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CURSO DE PREVENÇÃO DE

ACIDENTES PARA

COMPONENTES
DA CIPA
Alex Silva Rocha - Técnica em Segurança do Trabalho

NSST - 2005 1
MÓDULO I - A CIPA

NORMA
REGULAMENTADORA 5 -
NR 5

NSST - 2005 2
MÓDULO II - Introdução à
Segurança do Trabalho
 Acidentes do Trabalho
 Inspeção de Segurança

 Campanhas de Segurança

 Riscos Ambientais

 Mapa de Riscos

NSST - 2005 3
MÓDULO III - NOÇÕES DE
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E
PREVIDÊNCIARIA RELATIVAS
A SEGURANÇA DO TRABALHO

NSST - 2005 4
MÓDULO IV - Noções
Básicas de Primeiros Socorros
 Introdução
 Ações do socorrista
 Insolação
 Internação
 Desmaio
 Crise convulsiva
 Ferimentos
 Hemorragias
 Fraturas
 Entorses
 Luxações
 Transporte de pessoas acidentadas
 Parada cardiorespiratória
 Mordeduras e picadas
NSST - 2005 5
 Queimaduras
MÓDULO V - Prevenção e
Combate à Incêndios
 Como evitar um incêndio
 Recomendações para se evitar o fogo
 Classes de fogo
 Tipos de extintores
 Localização e sinalização dos extintores

NSST - 2005 6
MÓDULO VI - Síndrome da
Imuno Deficiência Adquirida -
AIDS e Doenças Sexualmente
Transmissíveis - DST

NSST - 2005 7
MÓDULO VII - Equipamento de
Proteção Individual - EPI e
Equipamento de Proteção Coletiva
- EPC

NSST - 2005 8
MÓDULO I

Norma Regulamentadora
NR 5
Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA
NSST - 2005 9
Objetivo

5.1 - A Comissão Interna de Prevenção de


Acidentes - CIPA, tem como objetivo a prevenção
de acidentes e doenças decorrentes do trabalho,
de modo a tornar compatível permanentemente o
trabalho com a presença da vida e a promoção da
saúde do trabalhador.

NSST - 2005 10
Constituição
5.2- Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la
em regular funcionamento as empresas privadas,
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da
administração direta e indireta, instituições beneficientes,
associações recreativas, cooperativas, bem como outras
instituições que admitam trabalhadores como
empregados.
5.4 - A empresa que possuir em um mesmo município dois
ou mais estabelecimentos, deverá garantir a integração
das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o
objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde
no trabalho.

NSST - 2005 11
Organização
5.6 - A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o
dimensionamento previsto no Quadro I desta NR, ressalvadas as alterações disciplinadas em atos
normativos para setores econômicos específico.

5.6.1 - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes serão por eles designados.
5.6.2 - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do
qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusivamente os empregados
interessados.

5.7 - O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição.

5.8 - É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção de
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes desde o registro de sua candidatura até um ano
após o final de seu mandato.

5.11 - O empregador designará entre seus representantes o Presidente da CIPA, e os representantes


dos empregados escolherão entre os titulares o vice-presidente.

5.13 - Será indicado de comum acordo com os membros da CIPA, um secretário e seu substituto, entre
os componentes ou não da comissão, sendo neste caso, necessária a concordância do
empregador.

NSST - 2005 12
Atribuições
5.16 a - Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar Mapa de Riscos;
b - Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de
segurança e saúde no trabalho;
c - Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção
necessárias; bem como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho.
D - Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho;
e - Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas; e discutir as
situações de risco que foram identificadas
f - Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;
i - Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas
relacionados à segurança e saúde no trabalho;
l - Participar em conjunto com o SESMT, da análise das causas das doenças e acidentes do
trabalho e propor medidas de solução;
o - Promover, anualmente em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de
Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p - Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da
AIDS;
5.17 - Cabe ao empregador proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao
desempenho de suas atribuições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas
constantes do plano de trabalho.

NSST - 2005 13
Atribuições do Presidente
5.19 a -Convocar os membros para as reuniões da CIPA;
b - Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao
empregador e ao SESMT, as decisões da comissão;
c - Manter o empregador informado sobre os trabalhos
da CIPA;
d - Coordenar e supervisionar as atividades de
secretária;
e - Delegar atribuições ao Vice-Presidente.

NSST - 2005 14
Atribuições do Vice-Presidente

5.20 a - Executar as atribuições que


lhe forem delegadas pelo
Presidente;

b - Substituir o Presidente nos seus


impedimentos eventuais ou nos
afastamentos temporários.
NSST - 2005 15
Atribuições do Presidente e
Vice-Presidente em conjunto
5.21 a - Cuidar para que a CIPA disponha de condições
necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;
b - Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando
para que os objetivos propostos sejam alcançados;
c - Delegar atribuições aos membros da CIPA;
d - Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT;
e - Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores da
empresa;
g - Constituir a Comissão Eleitoral.

NSST - 2005 16
Atribuições da Secretária
5.22 a - Acompanhar as reuniões da CIPA, e
redigir as atas apresentando-as para aprovação
e assinatura dos membros presentes;

b - Preparar as correspondências;

c - Executar as atribuições que lhe forem


atribuídas.

NSST - 2005 17
Funcionamento
5.23 - A CIPA terá reuniões ordinárias mensais, de acordo com
o calendário preestabelecido;
5.24 - As reuniões ordinárias da CIPA serão realizadas durante
o expediente normal da empresa e em local apropriado;
5.25 - As reuniões da CIPA terão atas assinadas pelos
presentes com encaminhamento de cópias para todos os
membros;
5.27 - As reuniões extraordinárias serão realizadas quando
houver denúncia de situação de risco grave e iminente que
determine aplicação de medidas corretivas de emergência,
quando ocorrer acidente grave ou fatal ou quando houver
solicitação expressa de uma das representações.

NSST - 2005 18
Atribuições
5.30 - O membro titular perderá o mandato, sendo
substituído pelo suplente, quando faltar a mais de 4
reuniões ordinárias sem justificativa;
5.31.1 - No caso de afastamento definitivo do
Presidente, o empregador indicará o substituto, em 2
dias úteis, preferencialmente entre seus membros;
5.31.2 - No caso de afastamento definitivo do Vice-
Presidente, os membros titulares da representação
dos empregados escolherão o substituto, entre seus
titulares, em 2 dias úteis.

NSST - 2005 19
Treinamento
5.32 - A empresa deverá promover treinamento para todos
os membros, titulares e suplentes antes da posse;
5.33 - O treinamento deverá comtemplar, no mínimo, os
seguintes itens:
a) estudo do ambiente e condições de trabalho, bem como
dos riscos originados do processo produtivo;
b) metodologia de investigação e análise dos acidentes;
c) noções sobre acidentes do trabalho;
d) noções sobre AIDS;
e) noções sobre legislação trabalhista e previdenciária;
f) princípios gerais de higiene do trabalho;
g) organização da CIPA.

