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CFO II/2011
SUMÁRIO
Palavras do Instrutor.............................................................06
3ª AULA 10 / 02 / 2011........................................................39
O Burn Out é um estado de estresse cronificado
4ª AULA 10 / 02 / 2011..........................................................47
Lesões por Esforços Repetitivos (LER).
5ª AULA 16 / 02 /2011........................................................60
Ansiedade
4
9ª AULA 28 / 02 / 2011....................................109
O pensamento salutar e edificante
5
PALAVRAS DO INSTRUTOR AOS
FUTUROS OFICIAIS DA POLÍCIA MILITAR
6
1ª AULA
FAÇAM INSPEÇÃO PRÉVIA
7
DOENÇAS QUE AFETAM OS
PROFISSIONAIS DE SEGURANÇAPÚBLICA.
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
9
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
10
EXIGÊNCIAS ACADÊMICAS: NOVOS CURRÍCULOS,
AVALIAÇÕES MEC, NOVAS TECNOLOGIAS;
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
12
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
14
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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SEGURANÇA NO TRABALHO
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AULA Nº 2
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CALMA!! NÃO DESENCADEIA OUTRA
VIOLÊNCIA POLICIAL
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CUIDADO!!
COM O DESVIO DE COMPORTAMENTO
NO LOCAL DE TRABALHO
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CUIDADO!!
COM OS TRABALHOS EXTRAS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
37
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AULA Nº 3
Quando o policial envolvido em atividade e não
consegue manter seu equilíbrio pessoal, poderá
apresentar um tipo de doença chamada de Síndrome do
Desgaste Profissional ou Burnout (Maslach e Leiter,
1999).
39
O BURN OUT É UM ESTADO DE
ESTRESSE CRONIFICADO.
A Síndrome de Bur Nout é constituída, segundo
Maslach e Leiter (1999), por três dimensões:
1 - Exaustão Emocional:
Falta de energia, sentimento de esgotamento
afetivo.
2 - Despersonalização:
Estabelecimento de relações interpessoais de
forma fria, caracterizando insensibilidade
emocional.
3 - Baixa realização pessoal:
Auto-avaliação negativa, falta de motivação
para o trabalho.
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
41
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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O POLICIAL PODE
CHEGAR A UM NÍVEL DE
EXAUSTÃO NAS ATIVIDADES INTENSA
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AULA Nº 4
47
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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49
LER - DORT
As LER/DORT (Lesões por Esforços
Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho) são patologias
exclusivamente relacionadas à atividade
laboral.
Dentre estas, destacam-se as sinovites,
tenossinovites, tendinites, bursites e
Síndrome do Túnel do Carpo. Para o
diagnóstico preciso, estas patologias
deverão ter relação causal com o ambiente
ou a rotina de trabalho do paciente.
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
55
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CUIDADO!!
COM A ANSIEDADE
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AULA Nº 5
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
62
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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INSATISFAÇÃO POPULAR
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CUIDADO!!
VOCÊ NÃO ESTÁ SÓ!
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AULA Nº 6
DEPENDÊNCIA QUÍMICA
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CUIDADO!!
A DROGA NÃO TE DEFENDE, DESTRÓI!
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CUIDADO!!
SOMOS CAMPEÕES
NO DISTÚRBIO DO TAP
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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A palavra “agorafobia” vem de uma junção dos termos gregos
“agora” (lugar aberto, grande) e “fobia” (medo). Dessa forma,
normalmente diríamos que agorafobia é o medo de estar em locais
públicos ou no meio da multidão, por exemplo. Entretanto, este
termo é mais abrangente e pode ser definido como a antecipação
do medo de sentir algum mal-estar e não obter socorro.
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AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
84
"Na busca da sabedoria, o primeiro estágio é
calar, o segundo ouvir, o terceiro memorizar, o
quarto praticar, o quinto ensinar."Rabi
Salomon Ibn Gabirol (Século XI; Espanha)
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AULA Nº 7
86
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
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CONFLITOS
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NÃO EXISTE UM CAMINHO
PARA A FELICIDADE
A FELICIDADE É O
CAMINHO
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A dependência emocional é um dos aspectos
que facilmente identificamos nos outros,
mas raramente em nós mesmos.
