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MACROECONOMIA – I – Conceitos

Básicos de Macroeconomia
Economia: necessidades x escassez Alocação
eficiente de recursos escassos Preços e
quantidades de equilíbrio.

Teoria Microeconômica: determinação de


preços e quantidades de equilíbrio em mercados
específicos. Decisões de indivíduos e empresas
individuais: curvas de demanda e oferta.

Teoria Macroeconômica: determinação de


preços e quantidades de equilíbrio em mercados
agregados. Decisões simultâneas de todos 1 os
Tal como a Micro, a Macro usa modelos e
indicadores para compreensão simplificada da
ECONOMIA COMO UM TODO
(1 ou mais países, normalmente).

Principais objetivos das políticas


macroeconômicas:

1.Crescimento da produção: indicador mais


comum é o PIB. Indicador de bem-estar.
2.Controle da taxa de desemprego e salários.
3.Estabilidade e nível de preços.
4.Controle das contas do governo (déficit público)
5.Taxa de câmbio e controle das contas externas.
2
Noções Básicas

PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB): Mede tanto


a despesa total quanto a renda total de uma
economia. Lembre-se: tudo é conectado, para
cada vendedor há um comprador. Para uma
economia simples, podemos visualizar isso por
meio do fluxo circular (fig 1):

3
Fig. 1
Receitas Mercado Despesas (=PIB)
(=PIB) de Bens e
Serviços
Bens e Bens e
serviços serviços
finais finais
(venda) (compra)

Empresa
Famílias
s

Trabalho, Trabalho,
Terra e Terra e
Capital Capital
(compra) Mercado de(venda)
Fatores de
Produção
Custos = Salários Renda = Salários
+ aluguéis + lucro + aluguéis +
(=PIB) lucro (=PIB) Fluxo de
insumos e
produtos
Fluxo de
DEFINIÇÃO FORMAL
O PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) é a soma dos
valores monetários dos bens e serviços finais
produzidos durante um certo período de
tempo para o mercado em um país.

Soma dos valores monetários (ou “valor monetário


total”, ou “valor de mercado”): pois não é possível
somar maçãs com corte de cabelo e carros sem que
haja um denominador comum. Somamos as
unidades monetárias pelas quais cada uma dessas
‘coisas’ é vendida.

Dos bens e serviços: bens tangíveis duráveis ou não


duráveis (ex. vestuário, carros, alimento) e serviços
intangíveis (ex. faxina, consulta médica).
5
EXEMPLO: Considere uma economia em que o
único bem final seja pão. Para produzi-lo, o
agricultor vende trigo a um moinho que, por sua
vez, vende a farinha ao padeiro que faz o pão. Os
Fig. 2
valores das
Valor transações
de Venda são:
Insumos Valor Adicionado

Trigo $10 $0 $10


Bens Intermediários
Farinha $15 $10 $5

Bem Final Pão $20 $15 $5

PIB da economia que só tem 6


Continuando...
Produzidos durante um certo período de tempo: o
PIB é uma variável fluxo, isto é, ela mede uma produção
que se desenrola em um prazo específico. A medição
considera 3 meses ou 1 ano, normalmente. Não se
consideram, obviamente, coisas que não são produzidas –
um terreno, por exemplo. Não se consideram prazos
passados: o PIB de 2000 não computa valores de 1999 e
anteriores.
Para o mercado: ou seja, deve haver intenção de
venda. O tomate que você colhe na sua horta, para
consumo próprio, não entra no PIB. Se você abrir uma
quitanda, ele passa a compor o PIB. Serviços de dona de
casa, não entram no PIB etc.
Em um país: considera-se toda produção realizada
dentro das fronteiras de um país, inclusive aquela
realizada com trabalhadores e equipamentos
estrangeiros. Vestido cosido por uma costureira boliviana
7
COMPONENTES DOLembre-se:
PIB
MACRO: Economia como um todo.
Tudo que é vendido é comprado.
PIB mede despesa e renda.
Pensemos na despesa. Ela é mais complexa do que
aparenta ser no fluxo circular, podendo se dar de
várias formas.
C: Consumo
I: Investimento
G: Gastos do Governo
EL: Exportações Líquidas
Ora , a soma de todas essas despesas compõe o PIB
como um todo enquanto despesa:
PIB = C + I + G + (X – M)
Essa equação é uma IDENTIDADE FUNDAMENTAL NA
MACROECONOMIA. A partir dela, computamos o PIB
a partir das despesas de todos os agentes. Outros
8
Consumo: despesa das famílias com bens e serviços.
Imóveis residenciais, ainda que novos, não entram como
consumo.