NSST - 2005 20
Processo Eleitoral
5.38 - Compete ao empregador convocar eleições para
escolha dos representantes dos empregados da
CIPA, até 60 dias antes do término do mandato em
curso.

5.39 - O Presidente e o Vice-Presidente da CIPA


constituirão dentre seus membros, com no mínimo 55
dias do início do pleito, a Comissão Eleitoral - C.E.,
que será a rsponsável pela organização e
acompanhamento do processo eleitoral.

NSST - 2005 21
Processo Eleitoral
O processo eleitoral observará as seguintes condições:
Publicação e divulgação de Edital, no mínimo 45 dias antes da data de
eleição;
inscrição e eleição individual, sendo que o período mínimo para inscrição
será de 15 dias;
liberdade de inscrição para todos os empregados da empresa, com
fornecimento de comprovante;
garantia de emprego para todos os empregados da empresa até a
eleição;
realizar eleição no mínimo 30 dias antes do término do mandato;
realizar eleição em dia normal de trabalho, respeitando os horários dos
turnos;
voto secreto;
apurar os votos em horário normal de trabalho, com acompanhamento de
representantes do empregador, empregados e comissão eleitoral.

NSST - 2005 22
MÓDULO II

Introdução à
Segurança do
Trabalho

NSST - 2005 23
Acidente do Trabalho
Conceito Prevencionista

São todas as ocorrências indesejáveis,


que interrompem o trabalho e causam,
ou tem potencial para causar ferimentos
em alguém ou algum tipo de perda à
empresa ou ambos ao mesmo tempo

NSST - 2005 24
Acidente do trabalho
Conceito legal
É o que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço
da empresa provocando lesão corporal ou
perturbação funcional, resultando a morte, a perda
ou a redução, permanente ou temporária da capacidade
para o trabalho. Equiparam-se legalmente ao acidente
do trabalho, o acidente de trajeto, a doença profissional
e a doença do trabalho.

NSST - 2005 25
Doença Profissional
Entende-se por doença profissional, aquela
inerente ou peculiar a determinado ramo de
atividade, dispensando a comprovação de
nexo causal.
Exemplo: Um trabalhador que trabalhe numa
cerâmica onde é utilizada a sílica, vindo a
adquirir silicose, bastará comprovar que
trabalhou na cerâmica, para ficar comprovada
a doença profissional, dispensando qualquer
tipo de outra prova.

NSST - 2005 26
Doença do Trabalho
A doença do trabalho diferencia-se da doença profissional
em vários pontos. Ela resulta de condições especiais
em que o trabalho é exercido e com ele relaciona-se
diretamente.
Sendo uma doença genérica (que acomete qualquer
pessoa), exige a comprovação do nexo causal, ou seja,
o trabalhador deverá comprovar haver adquirido a
doença no exercício do trabalho.
Exemplo: A tuberculose poderá ser “doença do trabalho”
com relação àquele segurado que comprovar tê-la
adquirido no exercício do trabalho em uma câmara
frigorífica.

NSST - 2005 27
Comunicação de
Acidente do Trabalho
De acordo com a legislação, todo acidente do
trabalho deve ser imediatamente comunicado à
empresa pelo acidentado ou por qualquer pessoa
que dele tiver conhecimento.
Em caso de morte, é obrigatória a comunicação à
autoridade policial.
A empresa por sua vez, deve comunicar o acidente
do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia
útil seguinte ao da ocorrência.

NSST - 2005 28
Causas de Acidentes
do Trabalho
Os acidentes de trabalho decorrem, basicamente de
duas causas primárias: ATOS E CONDIÇÕES
INSEGURAS, acidentes do trabalho podem ainda
decorrer por atos de terrorismo praticado por terceiros,
ou ainda originar-se de causas que escapam do
controle humano, como os tufões, terremotos,
inundações, etc.

NSST - 2005 29
Conforme estatísticas mundiais,
os acidentes de trabalho estão
quantificados, segundo suas causas,
da seguinte forma:
* Atos inseguros - 86%;
* Condições inseguras - 12%;
* Elementos da natureza/situações
especiais - 2%.

NSST - 2005 30
ATOS INSEGUROS
Os atos inseguros são geralmente, definidos como causas de
acidentes de trabalho que residem exclusivamente
no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução das
tarefas de forma contrária as normas de segurança, ou seja, a
violação de um procedimento aceito como seguro, que pode levar a
ocorrência de um acidente.
Exemplos:
- Agir sem permissão;
- Deixar de chamar a atenção;
- Brincar em local de trabalho;
- Inutilizar dispositivos de segurança;
- Dirigir perigosamente;
- Não usar EPI;
- Não cumprir as normas de segurança, etc.
NSST - 2005 31
CONDIÇÕES INSEGURAS
São aquelas que, presentes no ambiente de trabalho,
comprometem a segurança do trabalhador e a própria
segurança das instalações e dos equipamentos.
EXEMPLOS:
- Falta de dispositivos de proteção ou dispositivos
inadequados;
- Ordem e limpeza deficientes;
- Falha de processo e ou método de trabalho;
- Excesso de ruído;
- Piso escorregadio;
- Iluminação inadequada;
- Arranjo físico inadequado;
- Ventilação inadequada, etc.
NSST - 2005 32
Etapas da Investigação

 Coletar os fatos, descrevendo o


ocorrido;

 Analisar o acidente, identificando suas


causas;

 Definir as medidas preventivas,


acompanhando sua execução.
NSST - 2005 33
Inspeção de Segurança

É a parte do controle de riscos que consiste em


efetuar vistorias nas áreas e meios de trabalho,
com o objetivo de descobrir e corrigir situações que
comprometam a segurança dos trabalhadores.

Uma inspeção para ser bem aproveitada precisa ser


planejada, e o primeiro passo é definir o que se
pretende com a inspeção e como fazê-la.

NSST - 2005 34
Tipos de Inspeção
 Inspeção geral: Realizada quando se quer ter uma visão
panorâmica de todos os setores da empresa. Pode ser realizada
no início do mandato da CIPA.

 Inspeção parcial:Realizada onde já se sabe da existência de


problemas, seja por queixas dos trabalhadores ou ocorrência de
doenças e acidentes do trabalho. Deve ser uma inspeção mais
detalhada e criteriosa.

