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Medicamentos utilizados na
PCR e TCE
Uma das atribuições, merecedora de
reflexão da prática de enfermagem, é a
administração de medicamentos que
envolve aspectos legais e éticos de
impacto sobre a prática profissional.
Erros na administração de medicamentos
trazem à tona a responsabilidade da
categoria de enfermagem. Ao realizar a
ação de modo adequado possibilita a
prevenção do erro e conseqüentemente
o erro real.
“Administrar medicamentos prescritos é
um papel fundamental à maioria das
equipes de enfermagem. Não é
somente uma tarefa mecânica a ser
executada em complacência rígida com
a prescrição médica. Requer
pensamento e o exercício de juízo
profissional”.
• Medicamentos Utilizados Na PCR
• Adrenalina
• Vasopressina
• Atropina
• Amiodarona
• Solução de bicarbonato
• Lidocaína
• Dopamina
• Dobutamina
• Noradrenalina
• Nitroprussiato de sódio
• Aminofilina
• Flebocortid
• Glicose a 50%
• Morfina
• Gluconato de cálcio
• Água destilada
Após a administração de um medicamento, deve-se
sempre proceder à infusão de 20 ml de solução salina
seguida da elevação do braço por cerca de 3 segundos.
Essa medida visa facilitar a chegada do medicamento ao
coração, evitando que sua ação se perca ainda nos vasos
periféricos.

Aplicados em conjunto com as manobras de RCP, os


medicamentos favorecem o retorno da circulação
espontânea (RCE). Podem contribuir, também, para a
regularização do ritmo cardíaco e são utilizados para a
manutenção de um funcionamento satisfatório do
sistema cardiorrespiratório.
1) Adrenalina
• Utilizada em todos os casos de PCR. Seu efeito
vasoconstritor periférico intenso aumenta a pressão na
aorta, melhorando o fluxo coronariano e cerebral.

• A dose recomendada é de 1 mg IV repetida a cada 3 ou 5


min. Em crianças utiliza-se 0,01 mg/kg/dose,
normalmente, diluindo-se 1 ampola em 10 ml de água
destilada ou solução glicosada a 5% (0,1 ml/kg/dose).
Não administrar juntamente com soluções alcalinas.
Lembrar, que, se não for possível a infusão IV ou IO,
utilizar o dobro das doses por via endotraqueal, seguida
de um bolo de 10 ml de solução salina.
• 2) Vasopressina
  Outro potente vasoconstrictor, tão eficaz
quanto a adrenalina e com menos efeitos
negativos para o coração. Tem uma duração
mais longa (10 a 20 min). Pode ser utilizada
em todas as modalidades de PCR, no lugar da
primeira ou da segunda dose de epinefrina.
• Além da via IV, pode ser administrada por via
intra-óssea, em dose única de 40 UI.
• Obs: Não disponível comercialmente
• 3) Atropina
  Pelo seu efeito de bloqueio vagal, é utilizada
nas bradicardias acentuadas e nos bloqueios
atrioventriculares (BAV). Também utilizada
na assistolia e na Atividade Elétrica sem
Pulso.
A dose recomendada é de 0,5 a 1 mg IV/IO
em intervalos de 3 a 5 min. Em crianças usa-
se 0,02 mg/kg/dose. Deve-se evitar dose
total maior que 0,04 mg/kg.
• 4) Lidocaína 
Aumenta o limiar da Fibrilação Ventricular (FV) e de
excitabilidade dos ventrículos. Está indicada nos casos
de FV/Taquicardia Ventricular(TV) sem pulso, que não
respondem ao choque elétrico ou ainda em outras
taquicardias, como a TV com pulso.
A dose recomendada é de 1 a 1,5 mg/kg IV em bolus,
podendo ser repetida metade dessa dose a cada 5 ou
10 min, num total de até 3 mg/kg. Uma dose de
manutenção (2 a 4 mg/min) é sempre necessária após
a reversão de uma FV/TV.
• Os efeitos colaterais, principalmente em idosos, são:
vertigem, bradicardia, BAV e assistolia.
• 5) Amiodarona
Está indicada numa série de arritmias, tanto
ventriculares como supraventriculares. Na PCR,
tem indicação como droga de auxílio no
controle e reversão da FV/TV sem pulso.
Na PCR, a dose é de 300 mg IV em bolus
seguida, se necessário, de outra dose de 150 mg
após 3 a 5 min. A dose de manutenção é de 360
mg em 6 horas, seguidas de 540 mg em 18
horas. A dose máxima nas 24 horas é de
• 2,2 g.
6) Sais de Cálcio
 
Utilizados apenas quando ocorre hipocalcemia,
hipercalemia ou hipermagnesemia ou na
intoxicação por bloqueadores dos canais de
cálcio.
A dose de gluconato de cálcio a 10% é de 5 a 10
ml/EV lentamente ou cloreto de cálcio a 10%,
2,5 a 5 ml/EV, repetindo-se a dose a cada 10
minutos, se necessário.
7) Magnésio (sulfato de magnésio)
 
