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2016.

1
Região de Toulouse, França

Aula Inaugural

Georges Gobet, France Presse, Folha de São Paulo, 11.01.2007

CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE


Conforto Térmico na Arquitetura e no Urbanismo
professor MS António Manuel C. P. Fernandes
CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

OBJETIVO
Identificar as relações e hierarquias entre os conceitos
e as respectivas áreas de conhecimento, definindo a
posição desta disciplina nesse contexto.
prof. MS António Manuel C P Fernandes

Como aproximação imediata podemos dizer que: obter


conforto, conforto térmico no caso desta disciplina, é
uma necessidade e um direito do ser humano, seja
nos edifícios, seja nas cidades. Dependendo da
competência, da postura e dos compromissos do
arquiteto poderá fazê-lo com redução significativa dos
gastos energéticos. Isto, por si só – e não é pouco! –,
já é uma forma importante de...
...contribuir para a sustentabilidade!

Conforto Térmico na Arquitetura e Urbanismo


CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

CONFORTO TÉRMICO

A área de Conforto Ambiental na formação do


prof. MS António Manuel C P Fernandes

Arquiteto/Urbanista incorpora o Conforto Térmico


(CT), Acústico e Luminoso (CL).
Seu estudo depende do domínio de fenômenos
relacionados ao Calor, ao Som e à Luz.
No Conforto Térmico, o foco são as relações
térmicas entre o corpo humano e o meio, seja
dentro dos espaços interiores dos edifícios seja
nos espaços abertos urbanos.

Conforto Térmico na Arquitetura e Urbanismo


CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

A disciplina Conforto Térmico trata:

1) de uma revisão de termologia;


2) do comportamento térmico do corpo humano;
3) do clima e seus tipos;
prof. MS António Manuel C P Fernandes

4) das relações entre: clima, arquitetura e o


homem (corpo e cultura);
5) das características dos elementos constituintes
da arquitetura (em especial o envelope construtivo);
6) da bioclimatologia (carta bioclimática);
7) do clima do cerrado e recomendações para a
arquitetura adequada;
8) do estudo da insolação (carta solar/transferidor) e
do projeto das necessárias proteções solares.

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CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
ENERGIA
A civilização humana se desenvolve consumindo energia.
Essa energia vem dos recursos disponíveis na Terra. Uns
são renováveis, como a água e a biomassa, outros, como o
petróleo e o carvão mineral, não são renováveis.
prof. MS António Manuel C P Fernandes

Para viabilizar o planeta, dar-lhe sustentabilidade a longo


prazo – e com isso sustentar a vida humana! –, será
necessário termos uma matriz energética que seja composta
por fontes renováveis e não poluidoras, o que está longe de
acontecer. Estas, renováveis e “limpas”, são ainda muito
pouco significativas.
Embora a situação tenda a se reverter, está ocorrendo muito
lentamente. A assinatura, em Paris, de um compromisso
mundial, envolvendo pela primeira vez as duas maiores
economias, EUA e China, dá-nos maior esperança de
reversão a médio prazo!
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CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

“Um importante indicador foi revelado em 1997, quando o


Earth Council divulgou que o uso de recursos da
humanidade já superava em 20% a capacidade de
suporte global e que o planeta foi sustentável até a

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década de 80.” (DUARTE e GONÇALVES, 2006, p. 52) *
prof. MS António Manuel C P Fernandes

“No âmbito do edifício, o estudo dos precedentes


arquitetônicos mostra, a partir da Segunda Guerra
Mundial, a banalização da arquitetura do International
Style, que, acompanhada pela crença de que a tecnologia
de sistemas prediais oferecia meios para o controle total
das condições ambientais interiores dos edifícios em
qualquer lugar do planeta, levou à repetição das “caixas
de vidro” e ao inerente exacerbado consumo de energia
nas décadas seguintes,espalhando-se por cidades de
todo o mundo.” (Idem)
*Anais do Encontro sobre Ambiente Construído, Porto Alegre, 2006
CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
O Brasil tem quase 45% da matriz energética com fontes
renováveis: hidroelétrica e biomassa. É bom em relação à
matriz mundial que apresenta menos de 13%, mas precisamos
avançar!
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CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
E o Brasil, embora com números melhores, não pode deixar
de fazer o esforço necessário para aumentar esse percentual
tendo em vista o grande e diversificado potencial que tem
em seu território.
Ao lado temos
dados de 2014
prof. MS António Manuel C P Fernandes

