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EBGL (parte 2)

CLC – ORLANDO ROCHA

71 1
4. REGRAS E REGULAMENTOS
REGULAMENTOS/ CÓDIGOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

• Convenções da IMO

• Os países que são partes das Convenções da IMO, têm


as Convenções incorporadas as suas leis e
regulamentos nacionais.

• O Sistema de Gerenciamento de Segurança relativo ao


ISM Code tem seu cumprimento obrigatório para todos
os navios transportados de gases liquefeitos de 500 AB
ou acima.

2
Códigos Aplicáveis aos navios
transportadores de Gás

Com a finalidade de prover um padrão internacional


para transporte seguro de gases liquefeitos e certas
outras substâncias a granel, a IMO desenvolveu os
Códigos dos Transportadores de Gás.
• Estes Códigos compreendem o:

• 1) IGC Code

• 2) GC Code

• 3) Code for Existing Ships Carrying Liquefied Gases in


Bulk
3
• O ano de construção do navio-tanque é que determina qual
é o Código que o navio deve cumprir.

• IGC Code e suas emendas: navios construídos a partir de


01/07/1986.

• GC Code e suas emendas: navios construídos entre


31/10/1976 e 01/07/1986.

• Código para Navios Existentes: navios construídos antes


de 31/10/1976.

• Os Códigos recomendam os critérios adequados de


projeto, os padrões de construção e as medidas de
segurança para os navios que transportam gases
liquefeitos e “outras substâncias a granel”.
4
• Estas “OUTRAS SUBSTÂNCIAS A GRANEL” são cargas
líquidas não definidas como gases liquefeitos porém que
são transportadas como carga a granel em navios-tanque
de gás. Estas cargas estão relacionadas no Capítulo 19
dos Códigos.

• As autoridades do Estado do porto podem verificar o


cumprimento com as Convenções e os Códigos da IMO.

• Os navios construídos para transportar gases liquefeitos


e produtos químicos devem cumprir com as exigências
tanto do Código dos Transportadores de Gás quanto dos
Códigos dos Produtos Químicos a granel.

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CERTIFICAÇÃO E VISTORIA
• São diversos os certificados exigidos para os navios de
gás:
• a) Certificado de Segurança de Construção para Navio de
Carga – exigências estruturais;

• b) Certificado de Segurança Rádio para Navio de Carga –


exigências de equipamentos;

• c) Certificado de Conformidade para o Transporte de


Gases Liquefeitos a Granel – exigências estruturais, de
equipamentos, de acessórios, de arranjos e de materiais;

• d) Certificado de Conformidade para o Transporte de


Produtos Químicos Perigosos a Granel – exigências no
caso do navio também transportar produtos químicos
6
perigosos, e em adição ao Certificado mencionado em (c).
• e) As exigências de construção e equipamentos
relativos ao Anexo 1 da Marpol é certificada por meio do
Certificado IOPP com seu suplemento A.

• Os navios de gás liquefeito que transportam produtos


derivados de óleo devem ter um Certificado IOPP com o
suplemento B; se; além disso eles transportarem NLS a
granel, devem ter um Certificado Internacional de
Prevenção de Poluição para o Transporte de NLS, a
menos que tenha um Certificado de Conformidade para
o Transporte de Produtos Químicos Perigosos a Granel.

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• O Estado da bandeira é responsável pelas vistorias e
emissões dos Certificados podendo apontar outras
agências ou sociedades classificadoras para efetuar
as vistorias e emitir os certificados em seu nome.

• É responsabilidade do Comandante manter os


certificados dentro das validades e solicitar as
vistorias do Estado da bandeira, antes que o período
de validade expire.

8
5. PROJETO DO NAVIO E CONTENÇÃO DE CARGA

Projeto de um navio de Gás

Gases a serem
transportados Tamanho Comercial do Navio

Sistema de Contenção Tipo de Navio

Capacidade de Localização dos


Sobrevivência Tanques

Estrutura Geral para o Projeto do Navio de Gás

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EXIGÊNCIAS DE CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS

• Os Códigos de Gás da IMO estabelecem um padrão


internacional para projeto, construção e equipamentos
dos navios de gás, a fim de minimizar os riscos ao navio,
aos tripulantes e ao meio ambiente.

• O capítulo 19 destes Códigos nos dá um sumário de


exigências mínimas para os navios que transportam
gases liquefeitos e certas outras substâncias a granel. Os
produtos relacionados no Capítulo 19 que estão
marcados com asterisco são também cobertos pelos
Códigos dos Navios de Produtos Químicos.

10
• No Capítulo 19 dos Códigos dos navios de gás temos:
• 1) todos os produtos cobertos pelos Códigos;
• 2) os números das Nações Unidas como informação;
• 3) exigências mínimas de tipo de navio;
• 4) cargas que exigem tanque independente tipo C;
• 5) cargas que exigem controle ambiental dentro dos
tanques;
• 6) exigências de detecção de vapor;
• 7) tipos de medições exigidos;
• 8) número da tabela do MFAG; e
• 8) exigências especiais e adicionais àquelas dos Códigos.
11
RELAÇÃO DE ALGUMAS CARGAS DO CÓDIGO IGC

12
SUMÁRIO DAS EXIGÊNCIAS MÍNIMAS

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• ARRANJOS DOS NAVIOS
• A ÁREA DE CARGA do navio de gás deve ser segregada
das outras partes do navio e o sistema de manuseio de
carga deve ser completamente separado dos espaços de
acomodações, espaços de máquinas e outros espaços
seguros de gás.

• São ESPAÇOS COM PERIGO DE GÁS:


• 1) aqueles que não tem arranjos ou não são equipados de
maneira aprovada para assegurar que suas atmosferas
sejam mantidas todo tempo em condições seguras de
gás;
• 2) espaços fechados fora da área de carga, através dos
quais passam tubulações contendo produtos gasosos ou
líquidos ou onde tais tubulações terminam, a menos que
sejam instalados arranjos aprovados para prevenir
qualquer vazamento de produto dentro da atmosfera
14
daqueles espaços;
• 3) sistemas de contenção de carga;
• 4) espaços do porão;
• 5) um espaço separado do porão por uma antepara de
aço estanque a gás que delimita onde a carga é
transportada num sistema de contenção que requer
barreira secundária; e
• 6) casa de bombas de carga e sala dos compressores de
carga.

