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4 – NÓS ESTAMOS

AQUI!
4.1 A TERRA NO ESPAÇO
• Para além de mapas e cartas, hoje localizamos
endereços e definimos rotas a partir de GPS
articulados a satélites;
• Para a precisão de uma localização que necessitamos
operar hoje muitas investigações científicas tiveram
que ser realizadas ao longo do tempo, em especial
aquelas preocupadas com a forma e os movimentos
da Terra;
• O universo é formado por galáxias e nelas estão vários
astros, entre eles as estrelas;
• Nós vivemos na Via Láctea e, nela, uma de suas
estrelas é o Sol, ao redor do qual, entre outros astros,
orbitam oito planetas;
• Em 2006, na 26ª Assembleia Geral da UAI, em
Praga, entendeu-se que Plutão não é o astro
predominante em sua órbita, mas tem sua órbita
encontrando-se com a de Netuno (20 vezes maior
que ele), levando Plutão a ser considerado um
planeta-anão;
https://escola.britannica.com.br/levels/fundamental/article/S
istema-Solar/482537
4.1.1 MOVIMENTOS DA TERRA
• A forma da Terra é geóide;
• Por ser geóide, o plano formado pela órbita da
Terra em torno do Sol não é perfeitamente
circular, mas tem forma eclíptica;
• Há um momento da órbita em que a Terra está um
pouco mais perto do Sol (periélio – janeiro: 147,1
milhões de Km), há outro em que ela está um
pouco mais distante (afélio – julho: 152,1 milhões
de Km);
• A velocidade média da órbita de Terra é de 29,78
Km/s;
Afélios (em vermelho) e Periélios (em verde) dos quatro planetas
interiores.
4.1.1.1 MOVIMENTO DE ROTAÇÃO

• Se dá em torno do seu eixo, no sentido anti-


horário (oeste-leste), durando 23 h 56’ e 04”;
• Ocasiona: os dias e as noites (fusos horários), o
desvio para oeste da circulação atmosférica e das
correntes marítimas e o nível do mar mais elevado
no litoral leste dos continentes;
Polo Norte

Equador

Polo Sul
4.1.1.2 MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO
• É aquele que a Terra faz em torno do Sol;
• Uma translação dura 365 dias e seis horas (ano
solar);
• A cada quatro anos, a sobra das seis horas do ano
solar permite o acréscimo de um dia no que irá se
iniciar, denominado por isso de ano bissexto;
• Ocasiona: a ocorrência das estações do ano,
quando somada à inclinação do eixo da Terra em
relação ao eixo do Sol;
4.2 COORDENADAS GEOGRÁFICAS

• São um conjunto de medidas representadas por


linhas imaginárias que circundam o globo a partir
da lógica do círculo trigonométrico;
• O cruzamento das linhas indica cada ponto de
localização sobre a superfície da Terra;
• Por meio de uma rosa dos ventos podemos
identificar as direções elementares (pontos
cardeais, colaterais e subcolaterais);
• Para se operar uma localização sobre a superfície,
dividiu-se as coordenadas em linhas imaginárias
perpendiculares ao eixo da Terra e paralelas entre
si (paralelos - latitude), e em linhas imaginárias
que acompanham o eixo da Terra (meridianos –
longitude);
• A lógica da latitude tem repercussão na variação
das temperaturas e da duração dos dias e das
noites;
• A lógica da longitude tem repercussão na
variação das horas sobre a superfície – fusos
horários;
• Equador (aequatore) – circunferência máxima,
com maior raio no globo e perpendicular à linha
que une os polos Norte e Sul;
• Ele divide o globo em dois hemisférios: Norte
(entre 0° e 90° em direção Norte) e Sul (entre 0° e
90° em direção Sul);
• Em cima da linha do equador, a ausência de
curvatura, os gases e as condições atmosféricas
oferecem menor resistência aos raios solares;
• Os países que estão localizados na parte central do
planeta possuem partes dos seus territórios em
ambos hemisférios;
• O Brasil, em função da sua localização, apresenta
uma geografia repleta de diversidades (físicas,
sociais, culturais e econômicas). Ele representa
5,8% das terras emersas do globo e 47% da
América do Sul;
• O Brasil é um país com dimensões continentais;
• O Brasil é um país tropical, pois conta com 92% do
território localizado entre os trópicos;
E
S
T M
Á A
D C
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O P
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E A
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4.2.1 INCLINAÇÃO DO EIXO TERRA - CONSEQUÊNCIAS

