0 evaluări0% au considerat acest document util (0 voturi)
115 vizualizări25 pagini
1) O documento discute o lar cristão e como deve refletir a aliança de Deus.
2) A aliança deve modelar o povo de Deus e exigir santidade.
3) No lar cristão, os pais devem ensinar sobre Deus, o pecado, a salvação e santificação para glória de Deus.
1) O documento discute o lar cristão e como deve refletir a aliança de Deus.
2) A aliança deve modelar o povo de Deus e exigir santidade.
3) No lar cristão, os pais devem ensinar sobre Deus, o pecado, a salvação e santificação para glória de Deus.
1) O documento discute o lar cristão e como deve refletir a aliança de Deus.
2) A aliança deve modelar o povo de Deus e exigir santidade.
3) No lar cristão, os pais devem ensinar sobre Deus, o pecado, a salvação e santificação para glória de Deus.
INTRODUÇÃO O Senhor estabelece dons, talentos e vocações que são distribuídos pelo poder do seu Santo espírito aos seus servos e servas, para se manifestarem na mutualidade do corpo de Cristo. Mas isso têm sua gênese no lar cristão! A Palavra de Deus estabelece um perfil para estes lares para aqueles que neles vivem, sobretudo para os que os lideram. Neste sentido, o Maridos, esposas, pais e filhos, irmãos e irmãs precisam viver seu chamado de maneira plena para a glória de Deus e o bem do próximo. Neste tempos de quarentena seremos treinados nisto. Aprenderemos a viver em família, mais juntos que nunca Coram Deo1 e Coram Hominibus2 . Escrevendo ao jovem pastor Timóteo, o apóstolo Paulo estabelece que a liderança formal da igreja, ou seja, os presbíteros, devem governar bem a sua casa (1Tm. 3.4). Muito embora esta exigência se dê diretamente aos oficiais da igreja, na medida, em que tal se exige destes pois devem ser eles mesmo modelo para todo o povo de Deus, tais exigências se se impõe a todos os servos do Senhor, aos homens e às mulheres. É evidente que o preceito estabelecido na Palavra de Deus é dirigido precipuamente aos homens, todavia o desdobramento do ensino alcança as mulheres como ajudadoras que são dos seus maridos no governo e disciplina (e discipulado) que o Senhor Deus lhes confiou. Este governo exigido na privacidade do lar se reflete na vida dos filhos, na maneira como são criados na disciplina do Senhor. Isto demonstra a aliança do Senhor com se povo, que deve ser ensinada de pai para filho. Sua negligência deve ser considerada um grave pecado contra o Deus da aliança. 1) A ALIANÇA DO SENHOR “Eu serei o vosso Deus e vós sereis o meu povo.” (Lv. 26.12) “Saberás, pois, que o SENHOR, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e cumprem os seus mandamentos.” (Dt.7.9) A aliança do Senhor revela quem é o nosso Deus, mas também revela quem é o seu povo. Na aliança que o Senhor, em Cristo, fez conosco encontramos nossa identidade. Nesta aliança podemos compreender nosso passado, viver o nosso presente com sentido e aguardar na esperança do futuro. Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Qual o sentido da vida? São perguntas que encontram respostas na aliança do Senhor Deus com seu povo. No dizer de Palmer Robertson, “as alianças de Deus fornecem o fundamento e a estrutura para a vida”. A partir do entendimento que temos da Aliança de Deus com seu povo fazemos a leitura dos acontecimentos no mundo, nas nações que o compõem e na sua história, mas também dos eventos da nossa vida, família e igreja. Percebemos que o Senhor Deus tem em sua santa providência dirigido todas as coisas segundo o conselho de sua vontade, para a sua própria glória e para o bem do seu povo (Ef. 1.11-12; Rm. 8.28). A palavra aliança aparece mais de 290 vezes na Bíblia e se refere ao pacto de Deus com o homem. As alianças refletem a providência de Deus, o seu método para se relacionar com seu povo. De maneira geral as alianças podem ser divididas em Antiga e Nova Alianças, contudo, Palmer Robertson didaticamente trata as alianças da seguinte forma: a) A aliança da criação, na qual Deus compromete a humanidade consigo mesmo, num pacto de vida e morte e revela ao homem que apesar de ser uma criatura gloriosa, à sua imagem e semelhança, ele não é autosuficiente pois não é e nunca será soberano. b) A aliança do início, na qual o Senhor considera o homem culpado, mas agindo de misericórdia lhe promete um redentor (Gn. 3.14-19). c)A aliança da preservação, na qual o Senhor Deus revela seu julgamento parcial e temporário sobre o pecado, mas preserva uma santa semente, não porque o homem seja santo em seus atos, mas porque decidiu o Senhor agir com graça (Gn. 9.8-12). Mas também é na aliança da lei que o Senhor estabelece sinais que apontam para o redentor – o sacerdócio e o profeta, dois dos ofícios de Cristo. d) A aliança da promessa revela que os servos do Senhor aguardavam o cumprimento da promessa de um redentor (Gn. 5.28,29). A promessa do Senhor é garantida por ele mesmo, e ele mesmo suscita para si um povo que ele chama de seu, do qual ele mesmo fará brotar o renovo, o redentor. e) A aliança da lei, na qual o Senhor Deus limita a maldade humana e revela ao ser humano sua