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SISTEMAS, CULTURAS E

POLÍTICAS DE PLANEAMENTO
TERRITORIAL NA PERSPECTIVA
INTERNACIONAL

1. Sistemas nacionais de planeamento ter ritorial na


Eur opa

2. Or denamento do ter ritório no espaço r e gional da


UE
1
1. SISTEMAS NACIONAIS DE
PLANEAMENTO TERRITORIAL NA
EUROPA

FAMÍLIAS DE
SISTEMAS de
planeamento
De acordo com os
sistemas legais e
administrativos
(britânica, napoleónica,
germânica, escandinava
e europeia de leste)

2
As diferenças no enquadramento administrativo e legal
produzem distintos sistemas de planeamento

Sistemas
Zweigert et al. (1998)

imperativos

Faludi (1987)
Sistemas
indicativos

3
As diferenças no enquadramento administrativo e legal
produzem distintos sistemas de planeamento

4
O Planeamento moldado pelo contexto do sistema legal dos
territórios

5
O Planeamento moldado pelo contexto histórico dos territórios,
economia regional, urbanismo,...

Fo n te : C o m p ê n d io U E d e p o lítica s e sp a cia is e
e u ro p e ia s ( 1 9 9 7 )
6
SISTEMAS NACIONAIS DE PLANEAMENTO
caso; empirismo e ênfase na experiência passada e no pr eceden
Família Britânica

Grã Bretanha
Tradição de regulação
através do planeamento
do uso do solo

7
Grã Bretanha (cont.)

Sistema baseado na negociação em torno de decisões; as


decisões significativas sobre o desenvolvimento são
tomadas pelo mérito, sem instrumentos de zonamento
reguladores, obrigatórios.

Há amplas oportunidades de consulta e de objecção às


políticas e projectos de desenvolvimento.

“planning as a coordinative and collaborative activity


injecting a spatial or territorial dimension into sectoral
strategies and policy; and creating new policy communities
that reflect the realities of spatial development and its
drivers. Planning is being promoted as a learning process.
Planning tools have been amended considerably with the
objectives of strengthening regional strategic planning
capacity and enabling local planning authorities to
positively promote appropriate development.”

8
SISTEMAS NACIONAIS DE PLANEAMENTO

Família Napoleónica
Ordenamento do território,
França urbanismo (sobretudo no Sul
da Europa)
Cronologia:

 Sistema de planeamento implanta-se após a II G. Guerra



 Até 1980 era sistema altamente centralizado, mas a
partir desta década passa a existir uma partilha de
poderes com maior autonomia do poder local

 Código do Urbanismo e do Habitat - desde 1950 - que é


revisto regularmente (determina os tipos de
planeamento e regulamentos para os usos do solo)

9
França (cont.)

Divisões administrativas :

22 “Régions” (regiões)

101 “Departments”
(associações de municípios)

36686 “Communes” (municípios-


nível administrativo mais
baixo)

16: communautés urbaines


(comunidades urbanas)

10
França (cont.)

Actualmente, 4 níveis de competências de


planeamento:

 Estado: determina regras gerais, directrizes,


desenvolvimento de infra-estruturas, grandes
projectos (fortemente centralizado)

 Região (criada após 1980)

 Associação de municípios (Département)


 Município (Commune)

11
França (cont.)

 Entre 1960 e 1970 foram criadas as ZUP,


Zones de Urbaniser en Priorité

 Em meados dos anos 80 é criada a DATAR,


Délegation à Amenagement du Territoire et à
l’Action Regionale, que apoia o governo em
matérias regionais e urbanas

 As 22 Regiões francesas podem elas próprias
preparar os seus planos de desenvolvimento,
mas poucas o realizaram, o que justifica o
recente debate sobre o agrupamento destas
em largas unidades

12
França (cont.)
 Lei de 1967: “Loi d’Orientation Foncière”
estabelece um sistema de planeamento em
dois níveis, um primeiro, estratégico - em
1990 existiam 200 Schémas Directeurs. Estes
resultam de parcerias das Communes
(municípios) com o Estado

 O segundo nível, o do Plan d’Occupation des


Sols (POS), está a cargo das Communes. Todas
as que possuem mais de 50 000 habitantes
têm; não é obrigatório, mas dá poderes para
determinar o seu desenvolvimento. É um
zonamento onde se definem:
 “U” áreas urbanizadas e desenvolvidas
 “NC” áreas maioritariamente agrícolas
 “ND” áreas de condicionamento ambiental
13  “NA” áreas de desenvolvimento futuro
França (cont.)

