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br
Ferdinand P. Beer
E. Russell Johnston, Jr.
Cinemática de
Professor:
Julio Rezende Partículas
juliorezende@ucl.br
29 de julho de 2020
FACULDADE DO CENTRO LESTE www.ucl.br
Conteúdo
Introdução Problema Resolvido 11.5
Movimento Retilíneo: Posição, Vel Solução Gráfica de Problemas de
ocidade e Aceleração
Movimento Retilíneo
Determinação do Movimento de u
ma Partícula Outros Métodos Gráficos
Problema Resolvido 11.2 Movimento Curvilíneo: Posição,
Velocidade e Aceleração
Problema Resolvido 11.3
Movimento Retilíneo Uniforme Derivadas de Funções Vetoriais
MECÂNICA II - DINÂMICA
Introdução
• A Dinâmica inclui:
- A cinemática, que é o estudo da geometria do movimento e é usada para
relacionar deslocamento, velocidade, aceleração e tempo sem referência às
causas do movimento.
- A cinética, que é o estudo da relação existente entre as forças que atuam
sobre um corpo, a massa do corpo e seu movimento. A cinética é usada
para prever o movimento causado por forças conhecidas ou para determinar
as forças necessárias para produzir um dado movimento.
MECÂNICA II - DINÂMICA
x 6t 2 t 3
dx
v 12t 3t 2
dt
dv d 2 x
a 2 12 6t
MECÂNICA II - DINÂMICA
dt dt
• quando t = 0, x = 0, v = 0, a = 12 m/s2
dx dx dv dv
v ou dt a ou a v f x
dt v dt dx
v x x x
v dv f x dx v dv f x dx v x 12 v02 f x dx
1 2
2
v0 x0 x0
v a f v dx dx f v
dx f v x v
0 0
v t
v dv
x t x0
v0 f v
Exemplo 1
SOLUÇÃO:
• Integramos a aceleração duas vezes
para encontrar v(t) e y(t).
• Determinamos o valor de t para o
qual a velocidade se iguala a zero
(instante em que a elevação é
máxima) e calcu-lamos a altitude
Uma bola é arremessada para cima com correspondente.
•
MECÂNICA II - DINÂMICA
Exercício 1
Um carro move-se em linha reta de tal forma que a sua velocidade é definida
por v = (0,9 t2 + 0,6 t) m/s, onde t está em segundos. Determine a sua posição
e aceleração quando t = 3 s. Quando t = 0, s = 0.
()
ds
v ( 0 ,9t 2 0 ,6 t )
dt
MECÂNICA II - DINÂMICA
s t s t
ds ( 0 ,9t 0 ,6 t )dt s 0 ( 0 ,3t 0 ,3t ) 0 s 0 ,3t 0 ,3t
3 2
2 3 2
0 0
Exemplo 2
SOLUÇÃO:
• Integramos a aceleração duas vezes para
encontrar v(t) e y(t).
dv
a 9,81 m s 2
dt
v t t
dv 9,81dt v t v0 9,81t
v0 0
m m
v t 10
MECÂNICA II - DINÂMICA
9,81 2 t
s s
dy
v 10 9,81t
dt
y t t
dy 10 9,81t dt
y0 0
y t y0 10t 12 9,81t 2
m m
y t 20 m 10 t 4,905 2 t 2
s s
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Exemplo 2
• Determinamos o valor de t para o qual a velocidade
se iguala a zero.
m m
v t 10 9,81 2 t 0
s s
t 1,019 s
m m
y t 20 m 10 t 4,905 2 t 2
s s
m m
y 20 m 10 1,019 s 4,905 2 1,019 s
2
s s
y 25,1 m
Exemplo 2
• Determinamos o valor de t para o qual a elevação da
partícula se iguala a zero e calculamos a velocidade
correspondente.
m m
y t 20 m 10 t 4,905 2 t 2 0
s s
m m
v t 10 9,81 2 t
s s
m m
v 3,28 s 10 9,81 2 3,28 s
s s
m
v 22,2
s
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Exemplo 3
SOLUÇÃO:
Exemplo 3
SOLUÇÃO:
• Integramos a = dv/dt = -kv para encontrar v(t).
