RAC - Aula Teoria - 05 (Carga Térmica de Refrigeração)

Carga Térmica de Refrigeração (Câmara Frigorífica)
Definição de Câmara Frigorífica
Ambiente adequado ao condicionamento de alimentos e produtos,

que são perecíveis principalmente devido à temperatura elevada.
A redução de temperatura reduz as reações químicas e biológicas

nos alimentos permitindo mantê-los com alto grau de qualidade por
mais tempo.
Com a necessidade de se armazenar produtos durante longos

períodos de tempo, torna-se necessário o seu congelamento e
acondicionamento em ambientes, especificamente desenvolvidos
para essa finalidade, ao qual chamamos de Câmara Frigorífica.
Câmara Frigorífica (Armazenagem)
Câmara Frigorífica (área de despacho para caminhão - antecâmara )
Câmara Frigorífica (Congelamento)
Câmara Frigorífica (Túnel de Congelamento)
Câmara Frigorífica: Armazenagem x Congelamento
Fontes de Carga
Térmica:
•Carga térmica de
transferência de calor
através das paredes.
produtos.
troca de ar.
•Carga térmica mista
(equipamentos,
iluminação e pessoas
no interior da câmara
frigorífica).
Distribuição de Carga Térmica (Frango Congelado)

A importância relativa de cada fonte de calor na carga térmica total
depende do tipo de aplicação (Ex.: Ar condicionado para equipamentos
eletrônicos, ar condicionado de conforto, resfriamento de água
(bebedouro), túnel de congelamento, etc.).
Na refrigeração, normalmente a carga térmica é calculada (estimada) para

um período de 24 horas.
Capacidade do = Carga Térmica Total (Btu / 24 h)
Equipamento (Btu/h) Tempo de Funcionamento (h / 24 h)
Tempo de funcionamento ≠ Tempo de resfriamento
Na refrigeração, normalmente a carga térmica é calculada

(estimada) para um período de 24 horas.
Capacidade do = Carga Térmica Total (Btu / 24 h)

Equipamento (Btu/h) Tempo de Funcionamento (h / 24 h)
Tempo de funcionamento ≠ Tempo de resfriamento
Conforme a temperatura do evaporador, pode ocorrer a formação

de gelo na superfície externa. O gelo acumulado provoca o
isolamento térmico da serpentina com conseqüente redução de sua
capacidade. Nestes casos é necessário promover periodicamente o
descongelamento (degelo) da serpentina.
Temperatura do evaporador:
< 32 ºF Ocorre a formação de gelo na serpentina.

> 32 ºF Não ocorre a formação de gelo, somente de
condensado, que pode ser drenado continuamente
(caso de aparelho de ar condicionado, 40 ºF).
Temperatura da câmara frigorífica ≠ Temperatura do evaporador

Degelo:
•Demanda um certo tempo para ser realizado.

•Provoca a interrupção do efeito refrigerante.
•Tipos:
•Degelo de ciclo livre.
•Degelo artificial.
Degelo de ciclo livre:
•Demanda muito tempo para ser realizado (processo lento).

•Período (tempo) de funcionamento de 16 h / 24 h.
•Capacidade do equipamento de refrigeração é igual a 150 %
da carga térmica média horária.
•Quando o ambiente refrigerado (câmara frigorífica) deve ser
mantido a uma temperatura abaixo de 34 ºF, o degelo de ciclo
livre não é possível.
Temperatura da câmara frigorífica ≠ Temperatura do evaporador

Degelo artificial:
•Usado sempre que o ambiente refrigerado (câmara frigorífica)

deve ser mantido a uma temperatura abaixo de 34 ºF.
•O evaporador, durante o descongelamento, é aquecido
artificialmente por resistência elétrica, água ou gás quente do
compressor.
•O processo de descongelamento é mais rápido.
•Período (tempo) de funcionamento de 18 a 20 h / 24 h.
•Capacidade do equipamento de refrigeração é igual a 120 a
130 % da carga térmica média horária.
Tempo de funcionamento do equipamento de refrigeração:
Nos casos onde não ocorre o congelamento da água na superfície

externa da serpentina, como nos aparelhos de ar condicionado, não
há necessidade de degelo, e o período de funcionamento do
equipamento de refrigeração é de 24 h/ 24 h, isto é, funcionamento
contínuo.
Onde ocorre formação de gelo no evaporador (congelamento da