• São ZONAS COM PERIGO DE GÁS:


• a) uma zona ou um espaço semi-fechado sobre o convés
exposto, dentro de 3 metros de qualquer aberturas do
tanque de carga, saída de vapor ou gás, flanges ou
válvulas nas redes de carga, aberturas de ventilação e
de entradas para casa de bombas de carga e para sala
dos compressores de carga;
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• b) o convés aberto acima das áreas de carga e 3 metros a
vante e a ré das áreas de carga sobre o convés aberto até a
altura de 2,4 metros acima do convés exposto;
• c) zonas dentro de 2,4 metros da superfície externa de um
sistema de contenção de carga quando esta superfície for
exposta ao tempo;
• d) espaços fechados ou semi-fechados nos quais estão
localizadas tubulações contendo produtos.
• Um espaço que contém equipamento de detecção de
gases do tipo aprovado ou um espaço no qual a
evaporação da carga é utilizada como combustível e o qual
tenha sido aprovado pela Administração não é
considerado como um espaço com perigo de gás.
• e) um compartimento para os mangotes de carga;
• f) espaços fechados ou semi-fechados que têm abertura
direta para qualquer espaço ou zona com perigo de gás.
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ESPAÇOS E ZONAS COM PERIGO DE GÁS

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Espaços com perigo de gás (Tanques tipo C)
3M EM VOLTA DE:
SAÍDA DOS VENTS DE CARGA,
VÁLVULAS DAS TUBULAÇÕES DE
CARGA OU TORRES DOS VENTS DOS
ESPAÇOS COM PERIGO DE GÁS.

TANQUES DE CARGA & SALA DOS


ÁREA DO CONVÉS EXPOSTO
ESPAÇOS DOS PORÕES COMPRESSORES
+ 3M A VANTE E A RÉ
DE CARGA
DA ÁREA DE CARGA

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Espaços com perigo de gás (Tanques que não são Tipo C)
3M EM VOLTA DE:
SAÍDA DOS VENTS DE CARGA,
VÁLVULAS DAS TUBULAÇÕES DE
CARGA OU TORRES DOS VENTS DOS
ESPAÇOS COM PERIGO DE GÁS

TANQUES DE CARGA & SALA DOS ÁREA DO CONVÉS EXPOSTO


ESPAÇOS DOS PORÕES COMPRESSORES ESPAÇOS
DE CARGA ADJACENTES
+ 3M A VANTE E A RÉ
AOS PORÕES
DA ÁREA DE CARGA

19
Espaço com Perigo de Gás

1. Extensões mais a vante e mais a ré

3M

2.4 M 2.4 M

2. Espaço com perigo de gás : PAIOL DE TINTAS

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• ESPAÇO SEGURO DE GÁS é um espaço que não aqueles
classificados como espaço com perigos de gás.
• As tomadas de ar para acomodações, espaços de serviço e
de maquinaria bem como estações de controle, devem
estar localizadas a uma distância mínima das saídas das
ventilações dos espaços com perigo de gás (15 metros).
• Os acessos as acomodações ou praça de máquinas devem
estar a uma distância mínima de 3 metros da parte frontal
da superestrutura de ré.
• As vigias e janelas faceando a área de carga e na lateral da
casaria dentro da distância de 3 metros, devem ser do tipo
fixa (sem abertura). Há exceção com relação as janelas e
portas do passadiço que podem ser localizadas dentro
desta distância de 3 metros desde que sejam projetadas
para assegurar um rápido fechamento e que sejam
eficientes na estanqueidade de gases e vapores.
21
• Todas as tomadas de ar e aberturas para os espaços das
acomodações, de serviço e estações de controle devem
ser equipados com dispositivos de fechamento.
• Os acessos de uma zona com perigo de gás sobre o
convés exposto para um espaço seguro de gás tem que
ser feito através de um airlock.

• Um AIRLOCK deve ter os seguintes arranjos:


• 1) ventilação tipo pressão positiva
• 2) portas de aço com fechamento automático e sem
qualquer dispositivo que possa mantê-las abertas. Estas
portas devem ser estanques a gás e distanciadas entre si
de, pelo menos, 1,5 metros e de, no máximo, 2,5 metros.
• 3) um sistema de alarme visual e sonoro para dar um
aviso em ambos os lados do airlock para indicar se mais
de uma porta foi aberta; e 22
• 4) Nos navios que transportam produtos inflamáveis, os
equipamentos elétricos que não são certificados como
do tipo seguro nos espaços protegidos por airlocks,
devem ser desalimentados eletricamente no caso de
perda da sobre pressão no espaço.

• O espaço do airlock deve ser ventilado mecanicamente


com uma sobre pressão em relação a zona com perigo de
gás no convés exposto e ser monitorado para vapor de
carga.

• Sujeito as exigências da Convenção sobre Linhas de


Carga (Load Lines), as soleiras das portas do airlock não
devem ter menos do que 30 cm de altura.

23
• AIRLOCK

24
• Todas as Salas dos Compressores de Carga, Casa de
Bombas e Centro de Controle considerados como sendo
espaços com perigo da gás, devem ser equipados com um
sistema de ventilação do tipo pressão negativa (extração).

• Os motores elétricos que acionam ventiladores devem ser


instalados fora dos dutos de ventilação.

• Os ventiladores devem ter construção anti-centelhas e


sobressalentes devem ser dotados para cada tipo de
ventilador existente.

ATENÇÃO: SEGREGAÇÃO, SEPARAÇÃO E AIRLOCKS


SÃO FUNDAMENTAIS PARA A SEGURANÇA DO NAVIO
TRANSPORTADOR DE GASES LIQUEFEITOS

25
SISTEMAS DE CONTENÇÃO DE CARGA

Tanques que fazem parte do sistema de contenção da


carga

1) integrais;

2) membranas;

3) semi-membranas;

4) independentes;

5) com isolamento interno


26
• TANQUES INTEGRAIS:
• São parte da estrutura do navio e estão
sujeitos às mesmas influências e esforços
que atuam sobre o casco.