• A inclinação do eixo de rotação em relação ao


plano da eclíptica é de 66° 32’ e 27”;
• O eixo de rotação apresenta inclinação de 23° 30’
e 33” em relação ao eixo imaginário da Terra;
TRANSLAÇÃO DA TERRA
MOVIMENTOS DA TERRA
• A linha do Trópico de Câncer marca o maior ângulo
no qual o Sol consegue produzir radiação em 90°
sobre a superfície da Terra no hemisfério Norte;
• A linha do Trópico de Capricórnio marca o maior
ângulo no qual o Sol consegue produzir radiação
em 90° sobre a superfície da Terra no hemisfério
Sul;
• A partir de 66° 32’ e 27” (para o Norte e para o
Sul) a inclinação do planeta impede que os raios
solares incidam em ângulos de 90° sobre a
superfície;
• No dia 21/12 o Trópico de Capricórnio recebe de
forma perpendicular os raios do Sol, marcando o
início do solstício de verão no hemisfério Sul e de
inverno no hemisfério Norte;
• No dia 21/06 essas condições se invertem;
• Dias e noites são desiguais em duração;
• Entre os dias 20 e 21 de março e 21 e 23 de setembro,
a Terra recebe a incidência dos raios solares de forma
perpendicular sobre o equador e, assim, ocorre o
equinócio, de primavera, em março, para o hemisfério
Norte de outono para o hemisfério Sul, ocorrendo o
inverso em setembro;
• No dia do equinócio, dias e noites são iguais em
duração;
4.3 FUSOS HORÁRIOS
• A rotação da Terra determina as diferenças de
horário nas diversas longitudes da superfície do
globo;
• Considerando a Terra como uma esfera, uma volta
no seu Equador equivale a 360 ̊. Como uma
rotação demora 24 horas, ao dividirmos 360 por
24, obtemos o resultado de 15. Isso significa que,
considerando um ponto fixo no Sol, a cada 15 ̊ de
longitude que a Terra gira, dura o tempo de uma
hora;
• Os fusos horários da Terra são então contados a
partir do meridiano de Greenwich. O primeiro fuso
possui 7,5 ̊ no Leste e 7,5 ̊no Oeste;
• O sistema de fusos no globo foi definido na
Conferência Internacional de Geografia, em
Londres, em 1895;
• Naquela conferência decidiu-se que o meridiano
de Greenwich seria o meridiano de referência, a
partir do qual os horários seriam definidos de
forma única para todo o planeta (GMT);
• É por isso que contamos as horas em adiantado
para quem está a Leste de Greenwich e em
atrasado para quem está a Oeste de Greenwich.
MAPA DE FUSOS HORÁRIOS
4.3.1 A LINHA INTERNACIONAL DE DATA

• Cada meridiano possui o seu antimeridiano;


• O antimeridiano de Greenwich é a Linha
Internacional da Mudança de Data, que fica a
180 ̊ de Greenwich;
• A Linha Internacional da Mudança de Data não
passa por nenhum local habitado.
FUSOS HORÁRIOS PRÁTICOS
4.3.2 OS FUSOS HORÁRIOS DO BRASIL
• Até 2008 o Brasil contava com quatro fusos,
estando o primeiro deles atrasado em duas horas
em relação a Greenwich;
• Em 2008 o Brasil passou a ter três fusos: Acre,
Amazonas e Rondônia passaram a estar contidos
no terceiro fuso;
• Num referendo, de 2011, o povo do Acre revogou
a lei dos três fusos. Assim, em 2013, o estado
voltou a compor nosso quarto fuso. 13 municípios
do extremo Oeste do Amazonas podem escolher
se usam o terceiro ou quarto fuso.
4.3.2.1 HORÁRIO DE VERÃO