v t
dv dv t
v t
a kv v k dt ln kt
dt v 0 v0
0
v t v0 e kt
dx
v t v0 e kt
dt
x t t t
1 kt
kt
dx v0 e dt x t v0 e
0 0 k 0
x t
v0
k
1 e kt
Exemplo 3
• Integramos a = v dv/dx = -kv para encontrar v(x).
v x
dv
a v kv dv k dx dv k dx
dx v0 0
v v0 kx
v v0 kx
• Alternativamente,
MECÂNICA II - DINÂMICA
com x t
v0
k
1 e kt
v t
e v t v0 e kt or e kt
v0
v0 v t
temos, x t 1
k v0
v v0 kx
dx
v constante
dt
x t
dx v dt
x0 0
MECÂNICA II - DINÂMICA
x x0 vt
x x0 vt
v t
dv
dt
a constante dv a dt
v0 0
v v0 at
v v0 at
x t
dx
v0 at dx v0 at dt x x0 v0t 12 at 2
MECÂNICA II - DINÂMICA
dt x0 0
x x0 v0t 12 at 2
v x
v
dv
dx
a constante v dv a dx 1
2 v 2
v02 a x x0
v0 x0
v 2 v02 2a x x0
vB A v B v A velocidade relativa de B em
relação a A
vB v A vB A
aB A a B a A aceleração relativa de B em
relação a A
aB a A aB A
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Exemplo 4
SOLUÇÃO:
• Substituímos a posição e a velocidade
iniciais e a aceleração constante nas
equações gerais para o movimento
retilíneo uniformemente acelerado.
Exemplo 4
SOLUÇÃO:
• Substituímos a posição e a velocidade iniciais e a
aceleração constante nas equações gerais para o
movimento retilíneo uniformemente acelerado.
m m
vB v0 at 18 9,81 2 t
s s
m m 2
y B y0 v0t at 12 m 18 t 4,905 2 t
1
2
2
s s
MECÂNICA II - DINÂMICA
Exemplo 4
• Escrevemos equações para a posição relativa da bola em
relação ao elevador e resolvemos para a posição relativa
zero, ou seja, para a posição em que ambos se chocam.
y B E 12 18t 4,905t 2 5 2t 0
y E 5 2 3,65 y E 12.3 m
vB E 18 9,81t 2
16 9,81 3,65 m
vB E 19,81
s
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Exemplo 5
SOLUÇÃO:
• Colocamos a origem na superfície horizontal
superior e escolhemos o sentido positivo para
baixo.
• O cursor A tem movimento retilíneo unifor-
memente acelerado. Calculamos sua acele-
ração e o tempo t para que passe por L.
A polia D está presa a um cursor que • A polia D tem movimento retilíneo uniforme.
Calculamos a variação da posição no tempo
MECÂNICA II - DINÂMICA
Exemplo 5
SOLUÇÃO:
• Colocamos a origem na superfície horizontal
superior e escolhemos o sentido positivo para baixo.
• O cursor A tem movimento retilíneo uniformemente
acelerado. Calculamos sua aceleração e o tempo t
para que passe por L.
v A2 v A 0 2a A x A x A 0
2
MECÂNICA II - DINÂMICA
2
cm cm
30 2a A 20 cm a A 22,5
s s2
v A v A 0 a At
cm cm
30 22,5 2 t t 1,333 s
s s
Exemplo 5
• A polia D tem movimento retilíneo uniforme.