• Suportam pressões de até 0,25bar, podendo,


em casos de estrutura reforçada, chegar a
valores mais altos, porém abaixo de 0,7bar e
o ponto de ebulição atmosférico da carga não
pode ser menor do que –10ºC.

27
28
TANQUES DE MEMBRANA:

• Não são auto-sustentados como os tanques


independentes, porém, são sustentados pela
estrutura do navio através do isolamento térmico.

• A pressão manométrica de projeto do espaço de


vapor não deverá exceder a 0,25bar exceto, se o
escantilhão do casco for aumentado, quando então
esta pressão poderá ser aumentada abaixo de 0,7bar.

29
30
TANQUE DE MEMBRANA

31
TANQUES DE SEMIMEMBRANA

• Não são auto-sustentados na condição de


carregado.
• São formados por camadas de chapas muito finas
(membranas), das quais partes se apóiam na
estrutura do casco através do isolamento.

• São projetados, também, para suportar as


expansões e contrações térmicas.

• A pressão de projeto não deve ser superior a


0,25bar. São utilizados em navios transportadores
de GNL e atualmente em navios transportadores de
GLP totalmente refrigerados.
32
33
TANQUES INDEPENDENTES

• Totalmente auto-sustentados, não formam parte do casco


do navio e nem contribuem para sua resistência. São
construídos em três diferentes tipos de tanques,
chamados de Tipo “A”; Tipo “B” e Tipo “C” e podem ter as
formas prismáticas, esféricas ou cilíndricas.

• As principais características dos tanques independentes


prismáticos dos tipos “A” e Tipo “B”, são:

• Possuem superfície plana;


• A pressão no espaço de vapor menor que 0,7bar;
• Transportam cargas normalmente refrigeradas ou
próximas à pressão atmosférica por volta de 0,25bar; e
• Possui barreira secundária para cargas abaixo de –10ºC.

• Os tanques independentes do tipo “C” são vasos de


pressão fabricados em aço carbono com pressão de 34
projeto com cerca de 17,5 bars.
35
Tanques Independentes Tipo C (Navio de GLP)

SEÇÃO A MEIO NAVIO


36
TANQUES COM ISOLAMENTO INTERNO

• Também chamados de tanques integrais: utilizam material


de isolamento térmico fixado na parte interna do tanque,
cuja carga fica em contato com o isolamento.

• Estes tanques são suportados pela estrutura do


chapeamento interior adjacente.

• Permitem transporte de cargas totalmente refrigeradas em


temperaturas abaixo de – 10o C e a pressão máxima de
projeto não deve exceder a 0,25bar.

37
TIPOS DE NAVIOS E
CAPACIDADES DE SOBREVIVÊNCIA

Os Códigos de Gás da IMO divide os navios-tanques de gás


em 4 tipos de navios que refletem os graus de riscos
apresentados pela cargas transportadas, a saber:

• a) TIPO 1G;
• b) TIPO 2G;
• c) TIPO 2PG; e
• d) TIPO 3G

• O navio TIPO 1G é um navio-tanque projetado para


transportar produtos que representam os maiores riscos
totais e os tipos de navios 2G, 2PG e 3G são planejados
para transportar produtos de riscos progressivamente
menores.
38
TIPO 1G
• Requerido para cargas extremamente perigosas tais
como, o CLORO e ÓXIDO DE ETILENO.

• Cargas mais comuns tais como, o GNL, ETILENO e GLP,


podem ser transportadas nos navios TIPOS 2G ou 2PG.

• Nos navios tipo 3G são permitidos transportar somente


NITROGÊNIO LÍQUIDO E GASES REFRIGERANTES.

• O motivo para a IMO agrupar os navios por tipos, foi a


capacidade dos navios sobreviverem a uma avaria
causada por colisão e encalhe juntamente com
localização dos tanques de carga em relação à lateral e
ao fundo do navio.
• A extensão máxima assumida de avaria causada por
encalhe ou colisão está especificada nos Códigos 39de
Gás.
• Independente do tipo de navio, nenhum tanque de
carga deve ser localizado a menos do que 760 mm do
chapeamento do casco e tampouco a menos de B/15 ou
2 metros, o que for menor, do chapeamento do fundo.

• Em navios do tipo 1G, os tanques de carga devem ser


localizados a, pelo menos, B/5 ou 11,5 metros, o que for
menor, da lateral do navio, medido em ângulo reto da
linha de centro e no nível da linha de carga de verão.

• A seguir mostramos desenhos das localizações dos


tanques nestes tipos de navios:

40
NAVIO TIPO 1G

41
NAVIO TIPOS 2G, 2PG E 3G

42
ISOLAMENTO DO TANQUE DE CARGA

43
• Os navios de gás são providos de tomadas de líquido e
vapor de carga ligadas aos tanques de carga.
• A rede de enchimento de líquido é direcionada ao fundo
de cada tanque de carga e a de vapor de carga ao topo
de cada tanque de carga.
• Em navio do tipo total ou semi-refrigerado a rede de
vapor é também ligada à sala dos compressores de
carga para reliquefação da carga evaporada (boil-off),
retornando com condensado para cada tanque de
carga.
• Nos navios de GNL, o boil-off pode ser usado como
alimentação direta para as caldeiras ou propulsão do
navio através de um compressor e de um aquecedor ou
ainda ser reliquefeito e retornado como condensado
para os tanques de carga.