 Inspeção específica: É uma inspeção em que se procura


identificar problemas ou riscos determinados. Como exemplo
podemos citar o manuseio de produtos químicos, postura de
trabalho, esforço físico, etc.

NSST - 2005 35
Etapas da Inspeção
1ª Fase - Observar os atos das pessoas, as condições de máquinas,
equipamentos, ferramentas e o ambiente de trabalho.
2ª Fase - Registrar o que foi observado e o que deve ser feito, contendo, entre
outros, os dados do local da realização, dos riscos encontrados, de pontos
positivos, dos problemas ou das propostas feitas pelos inspecionados,
colocando-se data e assinatura. Existem formulários denominados “Relatórios
de Inspeção” especiais para o registro dos dados observados.
3ª Fase - Analisar e Recomendar medidas que visem a eliminar, isolar ou, no
mínimo sinalizar riscos em potencial advindos de condições ambientais ou
atos e procedimentos inseguros.
4ª Fase - Encaminhar para os responsáveis para providenciar as medidas
corretivas, necessárias.
5ª Fase - Acompanhar as providências até que ocorra a solução final.

NSST - 2005 36
O cipeiro deve registrar os fatos positivos na prevenção de
acidentes, para que sejam divulgados e outras áreas
possam adotá-las.
Após registrado, deverá ser encaminhado à secretária da
CIPA afim de incluí-lo na pauta da reunião ordinária para
análise da comissão.
A conclusão da comissão deverá ser encaminhada ao
responsável pelo local ou serviço inspecionado e mantida na
pendência até a regularização.
Todas as fases da inspeção deverão ser registrados em ata,
inclusive o acompanhamento das providências.
Os riscos com grande potencial deverão ser informados de
imediato ao responsável e, quando possível, corrigidos no
ato. Caso a solução seja mediata, recomenda-se uma
análise de risco em busca da melhor solução.
NSST - 2005 37
Campanhas de Segurança
Campanhas de segurança são eventos voltados para a
educação e sensibilização dos funcionários,
transmitindo conhecimentos sobre segurança e saúde
no trabalho.

Os eventos mais comuns e que envolvem a CIPA são:


 Semana Interna de Prevenção de Acidentes do
Trabalho - SIPAT;
 Campanha Interna de Prevenção da AIDS - CIPAS;
 Antitabagismo - cabe também à CIPA, recomendar que
em todos os locais de trabalhos e adotem medidas
restritivas ao hábito de fumar.

NSST - 2005 38
Ambiente de Trabalho - É o espaço físico
onde o empregado desenvolve suas
atividades a favor de seu empregador. O
mesmo que local de trabalho, podendo
ser considerado como tal, a área interna
ou externa à empresa.

NSST - 2005 39
Riscos Ambientais

São agentes presentes nos ambientes de


trabalho, capazes de afetar o trabalhador
a curto, médio e longo prazo, provocando
acidentes com lesões imediatas e/ou
doenças chamadas profissionais ou do
trabalho, que se equiparam a acidentes
do trabalho.

NSST - 2005 40
Riscos Ambientais
Atribuições

Uma das atribuições da CIPA, é a de


identificar e relatar os riscos existentes nos
setores e processos de trabalho. Para isso
é necessário que se conheça os riscos que
podem existir nesses setores, solicitando
medidas para que os mesmos possam ser
eliminados e/ou neutralizados.
Identificados esses riscos, os mesmos
deverão ser transcritos no Mapa de Riscos.

NSST - 2005 41
Riscos Ambientais
Classificação

Riscos Físicos:
Riscos Químicos:
Riscos Biológicos:
Riscos Ergonômicos:
Riscos de Acidentes

NSST - 2005 42
RISCOS FÍSICOS (verde) Conseqüências

• Ruído
Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição
da audição, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto.

• Vibrações Cansaço, irritação, dores nos membros, dores na


coluna, doença do movimento, artrite, problemas
digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos
moles.
Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço,
• Calor irritação, intermação, prostração térmica, choque
térmico, fadiga térmica, perturbação das funções
digestivas, hipertensão etc.
• Radiação não-ionizante Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e em outros
órgãos
• Radiação ionizante Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas
visuais, acidente do trabalho.

• Umidade Doenças do aparelho respiratório, quedas, doenças da


pele, doenças circulatórias.
• Pressões anormais Mal-estar, dor de ouvido, dor de cabeça, doença
descompressiva ou embolia traumática
NSST - 2005 43
Riscos Químicos (vermelho) CONSEQÜÊNCIAS
Poeira minerais (sílica, asbesto/ Silicose (quartzo), asbestose (asbesto/amianto)
amianto, carvão mineral pneumoconiose (minérios do carvão)

Poeiras vegetais (algodão, Bissinose (algodão), bagaçose (cana-de-açúcar),


bagaço de cana-de-açúcar) incêndios.
Poeiras alcalinas (calcário) Doença pulmonar obstrutiva crônica, enfizema
pulmonar
Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos
presentes no ambiente de trabalho, potencia-
lizando sua nocividade
Fumos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre dos fumos
intoxicação específica de acordo com o metal

Neblinas, névoas , gases Irritantes - irritação das vias aéreas (ácido clorídrico,
e vapores ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica, etc).
Asfixiantes - dor de cabeça, náuseas, sonolência, coma,
morte (hidrogênio, nitrogênio, hélio, metano, acetileno, etc)
Anestésicos - ação depressiva sobre o sistema formador do
sangue (benzeno, butano, propano, cetonas, aldeídos, etc.)

Substâncias compostas ou Efeitos combinados podendo potencializar uma ou mais


produtos químicos em geral das situações já descritas
NSST - 2005 44
RISCOS BIOLÓGICOS (marrom) CONSEQÜÊNCIAS

Vírus Hepatite, poliomielite, herpes, varíola, febre


amarela, raiva (hidrofobia), rubéola, aids,
dengue, meningite.

Bactérias/Bacilos Hanseníase, tuberculose, tétano, febre tifóide,


pneumonia, difteria, cólera, leptospirose, disenterias.

Protozoários
Malária, mal de chagas, toxoplasmose, disenterias,
teníase.