 Os Plan d’Occupation des Sols(POS) também


indicam as características socioeconómicas
das áreas e são participados, quer pelos
departamentos do Estado quer pela
população

 Se uma commune (município) não tiver um
POS, o Estado assume os poderes de
planeamento

 Existe ainda a figura dos “Planos de Gestão
Concertada” para a regeneração de áreas
com problemas

 É possível o Estado adquirir solos
(expropriação) para fins públicos
14
SISTEMAS NACIONAIS DE PLANEAMENTO

Família Germânica
Desenvolvimento regional,
Alemanha urbanismo

1990 - Reunificação alemã


O s in stru m e n to s d e p la n e a m e n to p a ssa ra m
a se r a p lica d o s a to d a a A le m a n h a
N e ce ssid a d e d e flexib ilid a d e

Le g isla çã o rig o ro sa Descentralização das tomadas de


decisão

15
Alemanha (cont.)

E sta d o s Fe d e ra is
( Bundesländer )

M u n icíp io é
e q u iva le n te a
u m a G e m e in d e

16
Alemanha (cont.)

Tomadas de decisão descentralizadas:

 Cada Länder possui legislação própria (1949)


 Decisões ao nível do estado ou inferior (princípio da
subsidiariedade)

Objectivo: Alcançar condições de vida equitativas

17
Alemanha (cont.)

Hierarquia de Planeamento
 As politicas e os planos locais têm de estar conforme os
planos mais amplos

Dentro de cada Länder, cada sub-região elabora os seus planos:

Baugesetzbuch (uso do solo e metas de desenvolvimento)

Bundesbaugesetz (lei de construção federal )

Plano de uso do Solo Gestão Ambiental

(Aprovados pelos Länder)


18
Alemanha (cont.)

Rapidez e eficiência

Os Planos podem ser aprovados sem haver plano local, desde


que haja garantias por parte da entidade responsável
(desburocratização )

Alguns Länder criaram áreas administrativas dentro do seu


território favorecendo a implementação de legislação e
coordenando as actividades de planeamento nestas áreas

19
SISTEMAS NACIONAIS DE PLANEAMENTO

Família Escandinava
O sistema de planeamento procura uma articulação explicita,
vertical e horizontal, das políticas entre sectores e
jurisdições

Dinamarca
 Descentralização de poder por parte
do governo, com consequente
autonomia:

 Nível nacional
 Regional
 Local

20
Dinamarca (cont.)

98 municípios
(comunas, Kommuner)
distribuídos por 5
regiões (regioner)

Os condados na Dinamarca existiram de 1970 até 2007


21
Dinamarca (cont.)

Leis de base do planeamento


 A lei de bases do planeamento está em vigor desde
1992

 Grande responsabilidade dos 98 municípios no
planeamento: elaboração de planos municipais e
locais

 Planeamento nacional: da responsabilidade do governo
(transportes, água, protecção da natureza);
planeamento regional Estratégia de desenvolvimento
empresarial)

 Maior importância das infra-estruturas e protecção das
paisagens

 Plano de fiscalização e controlo urbano



 A elaboração dos planos é feito com base numa
22 participação democrática

Dinamarca (cont.)

23
Sistemas europeus de planeamento:
aprendizagem e convergência?

24
Para aprofundamento do tema :

Nadin, V.; Stead, D. 2008. European Spatial Planning


Systems, social models and Learning. disP, 172 (1): 36-47.

Peter Newman & Andy Thornley. 1996. Urban Planning in


Europe. Routledge, London.

