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A ABORDAGEM DA

FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA
ATAXIA DE PACIENTES COM ESCLEROSE
MULTIPLA.

Deives José dos Santos


Joyce dos Santos Chanchetti
Naiara da Silva Consentino
Sabrina Leite Scavassa
INTRODUÇÃO

A Esclerose múltipla é uma doença multifatorial complexa,


desmielinizante, autoimune, que afeta o SNC (CALLEGARO, 2003).
O curso da EM pode variar de um simples déficit neurológico transitório
até a forma mais grave.
Segundo Frankel (2004) e Callegaro (2003), na EM, as manifestações
clínicas da doença variam de um indivíduo para outro, devido à grande
variabilidade de localizações anatômicas e sequência temporal das
lesões.
Segundo Miller (ano), a ataxia é caracterizada pelo déficit na execução
de movimentos coordenados com progressiva oscilação postural
associada à dificuldade de manutenção do equilíbrio e diversas outras
alterações motoras.
A marcha pode ficar atáxica, com ampliação da base de sustentação,
instabilidade, passos irregulares e mais lentos, com tremor na amplitude
de movimento (autor, ano).
sendo o tratamento fisioterapêutico uma importante alternativa para a
melhora das disfunções decorrentes desta patologia.
Para Chaves (2004) a fisioterapia não atua diretamente sobre o
processo patológico, e sim no nível das limitações e incapacidades dos
pacientes.
Fazendo com que haja aumento da independência e consequentemente
a qualidade de vida do seu portador de acordo com as habilidades de
cada indivíduo
OBJETIVOS GERAIS
• Verificar a abordagem da fisioterapia no tratamento da ataxia de pacientes
com EM.
OBJETIVOS ESPECIFICOS.
• Analisar a fisiopatologia da EM
• Entender as manifestações e o processo evolutivo da doença e suas
implicações na ataxia.
• Verificar quais técnicas fisioterapêuticas são mais utilizadas no tratamento
da ataxia.
Metodologia

Trata-se de uma revisão de literatura, para a realização do estudo,


foram realizados pesquisas bibliográfica em livros, artigos científicos,
nos sites Medline, Scielo, Birene, Pudmed, Lilacs e Google Acadêmico.
Os textos obtidos foram organizados por afinidade de assuntos sobre a
EM.
Esclerose Múltipla

A EM é uma doença inflamatória caracterizada por lesões discretas


desmielinizantes em placas distribuídas no SNC, devido à
desmielinização há a formação de placas escleróticas nos hemisférios
cerebrais, medula espinal e cerebelo (ROPPER ; BROWH, 2005).
Quando se tem a desmielinização torna a transmissão neural mais lenta
resultando na aparição de alguns sinais.
Esclerose Múltipla

Falar outra coisa


Manifestações Clínicas e o processo evolutivo da doença.

Para Frankel (2004), os déficits funcionais e clínicos se relacionam como áreas


localizadas de desmielinização no SNC.
•Alteração visual : pode ocorrer perda visual em um ou nos dois olhos e dor ao
movimento do globo ocular.
•Alterações sensitivas : parestesia Dificuldades na percepção de posição e na
sensibilidade na pele.
•Fadiga : sensação de cansaço físico ou mental profundo, perda de energia ou
exaustão. Pode se manifestar a qualquer hora
•Alterações urinárias, Intestinais e Sexuais : incontinência urinaria, ou urgência
fecal além da alteração esfincteriana, disfunção sexual tbm são sintomas da
doença,
Manifestações Clínicas e o processo evolutivo da doença.

• Alterações cognitivas e Comportamentais: devido a grande incerteza quanto à sua futuro, ocorre depressão
frequente.
• Fraqueza Muscular: pode ocorrer à fraqueza secundária, a atrofia por desuso e inatividade
• Espasticidade: ocorrendo desequilíbrio da contração muscular, desregulação do tônus, com exacerbação dos
reflexos profundos, e clônus.

•Ataxia
• Segundo ..... Ano, a ataxia ocorre quando há uma perda da função do cerebelo, parte do encéfalo que serve como centro de coordenação

• A Ataxia é caracterizada pelo déficit na execução de movimentos coordenados com progressiva oscilação postural associada à dificuldade de
manutenção do equilíbrio e diversas outras alterações motoras.
• Trazendo grandes alterações na marcha descrever aas alterações
Sintomas relacionados com a ataxia incluem:
•Dismetria: Refere-se à imprecisão em alcançar uma
posição de extremidade final.
•Tremor: Pode ser a oscilação durante o curso do
movimento; tremor de intenção, que é o aumento do tremor
em direção ao fim do movimento; ou ainda, tremor postural,
•Dissinergia e incoordenação visuomotora: a dissinergia é a
incoordenação do movimento envolvendo múltiplas
articulações. progressão do controle dos movimentos das
múltiplas articulações.
•Disdiadococinesia: é uma incapacidade para desempenhar
movimentos alternados rapidamente.
Abordagem Fisioterapêutica
Para Neves et al. (2007), a fisioterapia é essencial para manter ou melhorar as
funções motoras nos pacientes com EM.
Sendo assim é necessário evitar exercícios muito intenso para não provocar
exaustão onde acaba fadigando mais o paciente
Mas para Frankel (2004) pode-se utilizar um programa de exercícios
direcionados para a modular do tônus associado a alongamento/fortalecimento
para melhorar a marcha e as reações de equilíbrio.
Para o autor as atividades voltadas para a deambulação deve se ter uma
segurança, transferência adequada de peso com rotação de tronco, uma base
de apoio estável e progressão controlada.
Abordagem Fisioterapêutica
Jiménes e Cuerda (2007), afirmam que para reeducar a macha de um paciente atáxico,
necessita melhorar o alinhamento do corpo, aumentar a estabilidade postural e realizar
movimentos normais. Aumentando os passos, diminuição da base de sustentação, girar, subir e
descer escadas e obstáculos.
A medida que o paciente vai evoluindo aumenta-se as quantidades e tarefas e o grau de
dificuldade.