Fungos
Alergias, micoses, pé de atleta.
Parasitas
Infecções parasitárias diversas, vermes intes-
tinais

NSST - 2005 45
RISCOS
ERGONÔMICOS (amarelo) CONSEQÜÊNCIAS
Esforço físico intenso

Levantamento e transporte
manual de peso
De um modo geral, devendo haver uma análise mais
Exigência de postura detalhada,
inadequada caso a caso, tais riscos podem causar:

Controle rígido de cansaço, dores musculares, fraquezas, doenças como


produtividade hipertensão
arterial, úlceras, doenças nervosas, agravamento do
Imposição de ritmos diabetes,
excessivos alterações do sono,da libido, da vida social com reflexos
na saúde e
Trabalho em turno ou no comportamento, acidentes, problemas na coluna
noturno
vertebral,
taquicardia, cardiopatia (angina, infarto), agravamento da
Jornada prolongada de
trabalho asma,
tensão, ansiedade, medo, comportamentos
Monotonia e estereotipados.
repetitividade

Outras situações
causadoras de “stress”
físico e/ou psíquico
NSST - 2005 46
RISCOS DE ACIDENTES (azul)

CONSEQÜÊNCIAS

Arranjo físico acidente, desgate físico excessivo


inadequado

Máquinas e
acidentes graves
equipamentos
sem proteção

Ferramentas inadequadas
acidentes principalmente com repercussão nos membros
ou defeituosas
superiores
Iluminação inadequada

Eletricidade Desconforto, fadiga e acidentes

Probabilidade de incêndio Curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras,


ou explosão acidentes fatais

Armazenamento Danos materiais, pessoais, ao meio ambiente, interrupção do


inadequado processo produtivo

Animais peçonhentos Acidentes, doenças profissionais, queda da qualidade de


produção

Acidentes, intoxicação e doenças

NSST - 2005 47
Prioridades no Controle de Risco
 Eliminar o risco;

 Neutralizar / isolar o risco, através do uso


de Equipamento de Proteção Coletiva;

 Proteger o trabalhador através do uso de


Equipamentos de Proteção Individual.

NSST - 2005 48
Mapa de Riscos
O Mapa de Riscos é a representação gráfica
do reconhecimento dos riscos existentes
nos setores de trabalho, por meio de
círculos de diferentes cores e tamanhos.

O Mapa de Riscos deve ser refeito a cada


gestão da CIPA.

NSST - 2005 49
Mapeamento de Riscos
Objetivos
 Reunir as informações necessárias
para estabelecer o diagnóstico da
situação;

 Possibilitar, durante a sua elaboração, a


troca e divulgação de informações entre
os funcionários.

NSST - 2005 50
Mapeamento de Riscos
Etapas de Elaboração
 Conhecer o processo de trabalho no local analisado;
 Identificar os riscos existentes no local analisado;
 Identificar as medidas preventivas existentes e sua
eficácia;
 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados
no local;
 Elaborar o Mapa de Riscos, sobre o lay-out da
empresa, indicando através de círculos, colocando em
seu interior o risco levantado (cor), agente especificado
e número de trabalhadores expostos.

NSST - 2005 51
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O que é ?

Apresentação gráfica do reconhecimento dos


riscos existentes no local de trabalho

Área • 01 e 02 - Risco Químico


externa Estoque
banheiro • 03 - Risco de Acidentes
de produtos
03
de limpeza Sala • 04 - Risco Biológico
04 02 03 - 06 • 05 - Risco Físico
• 06 - Risco Ergonômico

Escritório
06

Lavanderia

05
NSST - 2005 52
MAPA
MAPA DE
DE RISCOS
RISCOS AMBIENTAIS
AMBIENTAIS
OO significado
significado

PEQUENO MÉDIO GRANDE

CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE

• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO • AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes

NSST - 2005 53
LEGISLAÇÃO
TRABALHISTA E
PREVIDÊNCIARIA
RELATIVAS A
SEGURANÇA DO
TRABALHO

NSST - 2005 54
a) Leis Constitucionais (CF-88)
* Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais,
além de outros que visem à melhoria de sua condição
social:
XXII - redução dos riscos inerentes aos trabalhos, por
meio de normas de saúde, higiene e segurança do trabalho;
XXVIII - Seguro contra acidentes do trabalho, a cargo do
empregador, sem excluir a indenização a que este está
obrigado quando incorrer em dolo ou culpa

NSST - 2005 55
b) Leis Ordinárias:
Decreto Lei 5452 de 1º de maio de 1943 (Estado
Novo 1930-1945)
Capítulo V - DA SEGURANÇA E DA
MEDICINA DO TRABALHO (Arts. 154 a 201)
(16 Seções)
Seção IV - DO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL DO TRABALHO
Lei 8.212/91 (Plano de Custeio da residência)

NSST - 2005 56
c) Atos do Poder Executivo - Portarias,
Resoluções.
Resoluções
Portarias MT E nº 3.214 de 08/06/78 (NR’s)
e 3.067 de 12/04/88 (NRR’s).
NR 6 - Equipamento de Proteção Individual
(EPI).

NSST - 2005 57
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
TRABALHISTAS - CLT

(Introdução caps. 1 a 12)

NSST - 2005 58
Art 2º - Considera-se empregador ...

* A pessoa física ou jurídica que


contrata mão de obra especializada para
determinado serviço.

NSST - 2005 59
Art. 3º - Considera-se empregado ...

A pessoa física ou jurídica


especializada para execução dos
serviços contratado.

NSST - 2005 60
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS
TRABALHISTAS - CLT

Capítulo V – (Da Segurança e da


Medicina do Trabalho)
(Arts. 155 a 201)

NSST - 2005 61
Art. 155 Incube ao órgão de âmbito
nacional (SSST/M T E ) competente
em matéria de segurança e medicina
do trabalho:

NSST - 2005 62
I - estabelecer normas ...

II - coordenar, orientar, controlar e


supervisionar a fiscalização...

III - conhecer, em última instância, dos


recursos, voluntários ou de ofício, das
decisões proferidas pelos Delegados
Regionais do Trabalho em matéria de
segurança e medicina do trabalho.

NSST - 2005 63
Art. 157 - Cabe às
empresas:

NSST - 2005 64
I - cumprir e fazer cumprir as normas de
segurança e medicina do trabalho;
II - Instruir os empregados...
III - adotar as medidas que lhes sejam
determinadas pelo órgão regional
competente;
IV- facilitar o exercício da fiscalização pela
autoridade competente.

NSST - 2005 65
Art. 158- Cabe aos
empregados:

NSST - 2005 66
I - observar as normas de segurança e
medicina ...

II - colaborar com a empresa na aplicação


dos dispositivos deste capítulo;

NSST - 2005 67
Parágrafo único:

CONSTITUI ATO FALTOSO


DO EMPREGADO A RECUSA
INJUSTIFICADA:

NSST - 2005 68
a) à observância das instruções expedidas
pelo empregador na forma do item II
anterior;.

b) ao uso dos equipamentos de proteção


individual fornecidos pela empresa.

NSST - 2005 69
FUNDAMENTOS DA
LEGISLAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
Lei nº 8.213/91

NSST - 2005 70
Art. 19 - Acidente do trabalho é
o que ocorre pelo exercício do
trabalho a serviço da empresa ...

