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PROFs.

: JESONIAS OLIVEIRA
MARCIO HENRIQUE
MÔNICA ALVES
INTERVENÇÕES EM CENTROS URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor patrimonial?
 Choay (2001) menciona algumas formas de valorização de edifícios
antigos de valor arquitetônico e artísticos, são elas:
a) a conservação e restauração, que constituem os fundamentos de toda
valorização;
b) animação cultural;
c) modernização de espaços e infraestrutura;
d) conversão em dinheiro de componentes artísticos e culturais imateriais;
e) criação de mecanismos que facilitem o acesso às áreas centrais;
f) reutilização de espaços subutilizados;
g) ampliação do conceito de patrimônio.
INTERVENÇÕES EM CENTROS URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor patrimonial?
 Castells (1999, p.25) referencia alguns itens que julga
necessários para que práticas de revitalização de centros
obtenham êxito, respondendo a seguinte questão:
 Como revitalizar o Centro? Aqui o urbanismo tem muito o que fazer,
com práticas de desenho urbano bem estabelecidas: conservação
arquitetônica, monumentalidade, pedestrialização, integração de
jardins urbanos, ajuda ao comércio tradicional como elemento de
animação urbana. Mas, junto com o urbanismo no sentido mais
estrito, fazem falta uma política cultural, de atividades e festas que
promova a vida de rua – o melhor antídoto contra a insegurança
cidadã - uma política social que alivie as expressões mais duras da
pobreza, uma política de escolarização ativa, uma política de
desenvolvimento econômico, que oriente a prática fiscal, as políticas
de empréstimos, a infraestrutura tecnológica.
INTERVENÇÕES EM CENTROS
URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor patrimonial?
 Medidas de desenho urbano:
• Ampliação de áreas restritas ao pedestre (calçadões, praças,
largos);
• Criação de condições de transportes e de condições de tráfego
(ordenação de vias, estações e pontos de ônibus confortáveis,
estacionamentos);
• Reutilização de antigas fábricas, armazéns e outros
equipamentos derrelitos em áreas portuárias;
• Construção de shoppings centers fechados (ressalva para a
destruição do pequeno negócio, ver Jacobs, 2000);
• Complexos de escritórios e negócios, e usos afins com serviços
de bares, restaurantes e lazer;
INTERVENÇÕES EM CENTROS
URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor
patrimonial?
 Medidas de desenho urbano:
• Atividades especiais de convenções, lazer e turismo;
• Preservação e conservação histórica de edifícios
singulares, assim como conjuntos arquitetônicos,
marcos e espaços públicos (criando espaços
favoráveis a realização de mercados e festivais
culturais);
• Reabilitação e construção de unidades habitacionais
adaptas às necessidades do lugar e aos padrões
vigentes dos moradores;
• Melhoria dos níveis de poluição ambiental, visual e
sonora, entre outras.
INTERVENÇÕES EM CENTROS URBANOS
 - Como requalificar o centro urbano de valor
patrimonial?
 Medidas de desenho urbano:
• Atividades especiais de convenções, lazer e turismo;
• Preservação e conservação histórica de edifícios singulares, assim
como conjuntos arquitetônicos, marcos e espaços públicos (criando
espaços favoráveis a realização de mercados e festivais cultturais);
• Reabilitação e construção de unidades habitacionais adaptas às
necessidades do lugar e aos padrões vigentes dos moradores;
• Melhoria dos níveis de poluição ambiental, visual e sonora, entre
outras.
INTERVENÇÕES EM CENTROS URBANOS

 Como requalificar o centro urbano de valor


patrimonial?
 Políticas públicas:
• Políticas culturais, que incentivem atividades nas ruas ( eventos
culturais, shows, feiras, exposições);
• Políticas sociais, que tratem as questões habitacionais, de
marginalização, de convívio e de memória coletiva para a área;
• Políticas educacionais, que criem mecanismos didáticos e instrutivos
para visitantes em geral (população da cidade, turistas etc.)
• Políticas de financiamento, que facilitem proprietários e investidores
melhorarem e manterem as condições físicas dos imóveis das áreas
centrais.
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor patrimonial?
 Estratégias de gestão:

