem a qualquer recurso financeiro que
circula dentro e através da empresa, e a sua gestão
inclui, portanto, o controle e planejamento de cada
recurso disponível, em acordo com as necessidades
e prioridades da organização.
• O objetivo de uma boa gestão de finanças é
justamente o desenvolvimento da empresa,
estudando caminhos viáveis para conseguir recursos,
evitando gastos desnecessários e pensando sempre
na melhor maneira de conduzir os recursos. Por essa
razão é que todos os aspectos de uma empresa estão
sob a responsabilidade da administração financeira.
• A escassez de informações financeiras precisas, normalmente
devido à falta de planejamento e organização, é responsável
pela falência de muitas empresas iniciantes no Brasil. A
importância da gestão financeira é, portanto, inegável. Ela
oxigena todos os setores da organização com os recursos
necessários ao seu bom funcionamento, e quanto melhor é
feito e executado o planejamento financeiro, mais chances a
empresa tem de crescer e se desenvolver. Administrar com
equilíbrio as atividades de captação de recursos e as de
aplicação deles é a chave.
Conceitos básicos da Administração
Financeira

• Controle de estoque

• Conciliação bancária

• Definição de custos e preços

• Controle sobre o lucro

• Destinação do lucro líquido

• Planejamento financeiro
Controle de estoque

• Poucas empresas entendem a importância de um estoque bem planejado, da


perspectiva financeira. Muitos problemas em negócios começam nesse setor,
quando é negligenciado. Utilizando a Curva ABC, que lista em ordem crescente
ou decrescente os produtos dos quais se tem maior ou menor necessidade no
que diz respeito ao faturamento e volume de vendas é possível planejar melhor
em que investir. Com base nesses dados, é possível programar com precisão
compras e vendas, evitando desperdícios e trabalhando com estoque mínimo,
aquele que garante apenas o necessário para a empresa conseguir lidar com
atraso em entrega dos fornecedores. Assim, o controle de estoque bem feito
evita mercadoria parada e contribui para um fluxo de caixa mais dinâmico.
Conciliação bancária

• Esse conceito trata de contas a pagar e receber. Um


controle bem feito sobre o fluxo de caixa antecipa
os momentos em que haverá sobra ou falta de
recursos. Saber disso facilita a vida do gestor
financeiro, que pode elaborar um planejamento
financeiro melhor informado.
Definição de custos e preços
• É essencial ao administrador financeiro que a definição de custos e preços seja
baseada nos princípios da administração financeira. Não adianta ter todas as outras
partes da empresa em ótimo funcionamento se o preço das mercadorias está super
valorizado ou estabelecido com base numa formação errônea. As vendas podem até
ter um volume bom, mas um preço abaixo do possível poderia gerar prejuízo; assim
como um custo superavaliado pode causar queda de vendas e a consequente perda
de mercado. O correto para uma boa precificação é montar uma planilha de custos,
onde devem ser inseridos custos fixos e variáveis, com o acréscimo da margem de
lucro desejada. Pode-se dizer que preço = custos + despesas + lucro. Dessa forma, o
valor estabelecido será aquele que atende aos objetivos da empresa. A partir dele,
podem ser feitas comparações com a concorrência
Controle sobre o lucro

• Este procura corrigir o lucro, por assim dizer. Na prática, isso quer
dizer adaptar o planejamento financeiro aos lucros obtidos. Por
exemplo, se uma determinada meta não for alcançada é preciso
fazer algum ajuste de rumo quanto aos investimentos, custos,
despesas ou portfólio de mercadorias, por exemplo. Quando o
lucro desejado é alcançado, a empresa precisa focar em repetir e
expandir esse lucro, e a estratégia para isso deve ser inclusa no
planejamento financeiro.
Destinação do lucro líquido

