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4. REGRAS E REGULAMENTOS
REGULAMENTOS/ CÓDIGOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
• Convenções da IMO
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Códigos Aplicáveis aos navios
transportadores de Gás
• 1) IGC Code
• 2) GC Code
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CERTIFICAÇÃO E VISTORIA
• São diversos os certificados exigidos para os navios de
gás:
• a) Certificado de Segurança de Construção para Navio de
Carga – exigências estruturais;
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• O Estado da bandeira é responsável pelas vistorias e
emissões dos Certificados podendo apontar outras
agências ou sociedades classificadoras para efetuar
as vistorias e emitir os certificados em seu nome.
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5. PROJETO DO NAVIO E CONTENÇÃO DE CARGA
Gases a serem
transportados Tamanho Comercial do Navio
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EXIGÊNCIAS DE CONSTRUÇÃO E EQUIPAMENTOS
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• No Capítulo 19 dos Códigos dos navios de gás temos:
• 1) todos os produtos cobertos pelos Códigos;
• 2) os números das Nações Unidas como informação;
• 3) exigências mínimas de tipo de navio;
• 4) cargas que exigem tanque independente tipo C;
• 5) cargas que exigem controle ambiental dentro dos
tanques;
• 6) exigências de detecção de vapor;
• 7) tipos de medições exigidos;
• 8) número da tabela do MFAG; e
• 8) exigências especiais e adicionais àquelas dos Códigos.
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RELAÇÃO DE ALGUMAS CARGAS DO CÓDIGO IGC
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SUMÁRIO DAS EXIGÊNCIAS MÍNIMAS
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• ARRANJOS DOS NAVIOS
• A ÁREA DE CARGA do navio de gás deve ser segregada
das outras partes do navio e o sistema de manuseio de
carga deve ser completamente separado dos espaços de
acomodações, espaços de máquinas e outros espaços
seguros de gás.
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Espaços com perigo de gás (Tanques tipo C)
3M EM VOLTA DE:
SAÍDA DOS VENTS DE CARGA,
VÁLVULAS DAS TUBULAÇÕES DE
CARGA OU TORRES DOS VENTS DOS
ESPAÇOS COM PERIGO DE GÁS.
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Espaços com perigo de gás (Tanques que não são Tipo C)
3M EM VOLTA DE:
SAÍDA DOS VENTS DE CARGA,
VÁLVULAS DAS TUBULAÇÕES DE
CARGA OU TORRES DOS VENTS DOS
ESPAÇOS COM PERIGO DE GÁS
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Espaço com Perigo de Gás
3M
2.4 M 2.4 M
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• ESPAÇO SEGURO DE GÁS é um espaço que não aqueles
classificados como espaço com perigos de gás.
• As tomadas de ar para acomodações, espaços de serviço e
de maquinaria bem como estações de controle, devem
estar localizadas a uma distância mínima das saídas das
ventilações dos espaços com perigo de gás (15 metros).
• Os acessos as acomodações ou praça de máquinas devem
estar a uma distância mínima de 3 metros da parte frontal
da superestrutura de ré.
• As vigias e janelas faceando a área de carga e na lateral da
casaria dentro da distância de 3 metros, devem ser do tipo
fixa (sem abertura). Há exceção com relação as janelas e
portas do passadiço que podem ser localizadas dentro
desta distância de 3 metros desde que sejam projetadas
para assegurar um rápido fechamento e que sejam
eficientes na estanqueidade de gases e vapores.
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• Todas as tomadas de ar e aberturas para os espaços das
acomodações, de serviço e estações de controle devem
ser equipados com dispositivos de fechamento.
• Os acessos de uma zona com perigo de gás sobre o
convés exposto para um espaço seguro de gás tem que
ser feito através de um airlock.
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• AIRLOCK
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• Todas as Salas dos Compressores de Carga, Casa de
Bombas e Centro de Controle considerados como sendo
espaços com perigo da gás, devem ser equipados com um
sistema de ventilação do tipo pressão negativa (extração).
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SISTEMAS DE CONTENÇÃO DE CARGA
1) integrais;
2) membranas;
3) semi-membranas;
4) independentes;
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TANQUES DE MEMBRANA:
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TANQUE DE MEMBRANA
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TANQUES DE SEMIMEMBRANA
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TIPOS DE NAVIOS E
CAPACIDADES DE SOBREVIVÊNCIA
• a) TIPO 1G;
• b) TIPO 2G;
• c) TIPO 2PG; e
• d) TIPO 3G
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NAVIO TIPO 1G
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NAVIO TIPOS 2G, 2PG E 3G
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ISOLAMENTO DO TANQUE DE CARGA
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• Os navios de gás são providos de tomadas de líquido e
vapor de carga ligadas aos tanques de carga.