A sua deficiência está associada a arritmias
cardíacas, sintomas de ICC e morte súbita. Sua
correção deve ser realizada em pacientes com
FV ou TV refratária e recorrente associadas à
hipomagnesemia.
A dose utilizada é de 1 a 2 g diluídos em 100 ml
de SG 5% e administrado em 5 a 60 minutos.
8) Bicarbonato de Sódio
 
Não há indicação formal para o seu uso em PCR. Pelo contrário,
efeitos colaterais têm sido apontados com o uso dessa
substância. Como durante a PCR a acidose é láctica e
dependente da ausência de ventilação, o restabelecimento
desta costuma ser suficiente para corrigir o equilíbrio ácido-
básico.
Em algumas situações causadoras da PCR – acidose metabólica,
hipercalemia, intoxicação exógena por tricíclicos e, ainda,
quando não se obtêm sucesso na reanimação com
desfibrilação e intervenções farmacológicas, na assistolia e
atividade elétrica sem pulso .Seu uso está indicado na dose de
1 mEq/kg a cada 10 min, sempre guiado pela gasometria
arterial.
Observações
 1. Medicamentos como noradrenalina, dopamina ou
dobutamina são utilizadas logo após a reanimação
com a finalidade de se manterem estáveis as
condições hemodinâmicas do paciente.
2. A reposição volêmica rápida está indicada em
situações em que a PCR for desencadeada por trauma,
grandes hemorragias ou perdas volêmicas evidentes.
•Medicamentos para manutenção das condições
hemodinâmicas do paciente :
A dopamina na dose de 5 a 15 g/kg/min, a
dobutamina na dose de 5 a 15 g/kg/min ou a
noradrenalina (que possui potente efeito
vasoconstritor) na dose inicial de 0,03 g/kg/min
Principais Medicamentos utilizados
no TCE
• Midazolam
• Propofol
• Fentanil
• Fenobarbital
• Morfina
• Manitol
• Fenitoína
Devem-se tentar normalizar os parâmetros
hemodinâmicos do pacientes por meio da
infusão de solução cristalóide, sangue ou
mesmo fármacos vasopressores, e realizar
exames laboratoriais de emergência como tipo
sanguíneo, hemoglobina e hematocrito em
todos os pacientes e teste de gravidez em
mulheres.
A hipercapnia deve ser evitada
nesses pacientes, pois sua ação
vasodilatadora pode aumentar a PIC.
A sedação adequada(sedativos e
opioides)diminui a dor, ansiedade e
agitação, reduzindo o metabolismo
cerebral, diminuindo o consumo de
oxigênio e facilitando a ventilação
mecânica.
Benzodiazepínicos de ação curta como o midazolam
são comumente utilizados, tendo função sedativa e
anticonvulsivante. O propofol tem alguns benefícios
em relação ao midazolam, pois tem meia-vida
plasmática menor. Entretanto, o propofol não é
recomendado em caso de hipotermia, pois esses
pacientes tem tendência de precipitar
hiperlipidemia. Outras complicações do propofol
incluem colapso cardiovascular, acidose
metabólica e bradicardia.
Os barbitúricos são menos usados como
sedativos por causa do risco de depressão
cardiovascular e aumentar o risco de infecção.
A analgesia é obtida através do uso de
acetaminofeno e infusão de opioides, como
remifentanil, fentanil ou morfina, os quais
possuem efeitos mínimos no controle
hemodinâmico cerebral.

O uso de bloqueadores neuromusculares pode


aumentar a PIC.
A manutenção da estabilidade hemodinâmica é essencial para
o tratamento do paciente com TCE grave, já que a lesão
cerebral pode levar a perda da capacidade de auto-regulação
vascular de modo localizado, no sistema nervoso central, ou
sistemicamente.

A hipotensão deve ser evitada a todo custo, pois pode ocorrer


redução do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), que abaixo do valor
aceitável pode causar isquemia cerebral.
A hipertensão também apresenta efeitos lesivos no paciente
traumatizado, podendo aumentar o edema vasogenico
causando efeito prejudicial na PIC.
Inicialmente, o volume vascular deve ser mantido
buscando uma pressão venosa central em torno de 5-
10 mmHg, usando soluções isotônicas de cristalóides
ou colóides. Se a pressão sangüínea adequada não
pode ser mantida facilmente com uso de volume, a
introdução de um agente vasoativo esta indicada.
Além disso, em pacientes com lesões associadas com
evolução para choque e que necessitam de fármacos
inotrópicos e agentes vasopressores para controlar a
pressão, um cateter de artéria pulmonar ou monitor
cardíaco não invasivo deve ser considerado.
A terapia hiperosmolar é a principal conduta na intervenção e
no manuseio do paciente com edema cerebral e aumento da PIC
após o trauma craniano. É indicada particularmente nos casos de
aumento súbito nos valores da PIC, tendo efeito rápido.