25
2. O ORDENAMENTO DO
TERRITÓRIO EUROPEU

26
Iniciativas da Comunidade Europeia
para o desenvolvimento regional e de O.T.

1965  apresentação da 1ª comunicação da


Comissão Europeia centrada no problema do
desenvolvimento regional

1968  criação da Direcção-Geral das Políticas


Regionais

1975  Criação do FEDER, instrumento de


correcção dos principais desequilíbrios
regionais, resultantes da preponderância das
questões agrárias, de transformações industriais
a favor edo
dodesenvolvimento
desemprego estrutural
regional na Comunidade Eu

27
Década de 80  aumentam as desigualdades
intracomunitárias, particularmente acentuadas
pela concentração do crescimento na faixa
central da Europa, conhecida pela “banana azul”

1980 5ª Conferência Europeia dos Ministros do


O.T. (CEMAT -  urop ea n  on fe r e n ce o f
 i n i st e rs r e spons ib l e f or
R egi on a l  l a nn i n g ), Londres

1983  Processo que culmina com a adopção da


Carta Europeia do O.T., na 6ª Conferência da
A Carta CEMAT,
Europeiasob
do aOrdenamento do Território
égide do Conselho considera
da Europa, em
o ordenamento do território a expressão espacial das
Torremolinos
políticas económicas , sociais e culturais e ecológicas
da sociedade
28
 A política
regional
europeia de
correcção
das
assimetrias
regionais

D e le g a tio n à L ’ a m é n a g e m e n t d u Te rrito ire e t à la


29 A ctio n R é g io n a le ( D A TA R )
Carta de Torremolinos

Procura articular o desenvolvimento regional e o


ordenamento do território na Europa, apela em
particular, para a cooperação regional transfronteiriça
e a diminuição das desigualdades regionais à escala
europeia

The Torremolinos Charter:


Sought balanced socio-economic development of the regions
within Europe, improvement of the quality of life,
responsible management of natural resources and protection
of the environment, and rational land use.
It called for international co-operation to achieve "real
European planning".

30
Carta de Torremolinos
Estabelece princípios para as políticas nacionais e europeias de
modo a contribuir para um melhor ordenamento do território dos
então 22 Estados membros do Conselho da Europa e para a resolução
de problemas que ultrapassem as fronteiras nacionais

31
Carta de Torremolinos

Estabelece para as políticas nacionais e europeias

OBJECTIVOS FUNDAMENTAIS:
-promover o desenvolvimento socioeconómico equilibrado das
regiões
-melhorar a qualidade de vida
-a gestão responsável dos recursos naturais e a protecção do
ambiente
-a utilização racional dos territórios
-
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS:
- Regiões rurais, urbanas, de fronteira, de montanha, costeiras
e insulares

32
1987  Cimeira de Luxemburgo em 1986, culmina
na assinatura do Acto Único Europeu em 1987,
aumentando as preocupações europeias acerca
dos padrões de desenvolvimento regional

A Direcção-Geral da Política Regional (conhecida


como DG Regio) começa a desempenhar um
papel proeminente no O.T.

Abordagem integrada dos fundos estruturais

33
1991  a Comissão publica Europe 2000: Views on the
Development of the Territory of the Community

Analisa as pressões sobre o território europeu

Sublinha a necessidade de definir uma acção comum para


tirar o máximo partido do Mercado Único procurando que as
regiões mais pobres participassem na constituição deste
mercado

Identifica duas regiões centrais: o “Noroeste Europeu” e o


“Norte do Sul”, uma cintura do nordeste espanhol ao norte
da Itália/Sul da Alemanha num contexto de 8 espaços
transnacionais com diferentes níveis de desenvolvimento

34
1991  é estabelecida a Comissão do
Desenvolvimento Territorial (Committee on Spatial
Development)

Junta os ministros europeus do O.T. e, no mesmo ano,


Kunzmann e Wegener, da Universidade de Dortmund,
publicam um paper argumentando a favor do sistema
policêntrico em alternativa ao domínio de uns quantos
centros urbanos

35
Kunzmann e Wegener

Representação
‘cartoonista’ do
‘cacho de uvas’, de
Kunzmann e
Wegener (1991)

O p o d e r e o p e rig o d a
m a n ip u la çã o p e la im a g e m le va
a o d e se n h o d e im a g e n s
a n a lítica s, re p re se n ta tiva s d a
situ a çã o re a l e m se p a ra d o d a s
im a g e n s d a situ a çã o d e se ja d a

36
1994  a Comissão publica Europe 2000+ : Co-
operation for the Spatial Development of Europe

