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FACULDADE SEQUENCIAL
Prof. Ricardo Luiz Krobel
INTRODUÇÃO
• Na Administração não há nada de absoluto, tudo é relativo, tudo depende.
• A essência dessa teoria está fundamentada na relação de interdependência da
organização com o ambiente externo e a tecnologia.
• As mudanças que assistimos nos últimos tempos, especialmente a revolução das
comunicações e da informação, trazem consequências profundas à pratica
administrativa.
Globalização
O QUE É A GLOBALIZAÇÃO?
• A globalização é um processo de aprofundamento da integração econômica, social,
cultural, espacial e política entre todos os países do mundo, incluindo o barateamento
dos meios de transporte e das comunicações.
• A globalização não é um fenômeno recente, podemos percebê-la desde quando
ocorreram as primeiras migrações, partindo da África para novos continentes, por
intermédio das trocas de bens e serviços entre as pessoas e pelo trânsito de fatores de
produção (como a mão-de-obra) entre fronteiras nacionais (LACOMBE; HEILBORN, 2003).
• Outros, como Castells (1999) e Chiavenato (2003), chamam esse momento histórico de
“Era da Informação”, surgida a partir de meados do século XX graças aos
desenvolvimentos tecnológicos recentes e à tecnologia da informação, “o casamento do
computador com a televisão e as telecomunicações” (CHIAVENATO, 2003, p.576).
MUDANÇAS TECNOLÓGICAS
E A ERA DA INFORMAÇÃO
• De fato, a TI provocou transformações significativas na vida das pessoas e das
organizações. Para se compreender melhor essas mudanças e se conjeturar
possibilidades futuras dessa Era, abaixo são apresentados os doze temas que, segundo
Chiavenato (2003) diferenciam a nova e a velha economia:
1. Conhecimento: a nova economia é uma economia do conhecimento. Conhecimento das
pessoas aplicado a produtos e serviços;
2. Digitalização: a nova economia é digital. A informação está em formato digital, com a
internet sendo a nova mídia;
3. Virtualização: de analógico para digital e de físico para virtual (realidade virtual, empresa
virtual, loja virtual etc.);
4. Molecularização: a antiga corporação foi substituída por moléculas dinâmicas e grupos de
indivíduos e entidades;
5. Integração em redes interligadas: a nova economia é interligada em redes. As novas
estruturas organizacionais são horizontalizadas e conectadas pela internet;
MUDANÇAS TECNOLÓGICAS
E A ERA DA INFORMAÇÃO
6. Desintermediação: a eliminação de intermediários entre consumidores e produtores que se
conectam diretamente on-line (redes digitais e comércio eletrônico);
7. Convergência: a nova mídia, para a qual convergem as indústrias de computação,
comunicação e conteúdo baseado em computador e telecomunicações digitais, torna-se o
setor econômico predominante;
8. Inovação: a nova economia é uma economia baseada em inovações, com a obsolescência dos
produtos sendo o lema das organizações;
9. Produto consumo: a distinção entre consumidores e produtores é menos nítida, com os
consumidores contribuindo, pela internet, para modificações no produto/serviço;
10. Imediatismo: a nova empresa é uma empresa em tempo real. O imediatismo torna-se o
elemento propulsor da atividade econômica e do sucesso empresarial;
11. Globalização: a nova economia é mundial e planetária. Não há fronteiras para os negócios e
o conhecimento;
12. Discordância: questões sociais estão surgindo com força, provocando traumas e conflitos.
O Novo Mundo do Trabalho
O NOVO MUNDO DO TRABALHO
• Os efeitos da globalização e das mudanças tecnológicas também são sentidos no
mundo do trabalho.
• Na realidade, nunca se falou tanto na importância do elemento humano nas
organizações, com vários autores defendendo e enfatizando questões como o trabalho
em equipe, a substituição do capital financeiro pelo intelectual, do dinheiro pelo
conhecimento.
• Algumas dessas transformações e outros importantes aspectos relacionados à
conformação do trabalho, foram resumidas nos pontos que seguem (ROBBINS, 2003;
LACOMBE; HEILBORN, 2003). São elas:
• A criação de uma força de trabalho bimodal marcada por duas classes distintas de
empregados: os de alta (com bons salários, relativa segurança e maior mobilidade) e os de
baixa qualificação (com baixos salários e chances mínimas de promoção).
O NOVO MUNDO DO TRABALHO
• A segurança no trabalho praticamente acabou. Em outras palavras, não existe mais aquele
acordo implícito de que o patrão lhe mantém em troca de lealdade. Hoje a perspectiva que
toma conta, principalmente das grandes empresas é “Você vale aquilo que te pago?”.
O NOVO MUNDO DO TRABALHO
• A responsabilidade pelo desenvolvimento da carreira também passou da empresa para o
funcionário. Cada pessoa deve manter-se atualizada o suficiente para ser altamente
empregável.
O NOVO MUNDO DO TRABALHO
• O trabalho está sendo feito cada vez mais em torno de equipes. Os funcionários precisam
desenvolver as habilidades necessárias a essa forma de organizar o trabalho, ou seja,
precisam aprender a solucionar problemas e decidir em grupo, ouvir as pessoas, entre outras
coisas.
O NOVO MUNDO DO TRABALHO
• As reduções no quadro de pessoal, com a reengenharia e o downsizing, criaram um ambiente
de excesso de trabalho, muito propicio ao desenvolvimento do estresse.
• Existe uma grande tendência para a criação de postos de trabalho temporário. Eles
aumentam a flexibilidade da empresa e diminuem os custos.
• O horário tradicional de trabalho está desaparecendo. Muitas organizações estão aderindo a
jornadas de trabalho diferenciadas. Deixam seus escritórios abertos o tempo todo, trabalham
com horário móvel ou home office.