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O C Ó G S
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P CO IC L O
S I Á S
P B

Professora: Veronica Gurgel


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B M
I
3
POR QUE ESTUDAR SENSAÇÃO
E PERCEPÇÃO?

• Importância histórica do tema para a filosofia e


Psicologia;
• Um dos processos considerados básicos;
• Fonte de contato com o mundo externo;
• Fonte primeira de conhecimento;
O QUE É SENSAÇÃO? E
PERCEPÇÃO?

• Diferentes conceituações;
• Diferentes formas de abordar:
Fisiologicamente;
Psicologicamente;
Relação entre diferentes processos (S-M;
Motivação, linguagem, etc).
Para pensar: O que
percebemos?

1. O que a percepção é capaz de nos fornecer?


2. Como entendemos que a percepção funciona?
3. Qual a relação entre percepção e realidade? Há
alguma relação?
4. A percepção é uma função inata ou aprendida?
5. A percepção é igual para todos os seres vivos?
Percepção e realidade –
senso comum

OBJETO REAL
PERCEBEDOR

PERCEPÇÃO
O realismo ingênuo – até o
século XVII

• Como era entendida a percepção?

Como uma forma de contato com os objetos em si


mesmos. Percebemos o mundo tal qual ele é. As
percepções são entendidas como bases confiáveis de
conhecimento
Mudança no entendimento da
percepção

O conhecimento da física moderna


=
informações sobre a realidade dos fenômenos.

Descompasso entre o conhecimento da física e


experiência subjetivas acerca de um mesmo
fenômeno  nova forma de conceber a percepção.
A tese da representação –
Século XVII e XVIII

A percepção é enganadora. Os objetos existem


(realismo), mas não se apresentam de forma direta
para nós.

Conhecer é representar internamente os fenômenos


externos.
Realidade Natural ≠
Realidade Percebida

Realidade natural Realidade percebida

O mundo tal como nós o


Realidade em si mesma experimentamos
De ordem psicológica/
De ordem física/objetiva
mental

A confusão entre o que percebemos (realidade


percebida) e a realidade natural.
O aparato orgânico interage
com o mundo e produz a
percepção – Século XIX

O percebedor constrói o mundo pelo seu corpo,


por uma interação entre as características do
mundo (estímulos) e de seu aparato orgânico
(órgãos sensoriais + cérebro)
Nossos meios de receber impressões são absurdamente
escassos, e nossas noções dos objetos que nos cercam são
infinitamente estreitas. Vemos as coisas somente na
medida em que somos construídos para vê-las e não
podemos fazer ideia alguma de sua natureza absoluta. Com
cinco débeis sentidos, queremos compreender o cosmos
ilimitadamente complexo, enquanto outros seres, com uma
gama de sentidos diferente, mais ampla ou mais possante,
não apenas poderiam ver de modo diferente as coisas que
vemos, como também ver e estudar mundos inteiros de
matéria, energia e vida que jazem próximos de nós, mas
que não podem ser detectados com os sentidos que temos.
(H.P. LOVECRAFT – Do Além)
• https://www.youtube.com/watch?v=2wUp-IY56Qk

(vsauce – o seu vermelho é o mesmo que o meu?)


• Infravermelho
• Ultravioleta
https://www.youtube.com/watch?v=7z7k4B8DgM8
Exposição Japan
House (SP) –
Qual é a cor do mundo? 11.2018
Designer Kunihiko
Morinaga
https://www.youtube.com/watch?v=cw7BV2mX6ew&feature=yo
utu.be
PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS – PERCEPÇÃO.

• Ultravioleta.
Kant e o surgimento da a nt
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Psicologia m
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an 24-1
Im (17

Filósofo prussiano
Áreas de estudo: ética, estética, conhecimento.

Objetivo: Delimitar parâmetros para o


conhecimento e, mais especificamente, para a
ciência.