• Para reduzir o consumo de energia, o Brasil adota


o horário de verão;
• Devido à ampla extensão latitudinal, o Brasil tem
diferentes condições de luminosidade ao longo do
ano;
• No verão, as áreas localizadas na porção Centro-
Sul do país veem o Sol nascer mais cedo e se por
mais tarde, o que permite adiantar os relógios em
uma hora (horário de verão).
CÁLCULOS COM FUSO HORÁRIO
Terremoto de 6,9 graus abala leste do Japão

Um terremoto de 6,9 graus de magnitude abalou a costa leste do


Japão nesta quarta-feira, sem provocar alerta de tsunami, anunciou
a agência sismológica japonesa.
O tremor, às 9h19min no horário local, ocorreu a 400 km de
profundidade no oceano Pacífico, a cerca de 600 km ao sul de
Tóquio, onde os prédios balançaram.
(Jornal Zero Hora, 03/09/2013.)
Sabendo que a região afetada pelo terremoto citado na reportagem
acima se situa na longitude de 135º Leste, podemos dizer que, no
horário de Brasília (45º Oeste), o incidente ocorreu às:
a) 07h19min do dia seguinte
b) 19h19min do dia anterior
c) 09h19min do dia anterior
d) 06h19min do dia seguinte
e) 21h19min do dia anterior
Um time de futebol do estado do Piauí (localizado
no fuso 45° O) irá realizar uma partida em Rio
Branco (75° O), capital do Acre. A equipe irá
embarcar às 14h, em Teresina, e a viagem terá
duração de 6 horas. Considerando o horário do
Acre, a que horas os jogadores de Piauí
desembarcarão em seu destino final:

a) 17h
b) 18h
c) 19h
d) 20h
e) 21h
Um avião Concorde decola de Paris (48º50'N, 2º20'E
Gr) quando os relógios locais marcam 12 horas. Voa
diretamente para o Rio de Janeiro (22º54'S, 43º12'W
Gr), em sentido contrário ao da rotação da Terra,
onde pousa após 4 horas de voo. Qual é a hora local
na capital carioca no momento da aterrissagem
desse avião?
a) 8 horas.
b) 11 horas.
c) 13 horas.
d) 14 horas.
e) 17 horas.
4.4 COMUNICAÇÃO CARTOGRÁFICA

• A cartografia é um conjunto de técnicas e


conhecimentos científicos que permitem construir
os mapas.
• Mapear um território é fazer uso de um sistema de
coleta e de registro de informações que
potencializam o uso racional do espaço.
4.4.1 AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

• Representam visões do mundo, refletindo


estratégias e objetivos políticos, militares,
econômicos etc.;
• Nenhum mapa está livre de alguma distorção, por
que ele traduz num plano a realidade de uma
superfície que se encontra sobre uma esfera;
• Há várias possibilidades matemáticas de se realizar
a projeção da superfície esférica para um plano;
PROJEÇÕES CONFORMES
• Conservam as formas em detrimento das áreas.
Ex.: a projeção de Mercator (séc. XVI):
PROJEÇÕES EQUIVALENTES
• Mantêm as áreas, mas distorcem as formas. Ex.: a
projeção de Mollweid (séc. XIX):
PROJEÇÕES EQUIDISTANTES
• Distorcem as áreas e as formas, mas mantêm as
direções e as distâncias. Ex.: a projeção azimutal
equidistante.
PROJEÇÕES CÔNICAS
• Permitem representar áreas próximas com o
máximo de precisão de localização. Muito usadas
para mapeamento de conflitos localizados.
PROJEÇÕES CÔNICAS
PROJEÇÃO DE PETERS

