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Tópicos - Arbitragem:

1. Noções gerais.
2. A Natureza jurídica e Conceito.
3. Analise da Lei 9307/96.
4. Conhecer os sujeitos da arbitragem e seu objetivo
5. Conhecer a convenção de arbitragem.
6. Estudar o papel do árbitro e
7. Compreender a natureza jurídica da sentença arbitral.
1 - Noções gerais: O assunto desta aula continua dentro da temática
da aula passada (Mecanismos de Solução de Conflitos) sendo que
este mecanismo (embora não tão evoluído como hoje) apareceu em
nossa legislação pela primeira vez em 1850 mas, só em 1996 (com a
Lei 9307) veio a ganhar regulamentação definitiva (portanto é figura
muito mais antiga que a “Mediação” (que só “surgiu no cenário”
com o Novo CPC em 2016).
A etimologia do termo “Arbitragem” ajuda a entender o
instituto e a afastar a ideia incorreta de que afirmações como essas:
“X” é muito ARBITRÁRIO ou
isso é mais uma ARBITRARIEDADE de “X”
Trazem sobre este instituto
O termo latino ARBITER deu origem a palavra e, originalmente,
era entendido como “pessoa que vai a algum lugar (como testemunha
ou juiz)”.
Seu uso, a partir do século XVI, assumiu o sentido de:
“pessoa escolhida pelas partes
para decidir sobre uma questão”.
É exatamente o fato do arbitramento ser facultativo e das
pessoas em conflito poderem escolher, em comum acordo, quem será
o arbitro, que retira da expressão “arbitral”, “arbitrário” o aspecto
depreciativo, pois, arbitrário é aquele que IMPÕEM a própria vontade
e na arbitragem os conflitantes ELEGEM aquele que irá decidir a
pendenga.
2 - NATUREZA JURÍDICA e CONCEITO: Aqui surge uma novidade
incrível, notem só:
- A doutrina não tem pensamento unanime sobre a natureza jurídica
da Arbitragem!
Há 3 correntes que se digladiam a fim de explicá-la:
- Privatista/contratual,
- Publicista/jurisdicional e (adivinhem...) a
- Mista.
- Privatista/Contratual - considera a arbitragem um Ng. Jrd., pois, não
sendo a Arbitragem obrigatória , sem acordo de vontades não há
Arbitragem. Só o Estado, por meio do monopólio da Jurisdição, pode
impor sua decisões, assim, a decisão pela Arbitragem nada mais é que
a materialização de um acordo entre as partes.
- Em resumo:
- A arbitragem, pode ser: um 2º contrato entre as partes (caso a
necessidade de escolher um árbitro tenha nascido em razão de um
conflito nascido em contrato anterior mantido entre elas) ou um 1º
contrato entre as partes, que entraram em conflito por razão não
nascida em um contrato anterior que mantiveram – dai sua natureza
privada e contratual a qual pode se escolher submeter ou não.
- Publicista/Jurisdicional – para esta a atividade do árbitro nada mais
é que - jurisdição não realizada pelo Judiciário - mas autorizada por lei.
Seria uma “jurisdição de caráter privado”, possibilitada pela Lei da
Arbitragem (tanto que está considera a decisão arbitral – título
executivo extrajudicial – como veremos mais a frente).
- Teoria Mista – Para variar, essa busca juntar o “melhor dos dois
mundos” e assim o faz por afirmar que:
Em um 1º momento (visto que não existe “arbitragem
obrigatória”) existe um caráter contratual, mas uma vez que as partes
se submeterem à Arbitragem, se passa para um 2º momento, onde a
sentença arbitral, tem conteúdo jurisdicional que, por ser garantido
por lei, tem caráter público.
Obs – Há, quem defenda uma 4ª corrente denominada
“Autônoma”, que entende arbitragem como: “sistema de solução de
conflitos totalmente desvinculado de qualquer sistema jurídico
existente” (esta corrente parece ser mais adequada à “Arbitragem
Internacional” que se dá quando a Sentença Arbitral de um país tem
que ser cumprido em outro.