Investimento: compra de bens que serão usados no


futuro para produzir mais bens e serviços. Divide-se em
formação bruta de capital fixo (FBCF) e variação de
estoques.
FBCF: imóveis e equipamentos (armazéns,
fábricas, maquinaria etc.) + Residências.
Variação de estoques: estoques são os bens
produzidos que ainda não foram vendidos.

Compras do Governo: consumo de bens e serviços +


investimento do setor público em todos os seus níveis.
Inclui salário de funcionários (“serviços”) e obras
públicas, por exemplo.
9
Importante: as compras do governo excluem as
Exportações Líquidas, EL compras realizadas por
estrangeiros de bens produzidos internamente
(exportações, “X”) menos compras internas de bens
estrangeiros (importações, “M”): “(X-M)”.
Subtração é feita porque as importações estão
incluídas em outras componentes do PIB.

Ex.: Exportação de soja: aumenta o PIB, já que


aumenta as exportações líquidas.

Compra na Amazon: não altera o PIB. No caso de um


livro: entra como consumo e é descontado como
importação nas exportações líquidas.

10
OUTROS MÉTODOS DE CÁLCULO DO PIB*
PIB pelo método do valor adicionado
(agregado): é o cálculo do ponto de vista da
produção. Parte da distinção que vimos entre bens
finais e intermediários. Soma-se o valor adicionado por
cada atividade produtiva. Voltar
Valor de Venda àlortabela
Insumos Va Adicionado do pão:

Trigo $10 $0 $10


Bens Intermediários

Farinha $15 $10 $5

BemFinal Pão $20 $15 $5

Se somarmos a última coluna, teremos: 10+5+5 =


$20. Note a diferença em relação à ousimples
*Melhor no Mochón, soma
no manual de professores da USP do
Note: a ótica da Despesa é dada pela identidade fundamental.11
PIB pelo método dos custos (ou remuneração dos
fatores): PIB é a soma dos custos dos fatores pagos
pelas empresas ou, analogamente, a soma de todas as
receitas das famílias. Ver fluxo circular.
Terra: Aluguel Trabalho: Salário Capital: lucro (e
juros)
Exemplo: Empresa de projetos para internet:
2 sócios
escritório alugado a R$ 1000 (ano).
Vendem um projeto por ano, a R$ 3000.
Logo, PIB = R$ 3000 = Receita
Custo = R$ 1000 (aluguel) + 2000 (lucro) = R$
3000 = Remuneração dos fatores
Note que o lucro é uma peça-chave!
O caráter residual dos lucros permite que o enfoque
12
do fluxo de produtos e o enfoque do fluxo de
OUTRAS MEDIDAS DE RENDA
INTERFERÊNCIA DO GOVERNO E A DISTINÇÃO PIB
pm x PIB cf
Produto Interno Bruto a custo de fatores (PIB cf):
mesma definição do PIB, menos impostos indiretos e
mais subsídios. O PIB que viemos tratando é o que o
consumidor encontra no mercado, por isso aqui, para
sermos mais precisos, vamos chamá-lo de PIB pm.