Lei nº 8.213/91

NSST - 2005 71
Parágrafo 1º - A empresa é responsável
pela adoção e uso das medidas coletivas e
individuais de proteção a segurança e
saúde do trabalhador.

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 72
Parágrafo 2º constitui Contravenção
Penal, punível com multa, deixar a
empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.

Lei nº 8.213/91

NSST - 2005 73
Parágrafo 3º É dever da empresa prestar
informações pormenorizadas sobre os riscos
da operação a executar e do produto a
manipular.

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 74
O Ministério do Trabalho e da
Previdência Social fiscalizará e os
sindicatos e entidades
representativas de classe
acompanharão o fiel cumprimento
do disposto nos parágrafos
anteriores, conforme dispuser o
regulamento.

NSST - 2005 75
FUNDAMENTOS DA
LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Lei nº 8.213/91

NSST - 2005 76
Art. 21 - Equiparam-se também
ao Acidente do Trabalho, para
efeitos desta Lei:

Lei nº 8.213/91

NSST - 2005 77
I - o acidente ligado ao trabalho que,
embora não tenha sido causa única haja
contribuído diretamente para a morte do
segurado, para redução ou perda da sua
capacidade para o trabalho ou produzido
lesão que exija atenção médica para a sua
recuperação;

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 78
II - o acidente sofrido pelo segurado
no local e no horário de trabalho, em
conseqüência de:

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 79
a) ato de agressão, sabotagem ou
terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;

b) ofensa física intencional, inclusive de


terceiro, por motivo de disputa relacionada
com o trabalho;

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 80
c) ato de imprudência, de negligência ou de
imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;

d) ato de pessoa privada do uso da razão;

e) desabamento, inundação, incêndio e


outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;

NSST - 2005 Lei nº 8.213/91 81


III - a doença proveniente de
contaminação acidental do empregado
no exercício de sua atividade;

IV - o acidente sofrido pelo segurado,


ainda que fora do local e horário de
trabalho:

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 82
a) na execução de ordem ou realização de
serviço sob a autoridade da empresa;

b) na prestação espontânea de qualquer


serviço a empresa para lhe evitar prejuízo
ou proporcionar proveito;

NSST - 2005 Lei nº 8.213/91 83


c) em viagem a serviço da empresa, inclusive
para estudo quando financiada por esta
dentro de seus planos para melhor
capacitação da mão-de-obra, independente
do meio de locomoção utilizado, inclusive
veículo de propriedade do segurado;

d) no percurso da residência para o local de


trabalho ou deste para aquela, qualquer que
seja o meio de locomoção, inclusive veículo
de propriedade do segurado (Acidente de
Trajeto ou In itinere)
NSST - 2005 Lei nº 8.213/91 84
Parágrafo 1º - Nos períodos destinados a
refeição ou descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades
fisiológicas, no local de trabalho ou durante
este, o empregado é considerado no
exercício do trabalho.

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 85
Art. 22 - A empresa deverá comunicar o
Acidente do Trabalho à Previdência
Social até o 1º dia útil seguinte ao da
ocorrência e, em caso de morte, de
imediato a autoridade competente, sob
pena de multa variável entre o limite
mínimo e limite máximo do salário-de-
contribuição, sucessivamente aumentado
nas reincidências, aplicada e cobrada pela
Previdência Social.
Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 86
Parágrafo 1º - Da comunicação a que
se refere este artigo receberão cópia fiel
o acidentado ou seus dependentes, bem
como o sindicato a que se corresponda
sua categoria.

NSST - 2005 87
Parágrafo 2º - Na falta de comunicação
por parte da empresa, podem formaliza-lá
o próprio acidentado, seus dependentes, a
entidade sindical competente, o médico
que o assistiu ou qualquer autoridade
pública, não prevalecendo nestes casos o
prazo previsto neste artigo.

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 88
Parágrafo 3º - a comunicação a que se
refere o parágrafo 2º não exime a empresa
pela falta do cumprimento do disposto neste
artigo.

Lei nº 8.213/91
NSST - 2005 89
Lei nº 8.213/91

Art. 23 - Considera-se como Dia do


Acidente, no caso de doença profissional
ou do trabalho, a data de início da
incapacidade laborativa para o exercício da
atividade habitual, ou o dia da segregação
compulsória, ou o dia em que for realizado
o diagnóstico, valendo para este efeito o
que ocorrer primeiro.

NSST - 2005 90
Art. 118 - O segurado que sofreu acidente
do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do
seu contrato de trabalho na empresa, após a
cessação do auxílio-doença acidentário,
independentemente de percepção de
auxílio-doença.

NSST - 2005 91
Parágrafo único - O segurado
reabilitado poderá ter remuneração
menor do que na época do acidente,
desde que compensada pelo valor do
auxílio-acidente, referido no parágrafo
1º do artigo 86 desta Lei.

NSST - 2005 92
Lei nº 8.212/91 - Plano de Custeio da Previdência Social

Art. 22 - A contribuição a cargo da


empresa, destinada à Seguridade Social,
além do disposto no artigo 23, é de:

NSST - 2005 93
I - 20% (vinte por cento) sobre o total das
remunerações pagas ou creditadas, a
qualquer título, no decorrer do mês, aos
empregados, empresários, trabalhadores
avulsos e autônomos que lhe prestem
serviços:

NSST - 2005 94
II - para o financiamento da complementação
das prestações por acidente do trabalho, dos
seguintes percentuais, incidentes sobre o total
das remunerações pagas ou creditadas, no
decorrer do mês, aos segurados empregados e
trabalhadores avulsos:

NSST - 2005 95
a) 1% (um por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante o risco de
acidentes do trabalho seja considerado leve;
b) 2% (dois por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado médio;
c) 3% (três por cento) para as empresas em
cuja atividade preponderante esse risco seja
considerado grave.

NSST - 2005 96
MÓDULO IV

Noções Básicas de
Primeiros Socorros

NSST - 2005 97
Primeiros Socorros
Introdução

Primeiros socorros, são todas as


medidas que devem ser tomadas de
imediato para evitar agravamento do
estado de saúde ou lesão de uma
pessoa antes do atendimento médico.

NSST - 2005 98
Ações do Socorrista
 Isolar a área, evitando o acesso de curiosos;
 Observar a vítima, verificando alterações ou ausência de
respiração, hemorragias, fraturas, colorações diferentes da
pele, presença de suor intenso, expressão de dor;
 Observar alteração da temperatura, esfriamento das mãos
e/ou pés;
 Manter a calma, assumindo a liderança do atendimento;
 Procurar que haja comunicação imediata com hospitais,
ambulâncias, bombeiros, polícia se necessário.