• Aqui é preciso relacionar áreas de investimento, financiamento e uso do lucro


líquido da empresa. Por ser este lucro uma fonte de recursos da organização, é
preciso determinar quanto dele deve ser retido. Decisões de financiamento e
investimento cabem aqui. Para a administração financeira, é importante lembrar
que, em relação a investimentos, há um retorno que deve ser alcançado. Usar
lucros para financiar aplicações, portanto, só pode ser uma possibilidade
quando a alternativa de investir promete retorno maior do que o que os
proprietários conseguiriam se aplicassem os recursos eles mesmos. A chave
está, portanto, na análise prévia dessas questões, que também deve ser feita
em sintonia com as prioridades financeiras da empresa.
Planejamento financeiro

• Uma das atividades mais importantes quando se


fala em administração de finanças é o
planejamento financeiro. É esse planejamento que
deve guiar as todas as ações da empresa.
• 1. Faça uma projeção de receitas e despesas

• Antes de mais nada, para iniciar o planejamento


financeiro empresarial, analise o histórico de
transações de entrada e saída recentes de caixa, a
partir disso vai ser possível fazer uma projeção das
despesas e receitas no fluxo de caixa. Mais do que
isso, reúna documentos e registros que auxiliem no
levantamento de dados.
• 2. Contratar um consultor financeiro é uma saída

• Empreendedores iniciantes muitas vezes têm vontade mas falta


conhecimento técnico, e essa pode ser uma barreira na
administração financeira da empresa, portanto, considerar contratar
um consultor para colocar tudo em ordem pode ser uma saída. Esse
profissional pode oferecer uma visão mais aprofundada de suas
finanças e vai estudar as melhores alternativas de investimento para
o crescimento do seu negócio, além disso, você aprende com ele
como dar continuidade na gestão.
• 3. Acompanhe suas movimentações financeiras

• Apesar de ser um processo simples, muitos empresários


não fazem um registro aprofundado de todas as despesas
e receitas de sua empresa. Esse descuido, dá uma visão
distorcida das finanças do negócio e dificulta a
identificação de problemas, já que não se sabe de onde
veio e para onde foi o dinheiro do orçamento empresarial.
Use planilhas ou softwares de controle.
• 4. Identifique os gastos que podem ser cortados

• A partir do registro de todas as receitas e despesas de


sua empresa, é possível enxergar com clareza de onde
vem a maior parte de seus gastos, desse modo, cortar
os excessos fica mais fácil.
• 5. Estude a empresa

• Para poder planejar, projetar faturamento, criar metas e mirar investimentos


sem conhecer a própria empresa, é impossível. Por isso, analise fatores como
tempo no mercado, público alvo, carteira de clientes e faturamento e também
os fornecedores. Usar metodologias que ajudem a entender o funcionamento
da empresa são uma ótima dica, busque análises como a SWOT, que define
forças, oportunidades, fraquezas e ameaças.
• 6. Faça provisões com diferentes cenários

• Por meio das provisões, é possível criar vários cenários, do


melhor ao menos favorável. Saber o que pode acontecer caso
suas metas não sejam atingidas faz toda diferença no seu
planejamento. Crie um cenário otimista com metas
ambiciosas, um realista com metas mais possíveis e um
pessimista, no qual uma situação adversa pode afetar o
desempenho. Dessa forma, você não será pego de surpresa.
• 7. Estabeleça os objetivos e ações para o futuro

• Feito todo o processo de estudo interno da empresa, projeção de cenários, corte de gastos do
orçamento e um acompanhamento diário de todas as movimentações financeiras que envolvem o
negócio, é hora de analisar onde a sua empresa pode chegar.

• • Quais os objetivos da empresa dentro de determinado período?

• • Quais as ações serão realizadas?

• • Quais funcionários serão responsáveis por cada tarefa?

• • Durante quanto tempo serão realizadas as ações até esperar os primeiros resultados?
• 8. Mensure os resultados

• Realizar todos os passos anteriores e deixar tudo no


papel, de nada vai adiantar para o seu sucesso
financeiro empresarial, mensurar os seus resultados é
o que vai abrir seus horizontes sobre a saúde da sua
empresa. Acompanhe rigorosamente os seus
resultados.
Capital de Giro

• O Capita de Giro refere-se aos recursos correntes


de curto prazo pertencentes à empresa.

