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Análise do conto

“Assobiando à Vontade” de
Mário Dionísio

04/16/2020
Mário Dionísio
Escritor, professor e crítico de arte português.
• Mário Dionísio nasceu em Lisboa a 16 de Julho de 1916 e faleceu na sua cidade natal em 17 de
Novembro de 1993.
• Licenciou-se em Filologia Românica em 1940 na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa.
Foi professor do ensino liceal/secundário e depois da Revolução dos Cravos da Faculdade de Letras.
• Colaborou em diversos jornais e revistas.
• Foi poeta, ficcionista, ensaísta e pintor. Enquanto artista plástico usou os pseudónimos de Leandro Gil e
José Alfredo Chaves.
• Em Setembro de 2009 abriu ao público a Casa da Achada – Centro Mário Dionísio, em Lisboa.
• Morre, aos 77 anos, de doença cardíaca, no Hospital de Santa Marta, em Lisboa. Não quis
velório nem flores, nem a presença da mulher e da filha no funeral. O corpo seria cremado
no cemitério do Alto de São João no dia seguinte.

04/16/2020
Sua obra
 Prémios à Obra  Obras sobre pintura
 •Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos •Vincent Van Gogh (1947)
Literários, 1981 (Terceira Idade)
 •Conflito e Unidade da Arte Contemporânea
 •Grande Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de
Escritores, 1963 (A Paleta e o Mundo) (1958)
 Obra:  •A Paleta e o Mundo (1956, publicada depois
 Poemas e Ficção em 5 volumes.)
 •Poemas (1941)  •Mais sobre Mário Dionísio
 •O Dia Cinzento (1944)  •(em português) Centro Mário Dionísio
 •As Solicitações e Emboscadas (1945)
 •(em português) Obras de Mário Dionísio na
 •O Riso Dissonante (1950)
Biblioteca Nacional de Lisboa
 •Memória dum Pintor Desconhecido (1965)
 •Tertúlia sobre Mário Dionísio
 •Poesia Incompleta (1966, onde reuniu toda a obra
publicada até então) http://forums.alagamares.net/alagamares-
 •Le Feu qui Dort (1967) informacao/artigos/noticias/518-sabado-9-
 •Não Há Morte Nem Princípio (1969) tertulia-em-galamares
 •Terceira Idade (1982)
 •Monólogo a Duas Vozes (1986) Fontes:
 •[Autobiografia](1987) [1] •http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rio_Dion
 •A Morte É para os Outros (1988) %C3%Adsio
•http://www.centromariodionisio.org/biografia_mari
odionisio.php
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Atividade

Vamos ver se leste bem o conto.

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04/16/2020
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Resumo

Este conto fala da habitual e apressada rotina diária da cidade, num dia de trabalho.
No meio de todo esse caos, há alguém que permanece “intacto”, não parecendo ser
tocado pelo stress. Entra num eléctrico cheio, insistindo para que o deixem passar, e,
vendo um lugar desocupado que ninguém quer, lá se senta, despertando toda a
multidão que se encontra no transporte, por achar aquele homem um tanto
estranho. Essas pessoas ficam então a observar o sujeito que acaba de se sentar, e
este, sentindo-se já confortável no seu lugar, decide começar a assobiar, para
grande espanto de todos. E, indiferente à reacção dos outros passageiros, o indivíduo
cada vez se entusiasma mais, deixando todos perplexos perante tal situação,
invulgar naqueles tempos. Desde a sua entrada até à sua saída do eléctrico, contam-
se reacções, pensamentos e gestos das restantes personagens, dependentes da
presença da personagem principal.
Em resumo, qualquer um que não aja como uma maioria, é visto de forma crítica e
pejorativa.

http://gavetadenuvens.blogspot.pt/2006/09/leitura.html

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Estrutura
• Identifica as 3 partes que dividem este
conto.

a. Introdução/situação inicial – ll.1 – 58


b. Desenvolvimento/peripécias – ll.59 – 134
c. Desenlace/situação final – ll.135 - 149

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Introdução

 Descrição da rotina lisboeta vivida numa


viagem de eléctrico.