 A atitude do socorrista pode significar a vida ou a morte da


pessoa socorrida.

NSST - 2005 99
Como socorrer:
Insolação  retirar a vítima do local de
exposição, colocando-a
na sombra;
Exposição excessiva  colocar compressas frias
ao calor que pode se sobre a cabeça;
apresentar  envolver o corpo com
subitamente, a vítima toalhas constantemente
cai desacordada, ou molhadas;
 se estiver consciente, dê-
após enjôo, dor de
lhe água para beber.
cabeça, pele seca e
quente, febre alta.

NSST - 2005 100


Internação
Como socorrer:
Enfermidade produzida  retirar a vítima do ambiente e
pela ação do calor em
levá-la para um local fresco e
ambientes fechados com arejado;
temperaturas muito altas.  deitar a vítima com a cabeça
A vítima pode mais baixa que o corpo;
apresentar: cansaço,  retirar as vestes da vítima
náuseas, calafrios, envolvendo-a num lençol
respiração superficial, úmido;
palidez ou tonalidade  se estiver consciente, oferecer
azulada no rosto, água em pequenas
temperatura corporal quantidades;
elevada, pele úmida e  encaminhar a vítima para
fria e pressão baixa. atendimento médico

NSST - 2005 101


Como socorrer:
Desmaio  se a pessoa estiver prestes a
desmaiar, coloque-a sentada
com a cabeça entre as
pernas;
 se o desmaio já ocorreu,
deitar a vítima no chão,
Normalmente, o desmaio verificar respiração e palidez;
não passa de um  afrouxar as roupas;

acidente leve, só se  erguer os membros inferiores;

agravando quando é Obs.: Se a vítima não se


causado por grandes recuperar de 2 a 3 minutos,
procurar assistência médica.
hemorragias.

NSST - 2005 102


Crise Convulsiva
Como socorrer:
 deite a vítima no chão e afaste
tudo que estiver ao seu redor
A vítima de crise que possa machucá-la;
convulsiva (ataque  retire objetos como próteses,
óculos, colares, etc;
epiléptico), fica retraída  coloque um pano ou lenço
e começa a se debater dobrado entre os dentes e
desaperte a roupa da vítima;
violentamente, podendo  não dê líquido à pessoas que
apresentar os olhos estejam inconscientes;
cessada a convulsão, deixa a
virados para cima. 
vítima repousar calmamente,
pois poderá dormir por minutos
ou horas;
 nunca deixa de prestar socorro à
vítima de convulsão.

NSST - 2005 103


Ferimentos - tipos
Como socorrer:
Contusão (beliscão, Contusões e Hematomas.
batidas), hematoma  repouso da parte contundida;
(local fica roxo),  aplicar gelo até melhorar a dor e o

perfuro cortante inchaço se estabilize;


 elevar a parte atingida.
(ferimento com faca Perfuro cortantes e Escoriações.
prego, mordedura de  lavar as mãos;
animais, armas de  lavar o ferimento com água e sabão;

fogo) e escoriação  secar o local com gase ou pano limpo;

(ferimento superficial,  se houver sangramento comprimir o


local;
só atinge a pele).  fazer um curativo;
 manter o curativo limpo e seco;
 proteger o ferimento para evitar
contaminação.

NSST - 2005 104


Hemorragias
Como socorrer:
Hemorragia é a perda de
sangue que acontece  manter a vítima
quando há rompimento de deitada com a cabeça
veias ou artérias, provocadas para o lado;
por cortes, tumores, úlceras,  afrouxar suas roupas;
etc. Existem 2 tipos de
hemorragias, as externas  manter a vítima
(visíveis) que devem ser agasalhada;
estancadas imediatamente e  procurar assistência
as internas (não visíveis),
mas que podem levar a
médica imediatamente.
vítima à morte.

NSST - 2005 105


Fraturas
É um tipo de lesão onde ocorre
a quebra de um osso. Como socorrer:
 imobilização;
Existem 2 tipos de fraturas:
Exposta ou aberta: quando há movimentar o menos
o rompimento da pele. possível;
Interna ou fechada: quando  colocar gelo no local de
não há o rompimento da 20 a 30 minutos;
pele.  improvisar talas;
Em ambos os casos, acontece proteger o ferimento com
dor intensa, deformação do gase ou pano limpo (para
local afetado, incapacidade casos de fraturas
de movimento e inchaço. expostas ou abertas).

NSST - 2005 106


Transporte de
pessoas acidentadas
O transporte adequado de feridos é de
suma importância. Muitas vezes, a vítima
pode ter seu quadro agravado por causa
de um transporte feito de forma incorreta
e sem os cuidados necessários. Por isso
é fundamental saber como transportar um
acidentado.

NSST - 2005 107


Parada Cardiorespiratória
Parada Cardíaca
É preciso estar atento
quando ocorrer uma Parada Respiratória
parada cardíaca, É a parada da respiração
pois esta pode estar por: afogamento,
ligada a uma parada sufocação, aspiração
respiratória e ambas excessiva de gases
acontecerem venenosos, soterramento
simultaneamente. e choque.

NSST - 2005 108


Mordeduras e Picadas

Os princípios de primeiros socorros, nos casos de


mordeduras e picadas são:
 limitar a disseminação de venenos específicos;
 tratar os venenos específicos;
 controlar qualquer sangramento;
 verificar se existe choques e problemas respiratórios,
tratando-os se necessário;
 evitar infecção pela limpeza da área mordida;
 procurar assistência médica.

NSST - 2005 109


Picadas de Cobras
Existem no Brasil, 4 Como socorrer:
grupos de serpentes  mantenha a pessoa deitada

venenosas. As e calma;
 não use garrotes ou
serpentes do grupo
Bothrops (jararacas) torniquetes, pois estes
podem causar gangrena;
são responsáveis por  não fazer incisões ou
90% dos acidentes. cortes, pois existe risco de
Seus sinais e sintomas hemorragia;
são: dor, edema,  limpe bem o local da
eritema e calor local. picada com água;
 procure assistência
médica.

NSST - 2005 110


Picadas de Aranhas e Escorpiões

Os acidentes causados por picadas de


aranhas e escorpiões, com dor intensa,
podem ser graves em crianças e idosos.
O reconhecimento da aranha ou escorpião,
pode ajudar na identificação do tratamento.
Se possível capture o animal para que possa
ser identificado.

NSST - 2005 111


Escorpiões
Os escorpiões (lacraus) não
são agressivos, picam
somente para se defender Como socorrer:
e quando isso ocorre,  manter a vítima em

seus sinais e sintomas repouso;


são: dor, náuseas,  colocar compressas
vômitos, diarréia, dores no quentes;
estômago, vontade  providenciar assistência
constante de urinar, médica.
dificuldade de respirar,
palidez e sudorese.