• Dessa forma, o capital de giro corresponde aos


recursos aplicados no ativo circulante da empresa,
formado basicamente pelas disponibilidades,
valores a receber e estoques.
• Esses recursos são utilizados pela empresa para
manter suas atividades operacionais que
compreendem desde a aquisição de matérias-primas
(ou mercadorias), passando pelo processo
transformação e de comercialização, até o efetivo
recebimento pela venda dos produtos acabados (ou
mercadorias).
• Contudo, os valores registrados no Ativo, que por sua
vez são chamados de aplicações, são financiados
pelos valores registrados no Passivo, chamados de
origens. Desse modo, a administração do capital de
giro está relacionada com a gestão das contas que
representam os elementos de giro, ou seja, ativos e
passivos circulantes, bem como as inter-relações
existentes entre elas.
• O capital de giros pode ser segmentado em:

• fixo (ou permanente) e

• variável (ou sazonal)


• Capital de Giro Fixo:

refere-se ao volume de mínimo de ativo circulante


necessário para manter a empresa em condições
normais de funcionamento.
• Capital de Giro Variável:

refere-se às necessidades adicionais e temporais de


recursos ocorridas em determinado período,
determinadas principalmente em função de compras
antecipadas de estoque, atraso no recebimento de
clientes, sazonalidade nas vendas em períodos distintos
entre outros fatores.
Fundamentos do Capital de Giro. 32

O capital de giro inclui os ativos circulantes de


uma empresa, ou seja, caixa e títulos
negociáveis de curto prazo além de contas a
receber e estoques.
Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 33

Também compreende passivos circulantes,


incluindo fornecedores, instituições
financeiras a pagar e despesas a pagar. O
capital de giro líquido é dado pela diferença
entre ativos e passivos circulantes.
Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 34

Compensação entre Rentabilidade e Risco


A rentabilidade é dada pela relação entre
receitas e custos gerados pelo uso tanto do
ativo circulante como do permanente. Assim,
os lucros aumentam pela elevação da receita
ou redução dos custos.
Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 35

Compensação entre Rentabilidade e Risco


O risco é dado pela probabilidade da empresa
não honrar seus compromissos de curto
prazo. Assim, quanto maior o capital
circulante líquido menor será essa
probabilidade.
Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 36

Compensação entre Rentabilidade e Risco


Baixo
Baixo Ativo Circulante Passivo Circulante custo
retorno

Passivo Exigível a
Longo Prazo
Alto Ativo Permanente
Alto
retorno custo
Patrimônio Líquido

Capital de Giro Líquido Positivo


Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 37

Compensação entre Rentabilidade e Risco


Baixo Baixo
Ativo Circulante Passivo Circulante
retorno custo

Passivo Exigível a
Longo Prazo
Alto Ativo Permanente Alto
retorno custo
Patrimônio Líquido

Capital de Giro Líquido Negativo


Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 38

Compensação entre Rentabilidade e Risco


Quociente Variação Efeito sobre a Efeito sobre o
Quociente Rentabilidade Risco
Ativo Circulante / Aumento Diminuição Diminuição
Ativo Total
Ativo Circulante / Diminuição Aumento Aumento
Ativo Total
Fundamentos do Capital de Giro
Líquido. 39

Compensação entre Rentabilidade e Risco


Quociente Variação Efeito sobre a Efeito sobre o
Quociente Rentabilidade Risco
Passivo Circulante / Aumento Aumento Aumento
Ativo Total
Passivo Circulante / Diminuição Diminuição Diminuição
Ativo Total
Exigências de Financiamento. 40

Quando as vendas de uma empresa são


constantes o investimento em ativos será
constante e a mesma enfrentará uma
exigência de financiamento permanente.
Agora, se as vendas forem cíclicas o
financiamento também será ciclico.
Exigências de Financiamento. 41

Uma empresa produtora de bombas para


bicicletas apresenta exigências de
financiamento ciclico. Embora a necessidade
de financiamento dos ativos permanentes seja
constante em U$135.000 a necessidade de
ativos circulantes não é constante.
Exigências de Financiamento. 42