água na superfície externa da serpentina), o tempo necessário para
o degelo determina o tempo de funcionamento do equipamento de
refrigeração, que neste caso, é menor que 24 h por dia.
Carga térmica de transferência de calor através das

paredes:
Essa carga térmica é devido à transferência de calor (sensível)

através das paredes, piso e teto da câmara frigorífica em virtude da
diferença de temperatura entre os ambientes externo e interno à
câmara frigorífica.
Em câmaras frigoríficas comerciais para armazenamento de

produtos e nas instalações de condicionamento de ar para conforto
térmico, geralmente a carga térmica de transferência de calor
através das paredes predomina na composição da carga térmica
total.

paredes:
O coeficiente global de transferência de calor (U) depende da

espessura das paredes da câmara frigorífica e dos materiais usados na
sua construção, que devem ser bons isolantes térmicos.

paredes:
Construção de uma Câmara Frigorífica
•Estrutura:
•Além de suportar todos os esforços dinâmicos e estáticos da
construção, deve servir de suporte para o isolamento térmico.
Os materiais normalmente usados são alvenaria, estrutura
metálica, estrutura de madeira e plástico.
•Barreira para vapor;
•Isolante térmico;
•Acabamento.
•Estrutura;
•Barreira para vapor:
•Tem a função de evitar a penetração de umidade externa no
isolamento térmico. Compõe-se de uma barreira impermeável.
A umidade que penetra no isolamento térmico condensa,
congela e expande, aumentando sua condutividade térmica e
destruindo a camada isolante. Os materiais normalmente
usados são manta de asfalto, chapa metálica ou folha de
alumínio.
•Acabamento.
•Estrutura;
•Isolante térmico:
•Tem a função de reduzir o coeficiente global de transferência
de calor (U), reduzindo assim a carga térmica devido à
transferência de calor através das paredes da câmara
frigorífica. Os materiais normalmente usados são poliestireno,
poliuretano, lã de rocha, cortiça, lã de vidro, isopor.
•Acabamento.
•Estrutura;
•Acabamento:
•Proteção mecânica do isolamento térmico e função sanitária.
Os materiais normalmente usados são azulejo, chapa metálica
(aço inoxidável ou alumínio), madeira, argamassa.

paredes:
Exemplo: Determinar a taxa de transferência de calor através de
uma parede de lajotas (espessura de 8 pol.), isolada termicamente
com uma placa de cortiça (espessura 5 pol.), com 10 ft de altura e
30 ft de comprimento. As temperaturas nos dois lados da parede
são 40 e 95 ºF.
Solução: Q = A x U x ∆T x 24h
A = 10 x 30 = 300 ft2
∆T = 95 – 40 = 55 ºF
U = 0,052 Btu/h ft2 ºF → Q = 20592 Btu/24h
Para paredes de construções típicas o valor de (U) pode ser obtido
diretamente das Tabelas 10.1, 10.2 e 10.3. Caso contrário?
Determinação do coeficiente global de transferência de

calor (U) :
Para as paredes da câmara frigorífica com construções típicas o

valor de (U) pode ser obtido diretamente das Tabelas 10.1, 10.2 e
10.3.
Caso contrário, devemos calcular (estimar) o valor do coeficiente

global de transferência de calor (U), utilizando as informações da
Tabela 10.4.

calor (U) para resistências térmicas em série:

Alguns valores para K e C podem ser encontrados na Tabela 10.4 ou

podem ser obtidos junto aos fabricantes dos materiais usados.


calor (U) para resistências térmicas em série e paralelo:


Diferença de temperatura nas paredes:
•Temperatura do lado interno depende:

•Tipo de produto (ver Tabelas 10.8 a 10.11);
•Velocidade de resfriamento;
•Tempo de armazenagem.
•Temperatura do lado externo:
•Temperatura ambiente;
•Teto;
•Piso;
•Efeito da radiação solar.
Temperatura do lado externo:
Quando a parede da câmara frigorífica estiver localizada no interior

de uma construção (galpão), deve-se usar a temperatura do
interior da referida construção como temperatura do lado externo
da parede.
Quando a parede da câmara frigorífica está exposta ao ambiente

externo (ao ar livre), deve-se usar a temperatura ambiente média
(temperatura de projeto para o ar livre) como temperatura do lado
externo da parede.
Quando existir espaço livre entre o teto da câmara frigorífica e o

telhado da construção (galpão), deve-se usar a temperatura do
interior da referida construção como temperatura do lado externo
da parede (tratar como parede interna ao galpão).
Quando o teto da câmara frigorífica está exposto ao ambiente

