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SEMINÁRIO

A EDUCAÇÃO PARA ALÉM DO


CAPITAL.

Ivone Vieira
Patrícia Fonseca
A obra
A educação para além do capital

 O livro é resultado de um ensaio apresentado durante a


Conferência de Abertura do Fórum Mundial de Educação, realizado
em Porto Alegre, no dia 28 de julho de 2004.
 Traduzido por Isa Tavares e editado pela Boitempo em 2005.
 Apresentação de Ivana Jinkings.
 Prefácio de Emir Sader.
 Tradução: Isa Tavares.
A foto da capa...

...
Uma menina fazendo os
deveres escolares e tomando
conta dos irmãos enquanto a
mãe trabalha ...
O autor:
 István Mészáros, nasceu em 1930, em Budapeste,
onde completou os estudos fundamentais em escola
pública;
 Família modesta, criado pela mãe, operária;
 Na adolescência trabalhou numa indústria de aviões
de carga;
 Alterou seu registro de nascimento para alcançar a
idade mínima de dezesseis anos e ser aceito na
fábrica, objetivando receber uma maior remuneração
(homem “adulto”);
Autor...

 Após a Segunda Guerra Mundial retornou


aos estudos e começou trabalhar como
assistente de Lukács – Instituto de Estética
da Universidade de Budapeste (1951);
 1954 – tese de doutorado;
 Seria sucessor de Lukács na Universidade
de Budapeste.
O autor...
 1956 – exílio na Itália – passou a lecionar na Universidade de Turim;
 Lecionou na Universidade de Sussex e em 1991 – título de professor
emérito na Universidade de Sussex;
 Considerado um dos mais importantes pensadores da atualidade;
 Companheiro de Donatella desde 1955 e, sempre militaram em defesa
da escola das maioria e das periferias como possibilidade concreta de
libertação para todos;
 Estudioso da obra de Marx, orienta sua obra por uma demanda de seu
mestre: reescrever O capital de Marx – trabalho que empreendeu em
seu livro “Para além do capital”;
 Direitos autorais: toda a obra de Mészáros publicada pela Boitempo
no Brasil – foram cedidos para o Movimento dos Trabalhadores Sem
Terra, o MST.
Idéias centrais:

 O simples acesso à escola é condição necessária mas não


suficiente para a superação da lógica;
 É necessário perceber que não é apenas a modificação política
dos processos educacionais que praticam e agravam o
apartheid social – mas a reprodução da estrutura de valores
que contribui para a perpetuar uma concepção de mundo
baseado na sociedade mercantil;
 Defende a existência de práticas educacionais que permitam
aos educadores e alunos trabalharem as mudanças
necessárias onde o capital não explore o tempo de lazer;
 A educação deve estar comprometida com a luta por uma
transformação radical do atual modelo político econômico
hegemônico;
Para Mészáros:

 A sociedade só se transforma pela luta de classes;


 Usa como referência na presente discussão, duas
figuras da burguesia iluminista - Adam Smith e
Robert Owen. Destaca que o capital é irreformável
pela sua própria natureza,uma vez que as
mudanças permanecem estritamente dentro do
limite da perpetuação do domínio do capital.
Mészáros...
 Condena as mentalidade fatalistas que conformam com a idéia
de que não existe alternativa à globalização capitalista;
 Para o autor educar não é mera transferência de
conhecimentos e sim conscientização e testemunho de vida;
 Entende que educar é: construir, libertar o ser humano das
cadeias do determinismo neoliberal, reconhecendo que a
história é um campo aberto de possibilidades.
 Portanto, educar para além do capital, implica
pensar uma sociedade para além do capital.
Mészáros...

 Entende que a emancipação humana é o


objetivo central dos que lutam contra a
sociedade mercantil, e, a educação pode ser um
instrumento para alcançar esse objetivo,
entretanto, tem historicamente se tornado uma
alavanca para inculcação dos valores da
sociedade capitalista.
Noutros termos:

 “fornecer os conhecimentos e o pessoal necessário à


maquinaria produtiva em expansão do sistema
capitalista, mas também gerar e transmitir um quadro
de valores que legitima os interesses dominantes.
 Em outras palavras, tornou-se uma peça do processo
de acumulação de capital e de estabelecimento de
um consenso que torna possível a reprodução do
injusto sistema de classes. Em lugar de instrumento
da emancipação humana, agora é mecanismo de
perpetuação e reprodução desse sistema”.
(Mészáros, 2005, p 15)
Alguns apontamentos...
 O capitalismo enquanto sociedade mais desigual de toda a história,
requerendo um sistema ideológico que proclame e inculque cotidianamente
seus valores na mente das pessoas, remetendo a noção de que “ todos são
iguais perante a lei”.
 No reino do capital a educação é considerada um negócio, uma mercadoria,
tornando-se possível compreender o sucateamento do sistema público de
ensino, pressionado pelas demandas do capital.
 Uma exemplificação interessante dessa questão é que “ no universo
instaurado pelo neoliberalismo - tudo se vende, tudo se compra, tudo tem
preço”.
 Assim, infere-se que numa sociedade impeditiva da emancipação, só pode
transformar os espaços educacionais em shopping centers, funcionais à lógica
do consumo e do lucro.
Alguns apontamentos... e
questionamentos

 O enfraquecimento da educação pública paralelo ao


crescimento do sistema privado, deu-se ao mesmo
tempo em que a socialização se deslocou da escola
para a mídia, a publicidade e o consumo.
 Por conseguinte, aprende-se a todo momento.
 Mas o que se aprende? Como se faz esse
aprendizado? De qual espaço se aprende? Para
que e para quem serve esse aprendizado?
Alguns apontamentos...

 A educação:
Tem historicamente significado o processo de
interiorização das condições de legitimidade do
sistema que explora o trabalho como mercadoria,
para induzi-los à sua aceitação passiva. No entanto,
a educação pode ser outra “coisa”, pode produzir
insubordinação, rebeldia e condições de superação
da atual organização societária.
E...

“ Para que serve o sistema educacional –


mais ainda quando público – se não for para
lutar contra a alienação? Para ajudar a
decifrar os enigmas do mundo, sobretudo o
do estranhamento de um mundo produzido
pelos próprios homens?”.
A diferença entre explicar e entender...

 A diferença entre explicar e entender pode dar conta da


distância entre sobreposição de conhecimentos e
compreensão do mundo.

 Para Mészáros, explicar é reproduzir o discurso midiático,


entender é desalienar-se, é decifrar, antes de tudo, o mistério
da mercadoria, é ir para além do capital, ou seja, é um
processo de contra-interiorização, de contra-consciência da
auto-alienação do trabalho.
Nas palavras de Mészáros...

“ A tarefa educacional é, simultaneamente, a tarefa de


uma transformação social, ampla e emancipadora.”

A transformação social emancipadora radical


requerida é inconcebível sem uma concreta e ativa
contribuição da educação no seu sentido amplo”.
Algumas de nossas indagações:

 Comocriar condições concretas para uma


educação para além do capital?
Nossas indagações...

Quais concepções ideológicas


revelam as agências brasileiras,
reguladoras e financiadoras de
pesquisa em ciências humanas, no
que tange a produção do
conhecimento científico no país?
Indagações...

 Como transcender ao aligeiramento da


formação, impostos aos Programas de
Pós - Graduação por essas agências ?

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