sobre a matriz de
energia elétrica e
percebe-se,
claramente, que
temos muitíssimo
pouca produção de
energias
alternativas.
A eólica, tão
“badalada”, é
apenas 2,4%!
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SUSTENTABILIDADE
“No final da década de 1980 e início da década de 1990,
as questões de sustentabilidade chegaram à agenda da
arquitetura e do urbanismo internacional de forma incisiva,
trazendo novos paradigmas, com destaque para o
prof. MS António Manuel C P Fernandes

contexto europeu. O tema chegou com maior ênfase pela


vertente ambiental, como decorrência das discussões
internacionais na década de 1970.” (idem)
“As atenções estavam voltadas tanto para as
consequências de uma crise energética de dimensões
mundiais como para o impacto ambiental gerado pelo
consumo da energia de base fóssil, somados às previsões
e alertas a respeito do crescimento da população mundial e
o inevitável crescimento das cidades e de suas demandas
por todos os tipos de recursos.” (Idem)
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“A primeira definição de desenvolvimento sustentável foi


cunhada pelo Brundtland Report * em 1987, afirmando que
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às
necessidades do presente, sem comprometer o atendimento
às necessidades das gerações futuras.” (Idem)
prof. MS António Manuel C P Fernandes

Um conceito simples e claro... mas que está sendo muito


difícil de ser alcançado na escala mundial!
A nós, arquitetos, cabe boa parte dessa responsabilidade
nesse desafio. Podemos propor e construir edifícios e cidades
que agridam muito menos o meio ambiente concebendo
soluções urbanísticas e de edifícios que gastem menos
energia seja na sua construção como, e principalmente, na
sua manutenção ao longo de tempo!
* BRUNDTLAND, Gro Harlem. Our common future: The World Commission on Environment
and Development. Oxford: Oxford University,1987.
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Centro de Pesquisas
da Petrobras –
Cenpes, projetado por
Egbert Zanettini e
equipe (que contou com a
colaboração de cerca de
prof. MS António Manuel C P Fernandes

240 profissionais),
responde a um edital
que exigia 10 itens
obrigatórios referentes
à sustentabilidade.
Repare na solução geral: em um terreno relativamente
“apertado” Zanettini não abre mão da orientação solar e, para
isso, faz um “jogo” interessante entre os tamanhos variados
das alas laterais visto que a estrutura principal teve que ficar
em diagonal no terreno em função de tal orientação!
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Repare no corte abaixo que mostra


a estrutura central, de onde “saem”
as alas laterais onde estão os
laboratórios do Centro.
A leste temos dois andares bem protegidos da insolação
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enquanto a oeste, e daí a forma assimétrica da cobertura,


apenas um andar excepcionalmente protegido do sol da tarde!

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CONFORTO, ENERGIA E SUSTENTABILIDADE

O texto-artigo * que sustenta a essência desta aula é:


“Arquitetura sustentável: uma integração entre ambiente,
projeto e tecnologia em experiências de pesquisa, prática e
ensino.”
prof. MS António Manuel C P Fernandes

Autoras:
Joana Carla S. Gonçalves e Denise Helena S. Duarte
Observação importante:
Na avaliação individual do N1 serão incluídas questões
referentes ao seu conteúdo. O exercício Nº 4 apresenta
questões a respeito do texto e que ajudam a indicar os
pontos principais da leitura e aprofundar o estudo.

* Artigo publicado nos Anais do Encontro sobre Ambiente Construído, Porto Alegre,
v. 6, n. 4, p. 51-81 out./dez. 2006.

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