PIB cf = PIB pm – Impostos indiretos + Subsídios


Impostos indiretos e subsídios são interferências
governamentais que geram um “descasamento” entre
remuneração e despesa.
Impostos indiretos fazem com que o preço de mercado
de um bem seja maior que seu custo verdadeiro de
produção: quando pagamos pelo produto, parte vai para
o governo e não para a remuneração de fatores. 13
Exercício - Participação

1) Por que o PIB mede tanto a despesa quanto a receita


de uma economia? Ilustre com o fluxo circular.
R1: Porque estamos tratando da economia como um todo,
em que tudo que é vendido é comprado – seja no
mercado de bens e serviços, seja no mercado de fatores.
Obs: o raciocínio é válido mesmo no caso de estoques:
considera-se que naquele ano a empresa “comprou de
si”.

14
Produto Nacional Bruto (PNB): é a soma dos valores
monetários dos bens e serviços finais produzidos
durante um certo período de tempo para o mercado
pelos fatores produtivos nacionais, estejam eles
situados no país ou no exterior.
Usando os exemplos anteriores, para o PNB brasileiro:
excluímos a renda auferida pela boliviana e pelo
americano. Incluímos a renda dos residentes
permanentes do Brasil (i.e., cidadãos brasileiros) que
estejam temporariamente trabalhando fora do país.
Vale para empresas: bens e serviços gerados por
empresas brasileiras em outros países entram no PNB,
mas não no PIB. Empresas estrangeiras no Brasil: vice-
versa.
Portanto:
PNB = PIB + (RRN – RRE)
Onde: RRN é a renda dos residentes nacionais auferida
15
Produto Nacional Líquido (PNL): idem ao anterior,
mas com investimento líquido.

O que é investimento líquido?

É o investimento que vimos anteriormente – não


contei, mas era bruto - menos a depreciação.
Depreciação é o desgaste do estoque de
equipamentos e estruturas da economia (i.e. dos
“bens de capital”) no período em que o PIB é
calculado. Afinal de contas, parte do que é produzido a
título de investimento vem justamente para substituir
o que está deteriorando.

Portanto:

PNL = PNB – D 16
Usando a mesma lógica, podemos definir:
Produto Nacional Bruto a custo de fatores (PNB cf)

PNB cf = PNB pm – Impostos indiretos +


Subsídios

O PNB cf nos dá a informação da renda total ganha pelos


residentes de uma nação na produção de bens e
serviços . Por isso, mais uma identidade:
RNB = PNB cf
Onde RNB: renda nacional bruta.
Produto Nacional Líquido a custo de fatores (PNL
cf)
PNL cf = PNL pm – Impostos indiretos + Subsídios
Analogamente,
RNL = PNL cf 17
Exercício - Participação

2) Em 2008, a empresa X produziu R$ 200 milhões em


fogões. Porém vendeu somente R$ 100 milhões.
Imaginando uma economia sem governo e fechada:
a) calcule a contribuição da empresa X para o PIB de
2008, separando por componente.
b) Em 2009, a mesma empresa produziu R$ 200 milhões,
mas vendeu R$ 300 milhões. Qual foi a contribuição dela
para o PIB de 2009? Separe por componente.

Ra) (Contr. p/) PIB2008 = C2008 + I2008 = 100 + 100 = R$


200 milhões
Rb) (Contr. p/) PIB2009 = C2009 + I2009 = 300 - 100 = R$
200 milhões

Onde I, no caso é variação de estoques. (Lembre-se:


poderia ser FBCF).
18
PIB REAL versus PIB NOMINAL
Entender essa diferença é
essencial para comparar PIB entre períodos, i.e,
para analisar o comportamento da economia ao longo do tempo

Quando o PIB aumenta de um ano para o


outro, o que pode ter acontecido?
a) A economia está produzindo uma
quantidade maior de bens e serviços!
b) Alguns bens e serviços estão sendo
vendidos a preços mais elevados...

