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 Bacharelado em Ciência e Tecnologia

 Leitura e Produção Textual


 Profa. Márcia A G Molina
 Texto, etimologicamente = tecido
 Todo = coeso e coerente

 Coesão: amarras – dá-se microtextualmente.

 Coerência: sentido – dá-se


macrotextualmente.
 Todos os textos que circulam em nossa
sociedade organizam-se em gêneros.
 Bakhtin (2003) define os gêneros do discurso
como tipos relativamente estáveis de
enunciados constituídos historicamente e que
mantêm uma relação direta com a dimensão
social.
 Ou seja: Enunciados razoavelmente estáveis
pertencentes a um domínio específico.

 Estrutura – Estilo - Conteúdo


BILHETE

Pedro,

Hoje não poderei estudar depois da aula.


Abraço !
José
RECEITA DE BOLO
BULA DE REMÉDIO
CARTA COMERCIAL
PIADA
LIVRO
E-MAIL
LISTA
 Dão suporte na composição de um gênero
 Quando certa tipologia predomina, podemos
dizer que há um texto:
 Descritivo
 Narrativo
 Argumentativo (Dissertativo)
 Injuntivo
 Dialogal
 Prescritivo entre outros....
 Descrição

 Recorte
 Atemporal
 Texto figurativo
 Tempos verbais básicos: presente e pretérito
imperfeito.
 Ordenação espacial
TENTAÇÃO

Ela estava com soluço. E como se não bastasse a


claridade das duas horas, ela era ruiva.
Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da
menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela
suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando
inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu
olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de
momento a momento, abalando o queixo que se apoiava
conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com
soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra
desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde. Numa
terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que
importava se num dia futuro sua marca ia fazê-la erguer
insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava
sentada num degrau faiscante da porta, às duas horas.
 Texto figurativo
 TRANSFORMAÇÃO
 Ordenação temporal
 Elementos da narração
 Personagem, tempo, espaço, foco narrativo,
trama.
 Tempo verbal básico: pretérito perfeito
TENTAÇÃO
Ela estava com soluço. E como se não bastasse a
claridade das duas horas, ela era ruiva.
Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça
da menina flamejava. Sentada nos degraus de sua casa, ela
suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando
inutilmente no ponto do bonde. E como se não bastasse seu
olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a
momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na
mão. Que fazer de uma menina ruiva com soluço? Olhamo-nos
sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta
nenhum sinal de bonde. Numa terra de morenos, ser ruivo era
uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua
marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por
enquanto ela estava sentada num degrau faiscante da porta, às
duas horas./ O que a salvava era uma bolsa velha de senhora,
com alça partida. Segurava-a com um amor conjugal já
habituado, apertando-a contra os joelhos.
Foi quando se aproximou a sua outra metade neste
mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade de
comunicação surgiu no ângulo quente da esquina
acompanhando uma senhora, e encarnada na figura de um
cão.

TRANSFORMAÇÂO
Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade.
Era um basset ruivo.
Lá vinha ele trotando, à frente da sua dona, arrastando o seu
comprimento. Desprevenido, acostumado, cachorro.
A menina abriu os olhos pasmados. Suavemente avisado, o
cachorro estacou diante dela. Sua língua vibrava. Ambos se
olhavam.
Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem
donos de outro ser, lá estava a menina que viera ao mundo para
ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela
olhava-o sob os cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se
passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem
sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e
continuou a fitá-lo.
Os pêlos de ambos eram curtos, vermelhos.
Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas
que se comunicaram rapidamente, pois não havia tempo.
Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se,
com urgência, com encabulamento, surpreendidos.
No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto
sol, ali estava a solução para a criança vermelha. E no meio de
tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de
tantos esgotos secos - lá estava uma menina, como se fora
carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos,
entregues, ausentes do Grajaú. Mais um instante e o suspenso
sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade com que se
pediam.
Mas ambos eram comprometidos.
Ela com sua infância impossível, o centro da inocência
que só se abriria quando ela fosse uma mulher. Ele, com sua
natureza aprisionada.
A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset
ruivo afinal despregou-se da menina e saiu sonâmbulo. Ela ficou
espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que
nem pai nem mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos
pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa e os
joelhos, até vê-lo dobrar a outra esquina.
Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez
olhou para trás.