Assim, ela sofre uma oscilação entre


U$35.000 a U$990.000, com uma média de
U$101.250.
Exigências de Financiamento. 43

Necessidade 1.125.000
total de
capital

Necessidade
total de ativo Necessidade
circulante total de ativo
permanente
e circulante

135.000

tempo
Exigências de Financiamento. 44

Estratégia Agressiva e Conservadora


Ao tomar recursos emprestados a empresa
consegue taxa de 6,25% ao ano para o curto
prazo e de 8% para o longo prazo. Além disso
pode aplicar o excedente a 5% ao ano.
Exigências de Financiamento. 45

Estratégia Agressiva
Neste caso a empresa corre risco para obter
lucratividade. Contrata fundos de curto prazo
para atender as suas necessidades circulantes
e fundos de longo prazo para suas
necessidades permanentes.
Exigências de Financiamento. 46

Estratégia Conservadora
Neste caso a empresa não corre risco e
apresenta baixa lucratividade. Contrata
fundos de longo prazo para atender as suas
maiores necessidades.
Estratégia Agressiva
Necessidades Circulantes
U$101.250 x 0,0625 = 6.328
Necessidades Permanentes
U$135.000 x 0,08 = 10.800
TOTAL U$17.128
Exigências de Financiamento.
Estratégia Conservadora
Necessidades Circulantes e Permanentes
U$1.125.000 x 0,08 = 90.000
Aplicação Financeira
U$888.750 x 0,05 = 44.437,5
TOTAL U$45.562,5
ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL

• A análise vertical e horizontal do balanço


patrimonial de uma empresa é um instrumento de
controle que aprimora a compreensão sobre a
situação do negócio e aprimora a tomada de
decisões. Podemos dizer que ela indica a
viabilidade da organização, pois favorece a visão de
longo prazo sobre as condições financeiras,
• Por meio dessa análise, é possível avaliar, ainda, a
representatividade e a evolução de indicadores
importantes, como endividamento, geração de
receitas, saldos a receber e a pagar, entre outras
contas que impactam o patrimônio da organização.
Assim, o acompanhamento rotineiro das operações
é feito de forma mais eficaz e possíveis problemas
podem ser diagnosticados e corrigidos rapidamente.
Qual a diferença entre análise vertical e
análise horizontal?
• A principal diferença entre a análise vertical e a análise
horizontal está no período analisado.

• análise vertical, a avaliação tem o objetivo de verificar o


desempenho de diferentes contas ou grupos de contas
dentro do mesmo período analisado.

• análise horizontal é usada para fazer a comparação entre


períodos diferentes, considerando as mesmas contas.
Por que é importante fazer a análise
vertical?
• A análise vertical detalha a participação de cada
item do balanço patrimonial sobre os ativos ou
passivos totais. Por exemplo, qual é o percentual
dos ativos circulantes (recursos disponíveis no
curto prazo) em relação ao total dos ativos. Se uma
empresa tem R$ 500 mil em ativos e, destes, R$
250 mil são ativos circulantes, esse indicador será
de 50%.
O cálculo da análise vertical é importante para identificar uma
série de questões fundamentais a gestão financeira da
empresa, tais como:

• percentual de receitas a receber no curto e no longo prazo;


• peso das despesas sobre o patrimônio da empresa;
• representatividade do estoque sobre o ativo;
• montante percentual de dívidas e obrigações de curto e
longo prazo;
• impacto dos investimentos sobre o patrimônio.
Qual a importância da análise horizontal?

• Na análise horizontal, o objetivo é acompanhar o


desempenho dos itens do balanço patrimonial de
um período para o outro. Por exemplo, qual é a
variação dos ativos totais de um ano para o outro.
Se a empresa registrou um ativo total de R$ 500 mil
em ativos em um ano e no outro esse indicador
chegou a R$ 750 mil, houve uma variação de 50%.
• A importância deste cálculo está nos indicativos
que ele pode trazer sobre o crescimento ou
redução em itens importantes a serem controlados,
como valores a receber e a pagar, endividamento,
entre outros.

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