Consideremos:

Três anos: 2001, 2002, 2003


2 bens: Cachorro-quente e Hambúrguer.
19
Fig. 3
Cachorros-quentes Hambúrguers
PIB
Ano Preço ($) Quantidade Preço ($) Quantidade
nomin
2001 1 100 2 50
al
2002 2 150 3 100 ($1 x 100) + ($2 x
2003 3 200 4 150 50)
($2 = $ 200+ ($3 x
x 150)
100)x =
($3 $ 600
200) + ($4 x 150)
1200
Taxa de crescimento do PIB AnoI->AnoF
= (PIB -PIB
AnoF AnoI
)
*100%

PIB AnoI Usando na


fórmula o PIB
nominal,
encontramos uma
Taxa de Crescimento de 01 a 02 medida falsa de
crescimento, pois
= 200% não foi filtrado o
efeito dos preços.

Note que oTaxa


PIB de
estáCrescimento
aumentando de 02a aano.
ano 03 Mas no
= 100%
exemplo isso acontece tanto por efeito dos preços,
quanto das quantidades. Para avaliar o crescimento de
uma economia, queremos conhecer sua performance
20
concreta, seu PIB REAL, e não esta variação influenciada
Para calcularmos o crescimento real na produção, a
pergunta é: quanto o PIB teria variado se os preços
não tivessem mudado?
Fig. 4
Cachorros-quentes Ano base:
Hambúrguers 2001.
PIB
Ano Preço ($) Quantidade Preço ($) Quantidade
2001 100 50 real
2002 1 150 2100 ($1 x 100) + ($2 x 50)
2003 1 200 2150
1 2
= $x
($1 200
150) + ($2 x
100)
($1 x = $ 350
200) + ($2 x
150) = $ 500
Taxa de Crescimento de 01 a 02
= 75%
Taxa de
Quando falamos emCrescimento de 02 a 03
taxa de crescimento do PIB é
sempre do = 43%
PIB real
Note a diferença na variação de um ano para o
outro, nas duas tabelas. Novamente: o PIB real não
é afetado pela variação nos preços, já que estes
foram fixados no ano base. Por isso, ele é uma
medida mais verdadeira da variação do bem-estar 21
Fig. 5
Brasil: PIB real
Bilhões preçosde2008
3500

3000

2500

2000

1500

1000
Algumas
Crises
500
0
7
9
1

2
7
9
1

4
7
9
1

6
7
9
1

8
7
9
1

0
8
9
1

2
8
9
1

4
8
9
1

6
8
9
1

8
9
1

0
9
1

2
9
1

4
9
1

6
9
1

8
9
1

0
2

0
2

4
0
2

6
0
2

8
0
2
IPEADATA

22
Fig. 6
PIBNominal XPIBReal no Brasil
3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0
4
9
1

5
9
1

6
9
1

7
9
1

8
9
1

9
1

0
2

1
0
2

0
2

3
0
2

4
0
2

5
0
2

6
0
2

7
0
2

8
0
2
IPEADATA Nominal (ValoresCorrentes) Real (preços de 2008)

23
(Crescimento do PIB brasileiro) –
%
8
(Crescimento PIB mundial)
2. o.choque do petróleo

6 Crise
Crise Cambial Mundial
Plano
Real
4 Crise Cambial
Média 51-85
Plano
= 2,33 %
Collor
2

Média 86-08
-2 = -0,76 %

1.o. choque do petróleo


Plano Apagão
Cruzado
-4
Crise Cambial

-6
Crise
Cambial

-8
1
5
9
3
5
9
1
5
9
1
7
5
9
1
5
9
1
6
9
1
3
6
9
1
5
6
9
1
7
6
9
1
6
9
1
7
9
1
3
7
9
1
5
7
9
1
7
9
1
7
9
1
8
9
1
3
8
9
1
5
8
9
1
7
8
9
1
8
9
1
9
1
3
9
1
5
9
1
7
9
1
9
1
1
0
2
3
0
2
5
0
2
7
0
2
9
0
2
Fig. 7
Fonte: Banco Mundial/Geary-Khamis (1951 – 1960), FMI (2000- 2009, previsão
2007)
Crescimento do PIB real
12
Trimestre sobre o mesmo trimestre do
10 ano anterior (%) China