44
• Nenhuma tubulação de carga deve ficar abaixo do nível
do convés e por isso todas redes conectadas aos
tanques de carga devem ser direcionadas através dos
domos dos tanques de carga que projetam-se acima do
convés.
• As válvulas de alívio de vapor são instaladas nos domos
dos tanques de carga e fazem este alivio para a torre de
ventilação.
• No projeto e instalação dos sistema de tubulações de
carga devem ser providos arranjos para ajustar os
efeitos de expansão e contração dessas tubulações.
• São usadas peças removíveis nas tubulações para
interconectar seções de linhas por razões operacionais
especiais tais como: o uso da planta de gás inerte ou
para assegurar a segregação de cargas incompatíveis.
45
• As válvulas de fechamento de emergência operadas
remotamente são providas nas crossovers de líquido e
vapor de todos os navios de gás.
• As bombas de carga e compressores devem ser
arranjados para parar automaticamente se as válvulas de
emergência forem fechadas pelo sistema de para de
emergência.
• Os tipos de válvulas mais comumente usados nos navios
de gás são:
• a) esfera;
• b) globo;
• c) gaveta; e
• d) borboleta.
• A figura a seguir mostra o arranjo das tubulações e de
válvulas no domo de um tanque de carga. 46
REDES E VÁLVULAS DO TANQUE DE CARGA

47
EM CIMA: DOMO DO TANQUE COM REDES E INSTRUMENTAÇÃO
EMBAIXO: DOMO DO TANQUE COM A BOMBA DE CARGA

48
DOMO DO TANQUE DE CARGA

49
MANIFOLDE DE CARGA DO NAVIO DE GÁS

50
VÁLVULAS DE ESFERA, BORBOLETA E GAVETA

51
VÁLVULAS DE AMOSTRAGENS

52
MANGOTES DE CARGA
• Há dois tipos de mangotes de carga, a saber:
• a) construção composta; e
• b) construção de aço inoxidável.

• Mangotes de líquido e vapor usados para transferência de


carga devem ser compatíveis com as cargas e adequados
a temperatura das cargas.

• Mangotes sujeitos à pressão do tanque ou a pressão de


descarga das bombas de carga ou compressores de
vapor, devem ser projetados para uma pressão de ruptura
de, pelo menos, 5 vezes a pressão máxima que o
mangote será submetido durante a transferência de
carga.

53
• Cada novo tipo de mangote de carga completo deve ter um
protótipo testado a uma pressão de, pelo menos, 5 vezes a
sua pressão máxima de trabalho especificada.
• A temperatura do mangote durante o teste do protótipo
deve ser em condições extremas. Os mangotes usados
nos testes não podem ser usados para serviços com a
carga.
• Por isso, antes de ser colocado em serviço, cada novo
mangote produzido deve ser testado hidrostaticamente em
temperatura ambiente a uma pressão de, pelo menos, 1,5
vezes sua pressão máxima especificada de trabalho e não
mais do que 2/5 da sua pressão de ruptura.
• O mangote deve ser marcado com sua pressão máxima de
trabalho e, se for usado em outra temperatura que não a
ambiente, a sua temperatura máxima, mínima ou ambas.
• A pressão de trabalho máxima especificada não deve ser
menor do que 10 barg. TODO MANGOTE DEVE SER
FORNECIDO COM CERTIFICADO DO FABRICANTE. 54
MANGOTES DE CARGA NOS BERÇOS

55
MODELO DE CERTIFICADO DO MANGOTE DE CARGA

56
SISTEMA DE VENT DOS TANQUES DE CARGA
• Todos os tanques de carga devem ter um sistema de
alívio de pressão adequado ao sistema de conteção de
carga e a carga que está sendo transportada.
• Espaços dos porões e entre barreiras e também as
tubulações de carga que podem estar sujeitas a
pressões superiores as suas capacidades de projeto,
devem também ser providas com sistema de alívio de
pressão adequado.
• Cada tanque de carga com volume acima de 20 m3 deve
ser equipado com, pelo menos 2 válvulas de alívio de
pressão de capacidade aproximadamente iguais. Para
os tanques com volume não excedendo a 20 m3, pode
ser instalada apenas 1 válvula de alívio de pressão.
• As válvulas de alívio devem ser conectadas à parte mais
alta do tanques de carga acima do nível de convés. 57

VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO COM PILOTOS E
ELEMENTOS FUSÍVEIS PARA ALÍVIO ADICIONAL

58
BOMBAS E SISTEMA DE DESCARGA
• As principais bombas usadas nos navios de gás
liquefeitos são as do tipo centrífuga. Estas bombas
podem ser d e profundidade ou submersíveis.
• Alguns navios podem ter edutor para transferir carga
entre tanques.
• Principais benefícios da bomba de carga centrífuga:
• 1) construção simples;
• 2) não há válvulas na bomba;
• 3) tamanho relativamente pequeno operando em alta
velocidade;
• 4) bombeamento contínuo sem pulsação;
• 5) nenhum avaria na bomba se houver fechamento da
válvula de bloqueio.

59
BOMBA DE CARGA DE PROFUNDIDADE

60
BOMBA DE RECALQUE

61
EDUTOR

62
TROCADORES DE CALOR

• Os propósitos dos trocadores de calor no sistema


de manuseio de carga são:

• 1) aquecer a carga líquida;

• 2) vaporizar a carga líquida ou o N2;

• 3) secagem do ar e do gás inerte;

• 4) resfriar o óleo lubrificante e sistema de glicol; e

• 5) condensar ou fazer o resfriamento entre estágios


na planta de reliquefação.

63
• Quando descarregando cargas refrigeradas para tanques
de terra que armazenam cargas pressurizadas é
necessário, frequentemente, aquecer a carga num
aquecedor em função dos materiais dos tanques e
tubulações de terra não serem adequados as baixas
temperaturas.

• Nos aquecedores os meio de aquecimento mais usado é


a água do mar.

• Alguns navios são equipados com vaporizadores para


manter a pressão no tanque de carga durante a descarga
pela vaporização da carga líquida.

• Nos vaporizadores de carga os meio de aquecimento


mais usados são a água do mar e o vapor d`água.
64
AQUECEDORES DE CARGA NO CONVÉS

65
SISTEMAS DE RELIQUEFAÇÃO/CONTROLE DE BOIL-OFF
• Com exceção dos navios totalmente pressurizados,
meios devem ser providos para controlar a pressão nos
tanques de carga durante o carregamento e a viagem
em trânsito. Assim é necessário a planta de
reliquefação para executar as seguintes funções
essenciais:

• a) resfriar os tanques de carga e tubulações associadas


antes dos carregamento;

• b) reliquefazer o vapor gerado pela vaporização da


carga, deslocamento do líquido e evaporação quando
não existe linha de retorno de vapor para o terminal; e

• manter ou reduzir a temperatura e pressão da carga


dentro dos limites de projeto do sistema de carga
durante a viagem.
66
• Existem 2 tipos de planta de reliquefação:
• 1) Ciclos diretos nos quais o vapor evaporado ou
deslocado é comprimido , condensado e retornado ao
tanque.