• Incentivos fiscais, com descontos ou isenções no IPTU dos imóveis


localizados nas áreas centrais, desde que reformados, reabilitados ou
convertidos em atividades pré-determinadas pela legislação vigente;
• Controle administrativo e participação fiscal, de forma que o poder
público mantenha um controle da situação e transformações da área e
tenha uma arrecadação efetiva nos casos que assim deva ser;
• Atuação da sociedade civil junto ao poder público (comunidade
organizada e empresários), de forma que haja uma interação e divisão
dos custos dos investimentos, resultando em soluções mais
satisfatórias para toas as partes implicadas;
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS
 Como requalificar o centro urbano de valor patrimonial?
 Estratégias de gestão:

• Continuidade administrativa, permitindo existir um programa com


leis e estratégias a longo prazo e uma equipe especializada,
multidisciplinar, contínua e com autonomia para cumprir objetivos
bem delineados e claros para a cidade, possíveis de serem
executados sem interrupções;
• Assessoria técnica, com manuais e profissionais qualificados,
capazes de orientar e assegurar as reformas e construções
implementadas nos setores pré-estabelecidos pelo poder público;
• Legislação específica, com definições claras de deveres e direitos
para a área a serem praticados por proprietários,
Lincoln usuários
Center, Nova York e pelo
próprio poder público.
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS

 Critérios técnicos
 Cartas patrimoniais:
• A consciência da preservação e da forma de intervir nessas áreas
tomou fôlego e os encontros iniciados com os Congressos
Internacionais (CIAM’s) sucederam-se com a divulgação das
“cartas patrimoniais” que por sua vez incorporaram
gradativamente as transformações conceituais e teorias,
promovendo o encontro dos bens materiais aos bens de natureza
imaterial.
• Os processos de globalização e internacionalização da
economia, provocados pelos avanços dos sistemas de
comunicação e informática, conduziram a uma nova concepção
humana do significado de tempo e espaço.
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS

Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS

 Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
PROCESSOS DE INTERVENÇÃO EM
CENTROS URBANOS
Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS
Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
INTERVENÇÃO EM CENTROS URBANOS

Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
Critérios técnicos
Cartas patrimoniais:
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 Critérios técnicos
 Estatuto da cidade:
• O que é o Estatuto?
“Estatuto da Cidade” é a denominação oficial da Lei
10.257, de 10 de julho de 2001, que regulamenta o
capítulo "Política Urbana" da Constituição Federal,
detalhando e desenvolvendo os artigos 182 e 183.

• Seu objetivo é garantir o direito à cidade como um


dos direitos fundamentais da pessoa humana, para
que todos tenham acesso às oportunidades que a vida
urbana oferece.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 Critérios técnicos
 Estatuto da cidade:
• Como surgiu?
Foi elaborado levando devido a mudança, do campo para as
áreas urbanas, de 80 milhões de pessoas entre as décadas de
40 e 80. Os movimentos sociais encontram, no Estatuto,
variados mecanismos para o enfrentamento dos problemas
urbanos. As cidades, marcadas por uma profunda
desigualdade, fruto do crescimento desordenado, abrigam,
simultaneamente, áreas planejadas, dotadas de infraestrutura
de serviços que permitem um padrão de vida adequado às
necessidades do mundo moderno, e áreas precárias,
desenvolvidas fora do traçado original e desprovidas de
condições para o atendimento das necessidades mais básicas
de seus moradores.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 Critérios técnicos
 Estatuto da cidade:
• Da Política Urbana
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em
lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 Critérios técnicos
 Estatuto da cidade:
• Da Política Urbana
Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em
lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus
habitantes.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até
duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua
moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 Critérios técnicos
 Programa nacional de reabilitação de áreas
urbanas centrais:
• Reabilitação das áreas centrais:
- Contenção do processo de periferização;
- Ampliação do acesso à habitação no mercado formal;
- Reabilitação de grandes áreas ferroviárias e portuárias
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
Processos Mundiais
•Zonas Portuárias abandonadas e/ou obsoletas no mundo inteiro
tornaram-se peças desconectadas da malha urbana;