• A rede de enchimento de líquido é direcionada ao fundo
de cada tanque de carga e a de vapor de carga ao topo
de cada tanque de carga.
• Em navio do tipo total ou semi-refrigerado a rede de
vapor é também ligada à sala dos compressores de
carga para reliquefação da carga evaporada (boil-off),
retornando com condensado para cada tanque de
carga.
• Nos navios de GNL, o boil-off pode ser usado como
alimentação direta para as caldeiras ou propulsão do
navio através de um compressor e de um aquecedor ou
ainda ser reliquefeito e retornado como condensado
para os tanques de carga.
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• Nenhuma tubulação de carga deve ficar abaixo do nível
do convés e por isso todas redes conectadas aos
tanques de carga devem ser direcionadas através dos
domos dos tanques de carga que projetam-se acima do
convés.
• As válvulas de alívio de vapor são instaladas nos domos
dos tanques de carga e fazem este alivio para a torre de
ventilação.
• No projeto e instalação dos sistema de tubulações de
carga devem ser providos arranjos para ajustar os
efeitos de expansão e contração dessas tubulações.
• São usadas peças removíveis nas tubulações para
interconectar seções de linhas por razões operacionais
especiais tais como: o uso da planta de gás inerte ou
para assegurar a segregação de cargas incompatíveis.
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• As válvulas de fechamento de emergência operadas
remotamente são providas nas crossovers de líquido e
vapor de todos os navios de gás.
• As bombas de carga e compressores devem ser
arranjados para parar automaticamente se as válvulas de
emergência forem fechadas pelo sistema de para de
emergência.
• Os tipos de válvulas mais comumente usados nos navios
de gás são:
• a) esfera;
• b) globo;
• c) gaveta; e
• d) borboleta.
• A figura a seguir mostra o arranjo das tubulações e de
válvulas no domo de um tanque de carga. 46
REDES E VÁLVULAS DO TANQUE DE CARGA
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EM CIMA: DOMO DO TANQUE COM REDES E INSTRUMENTAÇÃO
EMBAIXO: DOMO DO TANQUE COM A BOMBA DE CARGA
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DOMO DO TANQUE DE CARGA
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MANIFOLDE DE CARGA DO NAVIO DE GÁS
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VÁLVULAS DE ESFERA, BORBOLETA E GAVETA
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VÁLVULAS DE AMOSTRAGENS
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MANGOTES DE CARGA
• Há dois tipos de mangotes de carga, a saber:
• a) construção composta; e
• b) construção de aço inoxidável.
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• Cada novo tipo de mangote de carga completo deve ter um
protótipo testado a uma pressão de, pelo menos, 5 vezes a
sua pressão máxima de trabalho especificada.
• A temperatura do mangote durante o teste do protótipo
deve ser em condições extremas. Os mangotes usados
nos testes não podem ser usados para serviços com a
carga.
• Por isso, antes de ser colocado em serviço, cada novo
mangote produzido deve ser testado hidrostaticamente em
temperatura ambiente a uma pressão de, pelo menos, 1,5
vezes sua pressão máxima especificada de trabalho e não
mais do que 2/5 da sua pressão de ruptura.
• O mangote deve ser marcado com sua pressão máxima de
trabalho e, se for usado em outra temperatura que não a
ambiente, a sua temperatura máxima, mínima ou ambas.
• A pressão de trabalho máxima especificada não deve ser
menor do que 10 barg. TODO MANGOTE DEVE SER
FORNECIDO COM CERTIFICADO DO FABRICANTE. 54
MANGOTES DE CARGA NOS BERÇOS
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MODELO DE CERTIFICADO DO MANGOTE DE CARGA
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SISTEMA DE VENT DOS TANQUES DE CARGA
• Todos os tanques de carga devem ter um sistema de
alívio de pressão adequado ao sistema de conteção de
carga e a carga que está sendo transportada.
• Espaços dos porões e entre barreiras e também as
tubulações de carga que podem estar sujeitas a
pressões superiores as suas capacidades de projeto,
devem também ser providas com sistema de alívio de
pressão adequado.