Conceito: Para Carlos Alberto Carmona, Arbitragem é:
3 - Análise da Lei 9307/96 – Esta lei tem mais de 44 artigos (a maioria
deles repletos de parágrafos e incisos) de tal forma que seria
impossível vermos artigo por artigo, assim, será necessário fazer uma
apanhado geral da lei, sendo que os demais temas da aula já estarão
dentre os artigos que irei destacar.
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para
dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Este caput limita a arbitragem àqueles que “podem contratar”
(capacidade civil) e exige que a pendenga tenha a ver com
direitos patrimoniais DISPONÍVEIS (como vimos na aula
passada, são aqueles que não envolvem - direitos da
personalidade).
O §1º permite o mesmo para a Adm. Pública Direta (União,
Estados, Municípios e DF) e Indireta (Autarquias, Empresas
Públicas, Sociedade de Economia Mista e Fundação Pública), desde
que, o direito em disputa seja patrimonial disponível. Notem:
§ 1o A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem
para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais disponíveis.

Art. 2º A arbitragem poderá ser de direito ou de eqüidade, a critério das


partes.
A arbitragem “de direito” é aquela no qual se irá aplicar o texto
da lei, como tendem a fazer os juízes.
A arbitragem “por equidade” seria uma lei própria, criada pelo árbitro
para aquele caso concreto, baseada Princípios de Direito (boa-fé,
razoabilidade, proporcionalidade, vedação ao enriquecimento ilícito,
etc) Éticos e Morais e até bíblicos (logo uma Sentença Arbt. pode
O caput usa o termo “ou” e determina que as partes devem
decidir qual tipo de arbitragem será usada, porém, nada impede que
a decisão seja um misto de ambas as formas e que não haja escolha
prévia da partes, mas sim, que estas aceitem a forma utilizada na
sentença, assim como devem aceitar a própria sentença.
Dois dos parg. do Art. 2º deixam essa possibilidade evidente:
§1º Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão
aplicadas na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à
ordem pública.
§2º Poderão, também, as partes convencionar que a arbitragem se realize com
base nos princípios gerais de direito, nos usos e costumes e nas regras
internacionais de comércio.
Como se vê, as partes podem escolher que a decisão será tanto
naquilo que configura a arbitragem “de direito” como na de “equidade”
(mas, via de regra, se o arbitro não for formado em direito, a decisão se
dará por equidade, pois, as partes não podem exigir que o arbitro
escolhido, se isso não foi uma exigência, conheça a lei).
O parg. 3º deste mesmo artigo afirma que se a Adm.
Pública (leia-se: Poder Executivo) for se submeter à arbitragem, esta
só poderá que ser “de direito” e terá que observar o Princípio da
Publicidade (o que não quer dizer que este Princípio não precisa ser
observado em outros casos, salvo se as partes imporem o dever de
sigilo ao árbitro).
Os arts. 3º a 12 tratam da “Convenção de Arbitragem” (que é o
tópico 5 da aula de hoje). Afirma o Art. 3º:
As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao
juízo arbitral mediante CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM, assim
entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
A “Convenção de Arbitragem” (ConVAr no futebol:-) são as cláusulas
inseridas em um contrato (ou o documento apartado), que devem
concentrar tudo o que se referir à Arbitragem.
A Cláusula Compromissória (C.Comp.) é aquela por meio da qual as
partes de um contrato qualquer (desde que trate de direitos disponíveis
patrimoniais) já escolhem resolver eventual pendenga que venha a surgir em
função de tal contrato, por meio de Arbitragem e (eventualmente) que já
determina como se dará tal Arbitragem.
Obs - A ConvAR também pode ser estipulada em documento apartado do
contrato firmado e anexado a ele.