8 Brasil

2 Mundo

-2

-4
1
7
0
2

7
0
2

3
7
0
2

4
7
0
2

1
8
0
2

8
0
2

3
8
0
2

4
8
0
2

1
9
0
2

9
0
2

3
9
0
2
T

T
Brasil: 4.o. trimestre de 2009 = 1,5%
Fontes: The Economist, IBGE Fig. 8
PIB Nominal x Real nos EUA

Fig. 9

PIB nominal (bilhõesde PIB real (bilhõesde


dólarescorrentes) dólaresde 2000)
1993 US$ 6.657 US$ 7.533
2000 US$ 9.817 US$ 9.817
2007 US$ 13.808 US$ 11.524

Fonte: Bureau of Economic Analysis

26
PIB per capita

Tudo ou mais constante, um país com mais


população terá um PIB mais elevado
simplesmente porque tem mais gente
trabalhando
Para evitar esse efeito na comparação entre
países, divide-se o PIB pela população dos
mesmos.

PIB per capita = PIB/População

27
“MOMENTO FILOSÓFICO”: será que o PIB é uma
medida perfeita do bem-estar da sociedade?
-Oportunidades
-Correlação com outros indicadores de qualidade de
vida
Fig. 10

País PIBreal per capita Expectativade Vida Alfabetização entre adultos


Estados Unidos $ 31.872,00 77anos 99%
Japão $ 24.898,00 81 99
Alemanha $ 23.742,00 78 99
México $ 8.297,00 72 91
Rússia $ 7.473,00 66 99
Brasil $ 7.037,00 67 85
China $ 3.617,00 70 83
Indonésia $ 2.857,00 66 86
Índia $ 2.248,00 63 56
Paquistão $ 1.834,00 60 45
Bangladesh $ 1.483,00 59 41
Nigéria $ 853,00 52 63

28
Não avalia:

•Lazer
•Trabalho voluntário
•Cuidado com o meio-ambiente
•Distribuição de renda

29
MEDINDO O NÍVEL DE PREÇOS
I) O DEFLATOR DO PIB
Mede o nível médio de preços corrente em relação ao
nível de preços do ano base. Para um ano qualquer:
Deflator do PIB = PIB nominal * 100
PIB real
Usando nossa tabela, teríamos:

D01: $200/$200 * 100 = 100


D02: $600/$350 * 100 = 171
D03: $1200/$500 * 100 = 240

Variação percentual dos preços ou taxa de


inflação a partir do deflator:
01 02 : [(171-100)/100]=0,71*100%
71% 30
Intuição:
Suponha : a) os preços não variam mesmo de
um ano p/ outro b) as quantidades sobem ano a
Fig. 11
ano.Cachorros-Quentes Hamburguers
PIBNominal
Ano Preço ($) Quantidade Preço ($) Quantidade
2001 100 50
2002 1 150 2 100 $20
2003 200 150 0
1 2 $35
1 2 0
$50
Fig. 12 0
Cachorros-Quentes Hamburguers PIBReal (Ano base:
Ano Preço ($) Quantidade Preço ($) Quantidade 2001)
2001 100 50
2002 1 150 2 100 $20
2003 200 150 0
$35
1 2
1 2 0
$50
0
PIB real e nominal aumentam juntos
D01= D02 = D03 = 100 31
Agora, suponha: a) os preços sempre sobem b)
as quantidades estão constantes de fato.
Fig. 13

Cachorros-Quentes Hamburguers
PIBNominal
Ano Preço ($) Quantidade Preço ($) Quantidade
2001 1 2
2002 2 10 3 50 $20
2003 3 4 0
$35
0 50
0
10 50 $50
Cachorros-Quentes Hamburguers PIB Real (Ano base: 0
0
Ano Preço ($)Q uantidade
Preço ($)Q uantidade 2001)
2001 10010 50
2002 1 1000 2 50 $20
2003 100
1 2 50 0
1 2 $20
Fig. 14
D01: $200/$200 * 100 = 100 0
D02: $350/$200 * 100 = 175 $20 32
D03: $500/$200 * 100 = 250
É importante notar que dado o deflator é possível
recuperar o PIB real:
PIB real = PIB nominal x 100
Fig. 15
Deflator do PIB
Exercício/Exemplo.
ValoresemR$correntes 2007 2008
Consumo 1.500 1.800
Formação Bruta de Capital Fixo 500 600
Variação dos Estoques 40 25
Gastos do Governo 470 480
Exportações de bens e serviços 300 350
Importações de bens e serviços 250 280