externo (ao ar livre), deve-se usar a temperatura ambiente média
(temperatura de projeto para o ar livre) como temperatura do lado
externo da parede (tratar como parede externa ao galpão).
Quando o piso da câmara frigorífica é suspenso do chão dentro do

galpão, deve-se usar a temperatura do interior da referida
construção (galpão) como temperatura do lado externo do piso
(tratar como parede interna ao galpão).
Quando o piso da câmara frigorífica é concretado diretamente

sobre o solo, deve-se usar a temperatura ambiente (ao ar livre),
diminuída de 20 ºF, como temperatura do lado externo do piso.
Nestes casos deve-se tomar cuidado para não haver infiltração de
água e possível congelamento da mesma sob o piso.
Quando alguma parede da câmara frigorífica receber incidência

direta de luz solar (radiação solar) ou outra fonte de radiação
térmica (fornos, estufas, etc.), deve-se acrescentar à temperatura
do lado externo os valores apresentados na Tabela 10.5. Sendo
necessário observar que a referida tabela foi elaborada para o
hemisfério norte.
Método de cálculo simplificado para determinar a carga

térmica de transferência de calor através das paredes:
Carga Térmica de Parede = Área da Superfície Externa

x
Fator da Tabela 10.16
A área da superfície externa inclui paredes, piso e teto da câmara

frigorífica.
Os valores de “U” e “∆T” são considerados aproximadamente os
mesmos para todas as paredes, piso e teto da câmara frigorífica.
Carga Térmica de Produto
Quantidade de calor a ser removido do produto (pode incluir

embalagens) para reduzir a sua temperatura ao nível desejado para
armazenagem e conservação no interior de uma câmara frigorífica.
A carga térmica de produto pode ser de natureza contínua (túnel de

congelamento contínuo, resfriador de água) ou de natureza
intermitente (túnel de congelamento por batelada, câmara de
armazenagem/congelamento).
•Sensível (Transferência de calor sensível acima e/ou abaixo do

ponto de congelamento);
•Latente (Transferência de calor latente que ocorre durante o

congelamento);
•Respiração (frutas, legumes e verduras);
•Embalagens (estimada em conjunto com carga do produto)

Carga Térmica de Resfriamento do Produto

Quantidade de calor sensível a ser removido do produto (pode incluir
embalagens) para reduzir a sua temperatura ao nível desejado para
armazenagem e conservação no interior de uma câmara frigorífica.
Carga Térmica de Resfriamento do Produto
Fator de regime (velocidade) de resfriamento: Durante a fase

inicial do processo de resfriamento ocorrem maiores taxas de remoção
de calor do produto, quando comparada com a taxa média de remoção
de calor do produto para todo o período de resfriamento, devido às
maiores diferenças de temperatura entre o produto e o espaço
refrigerado (ar no interior da câmara frigorífica) no início do processo de
resfriamento.
O fator de regime (velocidade) de resfriamento corrige esse efeito na
capacidade de refrigeração a ser instalada. Tal fator não deve ser usado
em câmaras frigoríficas para armazenamento e conservação de produtos
e devem ser usados nas câmaras frigoríficas de resfriamento (túneis de
congelamento).
Carga Térmica Latente do Produto
Quando o produto é resfriado a uma temperatura final abaixo do seu

ponto de congelamento, ocorre uma mudança de fase no mesmo
(solidificação/congelamento). Assim, torna-se necessário remover calor
latente do produto.
Carga Térmica de Respiração do Produto
Quando frutas, verduras e vegetais são armazenados acima da

temperatura de congelamento, o processo de respiração continua
acontecendo e gerando calor (Calor de Respiração).
Processo de respiração: (O2 + carbohidratos → CO2 + calor).
Carga Térmica das Embalagens do Produto
Quando um produto é resfriado em recipientes, tal como leite em

garrafas ou pacotes de papelão, ovos em engradados, frutas, verduras
e vegetais em cestas e em fardos, o calor cedido pelos materiais dos
recipientes e embalagens resfriando da temperatura de entrada para a
temperatura do espaço refrigerado, deve ser considerado como uma
parte da carga do produto.
As tabelas relacionadas abaixo (obtidas no livro “Princípios de

Refrigeração”, Dossat) fornecem dados básicos para a estimativa da
carga térmica de produto.
•Tabela 10.8- Dados de projeto para armazenagem de frutas;

•Tabela 10.9- Dados de projeto para armazenagem de vegetais;
•Tabela 10.10- Dados de projeto para armazenagem de carne;
•Tabela 10.11- Dados de projeto para armazenagem variada.