• Estes tipos podem ser de:


• a) estágio simples;
• b) dois estágios; ou
• c) cascata.

• 2) Ciclos indiretos nos quais é empregado um sistema


de refrigeração externo para condensar o vapor de
carga sem ser comprimida.

67
CICLO DE REFRIGERAÇÃO DIRETO COM ESTÁGIO SIMPLES
CICLO DE REFRIGERAÇÃO DIRETO COM DOIS ESTÁGIOS

69
CICLO DE REFRIGERAÇÃO EM CASCATA
CONDENSADORES DO SISTEMA DE RELIQUEFAÇÃO

71
SALA DOS COMPRESSORES DE CARGA
(CONTROLADORES)

72
SALA DOS COMPRESSORES
(VÁLVULAS DE CONTROLE)

73
COMPRESSORES DE CARGA

74
COMPRESSOR DE FREON

75
SISTEMA DE GÁS INERTE

• O gás inerte é usado nos tanques de carga, e espaços


vazios para deslocar o ar de modo a prevenir incêndio e
explosão. O gás inerte é comumente produzido nos
navios de gás por gerador de gás inerte que queima
óleo.
• A composição do gás inerte produzido tem a seguinte
composição, aproximada:

• Oxigênio > 0,5 %;

• Nitrogênio > 84 %;

• Dióxido de carbono > 15 %;

• Monóxido de carbono e outros gases > 0,5 %. 76


GERADOR DE GÁS INERTE

77
INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS AUXILIARES
• A instrumentação é um aspecto muito importante do equipamento
do navio de gás e é necessário para medir o nível de carga,
pressão e temperatura bem como fazer a detecção de gases. Ela
deve ser cuidadosamente selecionada e meticulosamente mantida.

• Equipamentos certificados como seguros devem ser equipados


nos espaços e zonas com perigo de gás conforme abaixo:

• a) equipamento elétrico e fiação intrinsecamente seguros podem


ser usados;

• b) motores de bombas submersíveis e seus cabos elétricos podem


ser usados nos sistemas de contenção de carga;

• c) acessórios de iluminação devem ser à prova de explosão ou em


invólucros pressurizados;

78
DOMOS DOS TANQUES DE CARGA

79
INDICADORES DE NÍVEIS DE LÍQUIDO

• Os Códigos de gás da IMO exige que cada tanque de carga seja


equipado com, pelo menos, um medidor de nível de líquido. A
clssificação da IMO para os sistemas de medição são:

• a) sistema indireto (pesagem ou medidor de fluxo);

• b) dispositivos fechados que não penetram o tanque de carga (ultra


sônico);

• c) dispositivos fechados que penetram o tanque de carga ( boia,


tubos indicadores tipo bolha) e

• d) dispositivos restritos que penetram o tanque porém liberam


volumes muito pequenos de líquido ou vapor durante seu uso (tubo
deslizante).

• Os mais comuns são os citados em (c) e (d).


80
INDICADOR DE NÍVEL TIPO RADAR

81
BOIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE CARGA

82
83
INDICADORES DE PRESSÃO E TEMPERATURA
• O espaço de vapor no tanque de carga deve ser provido
com um medidor de pressão que deve incorporar um
indicador na posição de controle. Adicionalmente deve
haver um alarme de pressão alta no passadiço e este
alarme deve ser ativado antes que seja atingido o ajuste
de pressão.

• Cada rede de descarga da bomba de carga e cada rede


de líquido e vapor no manifolde de carga deve ter, pelo
menos, um indicador de pressão.

• Os espaços de porões e entre barreiras sem conexão


com a atmosfera devem ter medidores de pressão.

84
• Cada tanque de carga deve ter, pelo menos, dois
dispositivos para indicar as temperaturas das cargas,
uma colocada no fundo e outra próximo ao topo do
tanque.

• Quando a carga for transportada num sistema de


contenção de carga com barreira secundária e em
temperatura abaixo de -55oC, dispositivos indicativo de
temperatura deve ser providos dentro do isolamento ou
estrutura do casco adjacente aos sitemas de contenção.

85
CONTROLE DE TRANSBORDAMENTO
• Não considerando as exceções previstas nos Códigos de
Gás (tanque com volume menor do que 200 m3 ou
podendo suportar pressão máxima possível durante o
carregamento que seja abaixo da pressão de ajuste da
válvula de alívio do tanque de carga, o tanque de carga
deve ser:
• a) equipado com um alarme de nível de líquido alto
operando independente dos indicadores de outros níveis
de líquido, com um sinal e sonoro e visual.

• Outro sensor operando independente do alarme de nível


alto deve atuar automaticamente a válvula de fechamento
de forma a evitar pressão excessiva na rede de carga e
que o tanque fique torne-se completamente cheio.
86
NÍVEL ALTO DO TANQUE DE CARGA

87
DETECÇÃO DE GÁS

• De acordo com os Códigos dos navios de gás , devem


ser providos equipamentos de detecção de gases para
as cargas transportadas.

• Alarmes visuais e sonoros devem ser localizados no


passadiço, na posição de controle se exigido pelos
Códigos e no local em que estiver o detector de gás.

• Cada navio deve ter, pelo menos, 2 conjuntos de


equipamento portátil de detecção de gás adequados ao
produtos transportados.

• Também devem ser providos instrumentos adequados


para medir o teor de O2 numa atmosfera inertizada.
88
PARADAS DE EMERGÊNCIA
• Em qualquer incidente a bordo ou em terra associado
a transferência de carga é desejável que sejam
tomadas providências imediatas para fechamento do
fluxo de carga, parando as bombas e fechando as
válvulas.

• Todos os navios de gás têm sistemas para um rápido


fechamento de emergência das operações de carga.

89
BOTOEIRAS PARA PARADA DE EMERGÊNCIA

90
PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
• A área de carga é protegida por um sistema de borrifo
(spray) de água incluindo a parte frontal da
superestrutura de ré e todos as casarias, manifoldes de
carga e domo dos tanques de carga. Esta proteção deve
ser usada em caso de incêndio.
• Os terminais também têm cortina de proteção para a
mesma situação de incêndio.