Para Neves et al. (2007), a associação da técnica de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva


aos Exercícios de Frenkel, são indicados para melhora da ataxia, dos padrões de equilíbrio e
consequentemente a melhora da marcha.
a  técnica de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva é fundamental para estabilidade
postural,  otimização da resistência muscular, melhora nas tarefas
funcionais, associadas à coordenação motora e controle da ataxia)
Abordagem Fisioterapêutica
Os autores Salmória et al. (2002), e O’Sullivan (2010), sugerem os
exercícios de Frenkel para tratamento de pacientes com problemas de
ataxia, constituindo uma série de atividades de dificuldade progressiva e
ritmada que, por sua vez, exige um grau elevado de concentração
mental, controle visual do movimento e repetições.

são realizados com o paciente deitado, sentado ou em pé, visando


melhora do controle proprioceptivo dos membros inferiores, da situação
locomotora e o controle do movimento.
Considerações finais

• 
• Após a revisão da literatura, conclui-se que a EM é uma patologia de caráter crônica
degenerativa, caracterizada por manifestações clínicas que variam de um paciente para outro
e até no mesmo paciente em diferentes momentos, acarretando déficits motores severos,
como a ataxia, caracterizados pelo déficit na execução de movimentos coordenados com
progressiva oscilação postural, associada à dificuldade de manutenção do equilíbrio e
diversas outras alterações motoras que ao longo do tempo levam o paciente a um nível de
dependência, e grandes limitações nas atividades diárias.
• Embora existam diversas técnicas para o tratamento da ataxia, neste estudo, destacam-se, a
Reeducação da marcha e as técnicas de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva e
exercícios de Frenkel, com objetivo de promover estabilidade postural, melhorar a
coordenação motora, padrões de equilíbrio e consequentemente a melhora da ataxia.
• Contudo, faz-se necessário destacar a importância de novos estudos sobre a EM, bem como
a intervenção fisioterapêutica nas limitações funcionais decorrentes da doença.
Referencias
• CALLEGARO, D. Esclerose Múltipla. In: Nitrini R, Bacheschi LA A neurologia que
todo medico deve saber. São Paulo. 2003.
• CHAVES A.G., TAVARES K.B, VAL J.R., MATSUYAMA C., RISKALLA P.E. Síndrome
de Morquio: relato de caso e revisão da literatura. Rev Bras Otorrinolaringol 2003;
69(2): 267-71
• FRANKEL, D. Esclerose Múltipla. In: UMPHRED, D. A. Reabilitação Neurológica. 4a
ed. Barueri: Manole, 2004.
• GARCÍA, D. R.; SALAVERRI, L. A. S. Esclerosis Mútiple. Revisión Bibliográfica. Rev.
Cub. Med. Gen. Intergr. 2006, Habana, v.22, n.2.
• JIMÉNEZ, A.I.; CUERDA, R. C. Revision del tratamiento em pacientes com Esclerosis
Múltiple. Rev. Fisiot., Madrid, 2007, v.29, n.1, p. 36-43.
Referencias
•  MILLER, J.R. Esclerose Múltipla In: Rowland LP. Tratado de neurologia.10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Kogan, cap. 133: p. 670-686, 2002.
• NEVES, M. A. O.; MELLO, M. P.; DUMARD, C. H.; et al. Abordagem fisioterapêutica na
minimização dos efeitos da ataxia em indivíduos com esclerose múltipla. Rev. Neuroc.,
Niterói, v.15, n.2, p.160-165, set. 2007.
• NOGUEIRA T.M. Proposta de fisioterapia comunitária em pacientes portadores de esclerose
múltipla. Rev Reab, 2002, v. 14, p.20-25
• O’ SULLIVAN, S.B. Esclerose Múltipla. Fisioterapia avaliação e tratamento. São Paulo v.2.
p.527-4, 1993.
• O´SULLIVAN, S. B. Esclerose Múltipla. In: O´SULLIVAN, S. B. Fisioterapia: Avaliação e
Tratamento. 4°ed. Barueri: Manole, 2004.
• O’SULLIVAN, S.B.; SCHIMITZ, T.J. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. 4. ed. Barueri, SP:
Manole, 2010.
Referencia

• THOMPSOM A.J. Symptomatic management and rehabilitation in multiple


sclerosis. J. Neurol. Neurosurg Psychiatr 2001;71:22-27.
•  ROPPER A.H, BROWN R.H. Adams and Victor’s Principles of Neuro­logy.
8th edBastian AJ. Mechanisms of ataxia. Phys Ther 1997; 77:672-675.. New
York: McGraw-Hill; 2005, 1382p.
• SALMÓRIA, J.G.; MARQUES, L.M.P.C.; CHIQUETTI, E.M.S. Exercícios de
Frenkel adaptados e modificados no tratamento de paciente com marcha
atáxica e incoordenação motora: relato de caso. Arquivo Ciências da Saúde
UNIPAR, Umuarama, PR, 2002, v. 6, n. 2.

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