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Produção e setores de atividade

económica

Maria João Pais


Maria Manuela Góis
Belmiro Gil Cabrito
Produção
Produção ee produto
produto

No seu quotidiano, homens e mulheres produzem bens e serviços que


lhes permitem assegurar a sua sobrevivência – a este ato económico
chamamos produção.

Produção é, assim, o ato económico de criação de bens e serviços.

Produto é o resultado da produção.


Nem
Nem todas
todas as
as atividades
atividades são
são
contabilizadas
contabilizadas como
como produto
produto

• O bem ou serviço tem de ser transacionável no mercado.

Os bens do agricultor para autoconsumo não constituem produto na


medida em que se destinam ao próprio e não para venda no mercado.
Passa-se o mesmo quando o avô toma conta dos seus netos ou quando
a avó faz costuras para si ou para a sua família sem receber
remuneração.
Nem
Nem todas
todas as
as atividades
atividades são
são
contabilizadas
contabilizadas como
como produto
produto

• O bem ou serviço tem de ser transacionável no mercado.

Bricolage, cuidar do jardim, costurar para a família e todos os


trabalhos que não se destinem ao mercado não são considerados
como produto.
Setores
Setores de
de atividade
atividade económica
económica

• Setor primário – conjunto das atividades


assentes diretamente no aproveitamento dos
recursos naturais, como a agricultura, a
silvicultura, a pesca, a pecuária e as atividades
extrativas, por exemplo.
Setores
Setores de
de atividade
atividade económica
económica

• Setor secundário - conjunto das atividades


de transformação dos bens que o setor
primário produz, como as indústrias
transformadoras, mas também a construção
(civil e obras públicas) e a produção de gás,
água e eletricidade.
Setores
Setores de
de atividade
atividade económica
económica

• Setor terciário - conjunto das atividades


que não fazem parte dos setores primário e
secundário, como os serviços de educação,
saúde, restauração, lazer e o comércio, por
exemplo.
Estrutura
Estrutura setorial
setorial do
do produto
produto ee
desenvolvimento
desenvolvimento económico
económico

É possível avaliar o nível de desenvolvimento


económico dos países com base na estrutura
setorial do seu produto.

• Se a economia de um país assentar


essencialmente em atividades agrícolas
pouco mecanizadas.

País menos desenvolvido


Estrutura
Estrutura setorial
setorial do
do produto
produto ee
desenvolvimento
desenvolvimento económico
económico

É possível avaliar o nível de desenvolvimento


económico dos países com base na estrutura
setorial do seu produto.

• Se as atividades do setor primário perderem


importância relativamente ao produto criado
na indústria e as atividades do setor terciário
se desenvolverem para acompanhar e dar
resposta às atividades industriais.

Países em desenvolvimento
Estrutura
Estrutura setorial
setorial do
do produto
produto ee
desenvolvimento
desenvolvimento económico
económico

É possível avaliar o nível de desenvolvimento


económico dos países com base na estrutura
setorial do seu produto.

• Se é o setor terciário o que mais contribui,


em termos absolutos e percentuais, para a
riqueza do país.

Países desenvolvidos
Estrutura
Estrutura setorial
setorial do
do produto
produto ee
desenvolvimento
desenvolvimento económico
económico

País menos País em


País desenvolvido
desenvolvido desenvolvimento

Setor I Setor II Setor III


Evolução
Evolução da
da economia
economia portuguesa
portuguesa
Fatores de produção

Maria João Pais


Maria Manuela Góis
Belmiro Gil Cabrito
Fatores de produção
Força de trabalho
Para produzir são necessários
fatores de produção.

É da combinação entre trabalho,


matérias-primas, máquinas e Matéria-prima

ferramentas que se obtêm os bens e


serviços que o ser humano utiliza na
satisfação das suas necessidades.

Meios de produção ou capital


Características dos
fatores de produção
 
• adaptabilidade – possibilidade de, dentro de certos limites, adaptar
os fatores de produção a novas situações de produção.

• substituibilidade – possibilidade de, dentro de certos limites,


substituir trabalho por capital e vice-versa.

• complementaridade – possibilidade, dentro de certos limites, de os


fatores de produção se complementarem na produção.
A alteração da combinação
dos fatores de produção

Quando o empresário combina os fatores de produção


tem de ter em conta o tempo.

No curtíssimo prazo
não é possível alterar a combinação dos fatores de produção.
 
No curto prazo
é possível alterar um dos fatores de produção, em geral, o trabalho.
 
No longo prazo
é possível alterar os dois fatores de produção.
Para compreender o que sucede à produção é necessário conhecer o conceito de
produtividade marginal.

Observe a tabela correspondente a diferentes possibilidades de combinação


dos fatores de produção. Repare nos valores correspondentes à produtividade marginal.