•Territórios isolados e causadores de isolamento. Retorno à cena


urbana com premissa de superação de isolamento;

•Necessidade de aporte de uma nova infra-estrutura urbanística


não cogitadas anteriormente pela incompatibilidade de usos
(pontes, túneis, passarelas, avenidas, metrôs, etc.);

•Processo generalizado a partir dos anos 70, comprovando o


estágio globalizado da economia mundial, que tem no transporte
de carga marítimo um elemento fundamental das trocas
internacionais.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 DIRETRIZES
 Promover melhoria da urbanidade para habitantes e usuários das áreas
centrais;
 Contribuir para o cumprimento da função social da propriedade, por meio da
aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade;
 Estimular a diversidade de ocupação e a complementaridade de usos e
funções;
 Reforçar as funções econômicas e os pequenos negócios;
 Ampliar o acesso à moradia com diversidade social;
 Articular investimentos públicos/privados;
 Estimular a gestão integrada, participativa e continuada;
 Estimular Acordos/Convênios que garantam a ação e o compromisso
público de longo prazo e o reforço de pactos federativos;
 Estimular a consolidação da cultura de reabilitação urbana e edilícia;
 Estimular e impulsionar o desenvolvimento tecnológico e a formação
profissional para a reforma e adequação de edifícios para novos usos.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
 OBJETIVOS GERAIS
• Uso e ocupação democrática, cidadã e participativa;
• Permanência população residente e atração de novos;
• Valorização do patrimônio cultural material e imaterial;
• Aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade;
• Reversão do processo de expansão periférica e excludente;
• Cooperação federativa: Elaboração de projetos comuns.

 ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO
• Planejamento Territorial Urbano em perímetros definidos articulados com
Plano Diretor e Planos Regionais;
• Articulação de políticas setoriais;
• Participação e Controle Social.

 FORMAS DE ATUAÇÃO
• 1 – Investimentos 2 – Articulação federativa
• 3 – Disponibilização de imóveis públicos
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
• Cidades apoiadas: Natal Plano de reabilitação da Ribeira

Plano de Reabilitação do Bairro da Ribeira


e projetos da Praça Augusto Severo,
integração trem-barco-onibus;
adequação viária;
acessibilidade universal;
requalificação de edifícios públicos e
adequação do projeto REHABITAR:
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
• Cidades apoiadas: Natal Plano de reabilitação da Ribeira
Elaboração de Acordo de Cooperação -
Diretrizes
• Instalação do TPP em continuidade ao
Porto, otimização logística;
• Permanência da população residente e
atração de novos moradores para trabalharem
no local;
• Regularização da ocupação das frentes de
água;
• Segurança publica e vigilância sanitária;
• Otimização de investimentos;
• Geração de emprego e renda;
• Preservação do patrimônio;
• Permanência CBTU;
• Intermodalidade
Articulação:

• Gov.Estado do RN; Pref. Municipal de Natal; SPU - MPlanejamento SNPU / SNSA / SNH / Semob
Mcidades); CBTU; Secretaria Especial de Pesca; BNDES; MTransportes – CODERN; MTurismo.
INTERVENÇÃO EM CENTROS
URBANOS
• Programa nacional de reabilitação de áreas urbanas centrais - desafios

1. Assegurar a ampla participação social nos processos de


reabilitação
2. Assegurar a associação estratégica entre instrumentos
urbanísticos e tributários e investimentos e financiamentos
3. Disseminar amplamente formas de cooperação federativa que
garantam os necessários investimentos e a coordenação das
políticas setoriais
4 instituir programas que vinculem recursos públicos aos bens
patrimoniais públicos em consonância com políticas locais de
reabilitação

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