Tabela 10.10- Dados de projeto para armazenagem de carne:
Tipo de carne: Frango (quando se deseja congelar)
Tempo de armazenagem: Longo (10 meses)
Temperatura da câmara frigorífica: 0 ºF (-5 a 0 ºF)
Tempo de resfriamento: 5 h
Fator de regime de resfriamento: 1.0
Temperatura de congelamento: 27 ºF
Calor específico antes/depois do congelamento: 0.79 / 0.37 Btu/lb ºF
Calor latente de fusão: 106 Btu/lb
Temperatura inicial e final do produto: 85 a 0 ºF
Carga Térmica de Troca de Ar
Quando a porta de uma câmara frigorífica é aberta, o ar frio (de maior

densidade) escoa do interior da câmara frigorífica para o exterior (pela
parte inferior da abertura), enquanto ar quente (de menor densidade)
escoa do exterior para o interior da câmara frigorífica (pela parte
superior da abertura).
•Carga térmica de troca de ar é mais significativa:
•Geladeiras domésticas;
•Balcões frigoríficos (verticais);
•Ambiente com ar condicionado.
•Carga térmica de troca de ar é menos significativa:
•Resfriadores de água.
A infiltração de ar no interior da câmara frigorífica é praticamente nula,

pois as juntas das portas são bem ajustadas, as aberturas são bem
calafetadas e, normalmente, utiliza-se um respirador para igualar as
pressões entre o lado externo (ambiente) e o lado interno da câmara
frigorífica.
Assim, o ar externo entra na câmara frigorífica durante as aberturas

(operacionais) das suas portas.
Quando a massa de ar exterior que entra na câmara frigorífica é

conhecida:
A entalpia do ar (ar úmido: mistura ar seco + vapor de água) depende

da temperatura de bulbo seco e da umidade relativa do mesmo.
As Tabelas 10.6A e 10.6B fornecem a quantidade de calor a ser

removido por ft³ de ar trocado entre o interior da câmara frigorífica e o
lado externo (ambiente) em Btu/ft³.
A quantidade de ar externo que entra na câmara frigorífica, através das

aberturas (operacionais) de suas portas, não pode ser determinada com
exatidão. Essa quantidade depende:
•Quantidade, tamanho e localização das portas.
•Freqüência e duração das aberturas das portas.

As Tabelas 10.7A e 10.7B fornecem o número aproximado de trocas
de ar por dia (a cada 24h) em função do volume interno da câmara
frigorífica e do tipo de uso da mesma.
•Uso médio:
•As temperatura não são extremas.
•A quantidade de alimentos não é muito grande.
•Refrigeradores de padarias e clubes.
•Uso pesado:
•Mercados, cozinhas de hotéis, restaurantes.
•Ocorre variação de temperatura interna nos momentos de pico.
•Armazenagem de alimentos quentes.

Carga Térmica Mista
Fontes de carga térmica:

•Pessoas dentro da câmara frigorífica.
•Lâmpadas (iluminação).
•Motores elétricos para ventilação.
•Empilhadeiras.
Calor cedido por pessoas dentro da câmara frigorífica:
(Nº de pessoas) x (Fator da Tabela 10.14 (Btu/Pessoa-h)) x 24h

Calor cedido por lâmpadas (iluminação):
(Potência (W)) x (3,24 Btu/W-h) x 24h

Calor cedido por motores elétricos para ventilação:
(Potência (CV)) x (Fator da Tabela 10.13 (Btu/CV-h)) x 24h

Carga Térmica: Uso do Fator de Segurança
É prática comum adicionar de 5 a 10 % ao valor da carga térmica total

estimada para um período de 24h como um fator de segurança.
A porcentagem a ser usada depende da qualidade das informações

técnicas utilizadas no cálculo da carga térmica. Como regra geral utiliza-
se 10 %.
Depois que o fator de segurança foi adicionado, a carga térmica em

Btu/24h (dividindo por 24h se obtém a carga térmica média horária em
Btu/h) é dividida pelo tempo de funcionamento do equipamento para
determinar a capacidade de refrigeração necessária em Btu/h, que é a
base para seleção do equipamento (máquina de refrigeração).
Capacidade de refrigeração necessária (Btu/h)