incapacidade, sua incompetência e a extensão de sua depravação. Na lei fica evidenciado que o homem está muito distante daquilo que deveria ser - a imagem do seu criador. Palmer Robertson dirá que: “... a lei esboça as características da imagem de Deus à qual o homem deve se conformar... capacita- nos a ver a nós mesmos como realmente somos, e a comparar-nos com a forma à qual devemos nos conformar.” g) A aliança do reino, na qual o Senhor Deus revela que a semente da mulher que está destinada a esmagar a cabeça da serpente é uma semente real. Na aliança do reino o rei age como mediador da aliança representando o povo diante de Deus e Deus diante do povo, mais uma vez apontando para o ofício de sacerdote e profeta designado para o redentor. Tal aliança também aponta para o terceiro ofício de Cristo, Rei. Além disso a aliança do reino aponta para um governo, um trono eterno, em cujo se assentará o Rei sacerdotal, o Filho. Nosso Rei é nosso Sacerdote. Isso nos afeta profundamente humilhando-nos até o pó – Aquele que nos governa é aquele que intercede por nós. h) A aliança da consumação, na qual nos fica revelado que todas as profecias foram cumpridas e na plenitude dos tempos a bendita semente foi gerada na mulher e o verbo se fez carne e habitou entre nós. Ele, o Senhor Jesus, é a garantia da cumprimento de todo o pacto da aliança. Em si ele consumou todo o plano salvífico e redentivo, traçado desde antes da fundação do mundo. Da consumação da aliança decorre: 1) O perdão total dos nossos pecados(Jr. 31.34); 2) O derramamento do Espírito sobre o povo de Deus (o selo da promessa); 3) Que o povo de Deus é herdeiro dos novos céus e da nova terra; 4) Que a terra será restaurada numa aliança de paz; 5) Que o Rei governará para sempre e consigo o seu eleitos(Ez. 37.24-28); 6) Que teremos um novo coração (Ez. 36.26,27). A aliança, portanto, é restauradora, daí decorrendo que ela é relacional, reunindo num vínculo inviolável os que dantes estavam separados. A aliança nos reconcilia com Deus e define o modo como vivemos neste relacionamento com ele. Além de restauradora a aliança é soberanamente sustentada na medida em que o próprio Senhor Deus é o guardador e sustentador do seu pacto; é trinitária, envolvendo toda a trindade em sua realização; corporativa, na medida em que assim como Adão representou todos os homens em sua queda, Cristo representa o seu povo em seu sacrifício e sua vitória; passa de geração a geração em seu ensino e guarda; é integradora, unificando toda a Escritura e dando sentido a todos os acontecimentos da história da humanidade; é exclusiva nas exigências que faz ao homem e inclusiva alcançando homens de todas as tribos, povos e línguas. A aliança deve ordenar e orientar toda a vida do povo de Deus, desde a educação na mais tenra idade até os fartos dias. 2) Reflexo da Aliança no Lar Cristão A aliança deve modelar o povo de Deus. Através do pacto, o Senhor se revela ao homem e exige deste que seja santo como ele é santo. Seus atributos são comunicados e exige- se do homem que o reflita em numa imagem restaurada do altíssimo. - MODELO DE SANTIDADE Como herdeiros da aliança nos cabe o ensinar às gerações futuras todo o Evangelho e todo o Conselho de Deus Neste sentido os homens, especialmente, são chamados a serem ministros em seus lares, levando esposa e filhos à santidade (Ef. 5.25-17). O homem juntamente com sua esposa, tem no lar cristão o ambiente propício para a instrução dos servos do Senhor. Tais homens devem se portar como profetas que instruem, sacerdotes intercessores, e reis que governam e protegem seu povo. O primeiro exemplo de autoridade, de pastoreio e santidade que nossos filhos podem e devem ter é o nosso. Os pequenos devem nos observar como servos de Deus que merecem ser imitados, “sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co. 11.1). Todos os atos realizados em família devem ser guiados pelo propósito precípuo estabelecido por Deus para a família, qual seja: a glória do próprio Deus. Assim pensavam os “divines” e como afirma o pastor puritano Richard Baxter: “Não é pouca graça ser pais de uma semente santa: e este é o propósitoda instituição do casamento” ou como bem afirma Isaac Ambrose, outro puritano, acerca da tarefa comum do marido e da mulher: “Erigir e estabelecer o reino glorioso de Cristo em sua casa”. O Dr. Joel Beeke propõem alguns passos na busca da santidade no lar: 1. Deveremos ensinar acerca de Deus. Quem ele é, como ele é, sua majestade, sua soberania, sua personalidade trina, seus atributos, sua santidade, seu caráter. 2. Devemos passar a ensinar sobre o pecado, a queda, sua conseqüência, seus efeitos em nós – ou seja, o conceito de depravação total e miséria espiritual. 3. Devemos ensinar sobre a necessidade de se nascer de novo, sobre o sangue expiatório de Jesus, e a necessidade de fé nele, sobre sua ressurreição, sua glorificação e sua volta. 4. Devemos ensinar sobre a lei moral de Deus e a necessidade de santificação e santidade, que se manifestam em frutos da graça na vida de todos os crentes. - CENTRALIZADO EM CRISTO