Conhecimento X Ciência
Os vetos Kantianos à psicologia
(em Princípios metafísicos da
ciência da natureza):
Respostas aos
Vetos Kantianos vetos

Teoria das
energias nervosas Afirmação da sensação como objeto
1 – Objeto específicas - de estudo da Psicologia;
Müller

Método da Método para isolar as sensações ou


Introspeção
2 – Método Experimental -
percepções diretas, da influência de
Helmholtz nossas experiências passadas;

3 – Formalização Lei que pretende demonstrar a


Lei de Weber- relação entre sensação e estímulo
matemática Fechner físico.
A Tarefa da Psicologia do
século XIX

Físico  fisiológico  psicológico (mental)

Ex: Onda luminosa  excitação sensorial 


percepção de um objeto

Para as ciências físicas uma luz é uma certa


frequência de onda. No entanto, nossa
experiência é de uma certa afetação perceptiva
que pode, até mesmo, ser dolorosa.
Definição Hegemônica de
Sensação e Percepção
São estágios do processamento realizado pelos
sistemas sensoriais (visão, audição, olfato...)
Definição Hegemônica de
Sensação e Percepção

• Sensação:
Alterações causadas nos receptores sensoriais devido à
influência de estímulos. Os receptores produzem sinais
neurais que são encaminhados ao cérebro.

• Percepção:
Processamento, organização e interpretação dos sinais
sensoriais, levando a uma representação interna do
estímulo.
Da sensação à Percepção

(Gazzaniga, Heatherton, & Halpern, 2018).


Representação do Mundo

Sensação + percepção = representação do mundo


Top-Down, Bottom-Up

• Processamento de baixo para cima: baseado nas


características físicas do estímulo (cheiro, cor,
sabor)
• Processamento de cima para baixo: conhecimento,
expectativas ou experiências passadas moldam a
interpretação da informação sensorial.
A Fragmentação do Estudo
Fisiológico

Divisão do corpo em sistemas sensoriais (Visão; Tato;


Audição; Olfato; Paladar)

Elementarismo
O Conceito de Sensação

• Conceito importante historicamente por ser central na teoria de


Müller e na psicologia clássica

• Efeito de estimulação do organismo;

• Os órgãos sensoriais respondem aos estímulos (externos ou internos)


e os convertem em sinais a serem transmitidos ao cérebro.

• Sensação de origem externa – sentidos

• Origem interna – fome, sede, sono; causadas por inflamações, etc


Como surge a sensação?

O cérebro não pode processar


diretamente os estímulos físicos

Células especializadas nos órgãos do


sentido: receptores sensoriais.

estimulação física ou química e


convertida em impulsos neurais a
serem enviados ao cérebro
Como surge a sensação?

Processo pelo qual receptores sensoriais


produzem impulsos neurais a partir de
estimulação química ou física = transdução

Estímulo  órgão sensorial responsivo (receptores)


 transdução  impulsos neurais  cérebro
Transdução

OLHO Ondas luminosas

OUVIDO Ondas sonoras

PELE Pressão, dor e temperatura

Reações químicas produzidas por


NARIZ moléculas gasosas

LINGUA Reações químicas


Como surge a sensação?

Estimulação anômala/ não ótima:


Alguns estímulos que não são ótimos para certos
órgãos podem gerar sensações. No entanto, não
importa como o órgão é estimulado, ele sempre
produz um tipo de experiência sensorial que lhe é
específica.

Luz, pressão ou estimulação mecânica sobre o


nervo ótico sempre levam a sensações visuais.
Informações qualitativas e
quantitativas

• Informação qualitativa: qualidades básicas de um estímulo. Ex:


salgado X doce, azul X vermelho.
• diferentes receptores sensoriais respondem a estímulos
qualitativamente diferentes

• Informação quantitativa: grau, na magnitude ou intensidade.


O volume do som do rácio, quão salgado ou doce algo é, quão
luminosa é uma luz
• codificadas pela taxa de disparos de um neurônio em particular. Um
neurônio que dispara mais rápido responde a a um estímulo mais
intenso, como uma luz brilhante, um som mais alto ou um peso maior
Psicofísica: Relações
mensuráveis entre estímulos
e sensações
Limiares sensoriais:
absoluto e de diferença.

