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Comunhão e

Espiritualidade
dos Ministérios
Litúrgicos
I - INTRODUÇÃO
A partitura litúrgica
No início existe uma
partitura. Ainda não é a
música, mas só um
conjunto de sinais sobre
um papel. Será música
somente no momento
em que os músicos a
tocarem.
Os intérpretes não são
os compositores: é
uma música de outra
pessoa e que os
instrumentistas
interpretam com
absoluta fidelidade,
mas com uma margem
de liberdade e de toque
pessoal
A liturgia se parece com uma
sinfonia

• Ela está contida nos livros oficiais da Igreja, mas


ainda não é liturgia até que uma assembleia a
celebre.
• Aqueles que a celebram não são seus autores: se
trata de uma “partitura” composta pela Igreja no
curso dos séculos

• A liturgia nos precede,
está na nossa frente,
por ela somos
convocados.

• Dela nos aproximamos


como de uma realidade
que não dispomos
totalmente, e da qual,
tanto menos, somos
donos.
• Nela somos acolhidos
e hospedados, sem
permanecer estranhos,
somos convidados e
sentamos à mesa e
partilhamos o que
nutre a fé
• Tomar parte na liturgia
é resposta a um
chamado interior.
Nós entramos na
liturgia, mas na verdade,
é ela que entra em nós,
nas fibras do nosso ser
crentes, plasma o nosso
“homem interior”
(Ef 3,16), cultiva-o com o
cuidado de uma mãe,
nutre-o com a sabedoria
de um mestre.
Como o Evangelho e a
Igreja, também a liturgia
nos precede sempre, por
isto, “entro na forma” e,
por quanto posso levar a
ela do que é meu, a
minha participação é
sempre uma resposta ao
convite:
“Vinde, está pronto!”
(Lc 14,17).
Entrar na Igreja para
a liturgia significa,
olhando bem, aceitar
de não ser o dono,
mas convidado, não
o autor, mas
intérprete, não de
dispor do rito, mas de
dispor-me ao rito.
Renuncio ao domínio
sobre o espaço, ao
controle do tempo, ao
poder sobre o rito, ao
comando sobre as outras
pessoas presentes, numa
palavra, renuncio ao
senhorio sobre mim
mesmo, mas, sobretudo,
sobre os outros e sobre
Deus
Os fiéis, cada um segundo a
própria função, devem
interpretá-la com uma
fidelidade rigorosa, mas com
uma margem de liberdade que
imprime uma forma particular
à diversas celebrações, de
acordo com as localidades, as
pessoas e os meios dos quais
dispõe aquela assembleia em
particular.
Quando o fiel sabe receber
aquilo que já foi dado pela
liturgia, quando sabe
entregar-se a ela
renunciando a todo
sentimento de posse e a
toda manipulação, então
intuirá o que deverá
necessariamente
acrescentar de seu à
liturgia, de modo ativo,
livre e inteligente.
Uma liturgia autêntica e
dinâmica exige, de fato, o
sábio equilíbrio entre o já
construído e o a construir,
o já feito e o ainda a fazer
Neste sentido o cristão faz
a liturgia, tanto quanto a
liturgia faz o cristão, em
perfeita circularidade.
II. LITURGIA: AÇÃO DA IGREJA
“A liturgia é tida como o
exercício do múnus
sacerdotal de Jesus Cristo,
no qual, mediante sinais
sensíveis, é significada e
realizada a santificação do
homem; e é exercido o
culto público integral pelo
corpo místico de Cristo,
cabeça e membros" (SC 7)
"As ações litúrgicas
não são ações
privadas, mas
celebrações da Igreja,
que é o sacramento da
unidade, do povo
santo, ... Por isso, as
celebrações
pertencem a todo o
corpo da Igreja, e o
manifestam e afetam"
(SC 26).
“É por isso que a Igreja
procura, solícita e cuidadosa,
que os cristãos não entrem
neste mistério de fé como
estranhos ou espectadores
mudos, mas participem na
ação sagrada, consciente,
ativa e piedosamente, por
meio duma boa
compreensão dos ritos e
orações...”
(SC 48)
O Concílio Vaticano II deslocou o centro,
de uma Liturgia centralizada na pessoa do
“sacerdote celebrante” para a assembleia
de “povo sacerdotal”.
A assembleia litúrgica que
se reúne para a liturgia é
assembleia toda
ministerial, organizada
em aspecto hierárquico,
isto é baseada na
autoridade de Cristo: “o
que quiser ser o primeiro
dentre vós, seja o vosso
servo...”
(cf. Mt 20,25-27).
“Nas celebrações
litúrgicas, limite-se
cada um, sacerdote
ou fiel, exercendo o
seu ofício, a fazer
tudo e só o que é de