NSST - 2005 112


Aranhas
As aranhas não são agressivas, picam apenas quando molestadas.
Tarântulas e Caranguejeiras, não são consideradas perigosas, pois não
causam sintomatologia grave.
Armadeiras são venenosas e responsáveis pela maioria dos acidentes
graves.
Viúvas Negras, não são agressivas e, quando alguém é picado,
apresenta uma elevação avermelhada no local.
Aranhas Marrons, não são agressivas, picam somente quando não há
possibilidade de fuga.
Em caso de acidente, seus sinais e sintomas são: dor intensa, náuseas,
vômitos, salivação, sudorese, agitação, visão turva, febre e anemia.

Como socorrer:
Aplicar compressa no local da picada;
Se a dor for intensa, procurar assistência médica para receber soro.

NSST - 2005 113


Picadas de Insetos
Embora não sejam considerados animais peçonhentos,
existem insetos como: formigas, pernilongos, mosquitos,
pulgas, piolhos, percevejos, borrachudos, mutucas, etc.
Suas picadas podem provocar reações graves e
generalizadas, causando os seguintes sinais e sintomas:
dor intensa, inchaço, náusea, vômito, tontura, sudorese,
rigidez no músculo e dificuldades de respiração.

Como socorrer:
 manter a vítima em repouso;
 procurar assistência médica.

NSST - 2005 114


Picadas de Abelhas e Vespas
Como socorrer:
Os acidentes causados
 tentar tirar o ferrão;
por picadas de abelhas
 colocar gelo;
e vespas, apresentam
manifestações clínicas  passar uma pomada

distintas, dependendo anti-histamínica no local.


da sensibilidade do Obs.: No tratamento de
indivíduo ao veneno e pessoa sensibilizada ou
do número de picadas de múltiplas picadas,
procurar assistência
médica com urgência.

NSST - 2005 115


Queimaduras

O contato com chamas, substâncias super-


aquecidas, a exposição excessiva à luz solar
e mesmo à temperatura ambiente muito
elevada, provocam reações no organismo,
que podem se limitar à pele ou afetar funções
vitais.
As queimaduras podem ser de 1º grau, 2º grau
e 3º grau, cada uma delas com suas próprias
características.
NSST - 2005 116
Queimadura de 1º grau

Causa pele avermelhada, com edema e dor


intensa.

Como socorrer:
 resfriar o local com água corrente

NSST - 2005 117


Queimadura de 2º grau
Causa bolhas sobre uma pele vermelha, manchada ou
de coloração variável, edema, exsudação e dor.

Como socorrer:
 esfriar o local com água corrente;
 nunca romper as bolhas;
 nunca utilizar produtos caseiros, como: pó de café,
pasta de dente, etc.

NSST - 2005 118


Queimadura de 3º grau
Neste tipo de queimadura, a pele fica esbranquiçada ou
carbonizada, quase sempre com pouca ou nenhuma
dor (aqui incluem-se todas as queimaduras elétricas).

Como socorrer:
 não usar água;

 assistência médica é essencial;

 levar imediatamente ao médico.

NSST - 2005 119


O Sistema Imunológico
O organismo humano é protegido dos vírus e de outros
agentes invasores, como micróbios, bactérias e fungos,
pelo sistema imunológico, que podemos chamar de
defensor do corpo humano.
Existem três componentes básicos do sistema imunológico:
as células do sangue;
o sistema linfático, constituído de gânglios espalhados
pelo corpo;
a medula, que tem como uma das principais funções,
produzir as células de defesa.

NSST - 2005 120


Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida - AIDS
O HIV, o vírus da Aids, é um retrovírus que, ao
invés de ter DNA, possui RNA, ou seja, no seu
processo de infecção da célula T4 hospedeira
tem que transformar seu RNA em DNA. Essa
característica o torna muito variável, como todo
retrovírus. O HIV é da família lentivírus,
indicando que entre a infecção e a
manifestação, podem decorrer vários anos.

NSST - 2005 121


O Que Ocorre Quando o
HIV Entra no Organismo
Ao penetrar no corpo humano, e logo nas primeiras
semanas de infecção, o HIV aloja-se nos nódulos
linfáticos, que se tornam reservatórios do vírus -
98% das células de defesa ficam nesses nódulos
e não no sangue: o intestino também é um
grande reservatório dessas células. Nos nódulos
linfáticos encontram-se, no mínimo, 10 vezes
mais HIV do que no sangue. Nestes nódulos, o
HIV pode ficar “inativo” durante muito tempo.

NSST - 2005 122


AIDS e o Sexo
O HIV prolifera-se e cresce no sangue, no esperma e nas
secreções vaginais. No entanto, quando está for a desses
ambientes favoráveis, morre em pouco tempo, em questão
de segundos. Durante as relações sexuais com penetração,
ocorrem pequenos ferimentos nos órgãos genitais, que, às
vezes, não são visíveis nem provocam dor.
Esse é o caminho que o HIV percorre para infectar o
organismo.
Previna-se da AIDS, no entanto, não é evitar o sexo, deixar de
sentir prazer, aproveitar o que a vida tem de bom, isolar-se
das pessoas, viver relacionamentos sob um efeito terrorista.

NSST - 2005 123


Meios de Transmissão
Os únicos meios de transmissão do HIV são o
Sangue, o Esperma, a Secreção Vaginal e o
Leite Materno.
O vírus da Aids também foi encontrado em
secreções corpóreas como o suor, a lágrima e
a saliva, mas nenhuma dessas secreções
contém quantidade de vírus (carga vital)
suficiente para que ocorra a infecção de outra
pessoa.

NSST - 2005 124


Formas de Transmissão
Como sabemos que os meios de transmissão do HIV são o
sangue, o esperma, a secreção vaginal e o leite materno,
as formas de transmissão são:
 Sexual - Durante a relação sexual com penetração anal,
vaginal ou oral sem camisinha, com pessoas infectadas.
 Sanguínea - Receber sangue contaminado, por meio de
transfusões, usando seringas e agulhas ou materiais
perfurocortantes, inseminação artificial ou transplante de
órgãos.
 Vertical ou Perinatal - Durante a gestação, parto ou
aleitamento, caso a mãe esteja infectada.

NSST - 2005 125


Meios e Formas de Prevenção
Como a transmissão do HIV nas relações sexuais é a
mais frequente forma de contaminação, começamos
abordando algumas formas de prevenção por meio
da prática de sexo mais seguro.
A definição de “sexo seguro” é muito ampla.
Cada um deve refletir sobre que comportamento
preventivo quer adotar sem abrir mão de ter prazer e
de práticas gostosas e naturais do ser humano.