• Também há um sistema fixo de pó químico que dá


proteção a esta área de carga e caso o navio esteja
classificado para transportar gases químicos, deve ter
também um sistema fixo com espuma.

91
92
A ÁREA DE CARGA DO NAVIO DE GÁS É
PROTEGIDA POR UM SISTEMA DE DILÚVIO

93
SISTEMAS FIXO DE PÓ QUÍMICO E DE
BORRIFO COM ÁGUA NA SUPERESTRUTURA

94
SISTEMA FIXO DE CO2

95
EQUIPAMENTO DE BOMBEIRO
• Para atender as situações onde possam ocorrer
incêndio, os navios de gás liquefeito devem cumprir
com as exigências do Código IGC que estipula a
quantidade de equipamento de bombeiro dotados a
bordo:
• a) navios com capacidade de carga total até 5.000 m3
deverá ter, no mínimo, 4 roupas de bombeiro; e

• b) navios com capacidade de carga total acima de 5.000


m3 deverá ter, no mínimo, 5 roupas de bombeiro.

• Qualquer aparelho de respiração autônomo do


equipamento de bombeiro deve armazenar ar com
capacidade de pelo menos 1.200 litros.
96
EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA
• Os Códigos de Gás exigem que os navios de gás tenham,
não menos do que, 2 conjuntos completos em adição ao
equipamento de bombeiro. Estes equipamentos de
segurança permitem que as pessoas possam adentrar e
trabalhar num espaço que contenha gás e devem constar
de:

• 1) aparelho de respiração autônoma armazenando ar com


capacidade de, pelo menos, 1.200 litros de ar livre ( não é
permitido usar oxigênio;

• 2) roupa de proteção, botas, luvas e óculos estanques;

• 3) cabo de resgate com madre de aço; e

• 4) lâmpada à prova de explosão. 97


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO PESSOAL

• Equipamento adequado de proteção incluindo a dos


olhos devem ser providos a fim de proteger os
tripulantes engajados nas operações de carga e
descarga além daquelas feitas durante a viagem,
levando em conta os tipos de produtos transportados.

• Todos os componentes deste equipamento devem ser


guardados no paiol de roupas contaminadas depois
de terem sido usados e sofrerem limpeza para
retiradas dos resíduos de cargas.

98
EQUIPAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS

• Os Códigos de Gás exigem que os navios transportadores


de gases liquefeitos sejam dotados de:
• a) uma maca adequada para içar uma pessoa ferida que
esteja num espaço abaixo do convés, mantida em local
prontamente acessível; e

• b) um equipamento médico de primeiros socorros,


incluindo equipamento de ressucitação com oxigênio e
antídotos, se houver, para aqueles produtos transportados
no navio.

99
PROTEÇÃO PESSOAL PARA PRODUTOS INDIVIDUAIS
• Os produtos transportados pelo navio que tiverem o
parágrafo 14.4 relacionado na coluna “i” da tabela do
Capítulo 19 dos Códigos de Gás, devem ter:
• a) proteção respiratória e para os olhos para cada pessoa a
bordo, que sejam adequados para propósitos de escape
(fuga) em situações de emergência sujeito ao seguinte:

• 1) não é aceita proteção respiratória tipo filtro;

• 2) o aparelho de respiração EEBD de acordo com o FSS


code, deve durar pelo menos 10 min

• 3) esta proteção não deve ser usada para propósitos de


combate a incêndio ou manuseio de carga e deve ser
marcada com um aviso a respeito; e

• 4) dois (2) conjuntos adicionais da proteção acima devem


100
ficar localizados permanentemente no passadiço.
Equipamento de Escape em Emergência

101
LIMITE DE ENCHIMENTO DOS TANQUES DE CARGA

• Nenhum tanque de carga deve ter um limite de enchimento (LE)


maior do que 98%. O limite máximo que um tanque de carga pode
ser carregado é determinado pela seguinte fórmula: LE = 0,98 x R /
C , onde:

• 1) LE = limite de enchimento expresso em percentual, que significa


o volume de líquido máximo permissível para o qual o tanque pode
ser carregado;

• 2) 0,98 = significa o máximo volume de líquido que deve ser


transportado no tanque, exceto se for permitido pela
Administração um valor maior;

• 3) R = a densidade relativa da carga na temperatura de referência;


e

• 4) C = a densidade relativa da carga na temperatura e pressão de


carregamento.
102
• Para fins destes cálculos a temperatura de referência (R)
significa:

• 1) a temperatura correspondente à pressão de vapor da


carga no ajuste das válvulas de alívio de pressão quando
não forem previstos controles de temperatura/pressão de
vapor da carga; ou

• 2) a temperatura da carga após o término da operação de


carregamento, durante o transporte ou na descarga, o que
for maior, quando estiver previsto um controle de
temperatura/pressão do vapor de carga.

• Se esta temperatura de referência resultar em total


enchimento do tanque de carga, antes que a carga alcance
a temperatura correspondente à pressão de vapor da carga
no ajuste das válvulas de alívio de pressão, deve ser
instalado um sistema de alívio de pressão adicional 103
DIAGRAMA DO LIMITE MAX. DE ENCHIMENTO

104
ALGUMAS DEFINIÇÕES USADAS NOS NAVIOS DE GÁS
• Adiabático - Sem transferência de calor.

• Administração - O governo do país em que o navio está registrado


(Administração da Bandeira).

• Equipamento Aprovado - Equipamento de um projeto que foi testado e


aprovado por uma autoridade credenciada tal como uma Administração
ou Sociedade Classificadora.

• Área de Carga - Parte do navio que contém o sistema de


armazenamento da carga, compartimento dos compressores da carga e
planta de reliquefação.

• Asfixia - Quando uma pessoa está sem um adequado fornecimento de


oxigênio seguida da perda de consciência.

• Asfixiante - Um gás ou vapor que não tem propriedades tóxicas, mas


quando presente em determinadas concentrações, exclui o oxigênio e
causa a asfixia.

105
• Auto-Reação - A tendência de um produto químico em reagir consigo
mesmo, resultando, usualmente, numa polimerização ou decomposição.