sua competência,
segundo a natureza
do rito e as leis
litúrgicas.” (SC 28)
A liturgia não
comporta, pois, uma
assembleia
desordenada, no
sentido de que nela
cada um faz aquilo que
mais lhe agrada.
• A liturgia atribui grande
importância à função dos
ministros na assembleia e os
nossos documentos
expressam tal realidade.
• Aí se enfoca com frequência
tanto a realidade ministerial
da Igreja, como a sua
contribuição para uma mais
digna e significativa
celebração litúrgica.
III.OS MINISTÉRIOS NA LITURGIA
• Diversidade dos ministros
exigidos na liturgia;
• Importância dos mesmos
para uma mais intensa
celebração litúrgica;
• Funções dos vários
ministros no momento
celebrativo da assembleia;
• Lugar que cada um
deve ocupar na ação
litúrgica;
• Veste própria de
cada ministro na
celebração
• Testemunho que os
ministros são
chamados a dar
diante de todos
Existem na Igreja
atualmente três tipos de
ministérios litúrgicos:
1 os ministros ordenados:
bispo, padre, diácono;
2 os ministros instituídos:
leitor e acólito;
3- uma infinidade de outros ministros que vão
surgindo de acordo com a vida e a necessidade de
cada paróquia ou comunidade: proclamadores da
Palavra, servidores do altar, animadores, cantores
e instrumentistas, sacristãos, equipe de acolhida,
Ministros extraordinários da Comunhão
Eucarística, ministros do batismo, presidentes de
celebração, dirigentes da via-sacra, da novena de
natal, etc... São chamados de ministérios
confiados
1. O ministério da PRESIDÊNCIA
Na Missa ou Ceia do
Senhor, o povo de Deus é
convocado e reunido, sob
a presidência do
sacerdote que representa
a pessoa de Cristo, para
celebrar a memória do
Senhor ou sacrifício
eucarístico. (IGMR 27 )
• É pela maneira como exerce a presidência que o
ministro promove a participação ativa dos fiéis.
• Deve auxiliar para que a celebração litúrgica,
interior e exteriormente, se exprima assim como ela
realmente é: ação comunitária de Cristo-Igreja.
• Na celebração da Palavra, sem a presença do padre,
leigos preparados assumem essa função
2. O ministério dos PROCLAMADORES DA
PALAVRA
• Através daquele que lê as
Sagradas Escrituras na
celebração, Deus fala ao
seu povo, e por meio da
sua expressão vocal, o
povo pode receber e
compreender a
mensagem salvífica de
seu Senhor.
“Presente está pela sua Palavra, pois é Ele
mesmo que fala quando se leem as Sagradas
Escrituras na Igreja. Está presente finalmente
quando a Igreja ora e salmodia “ (SC 7)
“A Igreja sempre venerou as
Escrituras Sagradas, como
venerou o próprio Corpo do
Senhor, porque, de fato,
principalmente na Sagrada
Liturgia, não cessa de tomar
e entregar aos fieis o Pão da
Vida, da mesa tanto da
Palavra de Deus como do
Corpo de Cristo”.
(DV 21)
“A Palavra de Deus não vale menos que o
Corpo de Cristo. E por isso, todo o cuidado
que tomamos quando nos é dado o Corpo
de Cristo, para que nenhuma parte escape
de nossas mãos e caia por terra, tomemos
esse mesmo cuidado, para que a Palavra
de Deus que nos é entregue, não morra
em nosso coração enquanto ficamos
pensando em outras coisas ou falando de
outras coisas...
... Pois aquela pessoa
que escuta de maneira
negligente a Palavra de
Deus, não será menos
culpada do que aquela
que, por negligência,
permitir que caia por
terra o corpo de Cristo”.
(Monge Cesário de Arles,
sec. III-IV d.C.)
«Para que os fieis, ao ouvirem as
leituras divinas, concebam no
coração um suave e vivo afeto
pelas Sagradas Escrituras, é
necessário que os leitores,
mesmo que não tenham sido
instituídos para essa função,
sejam realmente capazes de
desempenhá-la e se preparem
cuidadosamente».
(cf. IGMR 194-198)
O salmista
O salmista não é um leitor que
simplesmente lê o seu texto;
não é nem mesmo um cantor,
também se na maioria das
vezes deva ele “cantar” o
salmo. O salmista é
essencialmente um “orante”,
que reza e conduz toda a
assembleia a rezar junto com
ele por meio do salmo cantado
ou “declamado”.
•Haja bom senso, preparo
espiritual, bíblico e técnico
para o ministério. Não se
cantam todos os salmos do
mesmo jeito, com a mesma
melodia, forçando os estilos