92
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DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS
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AULA 08
O IMPORTANTÍSSIMO PAPEL DA
MENTE NA SAÚDE
96
As enciclopédias definem o homem
como um “animal racional, moral e
social, mamífero, bípede, bímano, capaz
de linguagem articulada, que ocupa o
primeiro lugar na escala zoológica; ser
humano. O ser humano é um conjunto
harmônico de energias, constituído de
Espírito e matéria, mente e
perispírito, emoção e corpo físico, que
interagem em fluxo contínuo uns sobre
os outros.
97
Qualquer ocorrência em um deles reflete
no seu correspondente, gerando, quando
for uma ação perturbadora, distúrbios,
que se transformam em doenças, e que,
para serem retificadas, exigem
renovação e reequilíbrio do fulcro onde
se originaram. Desse modo, são muitos
os efeitos perniciosos no corpo causado
pelos pensamentos em desalinho, pelas
emoções desgovernadas, pela mente
pessimista e inquieta na aparelhagem
celular.
98
Determinadas emoções fortes –
medo, cólera, agressividade, ciúme –
provocam uma alta descarga de
adrenalina na corrente sanguínea,
graças às glândulas supra-renais. Por
sua vez, essa ação emocional
reagindo no físico, nele produz
aumento da taxa de açúcar, mais forte
contração muscular, face à volumosa
irrigação do sangue e sua capacidade
de coagulação mais rápida.
99
A repetição do fenômeno provoca
várias doenças como a diabetes, a
artrite, a hipertensão, etc., assim, cada
enfermidade física traz um
componente psíquico, emocional ou
espiritual correspondente. Em razão
da desarmonia entre o Espírito e a
matéria, a mente e o perispírito, a
emoção (os sentimentos) e o corpo,
desajustam-se os núcleos de energia,
facultando os processos orgânicos
degenerativos provocados por vírus e
bactérias, que neles se instalam.
100
Conscientizar-se desta
realidade é despertar para
valores ocultos que, não
interpretados, continuam
produzindo desequilíbrios e
somatizando doenças, como
mecanismos degenerativos
na organização somática.
101
Por outro lado, os impulsos primitivos
do corpo, não disciplinados, provocam
estados ansiosos ou depressivos,
sensação de inutilidade, receios ou
inquietações que se expressam
ciclicamente, e que a longo prazo se
transformam em neuroses, psicoses,
perturbações mentais. A harmonia entre
Espírito e a matéria deve viger a favor
do equilíbrio do ser, que desperta para
as atribuições e finalidades elevadas da
vida, dando rumo correto e edificante à
sua reencarnação.
102
As enfermidades, sobre outro
aspecto, podem ser consideradas
como processos de purificação,
especialmente aquelas de grande
porte, as que se alongam quase que
indefinidamente, tornando-se
mecanismos de sublimação das
energias grosseiras que constituem
o ser nas suas fases iniciais da
evolução.
103
É imprescindível um constante renascer
do indivíduo, pelo renovar da sua
consciência, aprofundando-se no
autodescobrimento, a fim de mais
seguramente identificar-se com a
realidade e absorvê-la. Esse
autodescobrimento faculta uma tranqüila
avaliação do que ele é, e de como está,
oferecendo os meios para torná-lo
melhor, alcançando assim o destino que
o aguarda.
104
De imediato, apresenta-se a
necessidade de levar em conta a
escala de valores existenciais, a
fim de discernir quais aqueles
que merecem primazia e os que
são secundários, de modo a
aplicar o tempo com sabedoria e
conseguir resultados favoráveis
na construção do futuro.
105
Essa seleção de objetivos dilui a ilusão
– miragem perturbadora elaborada pelo
ego – e estimula o emergir do Si, que
rompe as camadas do inconsciente
(ignorância da sua existência) para
assumir o comando das suas aspirações.
Podemos dizer que o ser, a partir desse
momento, passa a criar-se a si mesmo
de forma lúcida, desde que, por
automatismo, ele o faz através de
mecanismos atávicos da Lei de
evolução.
106
A ação do pensamento sobre o corpo é
poderosa, ademais considerando-se que
este último é o resultado daquele, através
das tecelagens intrincadas e delicadas do
perispírito (seu modelador biológico), que o
elabora mediante a ação do ser espiritual, na
reencarnação. Assim sendo, as forças vivas da
mente estão sempre construindo,
recompondo, perturbando ou bombardeando
os campos organo-genéticos responsáveis
pela geratriz dos caracteres físicos e
psicológicos, bem como sobre os núcleos
celulares de onde procedem os órgãos e a
preservação das formas.