Actualiza e expande a análise do Europa 2000 e abre


as portas para a cooperação no O.T pela Europa

Aponta para o O.T. como um vector transversal às


políticas sectoriais

Constituição de macroregiões enquadradas pelo


instrumento INTERRREG II (1994-99) para contrariar
os efeitos da concentração do crescimento no centro
da Europa

37
1994  A reunião do Conselho Informal dos Ministros
do O.T., em Leipzig, adopta 3 objectivos
fundamentais:
1. C o e sã o e co n ó m ica e so cia l
2. D e se n vo lvim e n to su ste n tá ve l
3. R e fo rça r a co e rê n cia d o co n tin e n te e u ro p e u
Acordaram também em princípios-chave que
norteariam o O.T. na Europa:
•E m d ire cçã o a u m siste m a u rb a n o e q u ilib ra d o e
p o licê n trico
•Ig u a ld a d e d e a ce sso a in fra -e stru tu ra s e
co n h e cim e n to
38 •G e stã o ra cio n a l e d e se n vo lvim e n to su ste n tá ve l
d a h e ra n ça cu ltu ra l e n a tu ra l d a E u ro p a
1994  A reunião do Conselho Informal dos
Ministros do O.T., culminaria com a 1ª versão do
ESDP em 1997, cuja versão final seria aprovada em
Potsdam em 1999:

O Concelho de Leipzig instruiu a Comissão para o


Desenvolvimento Territorial para estruturar um draft
do European Spatial Development Perspective (ESDP)

O Conselho também aceitou a proposta da Comissão


para a criação de uma rede de investigação de O.T.
que formaria um “Observatório Europeu de Mudança
e Planeamento Espacial”. Esta é a origem do ESPON
(European Spatial Planning Observatory Network)
39
1999  European Spatial Development Perspective
(ESDP ou EDEC, Esquema de Desenvolvimento do
Espaço Comunitário)

Documento que marcará o ordenamento do território


europeu e de certo modo representa o prolongamento
político do Europa 2000+

Incorporou os 3 objectivos delineados em 1994 no


Conselho informal de Leipzig:
a co e sã o e co n ó m ica e so cia l
o d e se n vo lvim e n to su ste n tá ve l
a co m p e titivid a d e e q u ilib ra d a d o te rritó rio e u ro p e u
40
ESDP (ou EDEC, Esquema de Desenvolvimento do
Espaço Comunitário)
European Spatial Development Perspective ,
Towards Balanced and Sustainable Development of the Territory
of the European Union , 1999

Part A 1 The Spatial Approach at European Level


Achieving the
Balanced and2 Influence of Community Policies on the Territory of the EU
Sustainable
Development of
3 Policy Aims and Options for the Territory of the EU
the Territory of
the EU : The 4 The Application of the ESDP
Contribution of
the Spatial
Development 5 The Enlargement of the EU : An Additional Challenge for ESDP
Policy

1 Spatial Development Conditions and Trends in the EU


Part B
The 2 Spatial Development Issues of European Significance
Territory of
the EU : 3 Selected Programmes and Visions for Integrated Spatial Developm
Trends ,
Opportunitie
s and 4 Basic Data for the Accession Countries and Member States
Challenges

41
ESDP (ou EDEC, Esquema de Desenvolvimento do
Espaço Comunitário)
European Spatial Development Perspective ,
Towards Balanced and Sustainable Development of the Territory of
the European Union , 1999

42
ESDP (ou EDEC, Esquema de Desenvolvimento do
Espaço Comunitário)
European Spatial Development Perspective ,
Towards Balanced and Sustainable Development of the Territory of
the European Union , 1999

43
ESDP (ou EDEC, Esquema de Desenvolvimento do
Espaço Comunitário)
European Spatial Development Perspective ,
Towards Balanced and Sustainable Development of the Territory of
the European Union , 1999

44
ESDP

45
ESDP

46
ESDP

47
ESDP

48
ESDP

Transnatio
nal Co -
operation
between
the Member
States

49
ESDP

50
ESDP

51
ESDP

52
53
ESDP
54
ESDP
55
ESDP
56
ESDP
ESDP

57
58
ESDP
59
ESDP
60
ESDP
2000 e 2001  Estratégias de Lisboa e de
Gotemburgo

Concentram os objectivos de competitividade e


coesão nos domínios económico e social, com a
sustentabilidade ambiental dando ênfase à vertente
da coesão territorial