• Seu lugar apropriado é junto


dos outros proclamadores e
não junto do grupo de canto
3. O ministério dos CANTORES e
INSTRUMENTISTAS

Os ministros do canto sacro realizam um


verdadeiro ministério litúrgico.
(cf IGMR 103)
O canto e a música NÃO são meros contornos
da celebração, nem enfeites, cuja função seria
decorativa, eles ENTRAM na ação celebrativa.
São elementos essenciais.
O ministério de música
deve promover a
participação dos fiéis
nos cantos executados
[cf. MS 20.53; IGMR
103], e proferir de
maneira clara e
inteligível as suas
partes [cf. MS 26].
“Além da formação
musical, seja dada também
uma adequada formação
litúrgica e espiritual, de
modo que da exata
execução de seu ofício
litúrgico derivem não só o
decoro da ação sagrada e a
edificação dos fiéis, mas
também um verdadeiro
bem espiritual para os
próprios cantores” [MS 24].
• Aos instrumentistas
recomenda-se:
1. Preparação litúrgica,
espiritual e técnica;
2. Comunhão com os demais
ministérios;
3. Sobriedade na execução
dos instrumentos, para
destacar a beleza do canto,
dando-lhe sustentação
Onde deve ficar o grupo de canto?
O Estudo da CNBB nº 79 “A música
litúrgica no Brasil”, nº 258: “Para poder
exercer sua função ministerial junto à
assembleia, o coral se poste de tal
forma, que fique próximo aos fiéis na
nave, à frente, entre o presbitério e a
assembleia (à direita ou à esquerda),
sem impedir a visão do povo, e não
longe do(s) instrumento(s) de
acompanhamento.” Portanto, jamais
no coro, no fundo da Igreja.
4. O ministério do ANIMADOR
Embora seja uma função em
crescente desuso, pois ele é
praticamente desnecessário em
uma liturgia menos discursiva e
mais orante, quando houver, que
tenha consciência de que sua
atuação liga-se diretamente à
promoção da participação ativa,
consciente e plena dos fiéis na
missa.
• Convém que as exortações
sejam cuidadosamente
preparadas, sóbrias e claras.