Calculamos a variação da posição no tempo t.
xD xD 0 vD t
cm
xD xD 0 7,5 1,333 s 10 cm
s
• O movimento do bloco B é dependente dos movi-
mentos do cursor A e da polia D. Escremos relações
entre os movimentos e as resolvemos para obter a
MECÂNICA II - DINÂMICA
Exemplo 5
• Derivamos a relação de movimento duas vezes para
obter equações para a velocidade e para a aceleração
do bloco B.
x A 2 xD xB constante
v A 2vD vB 0
cm 7,5
30 2 3 vB 0 cm
s s vB 45
s
MECÂNICA II - DINÂMICA
a A 2a D a B 0
cm cm
22,5 2 aB 0 aB 22,5
s s2
v0t1 t1 t dv
v0
utilizando dv = a dt ,
MECÂNICA II - DINÂMICA
v1
x1 x0 v0 t1 t1 t a dt
v0
v1
t1 t a dt primeiro momento da área sob a
v0 curva a-t em relação à linha t = t1.
partícula temos,
r dr
v lim
t 0 t dt
velocidade instantânea (vetor)
s ds
v lim
t 0 t dt
velocidade escalar
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d f P df
dP
P f
du du du
• Derivadas do produto escalar e do produto vetorial:
d P Q dP dQ
Q P
du du du
d P Q dP
dQ
Q P
du du du
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vx i v y j vz k
vx vx 0 v y v y gt vz 0
0
x vx 0 t y v y y 12 gt 2 z0
0
• O movimento na direção horizontal é uniforme.
• O movimento na direção vertical é uniformemente
acelerado.
• O movimento do projétil pode ser substituído por dois
movimentos retilíneos independentes.
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Exemplo 6
Um projétil é disparado com uma velocidade inicial de vA = 150 m/s de uma
construção, à uma altura de 150 m. Determine o alcance R onde ele atinge o solo
em B.
1
y B y A ( v A )y t AB 2
a y t AB
2
1
150 0 ( 90 ) t AB ( -9 ,81 ) t AB
2
2
t AB 19 ,89 s
MECÂNICA II - DINÂMICA
xB x A ( v A )x t AB
R 0 ( 120 ) ( 19 ,89 )
R 2386 ,7 m 2 ,39 km
Exercício 2
O material é descarregado em A através do transportador de correia e cai no topo da
pilha em B. Sabendo-se que o transportador de correia forma um ângulo de 20° com
a horizontal, determine a velocidade vo da correia.
( v0 )x v0 cos 20 o ( v0 )x 0 ,9397 v0
( v0 )y v0 sen20 o ( v0 )y 0 ,342 v0
9 ,58
x ( v0 )x t 9 0 ,9397 v0 t t (1)
MECÂNICA II - DINÂMICA
v0
1 1
y ( v0 )y t g t 2 5 ,4 0 ,342 v0 t ( 9 ,81 ) t 2
2 2
2 2
9 ,58 1 9 ,58 9 ,58
5 ,4 0 ,342 v0
( 9 ,81 ) 5 ,4 3 ,27 4 ,905
v0 2 v0 v0
v0 7 ,2 m / s
Exercício
Um avião A está voando ao longo de uma trajetória em linha reta, enquanto o avião B está
voando ao longo de uma trajetória circular com um raio de curvatura ρb = 400 km. Determine
a velocidade e a aceleração de B medidas pelo piloto da A.
vB v A vB / A
vB2 600
( a B )n 900 km / h 2
400
aB a A aB / A 900 i 100 j 50 j a B / A
a B / A { 900i 150 j } km / h 2
150
aB / A 912 km / h 2 tg 1 9 ,46 o
900
Exercício
O carro A está viajando com uma velocidade escalar constante de 80 km/h, na direção norte,
enquanto o carro B está viajando com uma velocidade escalar constante de 100 km/h na
direção leste. Determine a velocidade do carro em relação ao carro A.
vB v A vB/ A
100i 80 j v B / A
v B / A 100i 80 j
MECÂNICA II - DINÂMICA
( vB / A )y 1 80
tg 1
tg 38 ,7 o
( vB / A )x 100
origem, et et et e é o ângulo entre eles.
Encontramos que a intensidade de et é:
et 2 sen 2
et sen 2
lim lim en en
0 0 2
det
en
d
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dv
a et en at an
dt dt
• O componente tangencial da aceleração reflete
a variação na intensidade do vetor velocidade e
o componente normal reflete as mudanças em
sua direção.
• O componente tangencial pode ser positivo ou
negativo. O componente normal sempre aponta
para o centro da curvatura da trajetória.