O Art. 4º e seus §§ definem a C.Comp.:
A cláusula compromissória é a convenção através da qual as partes em um contrato
comprometem-se a submeter à arbitragem os litígios que possam vir a surgir,
relativamente a tal contrato.

O §1º estabelece alguns requisitos para que a cláusula tenha validade:


§1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito, podendo estar inserta
no próprio contrato ou em documento apartado que a ele se refira.
Como se vê, não há C.Comp. verbal (somente escrita), mas esta poderá se
encontrar em instrumento diverso do contrato firmado (como em um Adendo ao
Contrato).
Obs – O § 2º do Art. 4º tem importante previsão sobre a C.Comp.
incluída em CONTRATO DE ADESÃO (aquele contrato onde você nada
negocia em relação às condições do contrato – ou assina ou não
assina).
§ 2º - Nos contratos de adesão, a cláusula compromissória só terá
eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a arbitragem ou
concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito
em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto
especialmente para essa cláusula.
No Ng. Jrd. regido por contrato de adesão, só será válida a
C.Comp. se: o contrato não tiver a Claus. Comprom. e o aderente a
sugerir (havendo aceitação, o procedimento para incluir a C.Comp.
será o mesmo daquele a ser adotado se o contato de adesão já prever
tal cláusula, isso é:
- Se a cláusula estiver entre as demais cláusulas do contrato, a
mesma terá que estar em negrito e terá espaço para assinatura, a fim
de indicar concordância específica com esta cláusula pelo aderente ou
a mesma deverá estar em documento a parte e anexo ao contrato – o
legislador fez de tudo para que a C.Comp. não pegue o aderente “de
surpresa”.
O Art. 5º estabelece que a C.Comp. pode indicar que a
arbitragem será feita de acordo com as:
“...regras de algum órgão arbitral institucional ou entidade especial-
zada,...” ou a própria C.Comp. poderá estabelecer tais regras.
O Art. 6º passa a tratar do CompAr (que é necessário quando a
C.Comp. não estabeleceu como se dará a Arbitragem, logo, se limitou
apenas a dizer que as partes optaram pela Arbitragem como forma de
resolver eventual pendenga que viesse a surgir).
Art. 6º Não havendo acordo prévio sobre a forma de instituir a arbitragem, a
parte interessada manifestará à outra parte sua intenção de dar início à
arbitragem, por via postal ou por outro meio qualquer de comunicação,
mediante comprovação de recebimento, convocando-a para, em dia, hora e
local certos, firmar o compromisso arbitral.
Como se vê, não há ausência da C.Comp., mas sim, essa é omissa
em indicar como se dará a arbitragem.
Caso, uma vez convocada a outra parte esta não comparecer, no
dia, hora e local marcados ou, comparecendo, se negar a firmar o
Compromisso Arbitral:
PU. ..., poderá a outra parte propor a demanda de que trata o art. 7º desta Lei,
perante o órgão do Poder Judiciário a que, originariamente, tocaria o
julgamento da causa.
O citado Art. 7º afirma:
Existindo cláusula compromissória e havendo resistência quanto à instituição da
arbitragem, poderá a parte interessada requerer a citação da outra parte para
comparecer em juízo a fim de lavrar-se o compromisso, designando o juiz
audiência especial para tal fim.
Como se vê, a parte que se compromete a resolver a pendenga
por meio de Arbitragem, depois, não poderá recusar-se a ela e se o
fizer, será forçada pelo Judiciário a se submeter à Arbitragem.
Obs - Os sete §§ do Art. 7º regulam como funciona o processo
judicial para a obtenção CompAr., mas nós não vamos estudá-los, por
falta de tempo.
O Art. 8º prevê a situação de um contrato, que contém ConvAr., ser
nulo (não a ConvAr, mas o contrato em si). Será que isso também
anula a ConvAr? . Leio o Art. 8º e seu PU:
- A cláusula compromissória é autônoma em relação ao contrato em que
estiver inserta, de tal sorte que a nulidade deste não implica,
necessariamente, a nulidade da cláusula compromissória.