O manitol, um diurético osmótico, é comumente usado por rápida


ação e eficácia, sem causar a hipercalemia e disfunção renal.
O manitol também estabiliza o gradiente de concentração entre
o plasma e as células cerebrais, reduzindo o edema cerebral,
drenando a água através da barreira hematoencefalica, para o
compartimento vascular.

A dose preconizada de manitol no TCE e de 0,7 g/kg; entretanto


alguns protocolos defendem o uso de altas doses de manitol,
acima de 1,4 g/kg, mas não há evidencias que comprovem o uso
em altas doses.
Doses repetidas de manitol devem ser realizadas com cuidado,
pois a osmolalidade > 320 mOsm/L esta associada com efeitos
colaterais em nível neurológico e renal. Outras possíveis
complicações do uso do manitol são a depleção do volume
intravascular excessivo, hipotensão e hipercalemia.
Outra escolha são as soluções hipertônicas, que reduzem o edema
cerebral movendo a água para fora das células, reduzindo
a pressão no tecido e diminuição no tamanho da célula, diminuindo
a PIC. As principais complicações do seu uso são a hemodiluição e o
aumento do calibre vascular. Entretanto, o uso de soluções salinas é
reservado para o uso quando a ação do manitol é refrataria.
Em pacientes com PIC aumentada, mudanças repentinas na
concentração sérica e a osmolalidade de sódio devem ser
evitadas, sendo que esses fatores tem impacto na natureza do
edema cerebral.
É preciso ter cuidado em diminuir a concentração sérica de
sódio com medicamentos quando o paciente esta em
hipernatremia grave porque a diminuição rápida da
concentração sérica de sódio pode causar edema cerebral em
forma de rebote (mielinolise pontina central), podendo ser
fatal.
O uso de anticonvulsivantes na fase aguda do TCE (primeiros
sete dias), não reduz a incidência de convulsões pós-traumáticas
em longo prazo, não sendo recomendada sua administração na
fase aguda.
Para os pacientes que apresentam quadro convulsivo, a fenitoína
é o fármaco de escolha na dose de 15 a 20 mg/kg, após 30 minutos
seguido por 100 mg, administrado por via venosa, três vezes
ao dia (300 mg/dia), tanto para convulsões parciais quanto para
generalizadas. Caso não ocorra melhora com a fenitoína, outro
fármaco da mesma classe esta indicado no controle das crises
convulsivas
Considerações Finais
Não podemos nos esquivar da possibilidade de que a
opção de agir de qualquer cidadão, mesmo consciente de um agir
ético alicerçado nas suas responsabilidades, poderá não ser certa,
pois é inquestionável o fato de que erros humanos ocorrem
independentemente da vontade da pessoa.
 
Uma falha pode ter conseqüências irreparáveis, pois uma
vida que foi perdida, naturalmente é irrecuperável.
 
As atividades da enfermagem estão intimamente relacionadas com respeito
à dignidade do ser humano, impregnadas de consideração pelo semelhante.
 
Ao realizar a terapia medicamentosa com técnica e responsabilidade,
este fazer necessita ser encarado como uma atribuição de extrema
consciência social e humana sendo assim mais profissional. Não há como
abordar esta responsabilidade sem se reportar a conceitos éticos e morais
já que são termos utilizados freqüentemente, que exigem transparência em
seus significados.
Referências Bibliográficas
1..↑Laganá MTC, Araújo TL, Santos LCR, Silva SH. Princípios gerais de
administração de medicamentos e ações de enfermagem. Rev Esc Enfermagem USP
abr. 1989; 23(1): 3-16. (12.07.2006).
 
2. Conselho Regional de Enfermagem-COREN (BR-SP). Principais
legislações para o exercício da enfermagem. São Paulo: COREN;
1996.
3. AME: 10 anos/ouro – Dicionário de Administração de medicamentos na
enfermagem.RJ: PUB,2009
3.CARVALHO, V.T. Erros na administração de medicamentos: análise de relatos dos
profissionais de enfermagem. Ribeirão Preto. 2000. 131 p. Dissertação (Mestrado) -
Escola de Enfermagem deRibeirão Preto, Universidade de São Paulo.
4. Manual PCR Sírio Libanês - Elaboração > Comissão de Ressuscitação
Cardiopulmonar do HSL
Assessoria Editorial > Comunicação e Marketing
Projeto Gráfico > Sérgio Gonzalez
5. Site de busca: WWW.GOOGLE.COM
 
 

Disciplina: Pacientes Graves


Professor Damião Cruz 
 
 
 
 
 
Componentes:

Elenice Sena De Souza Silva


Karina Antunes De Lucena
Sílvia Letícia Ferreira Pereira
Valéria Cabral Rocha

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