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Uma igreja baseada em princípios tem como características principais: (1) ter um líder que seja um exemplo de oração, serviço e treinamento de outros; (2) praticar o sacerdócio de todos os crentes; e (3) valorizar mais o ser do que o ter, focando nas pessoas e não nas coisas.
Uma igreja baseada em princípios tem como características principais: (1) ter um líder que seja um exemplo de oração, serviço e treinamento de outros; (2) praticar o sacerdócio de todos os crentes; e (3) valorizar mais o ser do que o ter, focando nas pessoas e não nas coisas.
Uma igreja baseada em princípios tem como características principais: (1) ter um líder que seja um exemplo de oração, serviço e treinamento de outros; (2) praticar o sacerdócio de todos os crentes; e (3) valorizar mais o ser do que o ter, focando nas pessoas e não nas coisas.
todos os membros, vivenciando os princípios apresentados na Palavra de Deus, têm por objetivo glorificar a Deus e cumprir a Grande Comissão presente em Mateus 28.18-20. “ Vejamos algumas características de uma igreja assim.
Em primeiro lugar, o líder é um homem de oração,
servo e treinador.
- Homem de oração: Líderes de uma igreja que
vivencia os princípios bíblicos, antes de motivarem os que estão ao seu redor a terem uma vida de oração, são os maiores exemplos. - O ser Servo: Ao contrário de alguém que quer ser servido por outros.
- Treinador: Não temos dúvida de que a função
pastoral também compreende proteger, alimentar e edificar. Outra característica forte de uma igreja movida por princípios é a prática do sacerdócio universal do crente. Dizer que um batista é um sacerdote soa muito estranho para algumas pessoas. Mas esse é um princípio bíblico muito importante em nossa história.
Nós batistas, cremos que todas as pessoas
salvas por Jesus se tornam sacerdotes. Agora, precisamos trabalhar arduamente para que essa crença se torne uma realidade na prática em nossas igrejas. Mesmo na antiga aliança, podemos enxergar alguns textos que nos dão lampejos de um sacerdócio para as nações. Por exemplo, Êxodo 19.5,6: “Agora, portanto, se ouvirdes atentamente a minha voz e guardardes a minha aliança, sereis minha propriedade exclusiva dentre todos os povos, porque toda a terra é minha; mas vós sereis para mim reino de sacerdotes e nação santa”. Ainda, Isaias 61.6: “Mas vós sereis chamados sacerdotes do SENHOR, e vos chamarão ministros do nosso Deus”. No Novo Testamento este conceito foi aperfeiçoado radicalmente com a vida morte e ressureição de Jesus. Ele é o Sumo Sacerdote, que veio até nós e se tornou o único representante diante de Deus. Ele é ao mesmo tempo o sacerdote e o sacrifício. Jesus é o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.36). Na crucificação, o véu do templo “se rasgou, de alto a baixo” (Mt 27.51), nos mostrando que Jesus é o Grande Sumo Sacerdote, único mediador entre Deus e os homens (1Tm 2.5). Foi um ato de uma vez por todas. 1Pedro 2.9 nos traz essa preciosa declaração: “Mas vós sois geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz”. Embora o Senhor chame pessoas para uma função diferenciada de liderança no corpo de Cristo, pastores e membros são iguais em valor diante dele e perante o mundo. Há apenas um Sumo Sacerdote, que é Jesus (Hb 7.23). Além disso, uma igreja baseada em princípios tem o ser como mais importante que o ter.
Uma igreja baseada em princípios não se deixa
levar pelos valores do mundo, mas prossegue pautada na Palavra. Em Cristo, ser (adorador, discípulo, servo) sempre será muito, mas muito superior ao ter. A valorização do ser servo é uma das principais características de uma igreja que vive os princípios de Jesus. Serviço é uma palavra- chave para compreensão do evangelho e de quem é Jesus.
Ele foi enfático: “Não será assim entre vós; pelo
contrário, quem quiser tornar-se poderoso entre vós, seja esse o que vos sirva; e quem entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo, a exemplo do Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e para dar a vida em resgate de muitos” (Mt 20.26- 28). O pastor deve ser o primeiro discípulo multiplicador da igreja. Por meio do exemplo diário, os novos discípulos verão sua liderança em busca de pessoas para Cristo e serão motivados a fazerem o mesmo. Outro ponto fundamental na diferença entre uma igreja baseada em programa e uma igreja baseada em princípios é a sua compreensão sobre o que é discipulado.
Por muito tempo temos entendido discipulado
apenas como estudos bíblicos doutrinários para novos crentes, enquanto, biblicamente, discipulado é o processo inteiro de fazer discípulos por meio de relacionamentos. Discipulado é andar lado a lado de outro discípulo, demonstrando de forma prática o que é seguir a Jesus. É convidá-lo para passar tempo com você enquanto você serve aos outros. É leva-lo a fazer o que você faz em sua caminhada com Cristo. Caminhar juntos e viver a mutualidade cristã é o que Jesus espera de nós como discipuladores. Essa mutualidade é a prática do “uns aos outros”, expressão essa que de tão importante é repetida várias vezes no Novo Testamento. Quando pensamos em relacionamentos discipuladores, pensamos na prática dessa mutualidade como geradora de verdadeira comunhão e edificação na vida da igreja. Ter foco nas pessoas e não nas coisas também é uma característica de uma igreja baseada em princípios bíblicos.
O ministério de Jesus foi todo voltado para
vidas; assim também deve ser o nosso. Conclusão
Ao encerrarmos este capítulo, a pergunta
inevitável é: as nossas igrejas geralmente estão mais voltadas para programas ou princípios? Creio que, como eu, você chegou à conclusão de que estamos muito mais voltados para os programas. Mas isso não deve nos desanimar. Pelo contrário, devemos nos sentir encorajados a mudar, a ir além de uma vida cristã dominical. Veja que novo horizonte se abre à nossa frente quando pensamos em uma igreja que acontece todos os dias! O nosso jeito de ser igreja pode ser diferente. Deus está nos dando mais uma oportunidade de voltarmos ao Novo Testamento. Vamos fazer isso juntos? Referência
Freitas, Fabrício De volta aos princípios: vivendo o jeito bíblico de ser igreja / Fabrício Freitas. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Convicção, 2016.