2007 2008
Deflator do PIB (base 2007) 100 103
33
a) Calcule o PIB nominal de 2007 e de
2008
PIB nominal 07 = C 07 + I 07 + G 07 + (X 07 – M 07 )
PIB nominal 07 = 1500 + 500 + 40 + 470 +
(300 – 250)
PIB nominal 087 == C2560
08 + I 08 + G 08 + (X 08 –
M 08 )
PIB nominal 08 = 1800 + 600 + 25 + 480 +
b) Calcule
(350 – 280) o PIB real de 2007 e de 2008
PIB nominal 08 = 2975
PIB real 07 = (PIB nominal 07 / Deflator 07 ) *
100

= (2560/100) * 100 = 2560


PIB real 08 = (PIB nominal 08 / Deflator 08 ) * 100
34
c) Calcule a taxa de crescimento desta economia entre
2007 e 2008
Crescimento PIB = PIB real 2008 – PIB real 2007
* 100%
PIB real 2007
Crescimento PIB = 2888 – 2560 * 100%
2560

Crescimento PIB = 0,1283 * 100% =


12,83%

35
II) Índices de preço ao consumidor (IPC)
Os índices de preços ao consumidor (IPC) visam
medir o custo geral de todos os bens e serviços
comprados por um consumidor típico.
Monitoram mudanças no custo de vida ao longo
do tempo. A frequência, normalmente, é mensal.
Quando um IPC sobe, a família típica precisa
gastar mais reais para manter o mesmo padrão.

Etapas de cálculo de um IPC e da taxa de inflação


correspondente:

1)Fixar a “cesta” de bens e serviços: pesquisa


(questionários, por exemplo) e identificação dos
bens e serviços mais consumidos. Os preços
destes itens serão os mais importantes para o36
2) Coleta de preços: os pesquisadores coletam os
preços de cada um destes itens, no período
considerado.

3) Cálculo do custo da cesta: somatório do


multiplo dos preços pelas respectivas
quantidades.

4) Escolher o ano-base: ano em relação ao qual


os demais serão comparados. Calcular o índice: o
preço da cesta em cada ano é dividido por
aquele da cesta no ano base e multiplicado por
100.
Taxa de Inflação no ano 2 = IPC do ano 2 – IPC
5) Calcular a dotaxa
ano 1*de
100%inflação: variação
IPC doao
percentual do índice em relação ano
ano1 anterior.
37
Exemplo:

Fig. 16

Etapa 1: Pesquisa entre consumidores e determinação de uma cesta fixa


4 cachorros-quentes (cq) e 2 hambúrgueres (h)

Etapa 2: Coletar o preço de cada bem a cada ano


Ano Preço dos Cachorros-Quentes ($) Preço dos Hambúrgueres ($)
2001 1 2
2002 2 3
2003 3 4

38
Fig. 17

Etapa 3: Calcular o custo da cesta de bens a cada ano


2001 ($1 por cq*4 cq) +($2 por h*2 h) =$8
2002 ($2 por cq*4 cq) +($3 por h*2 h) =$14
2003 ($3 por cq*4 cq) +($4 por h*2 h) =$20

Etapa 4: Escolher um Ano como Ano-Base (2001) e Calcular o Índice de


Preços ao Consumidor em cada ano
2001 ($8/$8) * 100 =100
2002 ($14/$8)* 100 =175
2003 ($20/$8) * 100 =250

39
Fig. 18

Etapa 5: Usar o Índice de Preços ao


Consumidor para calcular a Taxa de Inflação

2002 (175-100)/100 * 100%=75%


2003 (250-175)/175 * 100 %=43%

40
Outro exemplo:
Suponha que todo o trabalho de fixação da
cesta e coleta de preços já foi feito.
•O ano base é 2002.
•A cesta de bens em 2002 custava R$1.200.
•A mesma cesta em 2004 passou a custar
R$1.236.
Qual o IPC em 2004?