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Desenvolvimento
 Aparecimento de uma personagem (um homem)
que vem atrapalhar a rotina dos viajantes
habituais do eléctrico;
 Ele incomoda os passageiros para se sentar;
 Começa a assobiar, sem qualquer preconceito;
 No elétrico, uma menina gosta de o ouvir
assobiar
 A dada altura, ele sai.

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Desenlace

 Depois da saída do “outro”, todos se riem;


 Apercebem-se da sua “quebra de
compostura”;
 Voltam ao seu estado inicial e habitual.

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Organização das sequências narrativas:

 Encadeamento: as sequências sucedem-se segundo


a ordem cronológica dos acontecimentos.

 Alternância: Duas ou mais acções vão sendo


narradas alternadamente.

 Encaixe: uma acção é introduzida no meio de outra.

Neste conto, o narrador utilizou o encadeamento para


narrar a rotina dos passageiros e as peripécias com o
“homenzinho”.
Mas também utilizou o encaixe, quando narra a
lembranças da infância da mãe da miúda.
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Personagens
Faz a caracterização das personagens a nível:

homem passageiros

físico

psicológico

social

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É uma caracterização
indireta: Os traços
característicos das
personagens são
deduzidos a partir
Caracterização
das suas atitudes e
comportamentos. homem passageiros

Vestido de forma modesta


física “Era um homenzinho
insignificante, ainda novo e já Bem vestidos
de cabelos grisalhos, chapéu
coçado, sobre­tudo castanho
muito lustroso nas bandas.”

Personagem Não tendem demonstrar


psicológica os seus sentimentos e
diferente: tem um
empenham-se em manter
espírito crítico e luta a “compostura” – a
pelos seus direitos estratificação social.

social Comportamento Comportamento


desadequado: socialmente correto,
empurrou as remetendo para
pessoas para se distinção
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sentar e assobia. ricos/pobres.
Conclusão

Após a leitura da caracterização do


“homenzinho” e dos outros
passageiros, apercebemo-nos que ele
não tem nada a ver com os outros – ele
é o oposto dos passageiros.
As únicas que conseguem
identificarem-se com ele são a criança
e a sua mãe.

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O narrador
O narrador é um ser imaginário, criado
pelo autor, a quem cabe contar/narrar os
acontecimentos do texto narrativo.

Classificação do narrador quanto à sua


participação na ação:
a) Narrador participante: participa na história como
personagem.
b) Narrador não participante/heterodiegético: não participa
na história como personagem.
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O narrador
 Classificação do narrador quanto à sua
participação na ação:

 narrador não participante/heterodiegético,


porque não participa na ação

(narração na 3ª p.)

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O narrador
Classificação quanto à sua posição
/ao seu ponto de vista:

a) Narrador subjetivo: narra os


acontecimentos, declarando ou sugerindo
a sua posição, é parcial.

b) Narrador objetivo: não toma posição


face aos acontecimentos, é imparcial.
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 Classificação do narrador quanto à sua posição/ao
seu ponto de vista

Após a leitura destas expressões/frases, diz se o narrador é


objetivo (parcial) ou subjetivo (imparcial)?
a. “Que fazer senão empurrar, furar, pisar e barafustar
também?”(ll.26-27)
b. “como é fácil compreender”(l.67)
c. “Toda a gente o olhava. Com desprezo? Com ironia?
Com inveja?”(ll.133-134)
d. “Tudo voltou, pesadamente, a encher-se de silêncio e
dignidade.”(l.149)

 É um narrador subjetivo, revelando


um espírito crítico, de censura e,
por vezes, irónico.
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Recursos expressivos/figuras retóricas
• Identifica os recursos
expressivos:

a) “Felizmente, ainda havia a) Ironia


alguns homens correctos na
cidade e algumas
mulherezinhas que
conheciam o seu lugar.” b) Repetição expressiva
b) “mais lhe apetecia rir, rir, rir.”
c) “Com desprezo? Com ironia?
Com inveja?” c) Pergunta retórica
d) “…a senhora nova e d) Dupla adjetivação
bonita…”
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Mensagem do conto

Este conto pretende alertar os


leitores para a consciência da
injustiça social e criar neles a
necessidade de agirem contra
essa mesma injustiça.
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