• Cada tanque de carga com volume acima de 20 m3 deve
ser equipado com, pelo menos 2 válvulas de alívio de
pressão de capacidade aproximadamente iguais. Para
os tanques com volume não excedendo a 20 m3, pode
ser instalada apenas 1 válvula de alívio de pressão.
• As válvulas de alívio devem ser conectadas à parte mais
alta do tanques de carga acima do nível de convés. 57
•
VÁLVULA DE ALÍVIO DE PRESSÃO COM PILOTOS E
ELEMENTOS FUSÍVEIS PARA ALÍVIO ADICIONAL
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BOMBAS E SISTEMA DE DESCARGA
• As principais bombas usadas nos navios de gás
liquefeitos são as do tipo centrífuga. Estas bombas
podem ser d e profundidade ou submersíveis.
• Alguns navios podem ter edutor para transferir carga
entre tanques.
• Principais benefícios da bomba de carga centrífuga:
• 1) construção simples;
• 2) não há válvulas na bomba;
• 3) tamanho relativamente pequeno operando em alta
velocidade;
• 4) bombeamento contínuo sem pulsação;
• 5) nenhum avaria na bomba se houver fechamento da
válvula de bloqueio.
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BOMBA DE CARGA DE PROFUNDIDADE
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BOMBA DE RECALQUE
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EDUTOR
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TROCADORES DE CALOR
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• Quando descarregando cargas refrigeradas para tanques
de terra que armazenam cargas pressurizadas é
necessário, frequentemente, aquecer a carga num
aquecedor em função dos materiais dos tanques e
tubulações de terra não serem adequados as baixas
temperaturas.
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SISTEMAS DE RELIQUEFAÇÃO/CONTROLE DE BOIL-OFF
• Com exceção dos navios totalmente pressurizados,
meios devem ser providos para controlar a pressão nos
tanques de carga durante o carregamento e a viagem
em trânsito. Assim é necessário a planta de
reliquefação para executar as seguintes funções
essenciais:
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CICLO DE REFRIGERAÇÃO DIRETO COM ESTÁGIO SIMPLES
CICLO DE REFRIGERAÇÃO DIRETO COM DOIS ESTÁGIOS
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CICLO DE REFRIGERAÇÃO EM CASCATA
CONDENSADORES DO SISTEMA DE RELIQUEFAÇÃO
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SALA DOS COMPRESSORES DE CARGA
(CONTROLADORES)
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SALA DOS COMPRESSORES
(VÁLVULAS DE CONTROLE)
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COMPRESSORES DE CARGA
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COMPRESSOR DE FREON
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SISTEMA DE GÁS INERTE
• Nitrogênio > 84 %;
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INSTRUMENTAÇÃO E SISTEMAS AUXILIARES
• A instrumentação é um aspecto muito importante do equipamento
do navio de gás e é necessário para medir o nível de carga,
pressão e temperatura bem como fazer a detecção de gases. Ela
deve ser cuidadosamente selecionada e meticulosamente mantida.
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DOMOS DOS TANQUES DE CARGA
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INDICADORES DE NÍVEIS DE LÍQUIDO
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BOIA DE MEDIÇÃO DE NÍVEL DE CARGA
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INDICADORES DE PRESSÃO E TEMPERATURA
• O espaço de vapor no tanque de carga deve ser provido
com um medidor de pressão que deve incorporar um
indicador na posição de controle. Adicionalmente deve
haver um alarme de pressão alta no passadiço e este
alarme deve ser ativado antes que seja atingido o ajuste
de pressão.
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• Cada tanque de carga deve ter, pelo menos, dois
dispositivos para indicar as temperaturas das cargas,
uma colocada no fundo e outra próximo ao topo do
tanque.
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CONTROLE DE TRANSBORDAMENTO
• Não considerando as exceções previstas nos Códigos de
Gás (tanque com volume menor do que 200 m3 ou
podendo suportar pressão máxima possível durante o
carregamento que seja abaixo da pressão de ajuste da
válvula de alívio do tanque de carga, o tanque de carga
deve ser:
• a) equipado com um alarme de nível de líquido alto
operando independente dos indicadores de outros níveis
de líquido, com um sinal e sonoro e visual.
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DETECÇÃO DE GÁS
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BOTOEIRAS PARA PARADA DE EMERGÊNCIA
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PREVENÇÃO E EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
• A área de carga é protegida por um sistema de borrifo
(spray) de água incluindo a parte frontal da
superestrutura de ré e todos as casarias, manifoldes de
carga e domo dos tanques de carga. Esta proteção deve
ser usada em caso de incêndio.
