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Bolha de Ativos :

como o governo
deve atuar?
Seminário de Política Econômica – UnB
Profº Jorge Saba Arbache

Renato Pedroso Lauris


17/01/2011
Definição de Bolhas
Preço de ativos que excedem seu valor fundamental
em função da crença de seus proprietários
correntes de que podem revender os ativos a um
preço ainda maior. (Brunnermeier, The New
Palgrave Dictionary of Economics)
Literatura:
 Paradigma de Expectativas Racionais;
 Investidores possuem a mesma informação;
 Investidores possuem informação assimétrica.

 Interação investidores racionais e não racionais


(Comportamental);
 Crenças a priori dos investidores são heterogêneas
possivelmente devido a algum viés psicológico e
consequentemente aceita discordar sobre o valor
fundamental do ativo.
Expectativas Racionais com
Informação Simétrica
Primeiramente, Tirole (1982) utiliza o racional de
equilíbrio geral e a noção de que a alocação
inicial dos agentes é Pareto eficiente para
argumentar que pode existir bolhas: “uma
bolha colocaria o vendedor do ativo numa
situação melhor que o comprador”;
Valor Presente= Valor Futuro Esperado
Descontado (1);
Valor Presente= Valor Fundamental (vt) + Bolha
(bt) (2);
 p +d   1 
 Et  1+ r  (1bolha
ptO=Componente
t +1 t +1 vt + bt ( 2 ) em
) pt =“cresce” = Et  ( 1+ r ) bt +1 a( 3)
bt expectativa
 
taxa r. t +1 
Expectativas Racionais com
Informação Assimétrica
Ao contrário da premissa anterior, a presença de
bolha não necessariamente precisa ser de
conhecimento comum;
Os preços não são totalmente revelados;
Investidores são impedidos de vender
rapidamente seus ativos num futuro
contingente para que as bolhas persistam;
Não é de conhecimento comum que a alocação
inicial é Pareto eficiente;



Paradigma
Comportamental
Investidores Bem informados (racionais) X
Investidores influenciados por vieses psicológicos
(não racionais);
Pela Hipótese de Mercados Eficientes, as bolhas não
persistiriam pois os participantes racionais do
mercado fariam arbitragens desfazendo os desvios
promovidos pelos não racionais;
Mas existem riscos para “nadar” contra uma
potencial bolha:
 Risco de ganhos por fundamento;
 Noise trader Risk: agentes irracionais agirem
acentuando a má precificação;
 Risco de Sincronização: para corrigir má precificação
é necessário coordenação entre os agentes
racionais, o que levanta possíveis problemas de
sincronização disto;
 Diante desses riscos, há incentivos para os agentes
Crenças Heterogêneas
Diferentes distribuições de crenças a priori
podem existir devido a vieses psicológicos
(otimismo e pessimismo);
Possíveis restrições de vendas no curto prazo;
Os dois pontos acima podem levar a uma
sobrevalorização dos ativos em virtude de
agentes otimistas prevalecerem na formação
de preços destes ativos;
Bolhas com origem em heterogeneidade de
crenças tem como características grandes
volumes transacionados e alta volatilidade de
preços;
História – Tulip Mania
Holanda (1634-37)
Preços da tulipas alcançaram o valor de 10x a
renda anual de um artesão treinado;
Queda para menos de 10% do valor no pico;
História – The Mississipi
Bubble
França (1719-20) –
John Law
 Companhia das
Índias (ou do
Mississipi) –
Monopólio do
comércio da
América;
 Compra dos títulos
da dívida
francesa,
administração
da coleta de
impostos e
História – South Blue
Bubble
Inglaterra (1720)
Monopólio do
comércio e
exploração
da América
Espanhola;
Compra dos
títulos da
dívida
inglesa, com
a tarefa de
reduzir o
serviço da
dívida
Ativos e Especulação
Os ativos objetos de especulação que podem
resultar em bolhas inclui:
Commodities;
Títulos domésticos e estrangeiros;
Ações domésticas e estrangeiros;
Mercado imobiliário urbano e suburbano;
Terras rurais;
Artigo colecionáveis (selos,quadros, etc...);
Possíveis causas
(formação)
Otimismo sobre novas perspectivas/ fatos
novos (tecnologia, descobertas) –
expectativas (percepção de melhores
retornos);
Estabilidade Monetária e Financeira levando a
redução da aversão ao risco e de incertezas;
Boom de crédito, liquidez;
Fluxo de entrada de recursos externos;



