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Desfazendo mitos sobre a

PRAGMÁTICA
(Danilo Marcondes)

Ana Lorena
Cláudio Cavalcanti
 Reconhece-se a Pragmática ou o Pragmatismo como uma
das principais correntes do pensamento contemporâneo
apesar de, por outro lado, ser alvo de um ataque
privilegiado por diversos opositores.
 É possível, como pensa Rajagopalan (2010), que esse
ataque venha devido ao desrespeito, por parte de muitos
teóricos, pela configuração social da linguagem, levando
muitos desses linguistas a reificar a linguagem, vendo-a
como um fenômeno mental.
 Há um equívoco em relacionar Pragmática e Pragmatismo,
pois essa equivalência não condiz com as correntes de
pensamento que caracterizam, nem tampouco remete às
origens de cada termo, sendo importante, em linha gerais,
caracterizar Pragmática como um campo de estudos da
linguagem e Pragmatismo como uma corrente filosófica.
 Para Marcondes (2000), Pragmatismo (filosofia pragmática)
vai além de uma distinção entre teoria e prática. A filosofia
passa a conceder um papel mais central à linguagem na
formulação do conhecimento humano. Na modernidade,
com Immanuel Kant, no século XVIII, passa-se a questionar
sobre as condições de possibilidade de se conhecer
verdadeiramente o mundo.
 No continente americano, desde o final do século XIX, com
reflexões de trabalhos de William James e Charles Sanders
Peirce, já havia uma discussão no seio da ética e da
semiótica direcionada para a consideração dos efeitos
práticos e cotidianos do uso da linguagem, principalmente
com o incremento do elemento interpretante, portanto
humano e ordinário, no entendimento da linguagem e da
significação.
 Passa-se a refletir sobre a linguagem ordinária, a uma nova
consciência sobre o papel da linguagem na vida social.
Peirce exerce sua influência com a divulgação das suas
ideias sobre a tríade pragmática: a relação entre signo,
objeto e interpretante (PINTO, 2006).
 Em Peirce, segundo Dazzani (2008), aprender significa não
mais estar no fluxo contínuo e falível das concepções sobre
a realidade: só sabemos que há objetos, pessoas e um
mundo real porque estamos na posse de uma consciência
da aprendizagem que faz com que ordenemos o
experienciado com um conceito geral.
 William James, herdando de Pierce a inserção dos
interpretantes na relação linguagem-significado-mundo,
conceberá a verdade como aquilo que é melhor para nós
acreditarmos. Valoriza a pessoa que fala como detentora
do próprio significado. A verdade nada mais é do que
aquilo que todos nós queremos que ela seja.
 Para Peirce, James e Dewey a inteligência e as faculdades
humanas são dadas a partir da aprendizagem na
experiência, rejeitando as formas de transcendentalismo,
dualismo e idealismo, como estão em Platão, por exemplo.
Pragmática na linguística
Pragmática na linguística

 Formalismo X Funcionalismo
Pragmática na linguística

 Estudo da linguagem em uso.


Pragmática na linguística

 Estudo da linguagem em uso.


 Estudo da relação dos signos com seus intérpretes (Charles
Morris, 1938)
Pragmática na linguística

 Estudo da linguagem em uso.


 Estudo da relação dos signos com seus intérpretes (Charles
Morris, 1938)
 Estudo da linguagem em relação aos seus falante (Rudolf
Carnap, 1938)
Concepções pragmáticas:
Concepções pragmáticas:

 Filosofia da linguagem ordinária (Gilbert Ryle)


 Teria dos atos da fala (Austin)
 Jogos de Linguagem (Wittgenstein)
 Semiótica (Umberto Eco)
Concepções pragmáticas:

 Filosofia da linguagem ordinária (Gilbert Ryle)


 Teria dos atos da fala (Austin)
 Jogos de Linguagem (Wittgenstein)
 Semiótica (Umberto Eco)
Concepções pragmáticas:

 Filosofia da linguagem ordinária (Gilbert Ryle)


 Teria dos atos da fala (Austin)
 Jogos de Linguagem (Wittgenstein)
 Semiótica (Umberto Eco)
Concepções pragmáticas:

 Filosofia da linguagem ordinária (Gilbert Ryle)


 Teria dos atos da fala (Austin)
 Jogos de Linguagem (Wittgenstein)
 Semiótica (Umberto Eco)
Concepções pragmáticas:

 Filosofia da linguagem ordinária (Gilbert Ryle)


 Teria dos atos da fala (Austin)
 Jogos de Linguagem (Wittgenstein)
 Semiótica (Umberto Eco)
Concepções pragmáticas:

 “Trata-se de uma visão filosófica segundo a qual o estudo


da linguagem deve ser realizado em uma perspectiva
pragmática, ou seja, enquanto prática social concreta,
examinando portanto a constituição do significado
linguístico a partir da interação entre falante e ouvinte, do
contexto de uso, dos elementos socioculturais
pressupostos pelo uso, e dos objetivos, efeitos e
consequências desses usos.” (p.40)
 Pragmática e pragmatismo “compartilham a atribuição de
uma importância central à prática, à experiência concreta,
aos aspectos aplicados do conhecimento e aos contextos
concretos de uso”...“Adotam também uma posição
antimetafísica, no sentido de que não aceitam a concepção
de uma realidade suprassensível, além da experiência
concreta...”(p. 40)
Mitos
Mitos