• Os terminais também têm cortina de proteção para a
mesma situação de incêndio.
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A ÁREA DE CARGA DO NAVIO DE GÁS É
PROTEGIDA POR UM SISTEMA DE DILÚVIO
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SISTEMAS FIXO DE PÓ QUÍMICO E DE
BORRIFO COM ÁGUA NA SUPERESTRUTURA
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SISTEMA FIXO DE CO2
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EQUIPAMENTO DE BOMBEIRO
• Para atender as situações onde possam ocorrer
incêndio, os navios de gás liquefeito devem cumprir
com as exigências do Código IGC que estipula a
quantidade de equipamento de bombeiro dotados a
bordo:
• a) navios com capacidade de carga total até 5.000 m3
deverá ter, no mínimo, 4 roupas de bombeiro; e
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EQUIPAMENTO DE PRIMEIROS SOCORROS
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PROTEÇÃO PESSOAL PARA PRODUTOS INDIVIDUAIS
• Os produtos transportados pelo navio que tiverem o
parágrafo 14.4 relacionado na coluna “i” da tabela do
Capítulo 19 dos Códigos de Gás, devem ter:
• a) proteção respiratória e para os olhos para cada pessoa a
bordo, que sejam adequados para propósitos de escape
(fuga) em situações de emergência sujeito ao seguinte:
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LIMITE DE ENCHIMENTO DOS TANQUES DE CARGA
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ALGUMAS DEFINIÇÕES USADAS NOS NAVIOS DE GÁS
• Adiabático - Sem transferência de calor.
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• Auto-Reação - A tendência de um produto químico em reagir consigo
mesmo, resultando, usualmente, numa polimerização ou decomposição.
• Boil Off - Vapor produzido sobre a superfície de uma carga líquida devido
à evaporação causada pela entrada de calor.
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• Densidade Relativa do Vapor - O peso do vapor comparado com o peso
de igual volume de ar, ambos nas condições padrão de temperatura e
pressão. Assim, a densidade do vapor 2,9 significa que o vapor é 2,9
vezes mais pesado do que igual volume de ar, nas mesmas condições
físicas.
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• Gás Liquefeito - Um líquido que tem uma pressão de vapor absoluta
que excede a 2,8 bars a 37,8o C (100o C) e algumas outras substâncias
especificadas nos Códigos da IMO.
• Gás Inerte - Um gás ou vapor que não sustenta uma combustão e não
reage com a carga.
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• Intrinsecamente Seguro - Fiação, instrumentos e equipamentos
intrinsecamente seguros são aqueles incapazes de liberar suficiente
energia elétrica ou térmica, sob condições normais ou anormais, para
causar a ignição de uma determinada mistura atmosférica perigosa em
sua concentração de maior facilidade de ignição.
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• LNG - Gás Natural Liquefeito (GNL); o principal constituinte do GNL é o
metano.
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• Permissão para Trabalho a Quente - Documento emitido por uma
pessoa autorizada permitindo um determinado trabalho, durante um
tempo especificado, a ser feito numa área definida utilizando
ferramentas e equipamentos que podem causar ignição de gases
inflamáveis.
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• Ponto de Fulgor - A menor temperatura em que um líquido libera
vapor suficiente para formar uma mistura inflamável com ar próximo à
superfície do líquido. Este valor é determinado por teste em laboratório.
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• Sistema Restrito de Medição de Nível de Tanque - Um sistema que
emprega um mecanismo no interior do tanque e que, quando em uso,
permite que se libere para a atmosfera uma pequena quantidade de
vapor da carga ou líquido. Quando não em uso, o mecanismo está
completamente fechado. (Ex. SLIP TUBE).
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• Tipo A - Tanques que são projetados usando, basicamente, “Padrões
Reconhecidos” de procedimentos de análise estrutural clássica de navios.
• Tipo C - Referidos como vasos de pressão, são tanques que atendem aos
critérios de vasos de pressão.
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• Trabalho a Quente - Trabalho a quente é qualquer trabalho que envolve
solda ou queima e qualquer outro trabalho que inclua perfuração,
polimento, trabalho elétrico e o uso de equipamento elétrico não
intrinsecamente seguro que poderá produzir uma fagulha incendiária.
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