• Barreira Secundária - O elemento exterior do sistema de


armazenamento da carga, resistente a líquido, projetado para
proporcionar o armazenamento temporário de qualquer vazamento
previsível de carga líquida através da barreira primária e para evitar a
diminuição da temperatura da estrutura do navio para um nível inseguro

• Boil Off - Vapor produzido sobre a superfície de uma carga líquida devido
à evaporação causada pela entrada de calor.

• Carga Inibida - Uma carga que contém um inibidor.

• Cavitação - Escoamento irregular causado por bolhas de vapor no interior


de um líquido, formadas por baixa pressão de vapor na entrada do
impelidor da bomba de carga.

• Certificado de “Gas Free” - Significa que um tanque, compartimento ou


espaço foi testado usando-se um instrumento aprovado e que foi
comprovado estar o mesmo, no momento do teste, suficientemente livre
de gás tóxico, explosivo ou inerte. Este certificado será emitido por uma
pessoa autorizada, como por exemplo, um químico, que servirá para a106
realização de um objetivo específico, como trabalho a quente (hot work).
• Códigos da IMO - Os Códigos da IMO para o Projeto, Construção e
Equipamento de Navios que transportam Gases Liquefeitos a Granel.
• Código IGC - Título resumido do Código Internacional para a Construção e
Equipamento de Navios que transportam Gases Liquefeitos a Granel.

• Densidade Absoluta do Vapor - A massa de uma unidade de volume de


gás, sob condições definidas de temperatura e pressão.

• Densidade Relativa do Líquido - A massa de um líquido, a uma


determinada temperatura, comparada com a massa de igual volume de
água pura a mesma temperatura ou a uma temperatura diferente. O termo
Gravidade Específica está desuso.

107
• Densidade Relativa do Vapor - O peso do vapor comparado com o peso
de igual volume de ar, ambos nas condições padrão de temperatura e
pressão. Assim, a densidade do vapor 2,9 significa que o vapor é 2,9
vezes mais pesado do que igual volume de ar, nas mesmas condições
físicas.

• Detector de Absorção Química (p.ex. Tubos Draeger) - Usado para a


detecção e determinação da concentração de gases ou vapores,
baseados no princípio da reação entre o gás e um agente químico; o gás
altera a cor do agente.

• Desgaseificação - A introdução de ar fresco dentro de um tanque,


compartimento ou espaço para remover gases tóxicos, inflamáveis ou
inertes para um nível tal que satisfaça as exigências de um objetivo
específico (p.ex. entrada no tanque, trabalho quente).

• Eletricidade Estática - A eletrificação de diferentes materiais através do


contato físico e separação.

• Espaço ou Zona Perigosa de Gás - É a zona ou espaço no convés


principal que pode apresentar retenção de vapores inflamáveis devido à
carga.
108
• Espaço ou Zona Segura de Gás - Um espaço ou zona não definida
como sendo um espaço ou zona perigosa de gás.

• Espaço vazio - o espaço incluso na área de carga externa do sistema


de armazenamento de carga, não sendo um porão de carga, tanque de
lastro, tanque de óleo combustível, casa de bombas ou compartimento
de compressores de carga, ou qualquer espaço em uso normal do navio.

• Equipamento à Prova de Explosão - Algo que irá suportar, sem danos,


qualquer explosão de um determinado gás inflamável em seu interior,
sob as condições praticas da operação e no âmbito da classificação do
equipamento, e irá evitar que a transmissão da chama acenda o gás
inflamável que poderá estar presente na atmosfera circundante.

• Fratura por Fragilidade (Fratura Frágil) - Fratura de um material


causada pela falta de ductilidade na estrutura cristalina e resultante de
baixa temperatura.

109
• Gás Liquefeito - Um líquido que tem uma pressão de vapor absoluta
que excede a 2,8 bars a 37,8o C (100o C) e algumas outras substâncias
especificadas nos Códigos da IMO.

• Gás Inerte - Um gás ou vapor que não sustenta uma combustão e não
reage com a carga.

• Gás de Calibração (Span Gas) - Uma amostra de vapor de


composição e concentração conhecidas, usada para calibrar um
equipamento de detecção de gás do navio.

• Hidratos - Compostos formados a certas temperaturas e pressões pela


interação entre água e hidrocarbonetos.

• Inertização - A introdução de um gás inerte num espaço, visando


reduzir e manter o teor de oxigênio a um nível em que a combustão não
se sustente.

• Inflamável - Capaz de ser aceso e queimado no ar. O termo “gás


inflamável” é usado para significar uma mistura de ar vapor dentro de
uma faixa inflamável.
110
• Faixa inflamável (explosiva) - isto é, a faixa entre as concentrações
mínimas e máximas de vapor no ar que formam misturas inflamáveis
(explosivas). Abreviadas usualmente de LFL (Limite Inferior de
Inflamabilidade) e UFL (Limite Superior de Inflamabilidade). Estes são
sinônimos de “Limite Inferior de Explosividade” (LEL) e “Limite Superior
de Explosividade” (UEL).

• Indicador de Gás Combustível - Para a detecção de uma mistura


combustível gás/ar.

• Inibidor - Uma substância usada para evitar ou retardar a deterioração


da carga ou uma reação química potencialmente perigosa.

• Flange com Isolamento elétrico - Um meio isolante colocado entre


flanges metálicos, parafusos e espaçadores, para evitar a condução
elétrica entre as tubulações, seções de tubulações, mangotes e braços de
carregamento ou equipamentos/aparelhagens.

111
• Intrinsecamente Seguro - Fiação, instrumentos e equipamentos
intrinsecamente seguros são aqueles incapazes de liberar suficiente
energia elétrica ou térmica, sob condições normais ou anormais, para
causar a ignição de uma determinada mistura atmosférica perigosa em
sua concentração de maior facilidade de ignição.

• Ligação (Elétrica) - A união de partes metálicas, eletricamente


condutoras, para assegurar a condução de eletricidade.

• Limite de Enchimento (ou Razão) - O volume do tanque, expresso em


percentagem do volume total, que pode ser carregado com segurança,
tendo em conta a possível expansão (e mudança na densidade) do
líquido.