107
Quanto mais consciente o ser,
mais saudáveis os seus
equipamentos para o
desempenho das relevantes
tarefas que lhe estão reservadas.
Há exceções, no entanto, que
decorrem de livre opção pessoal,
com finalidades específicas nas
paisagens da sua evolução.
108
AULA 09
O PENSAMENTO
SALUTAR E EDIFICANTE
109
O pensamento salutar e edificante
flui pela corrente sanguínea como
tônus revigorante das células,
passando por todas elas e
mantendo-se em harmonia no ritmo
das finalidades que lhes dizem
respeito. O oposto também ocorre,
realizando o mesmo percurso,
perturbando o equilíbrio e a sua
destinação.
110
Quando a mente elabora
conflitos, ressentimentos, ódios
que se prolongam, os dardos
reagentes, disparados desatrelam
as células dos seus automatismos,
degeneram, dando origem a
tumores de vários tipos,
especialmente cancerígenos, em
razão da carga mortífera de energia
que as agride.
111
Outras vezes, os anseios insatisfeitos
dos sentimentos convergem como força
destruidoras para chamar a atenção nas
pessoas que preferem inspirar
compaixão, esfacelando a organização
celular e a respectiva mitose, facultando
o surgimento de focos infecciosos
resistentes a toda terapêutica, por
permanecer o centro desencadeador do
processo vibrando negativamente contra
a saúde.
112
Vinganças disfarçadas voltam-se
contra o organismo físico e mental
daquele que as acalenta,
produzindo úlceras cruéis e
distonias emocionais perniciosas,
que empurram o ser para estados
desoladores, nos quais se refugia
inconscientemente satisfeito, embora
os protestos externos de perseguir
sem êxito o bem-estar, o equilíbrio.
113
O intercâmbio de correntes
vibratórias (mente-corpo, perispírito-emoções,
pensamentos-matéria) é ininterrupto,
atendendo aos imperativos da
vontade, que os direciona
conforme seus conflitos ou
aspirações
114
Idéias não digeridas ressurgem em
processos enfermiços como mecanismos
auto-purificadores; angústias cultivadas
ressumam como distonias nervosas,
enxaquecas, desfalecimentos, camuflando a
necessidade de valorização e fuga do
interesse do perdão; dispepsias,
indigestões, hepatites originam-se no
aconchego do ódio, da inveja, da
competição malsã – geradora da ansiedade
– do medo, por efeito dos mórbidos
conteúdos que agridem o sistema digestivo,
alterando-lhe o funcionamento.
115
O desamor pessoal, os complexos
de inferioridade, as mágoas
sustentadas pela autopiedade, as
contrariedades que resultam dos
temperamentos fortes de constantes
atritos com o organismo, resultando
em cânceres de mamas(feminino),
da próstata, taquicardia, disfunções
coronarianas, cardíacas, enfartos
brutais, etc.
116
Impetuosidade, violência, queixas
sistemáticas, desejos insaciáveis
respondem por derrames cerebrais,
estados neuróticos, psicoses de
perseguição, etc..
O homem é o que acalenta no íntimo.
Sua vida mental expressa-se na
organização emocional e física, dando
surgimento aos estados de equilíbrio
como de desarmonia pelos quais se
movimenta.
117
A conscientização da
responsabilidade imprime-lhe
destino feliz, pelo fato de poder
compreender a transitoriedade do
percurso carnal, com os olhos
fitos na imortabilidade de onde
procede, em que se encontra e
para a qual ruma.
Ninguém jamais sai da vida.
118
Adequando-se à saúde e à
harmonia, o pensamento, a mente, o
corpo, o perispírito, a matéria e as
emoções receberão as cargas
vibratórias benfazejas,
favorecendo-se com a disposição
para os empreendimentos idealistas,
libertários e grandiosos, que podem
ser conseguidos na Terra graças às
dádivas da transformação.