Capital Trabalhadores Produção Produtividade


(fator fixo) (fator variável) (quantidades produzidas) marginal
30 50 -------
31 56 56 – 50 = 6
32 66 66 – 56 = 10
10 máquinas
33 74 74 – 66 = 8
34 78 78 – 74 = 4
35 76 76 – 78 = -2

A produção total vai aumentando, à medida que se vão aumentando as quantidades dos
fatores de produção, neste caso, o trabalho. Mas, a partir de um determinado ponto, a
produtividade marginal (acréscimo de produto por trabalhador) vai sendo cada vez menor.
Esse facto deve-se aos rendimentos decrescentes.

A produtividade marginal resultante da utilização de unidades sucessivas do fator produtivo


variável vai decrescer, a partir de um determinado ponto.
No caso apresentado, é o ponto
correspondente a 32 trabalhadores.
Capital

De facto, com o 33.º trabalhador, Produtividade


marginal
embora a produção total aumente, 10
a produtividade marginal diminui.
6
Com o 35.º trabalhador, a produção já diminui,
tornando a produtividade marginal negativa.
0
32 33 34 35
-2 N.o de
Observa-se que a produtividade marginal vai trabalhadores

decrescendo, isto é, que os rendimentos são


decrescentes.
Então, a combinação ótima dos Capital

Produtividade
fatores de produção corresponde marginal
à máxima produtividade marginal. 10

6
No exemplo será:
10 máquinas e 32 trabalhadores. 0
32 33 34 35
-2 N.o de
trabalhadores
A partir de uma determinada quantidade
adicional do fator de produção variável, a
produtividade marginal decresce até se
tornar nula ou mesmo negativa.

Os rendimentos são decrescentes porque:

• há um fator de produção fixo;

• esse fator vai-se saturando à medida que vão


sendo acrescentadas unidades sucessivas do fator
variável;

• a saturação do fator de produção fixo vai originar


acréscimos do produto cada vez menores.
Então:

• Na combinação dos fatores de produção, dever-se-á ter em


atenção a Lei dos rendimentos decrescentes e selecionar
a melhor combinação entre trabalho e capital.

• A combinação ótima dos fatores de produção, a curto prazo,


é dada pela situação correspondente à máxima
produtividade marginal.

• A partir da combinação correspondente à maior


produtividade marginal, os rendimentos (produtividade
marginal) vão decrescer.
EXERCÍCIO
CAPITAL TRABALHADORES PRODUÇÃO PRODUTIVIDADE
(Toneladas) MARGINAL
10 400 -
11 430 30
50 há
1 trator 12 472 42
1 ceifeira- debulhadora 13 508
14 532
15 546

Completa a tabela e explica o conceito de produtividade marginal.


Combinação dos fatores de
produção a longo prazo

Numa situação de longo prazo, o empresário


pode alterar a combinação dos dois fatores de
produção.
 
Para decidir, é necessário ter em conta vários
tipos de custos:
• custos fixos
• custos variáveis
• custos totais
• custos unitários
 
Combinação dos fatores de
produção a longo prazo
Quando as quantidades produzidas aumentam, os
custos por unidade produzida – custos totais médios
ou custos unitários – diminuem até um certo limite.
 
Assim, o empresário terá vantagem em produzir
grandes quantidades, pois poderá obter economias de
escala.
 
Como se obtêm as economias de escala?
 
Vejamos o seguinte exemplo.
Economias de escala / Deseconomias de escala

Custos unitários ou
Quantidades Custos fixos Custos variáveis Custos totais
custos totais médios
produzidas (u.m.) (u.m.) (u.m.)
(u.m.)
200 250 3800 4050 20,25
250 250 4100 4350 17,40
300 250 4500 4750 15,80
350 250 5500 5750 16,40

Podemos verificar o seguinte:


• à medida que a produção aumenta, os custos por unidade produzida vão diminuindo até um certo limite.
Neste caso, 300 unidades, logo, há economias de escala – poupanças por se produzir em grande escala;
• a partir das 300 unidades, os custos unitários aumentam. Há deseconomias de escala.

Então, a dimensão ótima de produção


será a correspondente ao menor custo unitário.
Leis das economias de escala

Quando as quantidades produzidas aumentam, até um certo limite, os


custos unitários diminuem devido às economias de escala obtidas.

Há economias de escala porque os custos fixos se vão “anulando”


à medida que a produção aumenta!

De facto, o mesmo valor (no exemplo, 250 u.m.) a dividir por


quantidades cada vez maiores torna-se cada vez menor.
Leis das economias de escala

Quando as quantidades produzidas aumentam, até um certo limite, os


custos unitários diminuem devido às economias de escala obtidas.

Repare na coluna dos custos fixos unitários.