• Livre de Gás (Gas Free) - Livre de gás significa que um tanque,


compartimento ou espaço foi testado, para um objetivo específico,
fazendo-se uso de um apropriado detector de gás, sendo constatado que
o mesmo acha-se suficientemente livre de gases tóxicos, explosivos ou
inertes, no momento do teste.

112
• LNG - Gás Natural Liquefeito (GNL); o principal constituinte do GNL é o
metano.

• LPG - Gases Liquefeitos do Petróleo (GLP) - eles são principalmente


propano e butano, embarcados separadamente ou em misturas. Eles
podem ser gases obtidos como subprodutos da refinaria ou podem ser
produzidos juntamente com o petróleo ou gás natural.

• MARVS - O Ajuste Máximo Permissível para a Válvula de Alívio


(Segurança) de um tanque de carga.

• Oficial Responsável - O Comandante ou qualquer outro oficial a quem o


Comandante delegar responsabilidade para qualquer operação ou tarefa.

• Operações de Carga - Qualquer operação a bordo de um navio de gás


que envolve o manuseio de carga líquida ou vapor, incluindo transferência
da carga, reliquefação, venting (ventilação), etc.

113
• Permissão para Trabalho a Quente - Documento emitido por uma
pessoa autorizada permitindo um determinado trabalho, durante um
tempo especificado, a ser feito numa área definida utilizando
ferramentas e equipamentos que podem causar ignição de gases
inflamáveis.

• Peróxido - Um composto formado pela combinação química da carga


líquida ou vapor com o oxigênio atmosférico ou oxigênio de outra fonte.
Estes compostos podem, em alguns casos, devido à sua alta reatividade
ou instabilidade, constituir um perigo potencial.

• Polimerização – É a união química de duas ou mais moléculas de um


mesmo composto para formar molécula maior de um novo composto
chamado de polímero. Por este mecanismo a reação pode fazer com
que o líquido torne-se mais viscoso e mesmo formar uma substância
sólida. Estas reações químicas geralmente são exotérmicas.
• A polimerização pode ocorrer espontaneamente sem influência externa
ou pode ocorrer se o composto for aquecido ou se for adicionado um
catalisador ou impureza. Em certas circunstâncias, a polimerização pode
ser perigosa.
114
• Ponto de Ebulição - A temperatura na qual a pressão de vapor de
um líquido, acima de sua superfície, iguala-se à da atmosfera. Esta
temperatura varia com a pressão.

• Pressão - Força por unidade de área.

• Pressão de Vapor - A pressão exercida pelo vapor acima do líquido


a uma dada temperatura.

• Purga - A introdução de nitrogênio, gás inerte ou vapor da carga para


substituir a atmosfera de um tanque.

115
• Ponto de Fulgor - A menor temperatura em que um líquido libera
vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com ar próximo à
superfície do líquido. Este valor é determinado por teste em laboratório.

• Porão de Carga - O espaço compreendido pela estrutura do navio,


transversal e longitudinalmente, onde se situa o tanque de carga (veja
Sistema de Armazenamento da Carga).

• Reliquefação - Conversão do vapor de boil-off da carga ao estado


líquido, por refrigeração.

• Representante Responsável pelo Terminal - O supervisor de terra


encarregado de todos os operadores e operações no terminal
relacionadas com o manuseio dos produtos ou seu delegado
responsável.

116
• Sistema Restrito de Medição de Nível de Tanque - Um sistema que
emprega um mecanismo no interior do tanque e que, quando em uso,
permite que se libere para a atmosfera uma pequena quantidade de
vapor da carga ou líquido. Quando não em uso, o mecanismo está
completamente fechado. (Ex. SLIP TUBE).

• Sistema Fechado de Medição de Nível de Tanque - Um sistema


através do qual o conteúdo de um tanque pode ser medido por
intermédio de um mecanismo no interior do tanque, mas que é parte de
um sistema fechado como, por exemplo, sistema de bóias, radar, etc.

• Tanque de Carga Independente - Este tipo de tanque possui apoios


independentes do casco. Eles não fazem parte da estrutura do navio e
não são fatores importantes para a resistência do casco.

117
• Tipo A - Tanques que são projetados usando, basicamente, “Padrões
Reconhecidos” de procedimentos de análise estrutural clássica de navios.

• Tipo B - Tanques que são projetados usando testes de modelos,


ferramentas analíticas refinadas e análise de métodos para a definição dos
níveis de tensão, vida sob condições de fadiga e características de
propagação da rachadura.

• Tipo C - Referidos como vasos de pressão, são tanques que atendem aos
critérios de vasos de pressão.

• Temperatura Crítica - A temperatura acima da qual um gás não pode ser


liquefeito apenas pela pressão.

• Tela Corta Chamas - Um dispositivo portátil ou montado que incorpora um


ou mais fios entrelaçados (tela), resistentes à corrosão, usados para evitar
que fagulhas entrem por um buraco aberto no convés ou evitar, por um
CURTO PERÍODO DE TEMPO, a passagem de chama, permitindo,
contudo a passagem de gás. Encontramos também designado com este
nome um dispositivo usado nas linhas de ventilação e suspiro de gás a fim
de reter a passagem da chama para o interior dos espaços fechados.

118
• Trabalho a Quente - Trabalho a quente é qualquer trabalho que envolve
solda ou queima e qualquer outro trabalho que inclua perfuração,
polimento, trabalho elétrico e o uso de equipamento elétrico não
intrinsecamente seguro que poderá produzir uma fagulha incendiária.

• Temperatura de Auto-Ignição - A menor elevação de temperatura


exigida por um sólido, líquido ou gás para ocasionar combustão auto-
sustentada, sem a iniciação por fagulha ou chama.

• Valor Limite de Tolerância (TLV) - Os TLV’s referem-se à concentração


máxima de gases ou vapores no ar, nos quais se acredita que a maioria
das pessoas a bordo possam estar constantemente expostas, dia após
dia, sem efeitos colaterais, considerando-se uma exposição de 8 horas
por dia ou seja, 40 horas semanais.
• Devido a ampla variação na susceptibilidade individual, a eventual
exposição de um indivíduo ao TLV ou mesmo abaixo dele, não deverá
evitar desconforto ou agravamento de uma condição pré-existente.

• Venting - A liberação de vapor da carga ou gás inerte dos tanques de


carga e sistemas associados.

119

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