- PU. Caberá ao árbitro decidir de ofício, ou por provocação das partes, as questões
acerca da existência, validade e eficácia da convenção de arbitragem e do contrato
que contenha a cláusula compromissória.
Este PU complica a vida de um Árbitro que não conheça do direito,
pois, a lei atribui a ele decidir não apenas se a ConvAr. é anulável mas,
também, o próprio contrato que a contém, isso é, o Arbitro precisa
conhecer, pelo menos, a... (não vou responder, vou dar a dica – enter).
Os Arts. 9º a 11 estabelecem os requisitos (obrigatórios e
facultativos) da ConvAr. (vou apenas transcrever e/ou resumir tais artigos).
Art. 10. Constará, obrigatoriamente, do compromisso arbitral:
I – qualificação das partes;
II - qualificação do árbitro, ou dos árbitros ou da entidade à qual as partes
delegaram a indicação de árbitros;
III - a matéria que será objeto da arbitragem; e
IV - o lugar em que será proferida a sentença arbitral.
Art. 11. Poderá, ainda, o compromisso arbitral conter:
I - local, ou locais, onde se desenvolverá a arbitragem;
II - a autorização para que o árbitro ou os árbitros julguem por eqüidade,
se assim for convencionado pelas partes;
III - o prazo para apresentação da sentença arbitral;
IV - a indicação da lei nacional ou das regras corporativas aplicáveis à
arbitragem, quando assim convencionarem as partes;
V - a declaração da responsabilidade pelo pagamento dos honorários e
das despesas com a arbitragem; e
VI - a fixação dos honorários do árbitro, ou dos árbitros.
PU. Fixando as partes os honorários do árbitro, ou dos árbitros, no compromisso
arbitral, este constituirá título executivo extrajudicial; não havendo tal estipulação,
o árbitro requererá ao órgão do Poder Judiciário que seria competente para julgar,
originariamente, a causa que os fixe por sentença.
Art. 12. Extingue-se o compromisso arbitral:
I - escusando-se qualquer dos árbitros, antes de aceitar a nomeação, desde que
as partes tenham declarado, expressamente, não aceitar substituto;
II - falecendo ou ficando impossibilitado de dar seu voto algum dos árbitros,
desde que as partes declarem, expressamente, não aceitar substituto; e
III - tendo expirado o prazo a que se refere o art. 11, inciso III, desde que a parte
interessada tenha notificado o árbitro, ou o presidente do tribunal arbitral,
concedendo-lhe o prazo de dez dias para a prolação e apresentação da sentença
arbitral.
Os Arts. 13 a 18 tratam da figura do Árbitro ou dos Árbitros. Dentre
estes artigos, destaco apenas o Art. 13:
- Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
(como disse a lei não exige que o Árbitro seja formado em direito).
Os Arts. 19 a 22 tratam do “Procedimento Arbitral” (o passo a
passo que será seguido até se chegar à sentença arbitral).
Dentre tais artigos destaco o de número 21 e 22 caput e §§ 3º e 5º:
Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na
convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras de um órgão arbitral
institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao
próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento.
§1º Não havendo estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao
tribunal arbitral discipliná-lo.
§2º Serão, sempre, respeitados no procedimento arbitral os princípios do
contraditório, da igualdade das partes, da imparcialidade do árbitro e de seu livre
convencimento.
§3º As partes poderão postular por intermédio de advogado, respeitada,
sempre, a faculdade de designar quem as represente ou assista no procedimento
arbitral.
§4º Competirá ao árbitro ou ao tribunal arbitral, no início do procedimento, tentar
a conciliação das partes, aplicando-se, no que couber, o art. 28 desta Lei.
Art. 22. Poderá o árbitro ou o tribunal arbitral tomar o depoimento das partes,
ouvir testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que
julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.