• “Ao desempenhar sua função,


o animador fica em pé em
lugar adequado voltado para
os fiéis, não, porém, no
ambão.”
[IGMR 105b].
5. O ministério dos Cerimoniários,
acólitos e coroinhas
“É conveniente, ao menos nas
igrejas catedrais e outras igrejas
maiores, que haja algum ministro
competente ou mestre de
cerimônias, a fim de que as ações
sagradas sejam devidamente
organizadas e exercidas com
decoro, ordem e piedade pelos
ministros sagrados e pelos fiéis
leigos” [IGMR 106].
• Acólitos e coroinhas sirvam
ao altar e à liturgia com
solicitude, discrição e
presteza, cada qual
consciente de suas funções
• Boa oportunidade para um
trabalho paroquial de
cultivo das vocações
consagradas e leigos, e de
uma boa catequese com as
crianças e jovens servidores
•Que ajam sempre com
decoro, piedade, discrição,
em sintonia com a equipe de
celebração;
•Não façam do espaço
litúrgico palco de desfile ou
ostentação de vaidades;
• Cuidado com a “ditadura dos
cerimonialistas”
6. O ministério extraordinário da COMUNHÃO
EUCARÍSTICA

• O padre é o ministro ordinário


da comunhão eucarística;
• Sendo necessário, e na ausência
de outros padres e diáconos, a
alguns leigos pode ser confiado
esse ministério, para que
ajudem na distribuição da
Comunhão ao povo nas
celebrações, e as leve aos
enfermos (IGMR 100)
7. O ministério da ACOLHIDA

• Acolher com amor e


dedicação os participantes
das celebrações. Esse
acolhimento é feito com um
cumprimento na porta da
Igreja, acomodação das
pessoas, com uma maior
atenção aos idosos,
gestantes e portadores de
deficiências.
• Prestação de socorro
no caso de mal-estar
ou outro problema,
entrega de panfletos
de interesse da
comunidade,
informações diversas e
todas aquelas
atenções necessárias
para o bem-estar dos
fiéis e a ordem básica
durante as funções
litúrgicas.
8. OUTRAS FUNÇÕES...
Há muitas outras
funções em uma
celebração litúrgica,
como, por exemplo: os
que limpam e
ornamentam o espaço
litúrgico, os que
organizam procissões e
coletas, os que cuidam
da sacristia, etc.
III. COMUNHÃO DOS MINISTÉRIOS
É Deus quem faz crescer...
“Pois que é Apolo? E que é Paulo? Simples servos,
por cujo intermédio abraçastes a fé, e isto
conforme a medida que o Senhor repartiu a cada
um deles: eu plantei, Apolo regou, mas Deus é
quem fez crescer. Assim, nem o que planta é
alguma coisa nem o que rega, mas só Deus, que
faz crescer. O que planta ou o que rega são iguais;
cada um receberá a sua recompensa, segundo o
seu trabalho. Nós somos operários com Deus...”

(1 Coríntios 3,5-9)
O que garante a comunhão e inter-relação
dos ministérios?
1. Espiritualidade e
consciência do ministério
como dom de Deus e
serviço ao povo (vocação)
2. Centralidade do Mistério
Pascal
3. Formação e conhecimento
do seu ministério e dos
outros
4.Diálogo e bom
relacionamento dos
ministros
5. Planejamento das
celebrações
6. Avaliações constantes
da caminhada
Referências
• CARPANEDO, Penha. Ministérios litúrgicos. Disponível em
http://docslide.com.br/documents/orientacoes-para-
ministerios-liturgicos.html , acessado em 20.11.16
• CNBB. Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao
Lecionário. Brasília: edições CNBB, 2009
• BOSELLI,G. A Liturgia faz o cristão. Por uma liturgia mais
humana e hospitaleira. Disponível em
http://www.ihu.unisinos.br/552325-por-uma-liturgia-mais-
humana-e-hospitaleira, acessado em 01.11.2016
• Liturgia como ação participada dos ministérios litúrgicos.
Disponível em http://slideplayer.com.br/slide/2365282/,
acessado em 22.11.16

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