• Criada pelo geógrafo alemão Arno Peters, em


1973, busca priorizar as áreas dos países,
desprezando suas formas. Foi identificada como
terceiro-mundista de projetar o globo e de revelar
o teor ideológico das projeções.
O BRASIL NO CENTRO DO MAPA-MÚNDI
CARTOGRAFIA TOPOGRÁFICA
• Fernand Joly considera que ela busca detalhar a
superfície da Terra;
• Ela compreende: coordenadas geográficas,
hidrografia, representação do terreno em curvas
de nível (isoípsas), infraestrutura, toponímia,
vegetação, legendas e escala;
• Os mapas ou cartas topográficas usam escala
entre 1:10000 e 1:100000.
GUIA DE RUAS - TERESINA
CARTOGRAFIA TEMÁTICA

• O mapa temático, a partir da cartografia


topográfica, permite a representação
individualizada de um fenômeno (assuntos
históricos, econômicos, políticos, culturais etc.)
• Colocar um mapa temático
4.4.2 ESCALAS
• Permitem representar graficamente as dimensões
relacionadas a uma dada realidade espacial;
• Elas possibilitam fazer a redução proporcional das
áreas a serem representadas;
• As medidas acima de 100 km exigem que se
considere a forma da Terra, o que requer um
sistema de projeções;
• Definir a escala a ser utilizada depende dos
objetivos da representação espacial;
• Quanto maior a redução, menor a escala,
ocorrendo mais perda de detalhes da área
representada;
PLANTA DE CONSTRUÇAO DE UMA CASA
• A planta da construção de uma casa, por exemplo,
é feita numa escala grande;
• Uma escala de 1:100 é dez vezes maior que uma
escala de 1:1000;
• Tipos de expressão da escala num mapa:
CÁLCULOS COM ESCALA
• Na escala de 1: 300.000, 1cm no mapa representa
300.000 cm no terreno, ou 3 km:
• A escala (E) de um mapa é a relação entre a
distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é:
• As questões que envolvem o uso da escala estão
geralmente relacionadas a três situações:
1 - Calcular a distância real entre dois pontos,
separados por 5 cm (d), num mapa de escala (E) 1:
300.000
2 - Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1:
300 000 entre dois pontos situados a 15 km de
distância (D) um do outro:
3 - Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância
entre dois pontos no mapa (d) de 5 cm representa a
distância real (D) de 15 km:
ANAMORFOSE
4.5 TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
• A difusão do uso de satélites artificiais vem
permitindo um conhecimento mais profundo e
dinâmico do território;
• Por meio da interação entre as imagens geradas
pelos satélites e os mecanismos da computação o
fluxo de informações torna-se mais intenso e mais
veloz;
• Essas tecnologias, no entanto, são dominadas por
apenas um pequeno grupo de países e de
empresas;
• No Brasil, os estudos e pesquisas relacionados às
imagens de satélites, através dos Sistemas
Orbitais de Monitoramento e Gestão Territorial é
de responsabilidade do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos
Campos-SP;
• O sensoriamento remoto surgiu nas décadas de
1960 e 1970 e permitiu o desenvolvimento dos
Sistemas de Informação Geográfica (SIGs) nas
décadas seguintes;
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL (GPS)

• É uma rede (satélites e antenas de transmissão)


chamada Navstar, que permite demarcar a
posição geográfica de qualquer receptor no solo
da Terra (VER FILME);
4.5.1 MAPEAMENTO E SERVIÇOS DE LOCALIZAÇÃO
• A articulação entre as imagens de satélite e os
SIGs, aliados a serviços de aplicativos de trânsito,
instaláveis em smartphones, fez ampliar, em
muito, o uso dos mapas;
• Esse cenário possibilita uma melhoria do uso dos
sistemas de transportes por parte dos usuários;
• Outros serviços que se servem dessa tecnologia
estão relacionados à segurança: rastrear
celulares, radares nas diversas vias, rastrear
veículos etc.

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