§ 3º A revelia da parte não impedirá que seja proferida a sentença arbitral.
§ 5º Se, durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser substituído fica a critério
do substituto repetir as provas já produzidas.
Os Arts. 22-A e B afirmam que se a pendenga exigir Tutelas
Cautelares e de Urgência que não possam esperar o procedimento arbitral,
essas devem ser requeridas ao Judiciário, sendo que é dado aos árbitros,
durante o procedimento arbitral, alterar, modificar e até revogar a tutela
concedida pelo Judiciário!
Se houve medida urgente a ser requerida durante o procedimento
arbitral, essa deverá ser requerida diretamente ao(s) arbitro(s) – que se
forem mais de um terão sempre número impar de pessoas a fim de evitar
empate nas decisões.
O Art. 22-C prevê a “Carta Arbitral” (que seria a Carta Precatória do
Juízo Arbitral, isso é, caso uma diligência determinada pelo Árbitro tenha
que ser cumprida em local diferente de onde ocorre o procedimento
arbitral, tal diligência será requerida ao juiz com jurisdição sobre o local
onde a diligência deve ser cumprida e o juiz mandará cumprir.
Os Arts. 23 a 33 tratam da sentença arbitral (que pode ser total ou
parcial). Dentre as disposições destes artigos destaco:
- A sentença (que só pode ser escrita) tem que ser proferida no prazo
indicado pelas partes e na falta desse, em 6 meses, contados do início do
procedimento Arb. ou da substituição do árbitro (de comum acordo as
partes podem alterar o prazo para prolação da sentença).
- Se houver mais de 1 árbitro valerá a maioria e se em um tribunal arbitral
houver não se obter maioria valerá a decisão do presidente de tal tribunal.
(é o chamado – voto de minerva).
- O Art. 26 indica os requisitos de uma sentença arbitral (são bem
semelhantes a da sentença judicial) e obrigam as partes e seus sucessores.
- O Art. 30 estabelece (em 5 dias da intimação) os Embargos de Declaração
da Sentença arbitral – por meio do qual se pede para que seja eliminado
dúvida, contradição ou obscuridade presente na sentença, sendo de 10 dias
o prazo para se decidir à respeito.
- O art. 31 estabelece a Natureza Jurídica da Sentença Arbitral – é título
executivo extrajudicial. (item 7 do programa desta aula).
- O art. 32 estabelece quando a Sent. Arb. é nula e o Art. 33 prevê que
o pedido de reconhecimento de nulidade da sentença se dê pelo
Judiciário, sendo que tal pedido se transformará em uma ação de
conhecimento no Judiciário e deve ser proposta no prazo de 90 dias da
ciência da sentença ou da decisão dos Emb. de Declaração. (se julgada
procedente tal ação o Judiciário determinará ao Árbitro ou Tribunal
Arbitral que profira nova sentença).
- Os Arts. 34 a 40 tratam da Sentenças Arbitrais Estrangeiras:
Art. 34. A sentença arbitral estrangeira será reconhecida ou executada no
Brasil de conformidade com os tratados internacionais com eficácia no
ordenamento interno e, na sua ausência, estritamente de acordo com os
termos desta Lei.
E, por fim, os arts. 41 a 44 tratam das Disposições Finais e
Transitórias (que basicamente altera o texto de outras leis para que
fiquem compatíveis com a lei a Arbitragem.
Faltou afirmar quem são as partes em um procedimento arbitral (item
4 do programa desta aula):
- Sem dúvida são: os contratantes (as partes conflitantes, no mínimo,
farão um contrato estabelecendo a arbitragem), assim, elas já eram
ou, mesmo que não fossem, passam a ser contratantes, a partir da
escolha pela Arbitragem. Temos ainda o juiz, juízes ou Tribuna Arbitral
e Juiz(es) de Direito – que em mais de uma situação atua(m) no Juízo
Arbitral, como vimos

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