119
Assim, portanto, cada um é o que
lhe apraz e pelo que se esforça, não
sendo facultado a ninguém o direito
de queixas, face ao princípio de que
todos os indivíduos dispõem dos
mesmos recursos, das mesmas
oportunidades, que empregam,
segundo seu livre-arbítrio, naquilo
que realmente lhes interessa e de
onde retiram os proventos para sua
própria sustentação.
120
Jesus referiu-se ao fato, sintetizando,
magistralmente, a Sua receita de felicidade, no
seguinte pensamento:
122
O transtorno de estresse pós-
traumático pode ser entendido
como a perturbação psíquica
decorrente e relacionada a um
evento fortemente ameaçador
ao próprio paciente ou sendo
este apenas testemunha da
tragédia.
123
O transtorno consiste num
tipo de recordação que é
melhor definido como
revivescência pois, é muito
mais forte que uma simples
recordação.
124
Para ser dor tem que ser desagradável, é sempre
subjetiva, cada indivíduo aprende a utilizar este
termo através de suas experiências traumáticas.
125
Na revivescência além de
recordar as imagens o
paciente sente como se
estivesse vivendo
novamente a tragédia com
todo o sofrimento que ela
causou originalmente.
126
O transtorno então é a
recorrência do sofrimento
original de um trauma, que
além do próprio sofrimento
é desencadeante também de
alterações neurofisiológicas
e mentais.
127
A FELICIDADE É A SUA
SUPERAÇÃO
128
Há, na emotividade do ser humano, muita
fragilidade psicológica. Ocorrências sutis e
graves fazem desencadear conflitos
adormecidos no seu inconsciente pessoal,
transformando-se em transtornos
perturbadores. Trata-se de forças
impessoais retidas no abismo do
inconsciente. Enquanto isso, as
experiências também transcorrem em um
estado de saudável inconsciência,
porquanto essas forças nunca se
exteriorizam nos períodos de normalidade e
de equilíbrio.
129
No individuo solitário, apresentam-
se menos graves, no entanto,
quando ele se une à pessoas e
ocorre o desencadear desses
mecanismos automáticos,
irrompem, demolidores, como
gigantes ciclópicos que alucinam e
destroem. São eles que fomentam as
guerras, as tragédias devastadoras,
os massacres, as carnificinas.
130
Quando sucede esse eclodir de
forças coletivas retidas, os
indivíduos passam por uma
inesperada transformação. Pessoas
pacatas fazem-se violentas, as gentis
tornam-se agressivas, assumindo
situações de loucura, na condição de
portadora de verdadeiro desvario
que surpreende. Dominadas pela
ferocidade que as vence, tornam-se
asselvajadas.
131
A criatura, de alguma forma,
vive sobre um vulcão
aparentemente extinto, o seu
inconsciente, mas cujo interior
está em processo de erupção,
desde que a camada superficial
seja arrebentada ou algo lhe
desencadeie o emergir do magma
incandescente que se encontra no
seu interior.
132
No individuo, isoladamente, basta um
transtorno neurótico para alavancar e
fazer irromper do inconsciente esse tipo
de energia retida e ignorada.
Graças a essa força, ocorrem as fixações
que se tornam doenças neuróticas,
transformando a existência das vítimas,
que não se conformam em serem
saudáveis, porque, sofrendo a constrição
da psique em desalinho, passam a
vivenciar imagens torpes que se lhe
tornam realidade.
133
Quando tem vigência, por outro
lado, grandes desastres, as
calamidades que atingem
multidões, a ansiedade e o medo
de serem alcançados pela
infelicidade fazem que essas
mesmas pessoas experimentam
síndrome de pós-traumáticos,
atirando-as em buscas frenéticas
de salvação.
134
Apresentam-se como sintomáticos a
revivescência da tragédia, em forma de
evocação invasiva, de pesadelos, de
sonho interrompidos, nos quais se
repetem as calamidades, como
decorrência de um adormecimento
psíquico, em razão do aturdimento
emocional e da insensibilidade, bem
como resultante dos esforços que se
fazem para que sejam evitadas quaisquer
formas de recordação do episódio
traumatizante.
135
Nas sociedades mais esclarecidas
intelectualmente, os pacientes recorrem
às leituras religiosas, nos quais tentam
encontrar paz e relaxamento das
tensões, em obras de auto-ajuda, com
propostas confortadoras e ricas de
esperança, estimulando-as à auto-
estima, à auto-conquista, porque os
valores externos perderam o significado
e deixaram de constituir a segurança a
que se entregavam, ou desbordam nos
jogos sexuais, tentando liberar-se dos
medos que as assaltam.