61
2002  ESPON
(em 2002, surge através de um projecto-piloto)

Desempenha um papel crucial no acompanhamento do


ESDP
É um programa de investigação que compila e compara
tendências na Europa
Investiga o impacto espacial das políticas sectoriais
(agricultura, transportes e I&D)
Analisa os impactes dos fundos estruturais em áreas
urbanas
Faz cenários sobre as implicações dos novos aderentes à
UE nos padrões do desenvolvimento

62
2006  A agenda da Coesão Territorial

Recentemente, discutia-se a Agenda Territorial para a


União Europeia:
Towards a More Competitive and Sustainable
Europe of Diverse Regions
(Leipzig, 2007 e Açores, 2007)

A importância da coesão nas políticas de


desenvolvimento territorial

Preocupação com a redução das assimetrias

Um novo paradigma de desenvolvimento territorial em


articulação com as estratégias de ordenamento do
63
território
Coesão Territorial

O conceito de coesão territorial vai além da noção de


coesão económica e social, alargando-o e consolidando-o

Em termos políticos significa promover um


desenvolvimento mais equilibrado reduzindo as
disparidades existentes, evitando os desequilíbrios
territoriais e conferindo mais coerência quer às políticas
regionais, quer às políticas sectoriais que têm impacto
territorial.

Uma outra preocupação tem também a ver com o


melhoramento da integração territorial e a promoção da
cooperação entre as regiões
64
Existe um conjunto de factores relacionados com o equilíbrio
territorial da UE que ameaçam o desenvolvimento equilibrado
da economia da União nos próximos anos, a saber:

A n íve l d a U E , u m a fo rte co n ce n tra çã o d e m o g rá fica e d a s a ctivid a d e s e co n ó m ica s n a


á re a ce n tra l o u p e n tá g o n o ( q u e se e ste n d e d o n o rte d o Yo rksh ire n a In g la te rra , a té
Pa ris n a Fra n ça , H a m b u rg o n o n o rte d a A le m a n h a e M ilã o n o n o rte d a Itá lia ),
A nível nacional, a continuação de profundos
desequilíbrios entre as principais áreas metropolitanas
e o resto do país
A nível regional, um agravamento ou, pelo menos, a
persistência de uma série de disparidades territoriais
para além das que são medidas através do PIB ou do
desemprego.
No seio das regiões e das cidades, o aparecimento de
bolsas de pobreza e exclusão social

Em várias zonas específicas caracterizadas por


constrangimentos de natureza geográficas (ilhas,
territórios com reduzida densidade populacional no
norte ultraperiférico, e determinadas zonas de
montanha) regista-se uma diminuição e um
envelhecimento da população
Nas regiões ultraperiféricas, a acumulação de
desvantagens de carácter natural e geográfico

65
2007  Aprovação do I Plano de Acção da
Agenda Territorial sob a égide da presidência
portuguesa da UE

O trabalho sobre a Agenda Territorial Europeia foi


desenvolvido em cooperação com vários países,
desde há vários anos, e em Leipzig, em Maio de 2007,
dá-se a aprovação da agenda territorial

Portugal, com o apoio da Alemanha, o Luxemburgo, a


Holanda, a Finlândia, a trabalhar na preparação
daquilo que vai ser o Programa de Acção, que vai
implementar as decisões e orientações da agenda
territorial

66
A importância da coesão nas
políticas de desenvolvimento
Desenvolvimento territorial
Regional
Preocupação com a redução das
e assimetrias
Ordenamento do
Território Um novo paradigma de desenvolvimento
territorial em articulação com as
estratégias de ordenamento do
território

Como se combate a supremacia do ‘pentágono’ europeu?

A resposta passa pelo policentrismo… (Faludi, 2005)

67
O Pentágono eur opeu: Londr es-Paris-Milão-
Munique-Hambur go

Considerado o centro da Europa:


esta noção aparece no EDEC para
descrever e denunciar o
carácter demasiado centralista
do território da UE.