1. Limiar absoluto:
 Intensidade mínima

necessária para a
sensação;
 Varia de pessoa para

pessoa
Limiar absoluto
Sentido
Alto de uma montanha,
Visão numa noite escura e sem Uma vela a 48 km
nuvens

Ouvir o tic-tac de um relógio a seis


Audição Em silêncio
metros

Sentir a asa de um mosquito a 1


Tato Ao ar livre cm de distância da sua bochecha.

Em um apartamento de O cheiro de uma única gota de


Olfato três comodos perfume

Uma colher de chá de açúcar


Paladar diluída em dois galões de agua
Psicofísica: Relações
mensuráveis entre estímulos
e sensações

2. Limiar de diferença/diferença apenas perceptível (DAP)

• A quantidade mínima de mudança no estímulo para


detectarmos uma diferença.
• A capacidade de detectarmos uma diferença entre dois
estímulos
Limiar de Diferença ou
Diferença apenas perceptível
• O limiar de Diferença ou DAP varia de acordo
com a grandeza inicial do estímulo
• quanto mais intenso é o estímulo, maior é a
alteração necessária para que você a perceba
• Ex: peso
Psicofísica: Gustav Fechner e a
Formalização Matemática

A sensação cresce
Lei Weber-Fechner: proporcionalmente ao Gustav Fechner - (1801-
logaritmo da intensidade 1887)
S = k . ∆I / I do estimulo físico.
ou
Um mesmo estímulo que
S = k . log I varie em intensidade segundo
uma progressão geométrica,
S - sensação produz sensações cujas
K - constante intensidades variam em
I – intensidade do estímulo progressão aritmética.
A Importância da Lei de
Weber-Fechner

• Estabelecer uma relação matemática entre a grandeza


física do estímulo e a intensidade da sensação.
 Elo matematicamente instituído entre um fenômeno
físico e sua contraparte psicológica.
• Possiblidade de surgimento de uma Psicologia
Experimental baseada no modelo das ciências naturais
mensuração objetiva das sensações.
Adaptação sensorial e
economia perceptual

• Os sistemas sensoriais estão voltados


para a detecção de mudanças.
• Se um estímulo for apresentado de
forma continua, as respostas
sensoriais a ele tendem a diminuir.
Sons constantes (ruídos), cheiros 
tendem a se tornar fundo
Adaptação sensorial e
economia perceptual

• Quando um estímulo cessa


subitamente, há uma grande
resposta sensorial.

• Quando um estímulo surge, há uma


grande resposta sensorial
Para revisar
Em dupla ou individualmente responda as
questões abaixo:

1. Qual a diferença entre sensação e


percepção?
2. O que é o processo de transdução?
3. Em que consiste o limiar absoluto? E o
limiar de diferença?
4. Em que consiste a adaptação sensorial?
Limiar absoluto ou
diferencial?
a. Você sente o aroma que vem da comida que o seu
vizinho está preparando.

b.Você pede ao colega ao lado para falar mais baixo e


ele assim o faz, mas o som da voz continua alto para você.

c. Você percebe que a lâmpada sobre a sua cabeça está


mais fraca.

d.Você coloca mais sal na comida, mas ela ainda parece


insossa.
Referências Bibliográficas:

• GAZZANIGA, M. HEATHERTON, T. A ciência psicológica: mente, cérebro e


comportamento. Cap. 5.

• Sugestões de vídeos e leituras


• SACKS, O. Ver e não ver. Disponível em:
http://www.deficienciavisual.pt/r-Ver_e_nao_ver-Oliver_Sacks.htm
• KASTRUP, V.; POZZANA, L. Histórias de cegueiras. Curitiba: CRV, 2016
• Tommy Edison - Pessoas explicam cores para um cego

https://www.youtube.com/watch?v=59YN8_lg6-U&t=18s (inglês – legenda pt)


• Tommy Edison – cegueira congênita X cegueira adquirida

https://www.youtube.com/watch?v=RiG97xFPJvo (inglês)

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