NSST - 2005 126


Sexo Seguro
Sexo seguro (ou mais seguro) pode significar:
 usar camisinha desde o início da penetração, seja anal,
vaginal ou oral;
 não receber sêmen ejaculado dentro do seu corpo;
 evitar contato oral com a vagina, ânus ou pênis para uma
relação 100% segura;
 não ejacular na boca;
 masturbação a dois;
 carícias;
 massagem;
 abraços, beijos na boca e pelo corpo.

NSST - 2005 127


Como não se pega AIDS
 Usando camisinha em todo e qualquer tipo de relação sexual, seja
vaginal, oral ou anal;
 Dando abraço ou beijo em pessoa contaminada;
 Exigindo, nas transfusões, sangue analisado por exames de laboratório;
 Usando seringas e agulhas descartáveis;
 Exigindo uso de ferramentas médicas e odontológicas devidamente
esterilizadas;
 Exigindo a devida higiene de aparelhos de manicure, acumpuntura, etc.;
 Compartilhando roupas de cama, vaso sanitário ou utensílios
domésticos;
 Nadando na mesma piscina ou sentando na mesma cadeira usada por
pessoa contaminada;
 Sendo picado por inseto;
 Doando sangue (desde que a agulha seja descartável).

NSST - 2005 128


MÓDULO V

Prevenção e Combate
à Incêndios
NSST - 2005 129
Como evitar um incêndio
O primeiro passo para se prevenir um incêndio, é prevenir
que surja o fogo.
As substâncias que tem a propriedade de pegar fogo e
queimar, são chamadas de combustíveis. Existem 3
tipos de combustíveis: sólidos, líquidos e gasosos.
Além dos combustíveis, para que haja fogo, também é
necessário uma fonte de calor, que em alguns casos,
até o calor do sol é suficiente para combustão.
Todo fogo é alimentado pelo oxigênio, portanto
completando o triângulo do fogo, existe o comburente.
Eliminando-se qualquer um desses elementos, não
haverá fogo.

NSST - 2005 130


Recomendações para se evitar
o fogo
 Armazenagem adequada de materiais
combustíveis e inflamáveis
 Cuidados com instalações elétricas
 Instalação de para-raios
 Manter ordem e limpeza
 Cuidado com fumantes
 Riscos de faíscas e fagulhas

NSST - 2005 131


Classes de Fogo
 CLASSE “A”: São materiais de fácil combustão,
queimam tanto na superfície como em profundidade,
deixando resíduos. Ex.: madeira, papel, etc.
 CLASSE “B”: São os produtos que queimam somente na
superfície. Ex.: gasolina, óleos, graxas, etc.
 CLASSE “C”: Ocorre em equipamentos elétricos
energizados. Ex.: motores, quadros de distribuição, etc.
 CLASSE “D”: Ocorre em materiais pirofóricos como
magnésio, zircônio, titânio, etc.

NSST - 2005 132


Tipos de Extintores
Dióxido de Carbono, mais conhecido como CO 2, usado
preferencialmente nos incêndios classe “B” e “C”.
Pó Químico Seco, usado nos incêndios classe “B” e
“C”. Em materiais pirofóricos (classe “D”), será utilizado
um pó químico especial.
Água Pressurizada, usado principalmente em
incêndios de classe “A”. Em incêndios de classe “C”, só
deve ser utilizado sob forma de neblina. Nunca utilizar
este tipo de extintor em incêndios de classe “B”.

NSST - 2005 133


Inspeção de Extintores

Todo extintor deverá ter uma ficha de


controle de inspeção, devendo ser
inspecionado no mínimo 1 vez por mês,
sendo observado seu aspecto externo, os
lacres, manômetros e se os bicos e
válvulas de alívio não estão entupidas.
Cada extintor deverá ter em seu bojo, uma
etiqueta contendo data de carga, teste
hidrostático e número de identificação.
NSST - 2005 134
Localização e Sinalização
dos Extintores
 Os extintores deverão ser instalados em locais de fácil
acesso e visualização;
 Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados
por um círculo vermelho ou uma seta larga vermelha com
bordas amarelas;
 Embaixo do extintor, no piso, deverá ser pintada uma área
de no mínimo 1m x 1m, não podendo ser obstruída de forma
nenhuma;
 Sua parte superior não poderá estar a mais de 1,60 m acima
do piso;
 Extintores não poderão estar instalados em paredes de
escadas e não poderão ser encobertos por pilhas de
materiais.
NSST - 2005 135
Módulo VI - Norma Regulamentadora 6 -
Equipamento de Proteção Individual

NSST - 2005 136


Equipamentos de Proteção
Individual - EPI’s
É todo meio ou dispositivo de uso individual, destinado
a proteger a saúde e a integridade física do
trabalhador. Quando não for possível eliminar o
risco, ou neutralizá-lo através de medidas de
proteção coletiva, implanta-se o Equipamento de
Proteção Individual - EPI.

Como exemplo temos a proteção contra quebra de


agulha, instalada nas máquinas, quando não for
possível adotar tal medida, ou durante a fase de
implantação, adota-se o uso de óculos de proteção.

NSST - 2005 137


Atribuições
A recomendação ao empregador, quanto ao EPI adequado
ao risco existente às diversas atividades será:
 Do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho - SESMT;
 Da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA,
nas empresas desobrigadas de manter o SESMT;
Nas empresas desobrigadas de manter CIPA, cabe ao
empregador, mediante orientação técnica, fornecer o EPI
adequado à proteção da integridade física do trabalhador.

NSST - 2005 138


Obrigações do empregador
quanto ao EPI:
 Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;
 Fornecer ao empregado somente EPI aprovado
pelo Ministério do Trabalho;
 Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
 Tornar obrigatório o seu uso;
 Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou
extraviado;
 Responsabilizar-se pela sua higienização e
manutenção periódica.

NSST - 2005 139


Obrigações do empregado
quanto ao EPI:
 Usá-lo apenas para a finalidade a que
se destina;

 Responsabilizar-se por sua guarda e


conservação;

 Comunicar ao empregador qualquer


alteração que o torne impróprio para
uso. NSST - 2005 140
Equipamentos de Proteção
Coletivas - EPC’s

São os equipamentos que neutralizam o risco na fonte,


dispensando, em determinados casos, o uso dos
equipamentos de proteção individual.

Quando instalamos, por exemplo, o protetor contra


quebra de agulha, estamos atuando sobre o
ambiente de trabalho, esta medida é chamada de
proteção coletiva, pois protégé o conjunto de
trabalhadores.

NSST - 2005 141

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