De acordo com o EDEC, sobre


20% do território da UE vivem
40% dos habitantes que
contribuem em cerca de 50%
para o PIB comunitário total.

Como se combate a supremacia do ‘pentágono’ europeu?


68
69

Vale, 2007
ANTES DEPOIS

70
CPMR (2002)
Livro Verde sobre a Coesão Territorial, 2008
Uma visão da coesão numa óptica territorial sugere
temas como o desenvolvimento sustentável e o acesso
a serviços. Sublinha igualmente que muitas questões
não respeitam fronteiras administrativas e podem
exigir uma resposta coordenada de várias regiões ou
países, ao passo que outras têm de ser abordadas ao
nível local ou de proximidade. Com base na
experiência do objectivo da cooperação territorial
europeia, podemos estudar formas de melhorar a
cooperação entre regiões da União e com regiões
vizinhas terceiras.

Uma abordagem integrada e localizada da política de


coesão é idealmente adequada para responder a
questões complexas e bem implantadas, como o
desenvolvimento regional, embora seja necessária
uma melhor coordenação com as políticas sectoriais
para maximizar as sinergias. A coesão territorial
também sublinha o valor acrescentado de parcerias
com forte dimensão local, susceptíveis de assegurar
que as políticas sejam concebidas e executadas com
o conhecimento local.
71
72
Uma nova fr onteir a sobr e a le gitimidade da União
Eur opeia r elativamente ao ter ritório? Maior r elevância da
cultur a ter ritorial?
O território ganha formalmente estatuto
de princípio transversal à acção política
comunitária .
A coesão territorial é a condição de
partida para a adequada coesão económica
e social . Por isso , o apoio à valorização
das capacidades produtiva e criativa de
cada território , ancoradas nas suas
aptidões e potencialidades .

A cooperação intra‐regional , que se


operacionaliza numa cooperação inter‐
municipal ou transmunicipal , e na
cooperação entre cidades .
Abordar a descoordenação entre tutelas
sectoriais e entre escalas de intervenção
que ainda subsiste .
A coesão territorial exige um
reajustamento da malha administrativa à
actual organização territorial , com
reflexos nos modelos de tomada de decisão

http://www.apgeo.pt/files/section44/1237481898_01_Contribution_of__the__Associacao_Portuguesa_de
_Geografos_PT.pdf
73
Leituras de apoio
CARTA DE TORREMOLINOS
COORDINATING EUROPEAN URBAN AND TERRITORIAL NETWORKS TO EXCHANGE EXPERIENCE, LEARNING
AND SKILLS AND GENERATE NEW KNOWLEDGE. Portugal´s report to the informal ministerial
meeting on urban development and territorial cohesion, Leipzig , 24 and 25 May 2007,
Direcção - Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano,
Portugal
DEBATING EVIDENCE-BASED PLANNING, CONCLUSIONS FROM THE INTERNATIONAL WORKSHOP, Andreas
Faludi and Bas Waterhout, disP 165,· 2/2006
EUROPEAN SPATIAL DEVELOPMENT PERSPECTIVE: first official draft. (Informal meeting of
ministers responsible for spatial planning of the member states of the European Union,
Noordwijk, 9 and 10 June 1997) Luxembourg: Office for Official Publications of the
European Communities, 1997. CX-08-97-218-EN-C
EUROPEAN SPATIAL DEVELOPMENT PERSPECTIVE: towards balanced and sustainable development
of the territory of the EU. (Final discussion at the meeting of ministers responsible
for regional/spatial planning of the European Union, Potsdam 10/11 May 1999)
EUROPA 2000
EUROPA 2000+
GEOGRAFIA DE PORTUGAL, VolIV, Medeiros , C . A . ( Dir .), 2006, Círculo de Leitores
THE EUROPEAN SPATIAL DEVELOPMENT PERSPECTIVE, SHAPING THE AGENDA, Andreas Faludi,
European Journal of Spatial Development-http://www.nordregio.se/EJSD/-ISSN 1650-9544-
Refereed Articles Nov 2006 no 21

TERRITORIAL COHESION POLICY AND THE EUROPEAN MODEL OF SOCIETY, Andreas Faludi,
Territorial Cohesion Policy and the European Model of Society

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