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r re r
• De maneira análoga, a aceleração da partícula é
der de
e er d dr d
d d a er r e
dt dt dt
der der d d
d 2 r dr der dr d d 2
d de
e 2 er e r 2 e r
dt d dt dt dt dt dt dt dt dt
dt dt
de de d d
r r 2 er r 2r e
er
dt d dt dt
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• O vetor velocidade é:
dr
v R eR R e z k
dt
• E o vetor aceleração é:
dv R eR R 2 R e z k
2
a R
dt
Exemplo 7
SOLUÇÃO:
• Calculamos os componentes tangencial
e normal da aceleração.
Exemplo 7
SOLUÇÃO:
• Calculamos os componentes tangencial e normal
da aceleração.
v 20 26,67 m s m
at 0,83 2
t 8s s
v 2 26,67 m s
2
m
an 0,95 2
96 km/h 26,67 m/s 750 m s
MECÂNICA II - DINÂMICA
an 0,95
tan 48,9
at 0,83
Exemplo 8
SOLUÇÃO:
• Determinamos o tempo t para o qual
= 30o.
• Determinamos os valores de r e , e
de suas primeiras e segundas
O rotação do braço OA em torno de O é derivadas no instante t.
definida pela relação = 0,15t2, onde • Calculamos a velocidade e a
está em radianos e t em segundos. O
MECÂNICA II - DINÂMICA
aceleração em coordenadas
Cursor B desliza ao longo do braço de tal
cilíndricas.
maneira que sua distância em relação a O
é r = 0,9 – 0,12t2, onde r é expresso em • Determinamos a aceleração do cursor
metros. em relação ao braço.
Após o braço ter girado 30o, determine
(a) a velocidade total do cursor, (b) a
aceleração total do cursor e (c) a
aceleração relativa do cursor em relação
ao braço.
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Exemplo 8
SOLUÇÃO:
• Calculamos o tempo t para o qual = 30o.
0,15 t 2
30 0,524 rad t 1,869 s
• Determinamos os valores de r e , e de suas
primeiras e segundas derivadas no instante t
r 0,24 t 0,449 m s
r 0,240 m s 2
Exemplo 8
• Calculamos a velocidade e a aceleração.
vr r 0,449 m s
v r 0,481 m 0,561 rad s 0,270 m s
v
v vr2 v2 arctan
vr
v 0,524 m s 31,0
ar r r 2
0,240 m s 2 0,481m 0,561rad s
2
MECÂNICA II - DINÂMICA
0,391m s 2
a r 2r
0,481m 0,300 rad s 2 2 0,449 m s 0,561rad s
0,359 m s 2
a
a ar2 a2 arctan
ar
a 0,531 m s 42,6
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Exemplo 8
• Determinamos a aceleração do cursor em relação
ao braço.
O movimento do cursor em relação ao braço é
retilíneo e definido pela coordenada r.
aB OA r 0,240 m s 2
MECÂNICA II - DINÂMICA
Exercício
Um barco está se movendo ao longo da trajetória circular de v = (0,0625 t2)
m/s, onde t é dado em segundos. Determine a intensidade da sua aceleração
quando t = 10 s.
dv d
at ( 0 ,0625t 2 ) ( 0 ,125t ) t 10 s
dt dt
at 1,25 m / s 2
MECÂNICA II - DINÂMICA
v2 ( 0 ,0625t 2 )2 [ 97 ,66 ( 10 6 ) t 4 ]
an
40 t 10 s
an 0 ,9766 m / s 2
Exercício
O carro tem uma velocidade escalar de 16,5 m/s. Determine a velocidade angular da linha
radial OA nesse instante.
vr r 0
v r ( 120 ) m / s
v vr2 v2
MECÂNICA II - DINÂMICA
16 ,5 0 2 ( 120 )2
0 ,1375 rad / s
s A 3sB l
Fazendo-se a derivada temporal:
v A 3vB 0
MECÂNICA II - DINÂMICA
v A 3( 2 ) m / s
vA 6 m / s