Possíveis conseqüências
(estouro)
Risco Sistêmico (Financeiro e Bancário);
Default de bancos e indivíduos altamente
alavancados e endividados com lastro nos
ativos afetados;
Recessão;
Armadilha da liquidez;
Lenta recuperação econômica;




Alguns exemplos: Bolha da
Internet
Percepção de grande aproveitamento da
internet para a venda de qualquer produto;
Euforia com a tecnologia e suas
potencialidades;

Fo n te : Ya h o o Fin a n ce . Ticke r N a sd a q In d ex .
Alguns exemplos:Mercado
Imobiliário
Seqüências:
crédito barato e farto;
alta dos preços (visto que a oferta reage mais
lentamente);
mais empréstimos baseado no aumento da
garantia (o imóvel);
Sem aumento na percepção de risco dos
bancos;
Maior endividamento dos mutuários;

Alguns exemplos:Mercado
Imobiliário (desenvolvidos)

Fo n te : B a n k o f In te rn a tio n a lS e ttle m e n t
( BIS ).
Alguns exemplos:Mercado
Imobiliário (desenvolvidos)

Fo n te : B a n k o f In te rn a tio n a lS e ttle m e n t
( BIS ).
Alguns exemplos:Mercado
Imobiliário (emergentes)

Fo n te : B a n k o f In te rn a tio n a lS e ttle m e n t
( BIS ).
Mercado Imobiliário Brasil:
preços x renda

Fo n te : Pre ço s M é d io s S e co vi- S P , R e n d im e n to M é d io R e a lB a ce n , IN C C
Ip e a d a ta .
Mercado Imobiliário Brasil:
preços, renda e
financiamento

Fo n te : V a lo r Fin a n cia m e n to M é d io B a ce n A b e cip , R e n d im e n to M é d io R e a lB a ce n , IN C C


Ip e a d a ta .
Mercado Imobiliário Brasil:
preços, renda e
financiamento

Fo n te : N ú m e ro d e u n id a d e s fin a n cia d a s B a ce n
A b e cip ,.
Valorização do Ouro x QE
Quantitative Easing (QE) – EUA (US$600bi);
Ouro, ativo alternativo de reserva em
contrapartida a desvalorização do dólar;

Fo n te : W o rld G o ld C o u n sil, Federal Reserve US ( Major Currencies exchange


ra te s).
Entrada de Recursos no
Brasil e aposta na
valorização

Fo n te : S a ld o C o n ta Fin a n ce ira e Po siçã o d e C â m b io d o B a n co s.


B a ce n .
Dilemas de Política
Econômica
O governo deve buscar “murchar” eventuais bolhas?
Como?
Alguns Problemas:
 dificuldade de identificar bolhas ex-ante;
 Possibilidade de estas possíveis bolhas serem
mudanças nos fundamentos da economia;
 Atraso na atuação, estouro da bolha e expansão
monetária – moral hazard.
Algumas Soluções:
 Fortalecimento da supervisão e regulação;
 Medidas prudenciais;
 Transparência e melhoria na quantidade e qualidade
das informações;
 Provisão para perdas contracíclicas (ex. Espanha).
Será que estamos vivenciando bolha de ativos no
Bibliografia
Brunnermeier, Markus K. "bubbles", "The New
Palgrave Dictionary of Economics”.
Camerer, Colin. Bubbles and fads in asset prices.
(1989)
D´Agostini, Luciano. A bolha imobiliária no Brasil
está formada.(2010)
Garber, Peter M. First Famous Bubbles (1990).
Posen, Adam S. Why Central Banks Should Not
Burst Bubbles? (2006)
Roubini, Nouriel. Why Central Banks Should Burst
Bubbles? (2006)
Siegel, Jeremy J. What Is an Asset Price Bubble?An
Operational Definition. (2003)

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