Custos
Quantidades Custos fixos unitários
fixos
produzidas (u.m.)
(u.m.)
250 100 2,5
250 150 1,7 Então, produzir grandes
250 200 1,25 quantidades é mais rentável.
250 250 1,0
250 300 0,8
250 350 0,7
Deseconomias de escala
Mas por que aparecem, a partir de certo montante de produção, deseconomias de escala?
Porque há problemas de eficiência e de gestão e desperdícios, isto é, problemas decorrentes
da dimensão excessiva da empresa, tornando mais cara cada unidade que se produz a mais.

Quantidades Custos unitários No exemplo, a partir de 300 unidades,


produzidas (u.m.) há deseconomias de escala, aumentando
100 37,50 o custo unitário de 15,80 u.m. para 16,40 u.m.
150 25,70
200 20,25
250 17,40 A dimensão ótima corresponderá a 300
300 15,80 unidades, ou seja, é a quantidade
350 16,40 correspondente ao mínimo custo unitário.
A decisão do empresário e o preço do mercado
Embora o mínimo custo unitário indique a opção ótima para o empresário, este pode produzir a
custos mais elevados desde que o preço a que o bem é vendido no mercado o permita.

Suponha que o preço de venda no mercado Quantidades Custos unitários


é de 18,00 u.m. produzidas (u.m.)
100 37,50
Então, a partir de 250 unidades (custo unitário de 150 25,70
17,40 u.m.) o empresário já terá lucro 200 20,25
(18,00 – 17,40 = 0,60 u.m. por unidade vendida). 250 17,40
300 15,80
350 16,40

Mas será com a quantidade de 300 unidades


que o empresário obterá o máximo lucro?
Repare na tabela que se segue:

Quantidades Custos unitários Lucro unitário Lucro total


produzidas (u.m.) (u.m.) (u.m.)
100 37,50 Prejuízo -------
150 25,70 Prejuízo -------
200 20,25 Prejuízo -------
250 17,40 18,00– 17,40 = 0,60 0,60 × 250 = 150 u.m.
300 15,80 18,00– 15,80 = 2,20 2,20 × 300 = 660 u.m.
350 16,40 18,00 – 16,40 = 1,60 1,60 × 350 = 560 u.m.

De facto, a partir das 250 unidades produzidas,


o empresário já terá lucro. Mas o maior lucro corresponde
ao menor custo unitário (quantidade = 300 unidades).
Produtividade

Maria João Pais


Maria Manuela Góis
Belmiro Gil Cabrito
Produto e produtividade,
que relação?

Os conceitos de produto e produtividade designam realidades


diferentes mas relacionadas.

Mantendo o mesmo nível de produção, pode-se:

• aumentar a produtividade;

• manter a produtividade;

• baixar a produtividade.
Produto e produtividade,
que relação?

Então, qual é a relação entre o produto e a


produtividade?

Tudo depende da estratégia de utilização dos


fatores de produção.
Produtividade - Conceito

Produtividade é a relação entre o valor ou quantidade de uma


produção (toneladas de cereais / barris de petróleo / milhares de
livros / Produto Interno / etc.) e o valor ou quantidade dos fatores
de produção (trabalho / capital) utilizados nessa produção.
Produtividade - Conceito
A produtividade pode medir-se em relação:

• ao fator trabalho

produtividade do trabalho

• ao fator capital

produtividade do capital
Produtividade do trabalho

É a relação entre o produto realizado e a quantidade ou valor do


trabalho utilizado nessa produção.

 Produtividade média do trabalho

O valor do trabalho pode ser expresso em número de trabalhadores ou horas de


 trabalho.
Produtividade do trabalho
Exemplos
PRODUÇÃO DIÁRIA = 500 PEÇAS
N.º DE TRABALHADORES = 10
HORAS DE TRABALHO DIÁRIO = 8

•PRODUTIVIDADE DIÁRIA = 500 = 50 PEÇAS / DIA


10

•PRODUTIVIDADE HORÁRIA = 500 = 6,25 PEÇAS / HORA


80
Produtividade do capital

É a relação entre o produto realizado e a quantidade ou


valor do capital utilizado nessa produção.

 Produtividade média do capital

O valor do capital pode ser expresso em número de máquinas, valor do capital


 fixo, etc.
Produtividade do capital
Exemplos
PRODUÇÃO DIÁRIA = 2000 AUTOMÓVEIS
N.º DE MÁQUINAS UTILIZADAS = 40
HORAS DE TRABALHO DIÁRIO = 8

• PRODUTIVIDADE DIÁRIA

= 2000 = 50 AUTOMÓVEIS /
MÁQUINA / DIA
40
Produto e produtividade,
Que relação?
Todos os empresários desejam aumentar a produtividade das suas
empresas. Como alcançar este objetivo?

Existem vários processos de o conseguir, como, por exemplo:

I Desenvolvimento dos recursos humanos (aumentando a educação, a


qualificação e formação profissional dos trabalhadores).

II Progresso tecnológico e I&D (novas tecnologias e equipamentos mais


modernos)

III Melhorando a organização do trabalho e a gestão das empresas.


FICHA DE TRABALHO Nº3

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