 1. A pragmática elimina, ou reduz, a importância do


conceito de VERDADE, central à tradição filosófica
Mitos

 A pragmática “problematiza a possibilidade de verdades


absolutas, conhecidas independentemente de um contexto
e estabelecidas de modo conclusivo. Pode-se dizer então
que a pragmática complementa a noção de verdade com
as noções de sucesso e felicidade... ”
Mitos
Mitos

 2. A pragmática leva ao relativismo, e o relativismo equivale


ao “vale tudo”, tanto do ponto de vista ético, quanto do
conhecimento.
Mitos

 O significado não é visto como arbitrário, mas como


dependente do contexto.
Mitos
Mitos
Mitos

 3. A pragmática inviabiliza a ciência.


Mitos

“A pragmática exclui certamente a concepção realista


tradicional de ciência como conhecimento definitivo e
conclusivo de uma realidade considerada em si mesma.”
(p. 42)
Mitos

Evolução do conceito de ciência


Mitos

Evolução do conceito de ciência


 Saber teórico (pensamento antigo)
Mitos

Evolução do conceito de ciência


 Saber teórico (pensamento antigo)
 Mais relacionada à prática, técnico, aplicado (Séc.: XVI)
Mitos

Evolução do conceito de ciência


 Saber teórico (pensamento antigo)
 Mais relacionada à prática, técnico, aplicado (Séc.: XVI)
 Distinção entre ciências naturais, humanas e sociais (Séc.:
XIX)
Mitos

 Jogo de linguagem (Wittgnestein)


Mitos

 Jogo de linguagem (Wittgnestein)


Mitos

 Jogo de linguagem (Wittgnestein)


Mitos
Mitos

 4. A pragmática torna a ética impossível


Mitos

 De acordo com esse argumento, ao considerarmos a ética


de acordo com o contexto, elementos culturais e fatores
históricos, estaríamos relativizando os valores éticos e
corroborando com o entendimento de uma ética sem
critérios.
 Na verdade, quando o pragmatismo busca o sentido da
significação dentro de um contexto determinado, ele,
assim como em relação à ciência ou a verdade, passa a
questionar os absolutos, inclusive os absolutos éticos.
Mitos

 O pragmatismo ético propõe que conceitos éticos sejam


analisados em relação aos contextos de uso e às intenções
dos agentes.
Mitos

 Exemplos de pragmatismo ético (não tenho certeza):


Cometer um crime em legítima defesa
Cometer um crime de forma passional
Mitos

 Uma análise pragmática de conceitos éticos explicita seu


sentido e seus pressupostos, torna mais evidente seus
objetivos e permite-nos avaliar seus efeitos e
consequências.
 
 O pragmatismo ético considera que valores éticos
dependem de uma determinada cultura em um
determinado momento histórico, todavia, não considera
que isso acarretaria o fim da ética, já que existe uma
normatividade nas sociedades que caracteriza a ética em
geral, que não pode ser alterada em qualquer situação ou
momento.
Mitos

 5. A pragmática impossibilita uma filosofia crítica


Mitos

 Segundo esse argumento, a possibilidade de um


pensamento crítico pressupõe parâmetros de verdade e de
validade (como cópia fiel da realidade) com base nos quais
se possam examinar pretensões a conhecimento ou
estabelecimento de normas em contextos determinados.

 Desta forma, pensa-se: Se a verdade for dependente do


contexto, como questionar sua veracidade? Todo tipo de
procedimento inviabilizará a filosofia crítica, pois todos
seriam válidos.
Mitos

 Esse argumento só seria correto se entendêssemos a


crítica como uma verdade definitiva e absoluta que serve
de parâmetro para perscrutar proposições e teorias,
esquecendo da concepção crítica como consciência de
limites, exame de pressupostos ou possibilidade de pensar
alternativas.
Mitos

 Exemplo de pragmatismo crítico (não tenho certeza):


O pensamento de mulheres do Oriente Médio acerca de sua
posição social
Mitos

 Assim, a crítica pode ser exercida não necessariamente


com base em uma verdade que fundamenta seus modelos,
mas como um movimento reflexivo do pensamento, como
um autoexame ou exame de alternativas, no sentido do
contraste entre posições e procedimentos adotados em um
determinado momento ou contexto.
Referências

DAZZANI, Maria Virgínia Machado. O pragmatismo de Peirce como teoria do


conhecimento e da aprendizagem. In: Caderno Seminal Digital, v. 10, n. 10,
p. 283-311, jul/dez. 2010.
 
MARCONDES, Danilo. Desfazendo mitos sobre a pragmática. In: ALCEU, v. 1, n.
1, p. 38-43, jul/dez. 2000.
 
PINTO, Joana Plaza. Pragmática. In: MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna
Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. vol. 2, 4ª.
ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006, p. 47-68.
 
RAJAGOPALAN, Kanavillil. A nova pragmática: fases e feições de um fazer. São
Paulo: Parábola Editorial, 2010.
 
Referências

DAZZANI, Maria Virgínia Machado. O pragmatismo de Peirce como teoria do


conhecimento e da aprendizagem. In: Caderno Seminal Digital, v. 10, n. 10,
p. 283-311, jul/dez. 2010.
 
MARCONDES, Danilo. Desfazendo mitos sobre a pragmática. In: ALCEU, v. 1, n.
1, p. 38-43, jul/dez. 2000.
 
PINTO, Joana Plaza. Pragmática. In: MUSSALIN, Fernanda; BENTES, Anna
Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras. vol. 2, 4ª.
ed. São Paulo: Cortez Editora, 2006, p. 47-68.
 
RAJAGOPALAN, Kanavillil. A nova pragmática: fases e feições de um fazer. São
Paulo: Parábola Editorial, 2010.
 
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