136
Por outro lado, aqueles pacientes
que viviam sob os carmatelos da
ansiedade e da depressão, diante
desses acontecimentos ficam
sujeitos a uma melhora no seu
estado geral, porque, ao analisarem
o seu problema individual ante o
colosso como se apresenta-se sem
maior representação, devendo ser
deixado de lado.
137
Pacientes que se recusavam pelo
medo a determinadas experiências
humanas, tais como as viagens, os
negócios, os empreendimentos
comunitários, após essas
ocorrências calamitosas sentem-se
estimulados a realizá-las, e
normalmente as conseguem,
tornando natural o que antes era
desafiador.
138
O mesmo fenômeno ocorre em relação ao
sexo após esses acontecimentos
desastrosos, porque os indivíduos passam a
sentir necessidade de mais se
relacionarem, uns com os outros, embora
alguns receios que lhes remanescem, de se
apoiarem reciprocamente, de aproveitarem
o tempo que lhes resta, apaixonando-se
com maior facilidade e entregando-se aos
prazeres, logo passam aqueles momentos
mais tormentosos e apavorantes. Somente
o fato de se darem conta que, não obstante
a desgraça coletiva, encontram-se vivos,
isso lhes constitui um forte motivo para
lutar e continuar vivendo.
139
Diversa, porém, é a ocorrência em
personalidades mórbidas, que,
movidas por autocomiseração e
complexo de culpa, porque se
permitem a entrega ao desânimo e
ao pessimismo, adotam a atitude de
que a vida não vale ser vivida,
porquanto, de um para outro
instante, tudo pode retornar ao
caos.
140
Após a Segunda Guerra Mundial,
manifestava-se esses fenômenos como
medo da bomba que viria dizimar o
mundo. Na atualidade, ao lado dos
diversos mecanismos bélicos e da
guerra sofisticada, o conflito apresenta-
se mais feroz, pela incerteza de como
ocorrerá a sua consumpção,
especialmente ante as ameaças dos
artefatos que levam ao extermínio
químico ou biológico.
141
Essa síndrome de estresse pós-traumático, não
obstante os danos que produzem no sistema
emocional das criaturas, pode, quando recebe
a conveniente psicoterapia, induzir ao
descobrimento dos valores que a vida reserva
a todos e que passam despercebidos ante os
avanços da tecnologia e os interesses
meramente hedonistas a que se tem apegado a
sociedade.
Essa síndrome pode variar entre a ocorrência
perturbadora e a sua instalação em semanas e
até mesmo em meses, podendo, em alguns
casos, o transtorno tornar-se crônico.
142
Concluindo os ensinamentos.
Tudo o que vimos, ao longo dos
estudos nesta apostila, é a realidade
e isso gera um alento. Não aquele
tipo de alento através do qual nos
auto-enganamos, pois, sentimos
que esta realidade é assim.
Sentimos que podemos, sim, tornar
a vida mais saudável, despertando
para a Essência da Vida.
143
Nós que já estamos nessa posição
de confiar, sentimos plenamente
que as coisas realmente são assim,
não são invenções, porque sentimos
na pele, sentimos no coração,
batendo mais forte, na suavidade e
leveza que se torna nossa vida, não
como uma crença cega, mas como
uma crença refletida, sentida e
vivenciada.
144
Com certeza, esta foto irá proporcionar momentos
de identificação e de emoção e, ainda, fará vocês
refletirem sobre a imprescindível busca pelo
autoconhecimento em prol de uma
vida mais plena e feliz.
145
A FELICIDADE DO PROFISSIONAL
DE SEGURA PÚBLICA
146
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
IMAGINE!
147
AS DOENÇAS ADVINDAS DAS
ATIVIDADES LABORAIS
148
CONCLUSÃO FINAL:
Vocês estudaram as doenças
relacionadas ao trabalho policial. No
próximo módulo do 3º Ano, vocês irão
estudar as atitudes e ações que podem
contribuir para a melhoria da qualidade
de vida dos profissionais que trabalham
na área de segurança pública.
149