IPC = (R$1.236/R$1.200) *100 = 103.

Os preços cresceram 3 % entre 2002 e 2004,


afinal para o ano base, o IPC = 100. Cálculo:

Taxa de inflação = [(103-100)/100]*100%41


Exemplo: composição
do
Fig.IPCA
19 IPCA:composiçãopor grupos(%)
9.Comunicação; 5,7
8.Educação; 7,0 1.Alimentação e
bebidas; 22,6

7.Despesas pessoais;
10,2

6.Saúde e cuidados
pessoais; 10,8 2.Habitação; 13,3

3.Artigos de
residência; 4,2
5.Transportes; 19,5 4.Vestuário; 6,7

Dados de Fevereiro de
Indexação

Trata-se da correção automática, por força de lei


ou de contrato, de uma quantia pela inflação.

Em vários países, muitos contratos de longo


prazo entre empresas e sindicatos incluem uma
indexação total ou parcial.

O método geral de correção salarial é o seguinte:


Considere dois anos, 2009 e 2000.

Salário em R$ 2009 = Salário em R$ de 2000


* (Índice 2009)
(Índice
43
2000)
DEFLATOR DO PIB versus IPC

1) O Deflator do PIB reflete os preços de


todos os bens e serviços produzidos
domesticamente…

…já o IPC reflete os preços de todos os bens


e serviços comprados pelos consumidores.
2) O IPC usa uma cesta FIXA, cujos itens
considerados apenas ocasionalmente
mudam de um ano para o outro (após muita
pesquisa)…

…já o Deflator se baseia na produção


corrente de um ano qualquer, cujos itens44 e
Fig. 20
Brasil: Taxa de Inflação
3000

2500

2000

1500

1000

500

0
1
0
8
9
8
9
1
2
8
9
1
3
8
9
1
4
8
9
1
5
8
9
1
6
8
9
1
7
8
9
1
8
9
1
8
9
1
0
9
1
9
1
2
9
1
3
9
1
4
9
1
5
9
1
6
9
1
7
9
1
8
9
1
9
1
0
2
1
0
2
0
2
3
0
2
4
0
2
5
0
2
6
0
2
7
0
2
8
0
2
Fonte: IPEADATA Medida pelo Deflator Medida pelo IPCA

45
Variedade de Índices

No Brasil, há vários institutos que elaboram


índices:
– cada índice é calculado de uma maneira
diferente, considerando produtos e famílias
distintas. Diferem, também, na abrangência
geográfica. Alguns:

46
Fig. 21
INPC: Índice Famílias com Regiões metropolitanas de
Belém, Fortaleza, Recife,
Nacional de renda mensal Salvador, Belo Horizonte,
IBGE Mensal Rio de Janeiro, São Paulo,
Preços ao entre 1 e 6 Curitiba e Porto Alegre,
Brasília e município de
Consumidor salários mínimos Goiânia
IGP-DI: Índice Ponderação de Regiões metropolitanas de
índices relativos Belém, Belo Horizonte,
Geral de
Brasília, Curitiba,
ao atacado (60%)
Preços - FGV Mensal Florianópolis, Fortaleza,
ao consumidor
Goiânia, Porto Alegre,
Disponibilidade (30%) e à Recife, Rio de Janeiro,
Interna construção (10%) Salvador e São Paulo
IPCA: Índice Famílias com

Nacional de
renda mensal
Preços ao IBGE Mensal Mesma do INPC
entre 1 e 40
Consumidor
Amplo salários mínimos
IPC: Índice de Famílias com
renda mensal
Preços ao FIPE Mensal Município de SP
entre 1 e 20
Consumidor salários mínimos

47

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