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Este documento discute o letramento crítico no Facebook com alunos do 9o ano em uma escola pública na Bahia. A professora conduziu uma atividade sobre selfies em um grupo no Facebook. Isso mostra como as redes sociais podem ser usadas para ensinar além dos limites da escola e desenvolver a criticidade dos estudantes sobre as mídias digitais. O documento defende que a escola deve adotar novas ferramentas digitais para acompanhar como os jovens se comunicam hoje.
Este documento discute o letramento crítico no Facebook com alunos do 9o ano em uma escola pública na Bahia. A professora conduziu uma atividade sobre selfies em um grupo no Facebook. Isso mostra como as redes sociais podem ser usadas para ensinar além dos limites da escola e desenvolver a criticidade dos estudantes sobre as mídias digitais. O documento defende que a escola deve adotar novas ferramentas digitais para acompanhar como os jovens se comunicam hoje.
Este documento discute o letramento crítico no Facebook com alunos do 9o ano em uma escola pública na Bahia. A professora conduziu uma atividade sobre selfies em um grupo no Facebook. Isso mostra como as redes sociais podem ser usadas para ensinar além dos limites da escola e desenvolver a criticidade dos estudantes sobre as mídias digitais. O documento defende que a escola deve adotar novas ferramentas digitais para acompanhar como os jovens se comunicam hoje.
NONO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM ILHÉUS-BA Daiane Simões (Mestra em Letras UESC) Luciana Oliveira ( Mestra em Letras UESC) OS DESAFIOS DA ESCOLA NA SOCIEDADE TECNOLÓGICA
◦Segundo Takaki (2012), o que está em questão na
política da educação atual, em um mundo cada vez mais globalizado, é a reeducação para enfrentarmos criticamente a nova mídia produzida por tecnologias com a internet.
◦Assim surge a necessidade de se desenvolver um
novo letramento na escola: O LETRAMENTO CRÍTICO. O LETRAMENTO CRÍTICO De acordo com Takaki (2012), esse novo letramento assume um compromisso social: analisar como a sociedade se transforma, os motivos pelos quais ela se transforma, visando assim a formação e a participação ativa do cidadão em seu meio.
“O letramento crítico prima por uma abordagem que considera
o processo de leitura como uma construção de significados atrelados ao contexto sócio histórico, político e econômico, às relações de poder como uma forma de vir a conhecer o mundo e a si mesmo” AS INTERAÇÕES VIRTUAIS E O PAPEL DA ESCOLA
◦ A sociedade digital possibilita a convivência com formas
variadas e simultâneas de interação humana; inúmeras maneiras de ler e interpretar o mundo.
◦ Esses novos modos de existir socialmente são agora concebidos
num espaço-tempo em que as relações textuais complexas requerem diferentes habilidades interpretativas e estratégias que se articulam numa fronteira tênue entre o virtual e o real.
( CASTELLS 2006 APUD TAKAKI 2012, P. 5)
COMPARTILHANDO A EXPERIÊNCIA ◦ Nas aulas de Língua Portuguesa no nono ano do ensino fundamental, em uma escola da rede pública de Ilhéus-BA, a professora iniciou uma sequência didática intitulada de “Selfie”, disponibilizada do site do projeto Redigir (UFMG). As atividades foram desenvolvidas a partir de conversas em um grupo fechado do FACEBOOK, abordando o uso das selfies. PARA ALÉM MUROS DA ESCOLA Postagem das selfies Atividade 1 Comentários dos alunos Comentários dos alunos Atividade 2 TECENDO ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DAS REDES SOCIAIS E O LETRAMENTO CRÍTICO Observa-se que a utilização de recursos da multimodalidade para as interações nas diversas redes sociais e a tendência à centralidade da imagem em relação ao texto verbal constituem ainda opções por modos de expressão não valorizados na maioria das escolas. (GOMES, 2016 p. 92) Enquanto a escola reluta em introduzir as tecnologias atuais na mediação pedagógica e discute quem fica com a chave dos laboratórios de informática, as conexões e as redes vão se fazendo e as comunidades de aprendizagem- formadas espontaneamente- vão se tornando cada vez mais importantes na distribuição e construção de conhecimentos. (GOMES, 2016 p. 92) O letramento crítico é uma visão remete à leitura de mundo defendida por Paulo Freire (1995).
A pedagogia freiriana é centrada na criticidade da leitura, na
qual, enquanto leitores, a percepção dos significados e de seu contexto está inseparável de nosso próprio contexto e os significados que dele adquirimos. CONSIDERAÇÕES FINAIS...
Como professoras de língua portuguesa, desejamos que
cada vez mais a escola, enquanto agência de letramentos,
auxilie no desenvolvimento da criticidade dos estudantes,
também por meio do uso de novas ferramentas digitais, mas
sem deixar de lado as tradicionais como o livro didático.
Referências ◦ GOMES, Luiz Fernando. Redes Sociais e escola: O que temos aprender? In : ARAÚJO, Júlio e LEFFA, Vilson. Redes Sociais e o ensino de línguas: o que temos a aprender?. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2016.
◦ TAKAKI, Nara Hiroto. Letramento na sociedade digital:
navegar é e não é preciso. Jundiaí: Paco Editorial: 2012.