in "Felicidade Clandestina" - Ed. Rocco - Rio de Janeiro,


1998
 Texto temático;
 Ordenação lógica:
 introdução, desenvolvimento, conclusão
 Tempo verbal básico: presente do indicativo.
Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
a- toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade
de pleno domínio do assunto e habilidade de argumentação;
b- em consequência disso, impõe-se a fidelidade ao tema;
c- a coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
d- impõe-se sempre o raciocínio lógico;
e- a linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer
ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstração
do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural,
original, nobre , correta gramaticalmente. O discurso deve
ser impessoal (evitar-se o uso da primeira pessoa.)
 O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve
apresentar : uma frase contendo a idéia principal
(frase nuclear) e uma ou mais frases que explicitem
tal idéia. Exemplo: “ A televisão mostra uma
realidade idealizada ( idéia central) porque oculta
os problemas sociais realmente graves. ( idéia
secundária)
Vida ou Morte
INTRODUÇÃO
A grande produção de armas nucleares, com seu incrível potencial
destrutivo, criou uma situação ímpar na história da humanidade: pela
primeira vez, os homens têm nas mãos o poder de extinguir totalmente a
sua própria raça da face do planeta.
DESENVOLVIMENTO
A capacidade de destruição das novas armas é tão grande que, se
fossem usadas num conflito mundial, as conseqüências de apenas
algumas explosões seriam tão extensas que haveria forte possibilidade de
se chegar ao aniquilamento total da espécie humana. Não haveria como
sobreviver a um conflito dessa natureza, pois todas as regiões seriam
rapidamente atingidas pelos efeitos mortíferos das explosões.
CONCLUSÃO
Só resta, pois, ao homem um saída: mudar essas situação desistindo
da corrida armamentista e desviando para fins pacíficos os imensos
recursos econômicos envolvidos nessa empreitada suicida. Ou os
homens aprendem a conviver em
paz em escala mundial, ou simplesmente não haverá mais convivência de
espécie alguma, daqui a algum tempo.
(Texto adaptado do artigo “Paz e corrida armamentista” in Douglas Tufano, p. 47)
 http://www.lanavision.com/walcestari/image
s/docs/curso_de_redacao/disertacao.doc
 Troca de falantes ou de interlocutores.

 Presentes no cotidiano.

 Texto oral – turnos


 Texto escrito - parágrafos
 3 tipos de injunção
 Caráter de ordem
 Caráter normatizador
 Caráter de instrução

 Frequente em textos do gênero Manual


 Chega no morro com o carregamento
Quando, seu moço, nasceu meu rebento Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador

Não era o momento dele rebentar Rezo até ele chegar cá no alto
Já foi nascendo com cara de fome Essa onda de assaltos tá um horror
E eu não tinha nem nome pra lhe dar Eu consolo ele, ele me consola
Como fui levando, não sei lhe explicar Boto ele no colo pra ele me ninar
Fui assim levando ele a me levar De repente acordo, olho pro lado
E na sua meninice ele um dia me disse E o danado já foi trabalhar, olha aí
Que chegava lá Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí Olha aí, é o meu guri
Olha aí E ele chega
Olha aí, ai o meu guri, olha aí Chega estampado, manchete, retrato
Olha aí, é o meu guri Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
E ele chega Eu não entendo essa gente, seu moço?
Chega suado e veloz do batente Fazendo alvoroço demais
E traz sempre um presente pra me encabular O guri no mato, acho que tá rindo
Tanta corrente de ouro, seu moço Acho que tá lindo de papo pro ar
Que haja pescoço pra enfiar Desde o começo, eu não disse, seu moço
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro Ele disse que chegava lá
Chave, caderneta, terço e patuá Olha aí, olha aí
Um lenço e uma penca de documentos (...)
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

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