Cálculo da Carga Térmica pelo Método Rápido
Quando as câmaras frigoríficas são usadas para armazenagem em geral, a

carga do produto é freqüentemente desconhecida não permitindo seu
cálculo com exatidão. Nestes casos pode ser usado um método rápido de
cálculo da carga térmica, onde a carga térmica total da câmara frigorífica é
dividida em carga de rendimento da parede e carga de uso ou serviço.
Cálculo da carga de rendimento da parede (inclui piso e teto):
(Área externa total (ft²)) x (Fator da Tabela 10.16 (Btu/ft²-24h))
Cálculo da carga de uso ou serviço:
(Volume interno (ft³)) x (Fator da Tabela 10.15 (Btu/ft³-24h))

O uso médio: Inclui instalações não sujeitas a
temperaturas extremas e quando a quantidade de
alimento guardado no refrigerador não é anormal.
Refrigeradores de padaria, clubes, bares, etc.
O uso Pesado: Inclui instalações tais como aquelas de

mercados e supermercados movimentados, restaurantes
e etc. Onde a temperatura da câmera é própria para ser
elevada, quando o período de grande movimentação de
carga pesada e entrada de produtos a elevadas
temperaturas.
Cálculo da Capacidade de Refrigeração pelo Método Rápido
Obs.: Não se utiliza o Fator de Segurança (valores já são conservadores).

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Carga Térmica de Refrigeração (Câmara Frigorífica)

Definição de Câmara Frigorífica

Ambiente adequado ao condicionamento de alimentos e produtos,

A redução de temperatura reduz as reações químicas e biológicas

Com a necessidade de se armazenar produtos durante longos

Distribuição de Carga Térmica (Frango Congelado)

Na refrigeração, normalmente a carga térmica é calculada (estimada) para

Na refrigeração, normalmente a carga térmica é calculada

Capacidade do = Carga Térmica Total (Btu / 24 h)

Tempo de funcionamento ≠ Tempo de resfriamento

Conforme a temperatura do evaporador, pode ocorrer a formação

< 32 ºF Ocorre a formação de gelo na serpentina.

Temperatura da câmara frigorífica ≠ Temperatura do evaporador

•Demanda um certo tempo para ser realizado.

Degelo de ciclo livre:

•Demanda muito tempo para ser realizado (processo lento).

Temperatura da câmara frigorífica ≠ Temperatura do evaporador

•Usado sempre que o ambiente refrigerado (câmara frigorífica)

Tempo de funcionamento do equipamento de refrigeração:

Nos casos onde não ocorre o congelamento da água na superfície

Onde ocorre formação de gelo no evaporador (congelamento da

Carga térmica de transferência de calor através das

Essa carga térmica é devido à transferência de calor (sensível)

Em câmaras frigoríficas comerciais para armazenamento de

Carga térmica de transferência de calor através das

O coeficiente global de transferência de calor (U) depende da

Carga térmica de transferência de calor através das

Construção de uma Câmara Frigorífica

Construção de uma Câmara Frigorífica

Construção de uma Câmara Frigorífica

Construção de uma Câmara Frigorífica

Carga térmica de transferência de calor através das

Determinação do coeficiente global de transferência de

Para as paredes da câmara frigorífica com construções típicas o

Caso contrário, devemos calcular (estimar) o valor do coeficiente

Determinação do coeficiente global de transferência de

Determinação do coeficiente global de transferência de

Alguns valores para K e C podem ser encontrados na Tabela 10.4 ou

Determinação do coeficiente global de transferência de

Determinação do coeficiente global de transferência de

Determinação do coeficiente global de transferência de

Determinação do coeficiente global de transferência de

Diferença de temperatura nas paredes:

•Temperatura do lado interno depende:

Temperatura do lado externo:

Quando a parede da câmara frigorífica estiver localizada no interior

Quando a parede da câmara frigorífica está exposta ao ambiente

Temperatura do lado externo:

Quando existir espaço livre entre o teto da câmara frigorífica e o

Quando o teto da câmara frigorífica está exposto ao ambiente

Temperatura do lado externo:

Quando o piso da câmara frigorífica é suspenso do chão dentro do

Quando o piso da câmara frigorífica é concretado diretamente

Temperatura do lado externo:

Quando alguma parede da câmara frigorífica receber incidência

Método de cálculo simplificado para determinar a carga

Carga Térmica de Parede = Área da Superfície Externa

A área da superfície externa inclui paredes, piso e teto da câmara

Carga Térmica de Produto

Quantidade de calor a ser removido do produto (pode incluir

A carga térmica de produto pode ser de natureza contínua (túnel de

Carga Térmica de Produto